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O Materialismo Dialético e Histórico

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
Júlia Vieira
Resenha 
O Materialismo Dialético e Histórico
O Materialismo Dialético e Histórico
Materialismo: Está ligado a realidade material das pessoas
Histórico: Nos diz muitas coisas e vai se transformando a partir da dialética.
Dialética: É a contradição que existe na sociedade, essa contradição entre a classe burguesa e a classe proletária. 
Marx no século XIX, analisava a sociedade perante as suas classes sociais.
 ‘’ Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha, e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado”. MARX, Karl. O Dezoito Brumário de Louis Bonaparte. São Paulo: Centauro, 2006.
Com isso Karl Marx quer dizer que a relação entre indivíduo e sociedade é delimitada pela classe social em que ele está posicionado. Então para Marx a sociedade se divide em duas classes principais. 
 
O Materialismo Histórico Dialético surgiu na Europa ocidental a partir da publicação do Manifesto Comunista de 1848, por Karl Marx e Friedrich Engels. O materialismo histórico é a aplicação dos princípios do materialismo dialético ao estudo da vida social, aos fenômenos da vida da sociedade, ao estudo desta e de sua história. O Materialismo Histórico Dialético apareceu pois se constatou a necessidade de um pensamento que compara-se a realidade de modo diferente, e em oposição, ao ponto de vista idealista da história (Marx tentava superar Hegel - dialética do Idealismo - e Feuerbach - dialética materialista com preservação de valores cristãos) ainda que os dois tivessem adotado o mesmo método dialético. Compreender a teoria marxista, é entender que Marx e Engels analisaram que em cada época os homens, ao buscarem sua sobrevivência frente à natureza, utilizaram sua força física e intelectual para produzirem sua sobrevida, de uma maneira tal que para cada instante existe um modo próprio de produzirem sua existência. Entretanto em cada modo de produção a consciência dos homens sempre se transforma e essa transformação necessita exclusivamente das condições materiais de produção, visto que não são as ideias que movem a História, ao contrário, são as condições históricas que as produzem. O materialismo relata que são as condições materiais de existência (as relações sociais de produção) que definem o modo de ser e pensar de cada um, mas esse modo é histórico já que a sociedade e a política não ocorrem da ação da natureza, mas da ação efetiva dos seres humanos no tempo. A Ideologia contudo, aparece à partir de um período histórico específico, ou seja próprio, quando acontece a divisão entre dois tipos de trabalho: o material que é basicamente a produção de coisas e o intelectual que é a produção de ideias. Com isso aqueles que produzem as ideias (a classe dominante), passam a elaborar um discurso (ideologia) que explica a dominação como uma relação social “natural”, ocultando a exploração do trabalho dos dominados, vista como uma relação igualitária e não de exploração (alienação). As classes dominadas, alucinadas pelo discurso dominante, permanece exploradas crendo que esse processo é um fenômeno normal, analisando a desigualdade justificada como sendo incapacidade e inabilidade de alguns de ascenderem socialmente. Portanto, a classe dominante exerce sua dominação de classe ciente das vantagens e rendimentos que a divisão social e o trabalho explorado proporcionam. 
Karl Marx projetava o fim do capitalismo e de sua desigualdade, defendendo uma nova sociedade, instaurada pelo proletariado, que acabaria com essa tal divisão social do trabalho e com a relação de dominadores e dominados – Por meio da crítica à ideologia burguesa, que só conseguiria e poderia ser feita, após sua desmistificação enquanto inversão da realidade.
Para substituir e mudar o capitalismo para uma sociedade igualitária Karl Marx previu o comunismo, fase elevada do socialismo, quando realmente as forças produtivas se desenvolveriam de tal maneira, que homens e mulheres desta nova sociedade conseguiriam alcançar os bens necessários para sua sobrevida de um fundo de recursos comuns, cada um dispondo de lazer e energia suficientes para desenvolverem sua personalidade com respeito e dignidade, sem a exploração do trabalho humano.
Não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que determina a consciência.” (Karl Marx)
Referencia:
https://www.marxists.org/portugues/stalin/1938/09/mat-dia-hist.htm
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/materialismo-historico.htm
https://unigranrio.blackboard.com/bbcswebdav/pid-564637-dt-content-rid-5442481_1/institution/Disciplinas%20-%20Gradua%C3%A7%C3%A3o/GRD-0148%20FILOSOFIA/texto_base/APOSTILA_08.pdf https://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=155507&ano=2009 http://www.rascunhodigital.faced.ufba.br/ver.php?idtexto=550
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