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@ Aula 03 - Antidepressivos e Antipsicóticos

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Fármacos Antidepressivos e 
Lítio 
Graduação em Enfermagem 
 
Prof. Me. Laércio Deleon de Melo 
Centro Universitário Estácio Juiz de Fora 
03/09/2019 1 
CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSTORNOS DEPRESSIVOS 
DEPRESSÃO: predomínio anormal de tristeza, com 
perda do interesse por atividades anteriormente 
consideradas prazerosas. 
CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSTORNOS DE HUMOR 
Tipos de 
depressão 
Reativa ou 
secundária 
Menor ou 
Distimia 
Maior ou 
unipolar 
Melancólica 
ou 
endógena 
Atípica 
Sazonal 
Psicótica 
Psicose 
puerperal 
 
03/09/2019 4 
03/09/2019 5 
Neurotransmissores do SNC 
Antidepressivos: produzem aumento na concentração de neurotransmissores na fenda sináptica 
através da inibição do metabolismo, bloqueio de recaptura neuronal ou atuação em receptores pré-
sinápticos. 
03/09/2019 6 
Agentes antidepressivos 
Antidepressivos Heterocíclicos: 
tricíclicos (ADT’s) e tetracíclicos 
Agentes de 2° e 3° geração 
Inibidores Seletivos da 
Recaptação de Serotonina - 
5HT (ISRS) 
Inibidores da Monoamina 
Oxidase (IMAO) 
Antidepressivos atípicos 
03/09/2019 7 
Antidepressivos Heterocíclicos 
 ADT’s - Tricíclicos: possuem núcleo com três anéis. 
 Semelhantes a anti-histamínicos de primeira geração: fenotiazina. 
 Dois grandes grupos: 
 Aminas terciárias: amitriptilina, imipramina, trimipramina e 
doxepina; 
 Aminas secundárias: nortriptilina, desmetilimipramina, e 
protriptilina. 
 Tetracíclicos: maprotilina e amoxapina. 
03/09/2019 8 
Antidepressivos Tricíclicos (ADT’s) 
 MECANISMO DE AÇÃO: 
 Nível pré-sináptico: bloqueio de recaptura de monoaminas, principalmente 
norepinefrina (NE) e serotonina (5-HT), em menor proporção dopamina (DA). 
 Bloqueio de receptores: muscarínicos (colinérgicos), histaminérgicos tipos 1, 
α2 e β-adrenérgicos, serotonérgicos diversos e raramentes dopaminérgicos. 
 Aumento na eficiência da transmissão monoaminérgica (GABAérgica): 
envolvendo os sistemas noradrenérgico e serotoninérgico através do 
aumento na concentração sináptica de NE e 5-HT por bloqueio de recaptura. 
03/09/2019 9 
Antidepressivos Tricíclicos (ADT’s) 
03/09/2019 10 
Antidepressivos Tricíclicos (ADT’s) 
Imipramina 
Desipramina 
Clomipramina 
Amitriptilina Nortriptilina 
Doxepina 
Maprotilina 
Inibição mista 
de recaptura de 
5-HT/NE 
Antidepressivos 
03/09/2019 12 
Antidepressivos Tricíclicos (ADT’s) 
 FARMACOCINÉTICA 
 Baixa biodisponibilidade. 
 Alto volume de distribuição. 
 Metabolismo: abertura do anel tricíclico. 
 Alguns formam metabólitos ativos. 
03/09/2019 13 
Antidepressivos Tricíclicos (ADT’s) 
 FARMACOCINÉTICA 
 Absorção: TGI - metabolizados de 55-80% pelo metabolismo de primeira 
passagem (sistema porta-hepático). 
 Pico plasmático: atingido entre 1 a 3h. 
 Vida média de eliminação: variável (ex: imipramina de 4 a 34h, amitriptilina de 
10 a 46h, clomipramina de 17 a 37h e nortriptilina de 13 a 88h) e o estado de 
equilíbrio é atingido em cerca de 5 dias. 
 Sexo: variação entre homens e mulheres. A concentração diminui pré-
menstruação. 
 Gestação: devem ser evitados no 1° trimestre. 
 Lactantes: preferencialmente imipramina, amitriptilina, nortriptilina e 
clomipramina. A maprotilina deve ser evitada pela sua meia-vida longa. 
03/09/2019 14 
Agentes de 2° e 3° geração 
 Introduzidos entre 1980 e 2005. 
 Podem ter o anel tricíclico ou não. 
 Venlafaxina, mirtazapina e duloxetina são representantes dessa classe. 
 
