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PROCESSO TERAPÊUTICO INFANTIL: ESTUDO DE CASO CLÍNICO NA 
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL. 
 Jacqueline da Silva Rodrigues1 
José Carlos Scaliante Júnior 
Geisa Cristina Deraldo Nogueira 
Natalia Aparecida da Costa 
Ligia Camargo 
Patricia Hobold Meurer2 
O presente trabalho tem por objetivo relatar a prática de intervenção infantil 
realizada na clínica escola da FAP (Faculdade da Alta Paulista) pautada na análise 
do comportamento. Segundo Belloni (2011), a psicoterapia comportamental infantil é 
uma modalidade de atendimento clínico que visa propiciar mudanças no 
comportamento da criança a partir de uma proposta de intervenção cujos princípios 
baseiam-se na Análise do Comportamento. Moura (2004) entende que o processo 
terapêutico pode ser compreendido como uma sequência lógica e organizada de 
procedimentos psicológicos que produzem mudanças comportamentais graduais no 
cliente, as quais ao longo do curso da terapia vão se alterando e subsidiando a 
implementação de novos procedimentos por parte do terapeuta, sempre com vistas 
à meta final de melhora do cliente. Foi usado como uma das técnicas, trabalhar com 
as expressões de sentimentos, pois de acordo com Moura (2004) são habilidades 
importantes para que a criança discrimine os efeitos encobertos que as 
contingências às quais está exposta exercem sobre ela, assim como responda de 
forma socialmente mais adequada (verbalizando como se sente, ao invés de apenas 
chorar ou agredir). Baseados nessa condução, foi dado início ao atendimento da 
paciente A.L.A.S, 9 anos, cuja queixa inicial no prontuário tinha origem escolar. 
Primeiramente, foi realizada a entrevista inicial com a mãe, pedindo para que 
 
1 Graduandos em Psicologia, Faculdade da Alta Paulista, 
jacquecampanhola@hotmail.com; juninho_scaliante@hotmail.com; 
geisacdnogueira@hotmail.com; lliigiiac@hotmail.com; natty_ocz@hotmail.com 
2 Docente da FAP, Mestre, patyhobold@yahoo.com.br 
mailto:jacquecampanhola@hotmail.com
mailto:juninho_scaliante@hotmail.com
mailto:geisacdnogueira@hotmail.com
mailto:natty_ocz@hotmail.com
mailto:patyhobold@yahoo.com.br
 
explicasse o motivo de buscar terapia, foi ouvida a queixa e estabelecido o contrato 
terapêutico, priorizando o sigilo, a ética profissional e a questão das faltas. A mãe 
relatou que é separada, e que a criança mora com ela e com os avós. A paciente 
passa os finais de semana com o pai. A mãe relatou que a professora cobra dela 
porque diz que a menina é muito desinteressada. Disse também que em casa a 
criança é muito ativa e gosta muito de brincar. Após a primeira entrevista com os 
pais, foi realizada a primeira sessão com a paciente, na qual também se realizou a 
escuta da queixa, onde ela colocou que gosta da escola, porém sua professora é 
muito brava. Disse que tem dificuldades com matemática e em relação a sua família 
disse que tem mais afinidade com a avó. Antes do término da sessão, foi utilizado o 
brincar para que fosse possível criar o vínculo terapêutico, que é um ponto essencial 
para o bom andamento do processo terapêutico. Além disso, o brincar proporciona 
ao terapeuta analisar como a criança reage a diversas situações, como por exemplo, 
quando está perdendo uma brincadeira. Nas sessões seguintes, começou - se a 
trabalhar as expressões de sentimentos, onde em cada sessão foi apresentada uma 
figura diferente (Felicidade, Tristeza, Raiva, Vergonha, Medo e Alivio). As 
expressões de sentimentos trabalhadas foram importantes para identificar como a 
paciente reage a cada situação e como se expressa. Após a identificação dessas 
expressões foi pedido para a paciente que desenhasse algo que representasse a 
figura apresentada. Antes dos términos das sessões ainda utilizou-se o brincar como 
técnica auxiliar. O brincar foi essencial para a formulação do vínculo, pois permitiu 
uma aproximação maior entre a paciente e terapeuta, que usou habilidades infantis 
a fim de passar confiança para a paciente. A menina continua em terapia, foi 
possível perceber e levantar até agora, através dos desenhos com o objetivo de 
expressão de sentimentos, que ela realmente demonstra medo em relação à 
professora. A proposta de continuidade será trabalhar essa questão, pois ainda se 
encontra nas sessões iniciais. 
Palavras-chave: Atendimento, Terapia Infantil, Expressão de Sentimentos. 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
BELLONI,Eliane.Psicoterapia Comportamental Infantil. Disponivel em: 
<http://www.unifil.br/portal/arquivos/publicacoes/paginas/2011/6/331_332_publipg.pdf> acesso em 
11/10/2013. 
 
MOURA, Cynthia Borges de; VENTURELLI, Marlene Bortholazzi. Direcionamentos para a condução 
do processo terapêutico comportamental com crianças. Rev. bras. ter. comport. cogn., São Paulo , 
v. 6, n. 1, jun. 2004 . Disponível em 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
55452004000100003&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 14 out. 2013. 
 
 
http://www.unifil.br/portal/arquivos/publicacoes/paginas/2011/6/331_332_publipg.pdf

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