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OAB - Procesos de trabalho - aulas 1 a 7

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OAB - Processo do trabalho
Princípios
Conceito
Princípios são normas jurídicas qualificadas por um alto grau de generalidade e abstração, o que os difere funcionalmente das regras jurídicas, que possuem um campo de normatividade mais restrito.
Alexy: princípios são mandamentos de otimização
Histórico
· Crise jurídica decorrente da impossibilidade de se aplicar a justiça aos casos concretos;
· Rompimento com o paradigma juspositivista (restrito a mera aplicação das leis), colocando em pauta a importância da normatividade dos princípios jurídicos
Função dos princípios
· Inspirador do Legislador: Destinada ao legislador, inspirando a atividade legislativa em consonância com valores éticos, morais, políticos, sociais e econômicos.
· Interpretativa: destinada ao aplicador do Direito, a fim de que esse possa compreender os significados das normas, norteiam a atividade do interprete na busca da real finalidade da lei. 
· Suprimento de lacunas: destinada ao aplicador do direito, que pode aplicar direta ou indiretamente, seja de forma integradora, preenchendo lacunas, ou por derrogação de uma norma por um princípio, por exemplo quando se aplica o princípio da norma mais favorável ao trabalhador.
· Sistematização do ordenamento: suporte, sentido e harmonia ao sistema ainda que haja mudança na legislação, pois continuarão dando-lhe direção. 
Art. 4° da LINDB e 8° da CLT
CLT Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
LINDB Art. 4o: Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
LINDB Atualmente concebidos como diretriz do ordenamento jurídico.
PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS
Devido processo legal, art. 5° LIV da CF: 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
· Deve ser observado pelo juiz; não apenas o aspecto formal, mas também o substancial;
· Deve observar a justiça, efetividade e garantia de igualdade às partes
ACESSO A JUSTIÇA
Art, 5°, CF
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Instrumento democrático extremamente relevante de garantia dos direitos do cidadaçõ e da proteção da dignidade humana 
Assistência judiciaria gratuita 
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
Inafastabilidade da jurisdição
Princípio coletivo do acesso à justiça do trabalho (direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos)
Sindicatos: art. 8°, III da CF
Legitimidade processual para que os sindicatos atuem na defesa de todos e quaisquer direitos subjetivos individuais e coletivos dos integrantes da categoria por ele representada.
· Interpretação teleológica do art. 8° da CF visa:
· Efetividade do dispositivo constitucional
· Acesso à justiça
· Evitar proliferação de ações individuais
· Impedir retaliações do emprego pelo empregador
· Promover a efetividade dos direitos sociais
Princípio da Igualdade ou Isonomia: artigo 5° caput da CF, especialmente na Justiça do trabalho no qual existe imensa desigualdade entre as partes que figuram o processo; 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade(...)
· Igualdade consiste em tratar os iguais com igualdade e os desiguais com desigualdade na exata medida da sua desigualdade.
· Igualdade substancial (real)
· Prerrogativa no processo do trabalho não violam o princípio.
ATENÇÃO: Prerrogativas materiais a certas instituições. Fazenda pública, defensoria e MP, ampliação de prazos, quadruplicação. Ex: artigo 183, CPC.
A doutrina entende que não viola o princípio da isonomia, em razão da supremacia do interesse pública sobre o privado, apesar de não existir hierarquia de princípios.
PRINCIPIO DO CONTRADITORIO
Bilateralidade da ação - ciência da ação
Art. 5°, LV da CF
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
CLT Art. 848 - Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes. 
· Previsão da faculdade de ouvir, no entanto, não disciplina o depoimento pessoal.
· No entanto, apesar da omissão, há direito da parte ser ouvida e de presta o depoimento pessoal, seja a requerimento do juízo ou da parte contraria. 
Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.
Principio da ampla defesa
Art. 5°, LV da CF
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
REAÇÃO - Complemento do princípio do contraditório 
· Audiência rito sumaríssimo 
Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente.
§ 1º Sobre os documentos apresentados por uma das partes manifestar-se-á imediatamente a parte contrária, sem interrupção da audiência, salvo absoluta impossibilidade, a critério do juiz.
 
Independe do volume de provas.
Se não deferi a interrupção: cerceamento da defesa
Princípio da imparcialidade do juiz
Alheio a tendências, igualdade de tratamento, sob o regime da ampla defesa e do contraditório.
Princípio da motivação das decisões judiciais
Garantia do cidadão e da sociedade contra decisões arbitrarias do juiz - ATENÇÃO ante a suposta incompatibilidade com o rito sumaríssimo.
· PROCESSO DO TRABALHO – artigo 15 do CPC e 769 CLT - aplicação subsidiaria do CPC - FUNDAMENTAÇÃO DA DECISAO
· Garantia de justiça, itinerário logico percorrido, subsunção do fato à norma.
· Deriva do Princípio do devido processo legal, sentença justa.
Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.
CPC - Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.
Garantia Constitucional (artigo 93, IX, CF)
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; 
Princípio do juiz natural – art. 5°, LIII da CF
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Princípio do promotor natural 
Art. XXXV e LIII, 127 e 129 I da CF
Independência e autonomia do MP a partir da CF/88]
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
· Não HAVERA JUIZO OU TRIBUNAL ad hoc (exceção);
· Deve haver submissão a juiz competente, pré-constituído na forma da lei;
· Juiz competente imparcial (garantia do Estadodemocrático de Direito).
· Não haverá a escolha por parte de qualquer autoridade de promotor ou procurador especifico para determinada ação, além da impossibilidade da interferência de terceiros.
PRINCIPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
O duplo grau de jurisdição é o direito que as partes têm de verem seus recursos sendo julgados por um órgão diferente daquele que proferiu a decisão, o chamado juízo ad quem, ou seja, um juízo superior àquele que julgou o caso em primeira instância.
O princípio do duplo grau de jurisdição objetiva garantir ao recorrente o direito de submeter a matéria decidida a uma nova apreciação jurisdicional, seja total ou parcial, desde que atendidos determinados pressupostos específicos, previstos em lei.
Deposito recursal viola o princípio?