 Farmacocinética 
 Semelhantes ao ADT’s. 
 Venlafaxina tem meia vida curta. 
 Iniciados com mais de uma dose ao dia. 
 Apresentações de liberação prolongada podem ser administradas 
em dose única. 
 
03/09/2019 15 
Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) 
Fluoxetina 
Paroxetina 
Sertralina Citalopram 
Fluvoxamina 
03/09/2019 16 
Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) 
 Fluoxetina: principal representante. 
 Pouca reação autonômica. 
 Estrutura totalmente diferentes dos tricíclicos 
03/09/2019 17 
Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) 
 FARMACOCINÉTICA – 5HT 
 Alguns possuem meia vida longa 
 Fluoxetina 
 Citalopram 
 
 A fluoxetina forma metabólito ativo 
 Norfluoxetina que tem meia vida de 7 a 9 dias. 
 
 Existem alguns que são administrados 1 vez por semana. 
 
 Sertralina e paroxetina: possuem farmacocinética semelhante aos ADT’s. 
03/09/2019 18 
Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) 
03/09/2019 19 
Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) 
 Principais efeitos colaterais: 
 Gastrintestinais: náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia; 
 Psiquiátricos: agitação, ansiedade, insônia, ciclagem para mania, 
nervosismo, alterações do sono e fadiga; 
 Neurológicos: tremores e efeitos extrapiramidais; 
 Perda ou ganho de peso; 
 Disfunções sexuais; 
 Reações dermatológicas. 
 Manter dieta pobre em alimentos ricos em triptofano. 
03/09/2019 20 
Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) 
 Alimentos ricos em triptofano: 
03/09/2019 21 
Inibidores da Monoamina Oxidade (IMAO) 
 MAO: responsável pela degradação de neurotransmissores - (tipos: A e B): 
envolvidos no metabolismo: NE, 5-HT e DA. 
 
 Inibidores seletivos da MAO-B: Selegilina (tratamento depressão maior e 
Parkinson). 
 Farmacocinética: 
 Inibidores da MAO – ação irreversível. 
 Alta biodisponibilidade: boa absorção pelo TGI e biotransformação 
hepática. 
 Início de ação: entre 7 a 10 dias com doses apropriadas. 
 Efeitos: perduram de 1 a 3 semanas após a interrupção do fármaco. 
03/09/2019 22 
Inibidores da Monoamina Oxidade (IMAO) 
Seletivos e Irreversíveis 
Clorgilina (MAO-A) 
Seletivos e Reversíveis 
Brofaromina Moclobemida Toloxatona Bfloxatona 
Não seletivos e Irreversíveis 
Iproniazida Isocarboxazida Tranilcipromina Fenelzina 
03/09/2019 23 
Inibidores da Monoamina Oxidade (IMAO) 
 Efeitos colaterais mais frequentes: 
 Hipotensão ortostática grave (vertigens e tonturas, especialmente ao 
levantar; podem ocorrer quedas); 
 Dividir ou reduzir as doses quando necessário. 
 
 Interação medicamentosa - sintomas da crise hipertensiva: cefaleia intensa, 
palpitações, precordialgia, midríase, taquicardia ou bradicardia, 
fotossensibilidade, sudorese, febre ou sensação de frio, pele viscosa, 
náusea ou vômitos e rigidez de nuca. 
 É necessário adotar dieta pobre em tiramina, aminoácido precursor de 
catecolaminas. 
03/09/2019 24 
Inibidores da Monoamina Oxidade (IMAO) 
 Alimentos ricos em tiramina: 
 
