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Dietoterapia no Diabetes Mellitus na Infância e Adolescência Disciplina: Dietoterapia Infantil Profa. Patricia Schwengber • É uma síndrome metabólica caracterizada por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. • Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros. DEFINIÇÃO DE DIABETES MELLITUS (DM) DIABETES MELLITUS (DM) Deficiência/ Resistência à Insulina Principais consequências metabólicas na ausência da ação insulínica Deficiência Insulínica Metabolismo Lipídico Lipólise Aumento de AGL e Corpos Cetônicos Metabolismo Protéico Proteólise Aminoacidemia Metabolismo Glicídico Hiperglicemia Diurese Osmótica ↓ utilização periférica de Glicose Acidose Metabólica DM Tipo 1 • É o tipo mais comum em crianças e na adolescência, sendo caracterizada por deficiência absoluta de insulina. • É um distúrbio autossômico dominante, provocado por defeito genético específico da célula beta, onde 95% resultam da destruição auto imune de tais células. CLASSIFICAÇÃO do DM DM Tipo 1 • Origem AUTO-IMUNE: – Anticorpos contra as Ilhotas de Langerhans; – Anticorpo contra a insulina; – Anticorpo contra as céls Beta. • Apesar do aumento dos casos de DM tipo 2, o tipo 1 ainda prevalece entre as crianças e adolescentes. CLASSIFICAÇÃO do DM Fisiopatologia do Diabetes Tipo I DIABETES TIPO I Deficiência absoluta de INSULINA Sintomas (Polis) Cetoacidose Doenças Macrovasculares Dç arterial coronariana (DAC) Dç vasc. Periférica Dç cerobrovascular Doenças Microvasculares Retinopatia Nefropatia Neuropatia Idiopático Imunomediada Infecção viral, anticorpos, agentes tóxicos Deficiência ABSOLUTA de insulina Hormônios Contra- reguladores (GH e Glucagon) Produção hepática de glicose HIPERGLICEMIA Mobilização das reservas de lipídio AGL ↑utilização do lipídeo como fonte de energia celular ↑ conversão de AGL em Corpos Cetônicos (CC) CC CETOACIDOSE diabética Defeitos Metabólicos no DM Tipo I AMINOACIDEMIA PROTEÓLISE DM Tipo 2 • É caracterizada pela RESISTÊNCIA ou DEFEITO NA AÇÃO DA INSULINA. • Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2006), a evolução do DM ocorre ao longo de um tempo variável, passando por estágios intermediários que recebem denominações de alteração na glicemia de jejum e tolerância à glicose diminuída. CLASSIFICAÇÃO DO DM DM Tipo 2 • O processo de desenvolvimento do DM2 na infância parece evoluir de maneira mais rápida que em adultos. • O indivíduo obeso tem um risco maior que o dobro de desenvolver esta doença. CLASSIFICAÇÃO DO DM • A obesidade provoca expressão do GLUT 4, ocasionando o DM2. Figura: A insulina se liga ao receptor de membrana, ativando o transportador de glicose (GLUT 4), que possibilita a entrada de glicose na célula. RESISTÊNCIA À INSULINA Fisiopatologia do Diabetes Tipo II DIABETES TIPO II RESISTÊNCIA À INSULINA Sintomas variáveis Ação de insulina anormal Redução da captação celular de glicose pós-prandial Aumento da gliconeogênese Fatores Genéticos Fatores ambientais Consumo alimentar excessivo RESISTENCIA À AÇÃO DA INSULINA HIPERGLICEMIA Produção hepática de glicose AGL mesmo na presença de insulina, indica resistência à sua ação A insulina, que ainda é secretada, evita conversão de AGL em corpos cetônicos (CC) NÃO ocorre cetoacidose diabética Defeitos Metabólicos no DM Tipo II O diagnóstico de DM tipo 2 na infância não é fácil, uma vez que pode ser confundido com DM tipo 1, mais comum nesta faixa de idade. Critérios para a realização do DM2 em crianças: Apresentar excesso de peso (IMC > P85) + 2 fatores de risco: - História familiar de DM em parentes de 1º e 2º graus; - Sinais de resistência à insulina ou condições associadas (acanthosis nigricans, HAS, dislipidemia e síndrome do ovário policístico) - Ocorre