· Carlos Henrique da Silva Zangrando: punição do reclamado – pequeno e médio empresário, impedindo o exercício da ampla prevista na CF.
· Carlos Henrique Bezerra Leite: garantia do juízo e evita a interposição temeraria de recursos
Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora. 
§ 1º Sendo a condenação de valor até 10 (dez) vêzes o salário-mínimo regional, nos dissídios individuais, só será admitido o recurso inclusive o extraordinário, mediante prévio depósito da respectiva importância. Transitada em julgado a decisão recorrida, ordenar-se-á o levantamento imediato da importância de depósito, em favor da parte vencedora, por simples despacho do juiz. 
§ 2º Tratando-se de condenação de valor indeterminado, o depósito corresponderá ao que fôr arbitrado, para efeito de custas, pela Junta ou Juízo de Direito, até o limite de 10 (dez) vêzes o salário-mínimo da região. 
§ 3º - (Revogado pela Lei nº 7.033, de 5.10.1982)
§ 4o O depósito recursal será feito em conta vinculada ao juízo e corrigido com os mesmos índices da poupança. 
Deposito recursal – valores – RO – Agravo de instrumento para destrancar o recurso
Segundo Mauro Schaivi: A exigência do depósito recursal não viola o acesso á justiça do Trabalho (art. 5°, XXXV, da CF), pois o princípio do duplo grau de jurisdição não tem assento constitucional.
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Princípio do acesso individual e coletivo à justiça ou inafastabilidade do controle jurisdicional ou ubiquidade ou indeclinabilidade de jurisdição - art. 5°, XXXV, da CF.
Princípio da razoabilidade da duração do processo – EC 45/2004 acrescentou o inciso LXXVIII do art. 5° da CF (especialmente na JT).
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. 
Decorreu da enfermidade crônica: morosidade
A justiça tardia é injustiça manifesta – Rui Barbosa
Deve observar o contraditório, a ampla defesa e o devido processo legal sem dilações indevidas – celeridade do procedimento =
Prolação de sentença em tempo razoável
Princípio Dispositivo ou da demanda
Princípio da inercia: por meio do direito de ação através da petição inicial provoco o judiciário trabalhista
Princípio inquisitivo 
Juiz pode atua de oficio (ex officio)
Art. 878. A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado. 
Art. 856 - A instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do Tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do trabalho.
Art. 39 - Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sôbre a não existência de relação de emprêgo ou sendo impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, será o processo encaminhado à Justiça do Trabalho ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido lavrado. 
Princípio da Identidade Física do juiz
Atenção: Antigo 132 do CPC/73 passou a ser aplicado a partir de setembro de 2012, no entanto, como o artigo foi suprimido a partir do advento do novo CPC, não há mais aplicação do princípio.
Princípio da concentração dos atos processuais
Art. 849 da CLT – Regra audiência UMA – atos que se concentram na audiência
Exceções: necessidade de realização de perícia.
Art. 849 - A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação.
Fases da audiência:
· Pregão (chamamento das partes) - art. 844 CLT – consequências da ausência
· 1ª tentativa de conciliação (obrigatória)
· Leitura da petição inicial – pode ser dispensada pelas partes
· Defesa poderá ser escrita (art. 847, § único) devendo ser apresentada até a audiência 
· Instrução do processo: oitiva das partes e das testemunhas.
· Razoes finais: não excedente a 10 minutos para cada parte – art. 850, CLT
· 2ª Tentativa de conciliação (obrigatória)
· Sentença em audiência (regra)
Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
§ 1o Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência. 
§ 2o Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. 
§ 3o O pagamento das custas a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova demanda. 
§ 4o A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se: 
I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação; 
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; 
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; 
IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. 
§ 5o Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados 
Art. 847 - Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes. 
Parágrafo único. A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência.
Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.
Parágrafo único - O Presidente da Junta, após propor a solução do dissídio, tomará os votos dos vogais e, havendo divergência entre estes, poderá desempatar ou proferir decisão que melhor atenda ao cumprimento da lei e ao justo equilíbrio entre os votos divergentes e ao interesse social.
Princípio da oralidade
Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
§ 1o Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência. 
§ 2o Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário dajustiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. 
§ 3o O pagamento das custas a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova demanda. 
§ 4o A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se: 
I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação; 
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; 
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; 
IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. 
§ 5o Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados
Art. 788 - Feita a distribuição, a reclamação será remetida pelo distribuidor à Junta ou Juízo competente, acompanhada do bilhete de distribuição.
Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.
· Arquiva e pode ajuizar somente depois de 6 meses.
· Sentença oral, art. 850 – CLT
· Protesto em audiência: não preciso fundamentar – ex: cerceamento de defesa – no RO sera a primeira alegação - insurgência imprescindível consignada em ata.
Princípio da irrecorribilidade imediata das interlocutórias
Art 893, § 1° as decisões não podem ser objeto de recurso – no RO se impugna a decisão interlocutória e a sentença
Art. 893 - Das decisões são admissíveis os seguintes recursos: 
I - embargos; 
II - recurso ordinário; 
III - recurso de revista; 
IV - agravo. 
§ 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva. 
§ 2º - A interposição de recurso para o Supremo Tribunal Federal não prejudicará a execução do julgado. 
Sumula 214 TST
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE (nova redação) - Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: 
a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho;
b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; 
c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
ATENÇAO COM A ALINEA C: Cabe recurso somente quando a remessa for para tribunal DISTINTO. 
Princípio da conciliação
CLT: Arts. 846 e 850 – 2x durante o ato processual (obrigatoriedade) Nulidade processual
Art. 846 - Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação. 
§ 1º - Se houver acordo lavrar-se-á termo, assinado pelo presidente e pelos litigantes, consignando-se o prazo e demais condições para seu cumprimento. 
§ 2º - Entre as condições a que se refere o parágrafo anterior, poderá ser estabelecida a de ficar a parte que não cumprir o acordo obrigada a satisfazer integralmente o pedido ou pagar uma indenização convencionada, sem prejuízo do cumprimento do acordo. 
Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.