03/09/2019 25 
Outros Antidepressivos – Atípicos 
Inibidores seletivos de recaptura de 5-
HT/NE (ISRSN) 
• Venlafaxina 
• Duloxetina 
Inibidores de recaptura de 5-HT e 
antagonistas ALFA-2 (IRSA) 
• Nefazodona 
• Trazodona 
Etimulantes da recaptura de 5-HT (ERS) 
• Tianeptina 
Inibidores seletivos de recaptura de NE 
(ISRN) 
• Reboxetina 
• Viloxazina 
Inibidores seletivos de recaptura de DA 
(ISRD) 
• Amineptina 
• Bupropion 
• Minaprina 
Antagonistas de alfa-2 adrenorreceptores 
• Mianserina 
• Mirtazapina 
03/09/2019 26 
Principais representantes Antidepressivos 
Farmacologia Clínica 
 INDICAÇÕES CLÍNICAS: 
 Depressão: humor deprimido; perda do interesse pelas atividades da vida; 
diagnóstico incerto. 
 Transtorno bipolar (maniaco-depressivo): precisa ser tratado - alta incidência 
de suicídio - usa-se antidepressivos tradicionais. 
 Transtorno de ansiedade: pânico, ansiedade generalizada e fobia social: 
imipramina apresenta boa resposta. 
 ISRS: menores efeitos colaterais: efeito notório entre 6-8 semanas. 
 BDZ’s: são preferíveis apesar do risco de dependência física com o uso 
prolongado. 
Farmacologia Clínica 
 INDICAÇÕES CLÍNICAS: 
 Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): ISRS são mais indicados. 
 Alguns inibidores mistos podem ser utilizado: cormipramina. 
 Enurese noturna: podem ser utilizados, porémos efeitos cardiovasculares 
limitam seu uso e são necessárias altas doses para um bom efeito. 
 Dor crônica: sem origem definida - agem diretamente sobre a via da dor. 
 Tratam efeitos depressivos secundários à dor: venlafaxina e doloxetina tem 
ação analgésica. 
Farmacologia Clínica 
 OUTRAS INDICAÇÕES CLÍNICAS: 
 Transtornos alimentares: Fluoxetina e Sibutramina 
 Bulemia. 
 TPM. 
 TDA. 
Farmacologia Clínica 
 ESCOLHA DO FÁRMACO 
 Avaliar efeitos adversos: 
 Risco de sedação; 
 Efeitos anticolinérgicos: taquicardia, tremores, sudorese e boca seca. 
 
 ADT X ISRS: avaliar preço e efeitos adversos. 
 Inibidores da MAO: última escolha para pacientes que não responderam a 
outros tratamentos (ADT X ISRS). 
Farmacologia Clínica 
 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
 Farmacocinética 
 Maiores efeitos antidepressivos: desmipramina e nortriptilina (inibidores do 
citocromo P450). 
 Farmacodinâmica 
 Efeitos sedativos intensificados. 
 Contraposição de efeitos de anti-hipertensivos. 
 IMAO + alimentos ricos em tiramina: efeitos na atividade simpática. 
 ISRS + alimentos ricos em triptofano: síndrome serotoninérgica (hipertermia 
+ rigidez muscular + alterações nos SSVV). 
 
Carbonato de lítio 
 Usado há mais de 5 décadas na psiquiatria. 
 Tratamento do transtorno bipolar: ajuda no controle da doença: 
 No tratamento do episódio agudo de mania ou depressão; 
 Seu uso contínuo ao longo dos anos evita que novos episódios de mania, 
hipomania, mistos ou depressão ocorram, pois o risco de recaídas sem 
tratamento é muito elevado; 
 Previne o comportamento de suicídio, já que o risco de tentar o suicídio e de 
suicidar-se é considerável; 
 Estabiliza o humor, prevenindo os prejuízos psicológicos, sociais e físicos 
ocasionados pelos episódios da doença. 
Carbonato de lítio 
 Mecanismo de ação: ocorre basicamente a nível intracelular, sobre as vias de 
transdução de sinal genético. 
 
 Requer avaliação laboratorial: função renal, tireoidiana, enzimas cardíacas e 
componentes sanguíneos. 
Carbonato de lítio 
 Ajuste constante da dose: A dose de lítio necessária para manter um nível sérico 
terapêutico (0,5 a 1,2mEq/L) depende da idade, peso, medicações em uso e 
condições clinicas associadas. 
 
 Estatísticas: tratamento de pacientes com TAB com o uso de lítio diminui 5vzs o 
risco de suicídio e em 10vzs o risco de tentativas de suicídio. 
 
 Efeitos colaterais: aumento do peso; distúrbios do TGI; alterações da função 
sexual e renal; sonolência, fadiga, lentidão motora, fraqueza muscular, tonturas, 
tremores, alterações cognitivas, etc. 
 