geralmente a partir dos 10 anos ou puberdade DIAGNÓSTICO DA DM NA INFÂNCIA Valores de glicose plasmática (mg/dl) para diagnóstico de DM (SBD, 2002) DIAGNÓSTICO DA DM NA INFÂNCIA Classificação Jejum 2h após 75g dextrosol Casual Normal < 110 < 140 - Tolerância à glicose diminuída 110 – 126 140 – 200 - DM2 > 126 > 200 > 200 (com sintomas clássicos) ✓ Glicemia de jejum ✓ HBA1C (hemoglobina glicada/ glicosilada) ✓ CT, HDL, LDL, TG ✓ Creatinina sérica ✓ Exame de urina (infecção urinária, glicosúria, proteinúria, corpos cetônicos) Avaliação Laboratorial do paciente diabético recém-diagnosticado ✓ Microalbuminúria (A microalbuminúria é a manifestação clinica mais precoce da nefropatia diabética (SBD)) ✓ Fundo de olho (Glaucoma) ✓ Homa – IR (quantifica a resistência à insulina) Insulina de Jejum (μUI/mL) X Glicemia de Jejum (mmol/L) dividido por 22,5. Valor de referência 2,5 Homa > 2.5 resistência a insulina ou mal funcionamento das células do pâncreas levando a uma produção insuficiente de insulina , Avaliação Laboratorial do paciente diabético recém-diagnosticado Principais sintomas do Diabetes • Os sintomas clássicos de diabetes são: – Poliúria (urina), polidipsia ( sede), polifagia ( fome) e perda involuntária de peso (os “4 Ps”). • Outros sintomas que levantam a suspeita clínica são: – Fadiga, fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar e infecções de repetição. Principais sintomas do Diabetes • Algumas vezes o diagnóstico é feito a partir de complicações crônicas como: – neuropatia, retinopatia ou doença cardiovascular aterosclerótica. • Entretanto, o DM2 é assintomático na maioria dos casos, a suspeita clínica ocorre a partir de fatores de risco para o DM ou do início abrupto (tipo 1). Doenças Macrovasculares Doença arterial coronariana (DAC) • Hipertensão Arterial Sistêmica • Doença Aterosclerótica (Dislipidemia) Doença arterial periférica (DAP) • Insuficiência venosa (propensão à ulceração e gangrena – “pé diabético”) Doenças Macrovasculares Doenças cerebrovasculares • Acidente Vascular Cerebral (AVC) Retinopatia diabética Descompensação diabética Microlesões vasculares glaucoma e cegueira definitiva Doenças Microvasculares Nefropatia diabética: Disfunção renal lenta e progressiva → pode evoluir para Insuficiência Renal Crônica (IRC) Neuropatia diabética: Isquemia, dormência e formigamento das extremidades; Ulceração do pé (Pé diabético) Alterações do TGI: Hipermotilidade (diarreia) ou Hipomotilidade ( crescimento bacteriano); Gastroparesia → distensão e saciedade precoce; Disfunção vesical: função da micção, esvaziamento incompleto da bexiga; Alterações neurológicas. Tratamento do Diabetes Mellitus (ADA, 2012) • Glicemia na faixa de normalidade • Peso adequado • Perfil lipídico adequado • Provisão adequada de energia Monitoração da Glicemia Terapia Nutricional Terapia Medicamentosa Exercício Físico Tratamento do Diabetes Mellitus (ADA, 2012) • Prevenção e/ou tratamento das complicações agudas e crônicas do diabetes. • Garantir crescimento e desenvolvimento adequados. • Promover práticas alimentares saudáveis. Monitoração da Glicemia Terapia Nutricional Terapia Medicamentosa Exercício Físico Objetivo inicial da insulinoterapia: tratar/evitar a cetoacidose diabética (CAD): TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Crianças com CAD Usar insulina regular, preferencialmente por via venosa contínua ou intramuscular, em intervalos curtos Crianças sem CAD Iniciar insulina NPH (ação intermediária), em uma dose de 0,3 a 0,5 unidade/Kg, sendo menor se o diagnóstico for precoce ou quando se tratar de lactentes e maior em adolescentes ou pacientes obesos. Período de remissão parcial da doença (nos 2 primeiros anos deevolução da doença) Pode permanecer com doses menores que 0,5 a 0,6 unidade/Kg/dia Após a fase de lua de mel Tendência a dose de 0,7 a 1,0g/Kg/dia, podendo elevar- se até 1,5 unidade/ Kg/ dia na puberdade INSULINA • A tendência é usar insulina Basal (NPH, Detemir, Glargina), a qual controla a glicemia de jejum e os intervalos pós-absortivos tardios; e a insulina Regular, Aspart ou Lispro, que controla a glicemia pós- prandial imediata, impedindo os picos glicêmicos pós-alimentares. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Objetivo após a CAD: • Manter crescimento e desenvolvimento puberais normais. • Manutenção dos níveis glicêmicos e marcadores de controle da glicemia em níveis toleráveis, a fim de evitar complicações crônicas. • Evitar o isolamento, a depressão, estimulando a participação da criança na vida social. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Tempo de Ação da Insulina Terapia Medicamentosa no Diabetes Tipo II “Hipoglicemiantes Orais” Classe Nomes Genéricos Ação principal Sulfonilureias (2ª Geração) Glipizida (Glucotrol®, Glucotrol XL®) Estimula a secreção de insulina pelas células beta. Reduzem TGGliburida (Glynase Prestabs®) Glimepirida (Amaryl®) Megltinida Repaglinida (Prandin®) Estimula a secreção de insulina pelas células betaNateglinida (Starlix®) Biguanida Metformina (Glifage®) Diminui a produção hepática de glicose. Reduzem TG Metformina de liberação prolongada (Glifage XR®) Tiazolidinedionas Pioglitazona (Actos®) Melhora a sensibilidade periférica de insulina. Reduzem TGRosiglitazona (Avandia®) “Hipoglicemiantes Orais” Classe Nomes Genéricos Ação principal Sulfonilureias (2ª Geração) Glipizida (Glucotrol®, Glucotrol XL®) Estimula a secreção de insulina pelas células beta. Reduzem TG Inibidores da Glicosidase Alta Arcabose (Precose®) Retarda a absorção de carboidratos. Acarbose reduzem TGMiglitol (Glyset®) Miméticos de Incretina Exenatide (Buetta®) Aumenta a secreção de insulina dependente de glicose e inibe a secreção pós-prandial de glucagon Amilinomimético Pramlintide (Smylin®) Diminui a produção de glucagon, que diminui a liberação hepática de glicose durante a refeição e evita a hiperglicemia pós-prandial. “Hipoglicemiantes Orais” Classe Nomes Genéricos Ação principal Combinação de medicamentos 1. Gliburida/metformina (Glucovance®); Glipizida/metformina (Metaglip®) 2. Rosiglitazona/metform ina (Avandamet®) 3. Rosiglitazona/glimepiri da (Avandaryl®) Combina a ação de cada substância: 1. Estimula a secreção da insulina pelas células beta + diminui a produção hepática de glicose. 2. Melhora a sensibilidade da insulina + diminui a produção hepática de glicose. 3. Melhora a sensibilidade da insulina + Estimula a secreção da insulina pelas células beta “Hipoglicemiantes Orais” Atividade Física no DM • Deverá dar um espaço de tempo entre a dose (hipoglicemiante) e a atividade física, sendo este intervalo variável em função do tipo do hipoglicimiante. • Vantagens: – No diabético tipo I a prática de exercício físico aumenta a sensibilidade dos receptores de insulina, diminuindo a necessidade de insulina exógena; – No tipo II também aumenta a sensibilidade dos receptores. Atividade Física no DM • Cuidados a serem tomados: • Ocasionalmente pode haver uma queda brusca nos níveis glicêmicos, provocando uma hipoglicemia. • Para evitá-la, o diabético jamais deve praticar esportes mal alimentado e, por precaução, deve ter um alimento rico em carboidratos simples à disposição. • Importante checar as condições cardio-respiratórias, o estado dos pés, pressão arterial e a saúde dos olhos. • Não exercitar o local onde a insulina é injetada. • Durante o pico de ação de insulina, deve ser evitada atividade física. PLANEJAMENTO DIETÉTICO 1. Fracionamento: 6 - 8 refeições por dia: – impedir ingestão energética excessiva e