Parágrafo único - O Presidente da Junta, após propor a solução do dissídio, tomará os votos dos vogais e, havendo divergência entre estes, poderá desempatar ou proferir decisão que melhor atenda ao cumprimento da lei e ao justo equilíbrio entre os votos divergentes e ao interesse social. 
Entendimento firmado pelo TST: Se não for feita a primeira, mas realizar a segunda não ocorre a nulidade. 
Deve ser tentada em dois momentos – art. 846 e 850, CLT
Jurisprudência consolidada em pelo menos uma vez após as razoes finais.
Atenção: sumula 418 do TST, faculdade do juiz na homologação do acordo.
Súmula nº 418 do TST
MANDADO DE SEGURANÇA VISANDO À HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO (nova redação em decorrência do CPC de 2015) - Res. 217/2017 - DEJT divulgado em 20, 24 e 25.04.2017
A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.
Homologação: extinção do processo com resolução do mérito.
Trânsito em julgado da decisão na data da homologação
Não cabe recurso – art. 831 CLT
Art. 831 - A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação.
Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas.
Exceções:
1. Art. 832, CLT: Contribuições previdenciárias podem ser discutidas pela União
Art. 832 - Da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão.
§ 1º - Quando a decisão concluir pela procedência do pedido, determinará o prazo e as condições para o seu cumprimento.
§ 2º - A decisão mencionará sempre as custas que devam ser pagas pela parte vencida.
§ 3o As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso. 
§ 4o A União será intimada das decisões homologatórias de acordos que contenham parcela indenizatória, na forma do art. 20 da Lei no 11.033,de 21 de dezembro de 2004, facultada a interposição de recurso relativo aos tributos que lhe forem devidos. 
§ 5o Intimada da sentença, a União poderá interpor recurso relativo à discriminação de que trata o § 3o deste artigo. 
§ 6o O acordo celebrado após o trânsito em julgado da sentença ou após a elaboração dos cálculos de liquidação de sentença não prejudicará os créditos da União. 
§ 7o O Ministro de Estado da Fazenda poderá, mediante ato fundamentado, dispensar a manifestação da União nas decisões homologatórias de acordos em que o montante da parcela indenizatória envolvida ocasionar perda de escala decorrente da atuação do órgão jurídico. 
2. Sumula 259, TST: Ação rescisória (acordo celebrado sob vicio) x PROCESSO CIVIL 
Súmula nº 259 do TST
TERMO DE CONCILIAÇÃO. AÇÃO RESCISÓRIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Só por ação rescisória é impugnável o termo de conciliação previsto no parágrafo único do art. 831 da CLT.
Princípio do Jus Postulandi – art. 791 da CLT: Possibilidade de postular em juízo sem advogado.
Sumula 425, TST: em consonância com a CF de 1988 apesar do art. 133 (advogado indispensável a administração da justiça) em razão das exceções (JEC/JT/KEF/HC).
Jus postulandi é restrito ao juizo de 1° grau e TRT
Súmula nº 425 do TST
JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. Res. 165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
Princípio da proteção· Art. 844 da CLT (Arquivamento da reclamação trabalhista em caso de ausência do reclamante, e se ausente o reclamado, haverá revelia).
· Ausências injustificadas!
· Decorre do princípio da isonomia;
· REGRA DA NORMA MAIS BENEFICA AO EMPREGADO
· Regra da condição mais benéfica ou do direito adquirido do empregado
· Atenção: alterações da reforma, Lei 13.467/2017 - art. 620: instrumento NORMATIVOS NEGOCIADOS: INAPLICABILIDADE DO PRINCIPIO.
· Regra do in dubio pro operario.
· OJ 98 da SDI-2 do TST – impossibilidade de exigir o pagamento de honorários periciais prévios – cabe MS
· Gratuidade da justiça
· Deposito recursal do reclamado e apenas por ele (art. 899, CLT) garantia da execução.
· Recurso será interposto por simples petição = desnecessidade de fundamentação
· Efeito meramente devolutivo: autoriza a execução provisória.
· Competência territorial fixada em razão do local da prestação de serviços (art. 651 da CLT).
Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
§ 1o Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência. 
§ 2o Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. 
§ 3o O pagamento das custas a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova demanda. 
§ 4o A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se: 
I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação; 
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; 
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; 
IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. 
§ 5o Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados. 
Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho. 
 Art. 844 § 2o Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. 
§ 3o O pagamento das custas a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova demanda. (incluido pela ReformaI 
Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora. 
§ 1º Sendo a condenação de valor até 10 (dez) vêzes o salário-mínimo regional, nos dissídios individuais, só será admitido o recurso inclusive o extraordinário, mediante prévio depósito da respectiva importância. Transitada em julgado a decisão recorrida, ordenar-se-á o levantamento imediato da importância de depósito, em favor da parte vencedora, por simples despacho do juiz. 
§ 2º Tratando-se de condenação de valor indeterminado, o depósito corresponderá ao que fôr arbitrado, para efeito de custas, pela Junta ou Juízo de Direito, até o limite de 10 (dez) vêzes o salário-mínimo da região. 
§ 3º - (Revogado pela Lei nº 7.033, de 5.10.1982)
§ 4o O depósito recursal será feito em conta vinculada ao juízo e corrigido com os mesmos índices da poupança. 
§ 5o (Revogado). 
§ 6º - Quando o valor da condenação, ou o arbitrado para fins de custas, exceder o limite de 10 (dez) vêzes o salário-mínimo da região, o depósito para fins de recursos será limitado a êste valor. 
§ 7o No ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito recursal corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar. 
§ 8o Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar recurso de revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito referido no § 7o deste artigo. 
§ 9o O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. 
§ 10. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial. 
§ 11. O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial. 
OJ-SDI2-98 MANDADO DE SEGURANÇA. CABÍVEL PARA ATACAR EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO DE HONORÁRIOS PERICIAIS (nova redação) - DJ 22.08.2005
É ilegal a exigência de depósito prévio para custeio dos honorários periciais, dada a incompatibilidade com o processo do trabalho, sendo cabível o mandado de segurança visando à realização da perícia, independentemente do depósito.