03/09/2019 35 
Norepinefrina 
Tratamento não farmacológico 
 
03/09/2019 39 
Fármacos Antipsicóticos 
Graduação em Enfermagem 
 
Prof. Me. Laércio Deleon de Melo 
Centro Universitário Estácio Juiz de Fora 
03/09/2019 40 
03/09/2019 41 
Psicoses 
 CARACTERÍSTICAS: ocorre alterações sob o pensamento, 
comportamento somados a presença de alucinações e 
delírios. 
 
 Orgânicas: estados confusionais induzidos por drogas e/ou 
doenças do SNC (tumores, traumas, epilepsia, reações 
alérgicas, demências, etc). 
 
 Não orgânicas: afetivas como ansiedade, depressão, mania, 
esquizofrênicas. 
03/09/2019 42 
Antipsicóticos 
03/09/2019 43 
Antipsicóticos 
 Inicialmente batizados: “Tranquilizantes Maiores” (oposição aos 
BDZ’s - “Tranquilizantes Menores”). 
 Denominações atuais: neurolépticos, drogas antiesquizofrenicas 
ou tranquilizantes maiores. 
 Mecanismo: tratamento dos sintomas positivos e negativos das 
psicoses. 
 Ação nos receptores: dopaminérgicos D2 e serotoninérgicos 5HT2. 
03/09/2019 44 
Antipsicóticos: indicações clínicas 
 INDICAÇÕES CLÍNICAS: 
 Alzheimer, Parkinson e Psicoses: distúrbios de comportamento. 
 Esquizofrenia: episódios agudos, tratamento e prevenção de recaídas; 
 Episódios agudos de mania com sintomas psicóticos ou agitação, 
depressões psicóticas, em associação com antidepressivos e no TB; 
 Comportamento de violência impulsiva; 
 Episódios psicóticos breves e/ou psicoses induzidas por drogas, 
cerebrais ou orgânicas; 
 Controle da agitação e da agressividade em pacientes com retardo 
mental ou demência; 
03/09/2019 45 
Agentes Antipsicóticos - antagonistas 
1° GERAÇÃO – Típicos, 
tradicionais ou 
convencionais: bloqueio 
de receptores 
dopaminérgicos D2 
2° GERAÇÃO – Atípicos: 
bloqueiam os receptores 
dopaminérgicos D2 e os 
receptores 
serotoninérgicos 5HT2A 
Mecanismo de ação: determina perfis distintos 
de efeitos terapêuticos e efeitos colaterais. 
03/09/2019 46 
Agentes Antipsicóticos - Típicos 
03/09/2019 47 
Agentes Antipsicóticos - Típicos 
Protótipos 
Classificação 
Fenotiazinas 
Piperidina 
Alifáticas 
Piperazina 
 
Butirofenonas 
Tioxantina 
Dibenzoxazepinas 
Dihidroindolonas 
Clorpromazina 
Haloperidol 
Loxapina 
Flufenazina 
Perfenazina 
tioridazina 
Mesoridazina 
Pimozide 
Tiotixene 
Molindona 
03/09/2019 48 
Dopamina no SNC – Principais vias 
via cortico-mesolímbica 
. 
MESOLÍMBICA E 
MESOCORTICAL: 
ligada ao comportamento 
 
Efeitos terapêuticos estão 
associados ao bloqueio de 
receptores dopaminérgicos da 
via mesolímbica. 
03/09/2019 49 
Antagonista D2 no Sistema Mesolímbico 
. 
Melhora dos sintomas positivos 
 SINTOMAS POSITIVOS 
• Delírios 
• Alucinações 
• Incoerência do pensamento 
• Alterações afetivas 
• Alterações psicomotoras 
03/09/2019 50 
Antagonista D2 no Sistema Mesocortical 
. 
Piora dos sintomas negativos 
 SINTOMAS NEGATIVOS 
• Embotamento afetivo 
• Pobreza do conteúdo do discurso 
• Empobrecimento funcional 
• Distractibilidade 
• Isolamento social 
03/09/2019 51 
Antagonistas D2 
. 
Sintomas Extrapiramidais (SEP) 
 Distônias agudas: nas primeiras 48h - movimentos espasmódicos da 
musculatura do pescoço, boca e língua; 
 