jejum por períodos prolongados → < risco de hipoglicemia e hiperglicemia pós-prandial, facilitando o controle metabólico. PLANEJAMENTO DIETÉTICO 1. Energia: – Para cálculo do VET são utilizadas as recomendações (FAO, 2004) para crianças, segundo as necessidades nutricionais, por faixa etária, sexo e PESO IDEAL (devendo-se usar valor de IMC no P50 para crianças e adolescentes). – O esquema alimentar deve ser revisto num intervalo de 2 a 3 meses. Recomendações de Energia (Kcal/Kg/dia) FAO (2014) PLANEJAMENTO DIETÉTICO 1. Energia: – Nos casos de DM2 associados à obesidade: Programar uma perda ponderal que poderá, no máximo, atingir até 0,5 - 1kg/ mês → dietas moderadamente hipocalóricas tendem a melhorar mais rapidamente a glicemia e o perfil lipídico, porém é importante monitorar o crescimento. PLANEJAMENTO DIETÉTICO 3. Carboidratos: – Recomendação: 50 a 60% VET. – Sacarose: NÃO ultrapassar 10% do total de CHO. Em geral, o seu uso é indicado nos casos de hipoglicemia persistente e em ocasiões especiais (ex.: festa de aniversário). – Fibras: Solúveis por aumentar a viscosidade do conteúdo alimentar, retarda o esvaziamento gástrico e sua passagem pelo intestino delgado, o que retarda a digestão e a absorção de glicose. Esse efeito beneficia o controle da glicemia pós-prandial, bem como o controle da glicemia em longo prazo, em pacientes DM e com resistência à insulina. PLANEJAMENTO DIETÉTICO 4. Proteínas: – As necessidades não diferem das preconizadas para crianças saudáveis → 10 - 15% do VET, sendo 70% de origem animal (AVB) – DM com Nefropatia → não existe dose específica para crianças, entretanto recomenda-se não ultrapassar as necessidades por faixa etária: ~1g/ Kg/ dia, mas sempre garantindo o crescimento. PLANEJAMENTO DIETÉTICO 5. Lipídeos Lipídeos Recomendação Gordura total 30% - 35% MONO ≥ 10% POLI 10% Saturada < 10% (em caso de hipercolesterolenia restringir a 7%) Colesterol Até 200mg PLANEJAMENTO DIETÉTICO 6. Micronutrientes: – Não há necessidade de suplementação. – As necessidades são semelhantes às dos indivíduos saudáveis e normalmente são atingidas pela dieta balanceada. Índice Glicêmico (IG) • Respostas glicêmicas: – Quantidade de CHO – Estrutura do açúcar – Métodos de cocção – Processamento – Teor de fibras – Demais macronutrientes nos alimentos ֍ Índice Glicêmico: velocidade em que os carboidratos de um alimento são digeridos, transformados em glicose, absorvidos pelo sangue e disponibilizados na corrente sanguínea. https://oniquenutrition.com/blog/dieta-cetogenica/ Índice Glicêmico (IG) Índice Glicêmico (IG) •Alto índice glicêmico: maior ou igual a 70: • Ex: bolo, biscoito, pão branco, batata inglesa, arroz branco, milho e cuscuz. •Médio índice glicêmico: Entre 56 e 69: • Ex: suco de maçã, feijão cozido, ervilha, arroz parboilizado, espaguete •Baixo índice glicêmico: menor ou igual a 55: • Ex: cenoura crua, brócolis, batata doce cozida, aveia, amendoim, alface, repolho Orientações Nutricionais - Substitua a farinha branca pela integral; - Substitua o arroz branco pelo arroz integral; - Consuma bastante água; - Dê preferência para legumes e verduras crus; - Não consuma frituras; - Prepare os alimentos grelhados ou cozidos; Orientações Nutricionais - Consuma gorduras boas para o nosso corpo, como abacate, azeite de oliva, oleaginosas; - Dê preferência ao consumo de frutas com casca, sempre que possível, por causa das fibras. - Dê preferência para o consumo de fibras solúveis, como aveia, chia, linhaça. https://oniquenutrition.com/blog/alimentacao-fitness/ Carga Glicêmica (CG) • Indica a quantidade de carboidratos presentes em uma porção de determinado alimento. • Este marcador mede o impacto glicêmico da dieta, sendo calculado através da multiplicação do IG do alimento pela