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. 
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. 
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
PRINCIPIO DA INALTERABILIDADE DA DEMANADA
O reclamante pode incluir novos pedidos no processo após ajuizado?
Até a defesa, pode.
Após a defesa, pode com o consentimento.
Após a instrução: não pode.
Princípio da informalidade
· Menos burocrático
· Mais simples
· Mais ágil
· Mais objetivo
· Linguagem mais acessível
· Petição inicial e contestação pode ser verbais – art. 840 da CLT
· Testemunhas comparecem independentemente de intimação - art. 825 
· Ausência de despacho da inicial, sendo a notificação do inicial ato da secretaria – art. 841, CLT
· Recurso por simples petição - art. 899, CLT
· Jus postulandi – art. 791 da CLT
· Imediatidade entre juiz e a parte
Art. 825 - As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou intimação.
Parágrafo único - As que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação.
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1o Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. 
§ 2o Se verbal,a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1o deste artigo. 
 § 3o Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1o deste artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito. 
Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.
§ 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo.
§ 2º - O reclamante será notificado no ato da apresentação da reclamação ou na forma do parágrafo anterior.
§ 3o Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o consentimento do reclamado, desistir da ação.
Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora. 
§ 1º Sendo a condenação de valor até 10 (dez) vêzes o salário-mínimo regional, nos dissídios individuais, só será admitido o recurso inclusive o extraordinário, mediante prévio depósito da respectiva importância. Transitada em julgado a decisão recorrida, ordenar-se-á o levantamento imediato da importância de depósito, em favor da parte vencedora, por simples despacho do juiz. 
§ 2º Tratando-se de condenação de valor indeterminado, o depósito corresponderá ao que fôr arbitrado, para efeito de custas, pela Junta ou Juízo de Direito, até o limite de 10 (dez) vêzes o salário-mínimo da região. (
§ 3º - (Revogado pela Lei nº 7.033, de 5.10.1982)
§ 4o O depósito recursal será feito em conta vinculada ao juízo e corrigido com os mesmos índices da poupança. 
§ 5o (Revogado). 
§ 6º - Quando o valor da condenação, ou o arbitrado para fins de custas, exceder o limite de 10 (dez) vêzes o salário-mínimo da região, o depósito para fins de recursos será limitado a êste valor. 
§ 7o No ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito recursal corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar. 
§ 8o Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar recurso de revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito referido no § 7o deste artigo. 
§ 9o O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. 
§ 10. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial. 
 § 11. O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial. 
Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.
§ 1º - Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 2º - Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.
§ 3o A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada. 
Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. 
§ 1o Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria. 
§ 2o Ao fixar os honorários, o juízo observará: 
I - o grau de zelo do profissional; 
II - o lugar de prestação do serviço; 
III - a natureza e a importância da causa; 
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. 
§ 3o Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários. 
§ 4o Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. 
§ 5o São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.
JUSTIÇA DO TRABALHO
Origem e evolução história
· A justiça do trabalho surgiu em razão do surgimento do direito do trabalho
· Revolução industrial > desemprego em massa > aviltamento de salários > greves
Organização da justiça do Trabalho
· Órgãos de conciliação: primeiros órgãos
· Tribunais rurais de 1922: surgiram no estado de São Paulo, composto pelo juiz de direito da comarcar, por representantes dos trabalhadores e dos fazendeiros;
Porque tribunal rural e não industrial? Economia predominantemente rural. Industrialização do Brasil começou em 1930.
· Fracasso dos tribunais rurais (parcialidade dos juízes);
· Criação das juntas de conciliação e julgamento as comissões mistas de conciliação em 1932, órgãos administrativos vinculado ao poder executivo;
· Juntas de conciliação: somente para empregados sindicalizados; possuía uma única instancia de julgamento e decisões com valor de dívida liquida e certa para execução
· A justiça do trabalho passou a integrar o poder judiciário com a CF de 1946;
· EC 24/99 - transformou as juntas de conciliação e julgamento em varas do trabalho; extinguiu a figura do juiz classista;
· Varas, TRT’s e TST passaram a contar somente com magistrados.
· EC 45/04: Prestigio e dilatação de competência da JT para dirimir controvérsias entre empregados e empregadores e situações decorrentes das relações de trabalho e das relações de emprego (art. 114).
"Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II as ações que envolvam exercício do direito de greve;
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o ;
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;
VII as ações relativas às penalidades administrativasimpostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
§ 1º ..........................................................
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito." (NR)
ORGAOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:
I - o Tribunal Superior do Trabalho;
II - os Tribunais Regionais do Trabalho;
III - Juízes do Trabalho.
Art. 644 - São órgãos da Justiça do Trabalho: 
a) o Tribunal Superior do Trabalho; 
b) os Tribunais Regionais do Trabalho; 
c) as Juntas de Conciliação e Julgamento ou os Juízos de Direito. 
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: 
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; 
II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. 
§ 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho. 
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: 
I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; 
II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. 
§ 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões. 
Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 
Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho. 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
II as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; 
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; 
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; 
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; 
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. 
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. 
Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: 
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; 
II os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antigüidade e merecimento, alternadamente. 
§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. 
§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. 
Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular
STF faz parte da JT? NÃO
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça; 
II - o Superior Tribunal de Justiça;
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; 
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. 
§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacionaL
GARANTIAS DA MAGISTRATURA
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; 
V - exercer aadvocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 
VITALICIEDADE: Após 2 anos de efetivo exercício o juiz adquire a vitaliciedade, somente podendo perder o cargo mediante sentença judicial transitada em julgado. Não confundir com a estabilidade do servidor de 3 anos, perde o cargo após procedimento administrativo. Já o juiz só perde com sentença transitada em julgado.
IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTO: O salário do juiz chamado de subsidio (EC 19/98) é irredutível, podendo ser majorados somente mediante lei, sujeito aos descontos de imposto de renda e previdenciários.
INAMOVIBILIDADE: O juiz não pode ser removido na comarca em que é titular, salvo a requerimento ou por motivo de interesse publico, mediante voto da maioria absoluta do tribunal ou CNJ, assegurada a ampla defesa.