 Parkinsonismo: desenvolvimento gradual (dias a semanas) - tremor 
de extremidades, hipertonia e rigidez muscular; 
 
 Acatisia: inquietação psicomotora, desejo incontrolável de 
movimentar-se e sensação interna de tensão; 
 
 Discinesia tardia: após o uso crônico. 
03/09/2019 52 
Antipsicóticos - antagonistas D2 
. 
Efeitos Adversos 
 Síndrome extrapiramidal aguda: tremor e rigidez (parkinsonismo 
farmacológico); 
 
 Acinesia ou bradicinesia: fraqueza muscular, rigidez, tremores e 
máscara facial,. 
 Reversível: bloqueio dos receptores DA nigroestriatais. 
03/09/2019 53 
Antipsicóticos - antagonistas D2 
. 
Efeitos Adversos – administração prolongada 
 DISCINESIA TARDIA: 
 Prejuízo dos movimentos voluntários: movimentos involuntários são 
estereotipados e repetitivos (face, tronco e membros); 
 15-20% dos pacientes desenvolvem: discinesia tardia prevalente em 
pacientes idosos - IRREVERSÍVEL 
 Bloqueio: leva à supersensibilização dos receptores dopamina D2 nos 
gânglios da base. 
 Aumento do número de receptores: maior n° de receptores estimulados 
após a liberação de dopamina. 
03/09/2019 54 
Antipsicóticos - antagonistas D2 
. 
Efeitos Adversos – administração prolongada 
 DISCINESIA TARDIA: TRATAMENTO 
 Diminuição da dose: inicialmente a discinesia piora e melhora nas 
semanas subsequentes. 
 
 Aumento da dose: melhora a discinesia, mas a longo prazo os sintomas 
podem reaparecer. 
03/09/2019 55 
Principais vias de dopamina no SNC 
. 
 Tubero-infundibular: controle endócrino e inibição da liberação de 
prolactina. 
 
 Efeitos adversos - Sistema Neuroendócrino: bloqueio dos 
receptores DA tubero-infundibulares resulta em hiperprolactinemia, 
causa amenorreia, infertilidade, reduz a libido e ginecomastia. 
03/09/2019 56 
Efeitos Adversos- Antipsicóticos típicos 
. 
Sistema Nervoso Autônomo: boca seca, redução da acuidade visual, 
hipotensão ortostática, impotência sexual e dificuldade de ejaculação 
(bloqueio adrenérgico) e constipação (bloqueiocolinérgico). 
 
Sistema Neuroendócrino: aumento do apetite, ganho ponderal, 
complicações oculares, toxicidade cardíaca, reações cutâneas, icterícia e 
discrasias sanguíneas. 
03/09/2019 57 
Antipsicóticos típicos 
. 
 Fenotiazínicos: 
 Alifáticos: clorpromazina; 
 Piperazínicos: flufenazina, trifluperazina; 
 Piperidínicos: tioridazina. 
 
 Butirofenonas: 
 Haloperidol; 
 Tioxantenos: clorprotixeno e tiotixeno. 
 
Fenotiazínicos 
D1 D2 α 5-HT2 H1 Musc 
Alifáticos ++ +++ +++ + ++ ++ 
Piperazínicos + +++ ++ + ++ ++ 
Piperidínicos + ++ +++ ++ ++ 
Butirofenonas 
Haloperidol 
 
+ 
 
+++ 
 
 ± 
 
+ 
 
+ 
Tioxantenos 
Tiotixeno 
 
+ 
 
+++ 
 
++ 
 
+ 
 
++ 
 
++ 
 ± 
Neurolépticos Típicos - ação receptores 
03/09/2019 59 
Antipsicóticos típicos 
. 
 Protótipo: sedativo - efeitos extrapiramidais moderados. 
 Antagonistas: ação em receptores muscarínicos, serotoninérgicos e 
histamínérgicos. 
Fenotiazínicos Alifáticos – clorpromazina 
 Menor efeito sedativo; efeitos extrapiramidais: hipotensão; 
 Disponível em formas de longa duração (decanoato) para aumentar 
a aderência ao tratamento. 
Fenotiazínicos Piperazínicos – flufenazina 
03/09/2019 60 
Antipsicóticos típicos 
. 
 Haloperidol: droga mais utilizada. 
 Haloperidol éster - decanoato: forma injetável de longa 
duração. 
 