quantidade de carboidrato, contida na porção consumida do alimento. • Quando se fala em IG e CG, deve ter cuidado, pois a velocidade da absorção de um CHO não está relacionada à quantidade de CHO, ou seja, um alimento pode ter um IG alto e uma CG baixa. CargaGlicêmica (CG) • Equação: – CG = IG x teor CHO disponível na porção/100 • Classificação da CG: – CG < 10: Baixa carga; – CG entre 10 e 20: Carga média; – CG > 20: Alta CG. Ex.: Banana: IG = 52 / CG = 12 Contagem de Carboidratos Contagem de Carboidratos: • Estratégia para individualizar e flexibilizar a ingestão alimentar para obter o controle glicêmico de pacientes DM 1 (SBD, 2015). • Prioriza o total de CHO por refeição, considerando que sua quantidade determina a resposta glicêmica pós-prandial. • A oferta de insulina relaciona-se com a quantidade em grama de carboidrato da refeição. Contagem de Carboidratos: Relação de Insulina X g de CHO: • ADULTOS: 1 unidade de insulina cobre 15g de CHO. • CRIANÇAS e ADOLESCENTES: 1 unidade de insulina para 20- 30g (média de 25g) de CHO. • Manual de contagem de CHO: https://www.yumpu.com/pt/document/view/56167545/man ual-de-contagem-de-carboidratos SBD, 2009 https://www.yumpu.com/pt/document/view/56167545/manual-de-contagem-de-carboidratos Contagem de Carboidratos 1. Definir as necessidades nutricionais (VET), 2. Calcula-se a quantidade de carboidratos em gramas. 3. Distribui-se as calorias pelas refeições. 4. Calcula-se a quatidade de insulina de acordo com a quantidade de CHOS daquela refeição. Contagem de Carboidratos • Exemplo: – Calcula-se o VET. Ex 1.800kcal; – Considerando-se 55% de CHO = 250g de CHO por dia. – De acordo com a anamnese, define-se a distribuição de CHOS por refeição. Ex. 20% desjejum --- 50 g CHO 30% almoço --- 75 g CHO 20% lanche --- 50 g CHO 30% jantar --- 75 g CHO Em diabetes mellitus 1 ou 2 Contagem de Carboidratos Exemplo para o Desjejum Alimento Carboidratos (g) 1 copo (240ml) de leite integral 12 1 banana média 12 1 pão francês 28 1 fatia média de queijo branco 0 Total 52 • Utilizando a razão de 1:25 (1 unidade de insulina para 25g de CHO), A dose para 52g de carboidrato nesta refeição, será de 2,6 UI de insulina, 1 und Insulina --- 25 g CHO X --- 52 g CHO X = 2,2 ~ 2 und Insulina Edulcorantes mais comuns permitidos no Brasil • Acessulfame K • Aspartame • Sacarina sódica • Estévia • Sucralose • Xilitol Sucralose e aquecimento http://www.unicamp.br/unicamp/sites/default/files/jornal/paginas/ju_651_paginacor_03_web.pdf https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4397539/pdf/srep09598.pdf Edulcorantes • Sistema Internacional de Numeração de Aditivos Alimentares (INS: International Numbering System): • INS 950 – acesulfame de potássio • INS 951 – aspartame • INS 952 – ciclamatos • INS 960 - esteveosídio • INS 421 – manitol • INS 954 – sacarina • INS 420 – sorbitol • INS 955 – sucralose • INS 967 – xilitol CUIDADO!!! Diet são aqueles que apresentam restrição de algum nutriente em sua formulação. Ex.: sódio, gorduras, proteínas, colesterol, glúten... Light são aqueles com redução calórica ou de um ou mais nutrientes específicos em no mínimo 25%. Diet x Light • Adolescentes e mulheres jovens com DM1 têm maior chance de desenvolver transtorno alimentar – cerca de 10% vão apresentar anorexia ou bulimia. Alguns autores atribuem a este problema o termo DIABULIMIA. • Uma das explicações possíveis é a maior atenção que as pessoas com DM geralmente dá à sua alimentação e também as mudanças no peso causadas pela terapia com insulina. • Pesquisadores estimam que entre 10 e 20% das adolescentes até os 16 anos e entre 30 e 40% das jovens entre 16 e 25 anos com diabetes alteram a dosagem de insulina para controlar o peso
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