Art. 93 VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; 
Vedações: art. 95 da CF (Prezado pela: celeridade, imparcialidade e qualidade)
1. Exercício de outra função, salvo uma de magistério.
2. Receber custas ou participação no processo;
3. Dedicar-se à atividade político partidária. 
4. Receber contribuições ou auxílios ressalvadas as previstas em lei;
5. Exercer advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 anos do afastamento o cargo por aposentadoria ou exoneração. 
ACESSO A MAGISTRATURA
1. Em primeiro grau de jurisdição: concurso público de provas e títulos – bacharel e no mínimo 3 anos de atividade jurídicas (desde 2004)
2. NOS Tribunais: ingresso pelo quinto constitucional. E juízes de carreira por merecimento e antiguidade
Quinto constitucional – advogado e membros do MP
Requisitos: art. 94 da CF
1. Mais de 10 anos de atividade;
2. Notório saber jurídico
3. Reputação ilibada
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
Art. 116, da CF:
Nas varas do trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular – art. 116 da CF
*Lista sêxtupla órgãos de classe e tríplice do TRT
ART. 117 da CF
Comarcas não abrangidas pela jurisdição da JT terão suas demandas julgadas pelos juízes de Direito e os recursos serão julgados no TRT.
· Acumulo da jurisdição trabalhista pelo juiz de direito.
Ingresso:
· Juiz do trabalho substituto;
· Torna-se vitalício após 2 anos. Atenção: não é estabilidade do servidor público de 3 anos.
· Alternativamente, por antiguidade ou merecimento será promovido a titular da vara do trabalho.
· Promoção para juiz de TRT (mesmos critérios)
· Possibilidade de promoção a Ministro pelos critérios estabelecido na CF no artigo 115 (antiguidade e merecimento)
COMPOSIÇÃO TRT:
1 – MINIMO 7 DESEMBARGADORES DO TRABALHO NOMEADOS PELO PRESIDENTE
2 – QUINTO CONSTITUCIONAL – ART. 115, CF
Requisitos: mais de 30 anos e menos de 65 anos
· Não precisa passar por sabatina no SENADO, são nomeados pelo presidente.
24 tribunais no Brasil, sendo um em cada estado, com exceção de São Paulo que tem 2 (2ª Regiao e 15ª região).
· Tocantins, Acre, Roraima, Amapá não possuem TRT
1. 27 ministros: 21 são juízes de carreira – lista triplica dos TRTs
2. Quinto constitucional: 6 advogados e procuradores – artigo 94, CF.
Conselho federal da OAB e MPT encaminham
1. 27 Ministros: 4/5 = Magistrados de carreira + 1/5 advogados e membros do MPT.
REQUISITOS:
· Idade: + de 35 anos e - de 65 anos, nomeados pelo presidente da república pós aprovação pela MAIORIA ABSOLUTA do Senado Federal
· Nacionalidade: brasileiro, tanto nato quanto naturalizado – art. 12 não veda.
· Notorio saber juridico e reputação ilibada;
· Nomeação: presidente da republica após a provação pelo Senado Federal por maioria abosluta. Art 111– A.
Autotutela
· Meio mais primitivo de resolução de conflitos, no qual as partes se utilizam da força para importa sua vontade sobre o mais fraco
· Traços:
(i) Ausência de juiz distinto das partes
(ii) Imposição da decisão por uma das partes a outra
· Resquícios: legitima defesa da posse (CC) e estado de necessidade e legitima defesa (CP).
· Na área trabalhista temos:
1. Greve
2. Locaute (vedado pelo artigo 17 da Lei 7.783/89 - Sonegação de instrumentos pelos sindicatos.
3. O direito de resistência dos empregados às alterações contratuais lesivas (arts. 468 e 483, CLT).
4. O Poder disciplinar do empregador por meio da aplicação de penalidades ao empregado que transgredir ordens.
Autocomposição
· Modalidade de solução de conflitos coletivos de trabalho pelas próprias partes interessadas sem a intervenção de um terceiro que irá ajuda-las ou até propor a solução dos conflitos.
· Espécies: 
I) desistência: Abdicação temporária de um direito. 
II) renuncia: abandono do direito de forma definitiva.
III) submissão: aceitar, voluntariamente a vontade da outra parte do conflito.
IV) transação: resolução do conflito elas partes, mediante concessões mutuas.
Heterocomposição
· Exterioriza-se pelo ingresso de um agente externo e desinteressado ao litigio que ira soluciona-lo e a sua solução será imposta as partes de forma coercitiva.
Ex:
1. Decisão judicial (dissídios individuais e coletivos) e
2. Arbitragem
Mediação e conciliação
Mediação é a forma de solução dos conflitos por meio da qual o mediador se insere entre as partes, procurando aproxima-las para que elas próprias cheguem a uma solução consensual do conflito
Art 3° do CPC:
 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
EC 45/2004 extinguiu a expressão conciliar
· O não emprego da expressão conciliar aboliu a conciliação? Não - artigo 764, CLT
Art. 764 - Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação.
A lei 9958/00 prestigia a autocomposição.
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
1. Órgãos criados no âmbito dos sindicatos ou das empresas;
2. Finalidade de resolução do conflito individual trabalhista por meio da autocomposição;
3. Meio alternativo, extrajudicial de solução do conflito, visando o emprego da celeridade, evitando-se burocracia do PJ. 
· POSSIBILIDADE DE COLOCAR FIM AO CONFLITO NA PRESENÇA DE CONCILIADORES;
· FACULTATIVA: ART.625-A, CLT “ as empresas e os sindicatos poderão instituir...”
· A demanda poderá ser formulada por escrito ou reduzida a termo por qualquer dos membros da comissão, sendo entregue cópia datada e assinada aos interessados. Art 625-D, CLT
Art. 625-A. As empresas e os sindicatos podem instituir Comissões de Conciliação Prévia, de composição paritária, com representante dos empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho. Parágrafo único.As Comissões referidas no caput deste artigo poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter intersindical. 
