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Direito do Trabalho I Caso Concreto 1 Discursiva: O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu para os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato profissional o pleno funcionamento dos bares e restaurantes aos domingos com o devido revezamento do repouso semanal dos empregados, sendo uma folga aos seus empregados aos domingos, a cada duas semanas inteiras trabalhadas. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1 (um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva se caracteriza como fonte material ou formal do direito do trabalho? Esclareça ainda, a diferença entre fontes autônomas e heterônomas. Além disso, esclareça se em caso de divergência entre disposto em acordo coletivo ou convenção coletiva para membros da mesma categoria profissional, qual norma irá prevalecer? Resposta: O caso em questão se caracteriza como fonte formal do direito do trabalho. As fontes formais são subdivididas em: Fontes autônomas: derivam dos próprios destinatários das normas, quais sejam empregados e empregadores, sem a participação de terceiros. Temos como exemplo de fonte autônoma a convenção coletiva de trabalho e o acordo coletivo de trabalho. Fontes heterônomas: surgem a partir da atuação de terceiros, normalmente o Estado, sem a participação direta dos destinatários da norma jurídica. São exemplos de fontes heterônomas as leis em geral, que tem sua origem na atuação estatal. Portanto, podemos concluir que a principal diferença entre as subespécies de fontes formais é a atuação de um terceiro na elaboração da norma, no que diz respeito as fontes heterônomas, enquanto nas autônomas a norma surge com o acordo de vontade entre as partes. Múltipla escolha: (VUNESP 2018). Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, súmulas e outros enunciados de jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho: a) não poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei. b) poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei. c) poderão criar obrigações desde que não haja violação das normas de ordem pública. d) poderão restringir direitos legalmente previstos, desde que haja contrapartida em favor do trabalhador. e) poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei, desde que fiquem excepcionadas as empresas em recuperação judicial. Resposta: (A)
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