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Resenha Critica NETFLIX

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Resenha Crítica de Caso
Fernanda Nunes Ramos
Trabalho da disciplina CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL
 
 Tutor: Prof. Andrea Quintella Bezerra
Rio de Janeiro 
2020
 NETFLIX
Referências: SHIH, Willy; KAUFMAN, Stephen; SPINOLA, David; HARVAD BUSINESS SCHOOL. 610-P02. 27 de abril de 2009.
Atuando hoje como provedor global de filmes, a Netflix surgiu inicialmente como uma locadora de DVDs por assinatura, com serviço de entrega através do serviço postal norte-americano. Fundada em 1997 por Reed Hastings e Marc Randolph, atualmente a Netflix não só distribui, como produz conteúdo com programação original por todos o mundo, como filmes, desenhos e documentários.
Em janeiro de 2007, Hastings preconizou a criação de estratégias para introduzir a Netflix no mercado de vídeos online, posteriormente conhecida como VOD (vídeo on-demand). Contando com uma equipe de colaboradores apaixonada, Reed conseguiu fazer dar certo seu negócio de alguel de filmes online.
Sua maior concorrente, a Blockbuster, foi a maior empresa no ramo de locação de filmes. Inicialmente a líder declarou sua incredulidade no projeto de VOD, mudando de posicionamento em 2004, quando lançou projeto do mesmo segmento sem mensurar gastos.
Era de se esperar que tal estratégia da Blockbuster acumulasse prejuízos, o que de fato ocorreu com o passar do tempo. O valor de mercado da empresa entrou em declínio e em 2013 a queda no faturamento já era de 50%.
Neil Hunt, diretor de produtos da Netflix, tentou emplacar o modelo de aluguel de DVDs sem multa por atraso. O modelo, no entanto, não vingou, pois o gasto com clientes não fidelizados era desproporcional e não valia a pena.
Hastings, no entanto, tinha em mente o modelo de aluguel por assinatura mensal, que seria mais vantajoso para cliente e empresa. A ideia era de que cada assinante teria posse de quatro filme de uma vez, com acesso a até 4 novos filmes por mês. 
Entretanto, o custo de assinatura e as despesas com aquisição de filmes ainda representavam um ônus pesado para a Netflix, e novos problemas foram surgindo, sendo necessária a implantação de novas estratégias. Uma delas foi a mudança no layout da página principal, que passou a disponibilizar os filmes mais antigos com informações, sinopse e comentários de pessoas que já haviam assistido.
Em maio de 2000, a Netflix contratou Ted Sarandos para gerencias as aquisições de conteúdo. O novo diretor de conteúdo conduziu a transação para que a empresa passasse a negociar com grandes estúdios. A parceria reduzia os custos de aquisição dos lançamentos de alta demanda, satisfazendo não só aos clientes, mas também aos estúdios.
Outra estratégia adotada foi a simplificação do processo de cancelamento da assinatura, garantindo ao cliente a facilidade de retorno, com seu cadastro ainda completo e intacto, como se nunca tivesse deixado de assinar.
Em 2006, a Netflix passou a adquirir os direitos de distribuição de determinados filmes independentes, disponibilizando maior conteúdo para seus assinantes e passando a ser vista como a melhor fonte para filmes menos conhecidos.
Apesar de não estar totalmente seguro com o novo modelo de negócios, Hastings investiu na construção de um negócio independente de filme online, parecido com o que já era oferecido pela Vongo ou MovieLink. Apesar da preocupação, Reed estava confiante de que sua decisão impactaria significativamente sua base de usuários e o mercado de vídeo, dando vantagem à Netflix sobre seus concorrentes. 
Concluímos que o sucesso da Netflix se deve à sua constante transformação, desde a sua criação. Foi necessário que a empresa permanecesse alerta aos novos cenários, ameaças, novas tecnologias e oportunidades, enfrentando as dificuldades existentes sem desconsiderar situações, fazendo o caminho inverso da antiga líder, a Blockbuster, que seguiu perdendo oportunidades e não conseguiu se manter forte no mercado.

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