Art. 625-D. Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida à Comissão de Conciliação Prévia se, na localidade da prestação de serviços, houver sido instituída a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da categoria. 
§ 1º A demanda será formulada por escrito ou reduzida a termo por qualquer dos membros da Comissão, sendo entregue cópia datada e assinada pelo membro aos interessados. 
§ 2º Não prosperando a conciliação, será fornecida ao empregado e ao empregador declaração da tentativa conciliatória frustrada com a descrição de seu objeto, firmada pelos membros da Comissão, que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista. 
ART. 625- F
· 10 dias para que as comissões realizem a tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado;
· Ultrapassado o prazo, será fornecida certidão para que o interesse ingresse em juízo
· Prazo prescricional suspenso a partir da provocação, voltando a fluir. 
ART 625 – G
No momento da frustração da conciliação ou do decurso do prazo de 10 dias para a realização da audiência. 
Art. 625-F. As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado. 
Parágrafo único. Esgotado o prazo sem a realização da sessão, será fornecida, no último dia do prazo, a declaração a que se refere o § 2º do art. 625-D. 
Art. 625-G. O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo previsto no art. 625-F. 
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA: obrigatoriedade ou facultatividade?
2 correntes da doutrina
Favorável à obrigatoriedade:
· Condição para ingresso com a reclamatória sob o argumento de que estimula a conciliação para desafogar o poder judiciário e teria o condão de melhorar a prestação jurisdicional. 
Majoritário – desfavorável a obrigatoriedade
· A lei não apresenta penalidade, daí porque não se pode concluir que haja obrigatoriedade
· Regras de restrição de direito não se interpretam ampliativamente; 
· Ainda que a lei fosse expressa, não poderia ferir a garantia de acesso à justiça;
· Além disso, não há como afastar da apreciação do poder judiciário qualquer lesão ou ameaça de direito;
· A conciliação pode ser realizada a qualquer tempo do processo.
Efeitos da submissão:
Uma das correntes: artigo 625 – E, da CLT
Art. 625-E. Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo empregado, pelo empregador ou seu proposto e pelos membros da Comissão, fornecendo-se cópia às partes. 
Parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas. 
CONTUDO, o entendimento majoritário da doutrina é que a transação firmada não tem eficácia liberatória geral, não impedindo que as partes ingressem em juízo para discutir a transação. 
ARBITRAGEM
· Lei 9.307/96
· Meio de solução de conflitos pelo ingresso de arbitro escolhido previamente pelas partes para solucionar o conflito definitivamente.
· Não há previsão para utilização em conflitos individuais na JT. Argumentos: ACESSO AMPLO E IRRESTRITO A JT; IRRENUNCIABILDIADE DO CREDITO TRABALHISTA e HIPOSSUFICIENCIA DO TRABALHADOR.
· Impossibilidade de manifestação de vontade no contrato ao aderir a clausula compromissória em virtude da subordinação do empregado. 
Exceções:
Lei 9.307/96 - possibilidade de aplicação somente quando a hipossuficiência for rarefeita e se tratar de alto funcionario, conforme sinaliza a jurisprudência.
Competência da justiça do trabalho
· Competência é a necessidade de distribuição de forma equânime dos inúmeros conflitos, visando o alcance da celeridade e da efetividade no acesso a jurisdição, razoa pela qual foi criada a competência como critério de distribuição dessa jurisdição,
· Exercício da jurisdição em certa medida, dentro de certos limites, consistindo assim, na possibilidade de que os juízes processem e julguem causas especificas.
· Competência é assim “a medida da jurisdição” ou “é a jurisdição na medida em que pode e deve ser exercida pelo juiz”
· Todo juiz possui jurisdição, mas nem todo juiz possui competência;
· A jurisdição é um todo, e a competência é uma fração
Critérios de distribuição de competência
· Critério objetivo ou do valor da causa (competência pelo valor) ou da natureza da causa (competência pela matéria)
· Critério funcional, relacionado as exigências especiais das funções exercidas pelo magistrado;
· Critério territorial, refere-se à circunscrição territorial designada a cada órgão.
Critérios de distribuição de competência na doutrina brasileira
· Competência em relação da matéria ou objetiva = natureza da relação jurídica
· Na JT vem disciplinada nos artigos 114 DA CF E NO ARTIGO 652 da CLT
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
· O inciso I alterou a relação de emprego para relação de trabalho abrangendo relação de emprego autônomos/eventuais.
· Servidores estatuários excluídos: ADI 3395-6 do STF 
· Atenção: estatutários não contende na JT, mas sim na Justiça comum ou federal. 
· Temporários e em comissão também nano se encontram abrangidos pela JT;
· Vínculos regidos pela CLT = JT (CEF/PETROBRAS)
· Vínculos estatuários: JC – JE e JF
· Profissionais liberais – sumula 363, STJ – somente relações de trabalho
· Entes de direito público externo: estados estrangeiros podem ser processados, mas tem imunidade de execução. 
· Organismos internacionais: imunidade de jurisdição e por sua vez de execução: OJ n. 416 da SDI 1 do TST
SÚMULA N. 363 Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente.
SDI-1 OJ 416 – Imunidade de jurisdição. Organização ou organismo internacional. (Divulgada no DeJT 14/02/2012)
As organizações ou organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de jurisdição quando amparados por norma internacional incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro, não se lhes aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa à natureza dos atos praticados. Excepcionalmente, prevalecerá a jurisdição brasileira na hipótese de renúncia expressa à cláusula de imunidade jurisdicional.
ART. 114, CF: II as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
· AÇÕES possessórias: sumula vinculante n° 23 do STF, evitando assim o conflito de competência.
Súmula Vinculante 23: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.
· Greve dos trabalhadores regidos pela CLT
· Ações indenizatórias, obrigações de fazer;
Reparação de equipamentos danificados durante a greve
· Dissidio coletivo de greve: competência do TRT e do TST – NUNCA SERÁ DA VARA!
· Ultrapassada a competência territorial de um TRT, sera do TST. Ex: greve dos correios
· Exceção: greve no estado de SP, abrange 2 TRT’s (15 e 2) - Lei 7.520/86, art. 12, o julgamento será do TRT DA 2ª regiao (capital) e não do TST.
ART. 114, CF: III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
· ANTES era pra justiça comum e estadual
· Atenção: as ações dirimidas na JT ficam adstritas apenas a representação sindical
· Sindicatos de servidores estatuários ao é de competência da JT, mas sim JC(estadual e federal)
ART. 114, CF: IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
· Habeas corpus e habeas data cabem em poucas situações
· Até a EC 45 o MS tinha o condão de impugnar somente atos jurisdicionais perante os tribunais, dada a sua competência originaria; após o EC, podemos impugnar atos externos a JT, unto as varas do trabalho, por exemplo, atos do MT.
· Cabimento de decisões interlocutórias.
ART. 114, CF: V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; 
Súmula nº 420 do TST
COMPETÊNCIA FUNCIONAL. CONFLITO NEGATIVO. TRT E VARA DO TRABALHO DE IDÊNTICA REGIÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 115 da SBDI-2) - Res. 137/2005, DJ 22, 23 e 24.08.2005
Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada. (ex-OJ nº 115 da SBDI-2 - DJ 11.08.2003)
· TRT: VT X VT; VT x Juiz de direito investido de jurisdição trabalhista – art. 112 da CF (mesmo TRT);
· TST: TRT X TRT; TRT X VT; TRT X Juiz de direito investido de jurisdição trabalhista (TRTs sem vínculos). Sumula 420.
· STJ: TRT ou VT x juiz de direito sem jurisdição trabalhista.
· STF: O art. 102. I, da CF: TST em conflito com TJ, TRF, juiz federal ou juiz de direito. 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
ART. 114, CF: VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 
· Antes da EC 45 já havia a Sum. 392 do TST, independentemente do vínculo de trabalho;
· Após algumas outras situações foram inseridas: Ações decorrentes de acidente de trabalho (antes da EC 45 era de competência da justiça comum).
· Atenção: artigo 109, I, CF (ação em face do INSS, comp. JC estadual e ano federal.
· Mesmo após a JT continuaram sendo de competência da JCE.
Súmula nº 392 do TST
DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO (redação alterada em sessão do Tribunal Pleno realizada em 27.10.2015) - Res. 200/2015, DEJT divulgado em 29.10.2015 e 03 e 04.11.2015
Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do trabalhador falecido.
Art. 109. No caso de descumprimento de limite individualizado, aplicam-se, até o final do exercício de retorno das despesas aos respectivos limites, ao Poder Executivo ou a órgão elencado nos incisos II a V do caput do art. 107 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias que o descumpriu, sem prejuízo de outras medidas, as seguintes vedações (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016)
I - Concessão, a qualquer título, de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração de membros de Poder ou de órgão, de servidores e empregados públicos e militares, exceto dos derivados de sentença judicial transitada em julgado ou de determinação legal decorrente de atos anteriores à entrada em vigor desta Emenda Constitucional; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016)
SÚMULA 501
Compete à Justiça ordinária estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a União, suas autarquias, emprêsas públicas ou sociedades de economia mista.
STJ - Súmula nº 15 - Competência acidente de trabalho
Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho.
· Açores promovidas em face do empregador sempre JT após EC 45/2004
· Problema: ações ajuizadas anteriormente
· Qual foi a solução dada para as ações ajuizadas antes da EC 45
SÚMULA VINCULANTE 22 
A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.
SÚMULA N. 367 A competência estabelecida pela EC n. 45/2004 não alcança os processos já sentenciados.
ART. 114, CF: VII–as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
· Antes eram da JF
· Exemplo: anulação de multa aplicada pelo MT ou execução da multa.
· Recurso administrativo dispensa a exigência do deposito da multa, pois viola o principio da ampla defesa;
· Sumula vinculante n. 21 do STF e sumula 424 do TST. 
Súmula Vinculante 21
É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.
Súmula nº 424 do TST
RECURSO ADMINISTRATIVO. PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE. DEPÓSITO PRÉVIO DA MULTA ADMINISTRATIVA. NÃO RECEPÇÃO PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO § 1º DO ART. 636 DA CLT. Res. 160/2009, DEJT divulgado em 23, 24 e 25.11.2009 
O § 1º do art. 636 da CLT, que estabelece a exigência de prova do depósito prévio do valor da multa cominada em razão de autuação administrativa como pressuposto de admissibilidade de recurso administrativo, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, ante a sua incompatibilidade com o inciso LV do art. 5º.
Art. 114, VIII–a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, “a”, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;
Atenção para as divergências:
Cabimento
Art. 876 , § único da CLT: ainda que em sentença declaratória. A JT não aceita esse dispositivo.
Entendimento do TST: Sumula 368, I, do TST – Apenas no caso de sentença pecuniaria cabe a execução.
ATENÇÃO: A pergunta da banca pode tratar categoricamente o artigo 876, da CLT, nesse caso poderemos marcar sentença declaratoria.
Se a banca trouxe as 2 hipoteses, marcar a sumula 368.
A JT não tem competencia para executar o IR, cave a uniao cobrar!
Art. 876 - As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia serão executada pela forma estabelecida neste Capítulo. (Redação dada pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000)
Parágrafo único. A Justiça do Trabalho executará, de ofício, as contribuições sociais previstas na alínea a do inciso I e no inciso II do caput do art. 195 da Constituição Federal, e seus acréscimos legais, relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que proferir e dos acordos que homologar. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Súmula nº 368 do TST
DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS. IMPOSTO DE RENDA. COMPETÊNCIA. RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO. FORMA DE CÁLCULO. FATO GERADOR (aglutinada a parte final da Orientação Jurisprudencial nº 363 da SBDI-I à redação do item II e incluídos os itens IV, V e VI em sessão do Tribunal Pleno realizada em 26.06.2017) - Res. 219/2017, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 13 e 14.07.2017
 I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. (ex-OJ nº 141 da SBDI-1 - inserida em 27.11.1998).
II - É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultantes de crédito do empregadooriundo de condenação judicial. A culpa do empregador pelo inadimplemento das verbas remuneratórias, contudo, não exime a responsabilidade do empregado pelos pagamentos do imposto de renda devido e da contribuição previdenciária que recaia sobre sua quota-parte. (ex-OJ nº 363 da SBDI-1, parte final)
III – Os descontos previdenciários relativos à contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, devem ser calculados mês a mês, de conformidade com o art. 276, § 4º, do Decreto n º 3.048/1999 que regulamentou a Lei nº 8.212/1991, aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198, observado o limite máximo do salário de contribuição (ex-OJs nºs 32 e 228 da SBDI-1 – inseridas, respectivamente, em 14.03.1994 e 20.06.2001).
IV - Considera-se fato gerador das contribuições previdenciárias decorrentes de créditos trabalhistas reconhecidos ou homologados em juízo, para os serviços prestados até 4.3.2009, inclusive, o efetivo pagamento das verbas, configurando-se a mora a partir do dia dois do mês seguinte ao da liquidação (art. 276, “caput”, do Decreto nº 3.048/1999). Eficácia não retroativa da alteração legislativa promovida pela Medida Provisória nº 449/2008, posteriormente convertida na Lei nº 11.941/2009, que deu nova redação ao art. 43 da Lei nº 8.212/91.
V - Para o labor realizado a partir de 5.3.2009, considera-se fato gerador das contribuições previdenciárias decorrentes de créditos trabalhistas reconhecidos ou homologados em juízo a data da efetiva prestação dos serviços. Sobre as contribuições previdenciárias não recolhidas a partir da prestação dos serviços incidem juros de mora e, uma vez apurados os créditos previdenciários, aplica-se multa a partir do exaurimento do prazo de citação para pagamento, se descumprida a obrigação, observado o limite legal de 20% (art. 61, § 2º, da Lei nº 9.430/96).
VI – O imposto de renda decorrente de crédito do empregado recebido acumuladamente deve ser calculado sobre o montante dos rendimentos pagos, mediante a utilização de tabela progressiva resultante da multiplicação da quantidade de meses a que se refiram os rendimentos pelos valores constantes da tabela progressiva mensal correspondente ao mês do recebimento ou crédito, nos termos do art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22/12/1988, com a redação conferida pela Lei nº 13.149/2015, observado o procedimento previsto nas Instruções Normativas da Receita Federal do Brasil.
Art. 114, CF: IX–outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
Exemplos:
· Não cadastramento no PIS – Sumula 300, TST
Súmula nº 300 do TST
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. CADASTRAMENTO NO PIS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face de empregadores relativas ao cadastramento no Programa de Integração Social (PIS).
· Indenização referente ao seguro desemprego – sumula 389 do TST
Súmula nº 389 do TST
SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 210 e 211 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego. (ex-OJ nº 210 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização. (ex-OJ nº 211 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
· Sumula 736 do STF: Ações que versem sobre o meio ambiente do trabalho.
· Competência normativa § 2° dissídio coletivo através da criação de normas gerais e abstratas a partir de sentença normativa.
· MPT legitimidade para: § 3° Dissídio coletivo de greve em atividade essencial. 
Súmula 736
Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores.
Competência territorial relativa:
· Tem por base o interesse das partes, descabendo o reconhecimento de oficio pelo juizo/competencia relativa
· Art. 651, CLT
· Arguição deve feita pela reclamada e unicamente por ele: exceção de incompetência. O juiz não pode!
· Sumula 33 do STJ: “A incompetência relativa não pode ser reconhecida de oficio” e OJ 149 SDI-2 do TST;
· Consequência: se não for arguida, haverá prorrogação de competência;
Incompetente passa a ter competência
· Regras constantes no artigo 651, CLT – local da prestação dos serviços
· Excepcionalmente, poderá no local do domicilio do empregado se for mais favorável – doutrina minoritária; para concursos o que consta no caput: local da prestação de serviços
· Transferência: ultimo local da prestação de serviços. 
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. (Vide Constituição Federal de 1988)
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. (Redação dada pela Lei nº 9.851, de 27.10.1999) (Vide Constituição Federal de 1988)
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. (Vide Constituição Federal de 1988)
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
OJ 149 SDI2 TST
CONFLITO DE COMPETÊNCIA. INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL. HIPÓTESE DO ART. 651, § 3º, DA CLT. IMPOSSIBILIDADE DE DECLARAÇÃO DE OFÍCIO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA. (DEJT divulgado em 03, 04 e 05.12.2008)
Não cabe declaração de ofício de incompetência territorial no caso do uso, pelo trabalhador, da faculdade prevista no art. 651, § 3º, da CLT. Nessa hipótese, resolve-se o conflito pelo reconhecimento da competência do juízo do local onde a ação foi proposta.
Critérios de distribuição de competência na doutrina brasileira
· Atenção as regras sucessivas do § 1° do artigo 651 
· Agencia ou filial: somente se não houve agencia ou filial e não houver subordinação podera usar a regra 2
· 2 – Domicilio ou local mais próximo
· Brasileiro contratado para trabalhar no exterior (nato ou naturalizado)
· Ação deve ser ajuizada no local onde a empresa tenha sede ou filial no Brasil;
· Atenção para o direito material que será postulado.
· CUIDADO: com a sumula 207, do TST foi cancelada - o local da prestação de serviços.
· Utilização da norma mais favorável, artigo 651, § 2°, podendo ser a brasileira ou a estrangeira.
· artigo 651, § 3°: Opção - local da contratação ou local da prestação de serviços. Ex: Circo
· Impossibilidade de eleição do foro para o ajuizamento da demanda na JT, conforme costumeiramente ocorre nos contratos regidos pelo direito civil - presunção do CDC dada a imposição do foro do trabalhador.
Competência em razão do valor da causa
Serve para determinar o rito
· 2 salários: rito sumario
· 2 a 40: rito sumaríssimo
· Acima de 40: rito ordinário
Competência em razão da hierarquia dos órgãos judiciários: competência interna ou funcional, disciplina na CLT, regimentos internos dos TRTs e TST.

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