 outras drogas: 
 Espiropirona (espiroperidol): mais potente; 
 Droperidol: utilizado como adjunto em anestesias. 
Butirofenonas 
03/09/2019 61 
Antipsicóticos típicos 
. 
ALTA POTÊNCIA 
Haloperidol – Flufenazina - Trifluoperazina 
 Maior ligação a receptores D2: maior eficácia, mais sintomas 
extrapiramidais, incidência maior de discinesia; 
 Redução dos problemas cognitivos; 
 Menor potencial sedativo; 
 Redução dos efeitos anticolinérgicos e cardiovasculares. 
03/09/2019 62 
Antipsicóticos típicos 
. 
BAIXA POTÊNCIA 
Trioridazina – Clorpromazina 
 Menor ligação a receptores D2: menor eficácia, menos sintomas 
extrapiramidais, incidência menor de discinesia; 
 Mais problemas cognitivos; 
 Maior sedação; 
 Maiores efeitos anticolinérgicos e efeitos cardiovasculares. 
03/09/2019 63 
Antipsicóticos típicos 
. 
EFICÁCIA CLÍNICA 
 Sintomas agudos esquizofrenia: controlam o comportamento 
bizarro e diminuem a agitação; 
 Tratamento prolongado previne ataques de esquizofrenia, 
permitindo a retirada do paciente do hospital; 
 Preparações de liberação lenta são utilizadas na terapia de 
manutenção; 
 São eficazes em 50-70% dos esquizofrênicos - os sintomas 
negativos são os mais resistentes. 
03/09/2019 64 
Antipsicóticos típicos 
. 
PROBLEMAS ASSOCIADOS 
 Sintomas negativos: pouca resposta clínica e podem até ser 
agravados; 
 
 Sintomas positivos: há refratariedade até 30% dos casos. 
 
 
ADVENTO DOS ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS 
03/09/2019 65 
Agentes Antipsicóticos - Atípicos 
 Bloqueiam receptores: dopaminérgicos D2 (controle dos sintomas 
positivos) e os receptores serotoninérgicos 5HT2A (controle dos 
sintomas negativos). 
 Eficácia mais ampla em relação aos típicos: atuam tanto sobre os 
sintomas positivos e negativos. 
 Efeitos colaterais: ganho ponderal, síndrome metabólica e menos 
efeitos extrapiramidais. 
03/09/2019 66 
Agentes Antipsicóticos - Atípicos 
Clozapina (Leponex) 
Risperidona (Risperdal) 
Olanzapina (Zyprexa) 
Quetiapina (Seroquel) 
Ziprasidona (Geodon) 
Aripiprazol (Abilify) 
Benzamidas: sulpirida, amisulprida 
Benzisoxazolas: risperidona, ziprasidona 
Dibenzodiazepinas: clozapina 
Dibenzotiazepina: quetiapina 
Difenilbutilpiperazinas: pimozida 
Imidazolidinone: sertindol 
Tienobenzodiazepina: olanzapina 
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Agentes Antipsicóticos - Atípicos 
CLOZAPINA 
 Protótipo dos Antipsicóticos atípicos: bloqueia o receptor D4. 
 
 Parece mais eficaz do que outros antipsicóticos e não provoca efeitos 
extrapiramidais; 
 Efeitos colaterais: sedação, anticolinérgicos, hipotensores, ganho 
ponderal. 
 Provoca discrasias sanguineas: diminuição produção de glóbulos 
brancos: queda da imunidade); 
 Benefícios: melhora de sintomas negativos; ausência de discinesia tardia, 
relação custo-benefício favorável. 
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Antipsicóticos - Atípicos 
. 
ALTERNATIVA – Baixa potência 
RISPERIDONA 
 Ação: melhora dos sintomas positivos da esquizofrenia, o seu efeito 
depressor da atividade motora e indutor de catalepsia é menos 
potente do que os neurolépticos clássicos. 
 Indicação: esquizofrenia, TB tipo I, transtorno de comportamento na 
síndrome demencial, autismo (crianças e adolescentes). 
 Absorção: completa pós-administração VO, alcançando um pico de 
concentrações plasmáticas entre 1-2h. Não sofre interação com 
alimentos. 
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Agentes Antipsicóticos - Atípicos 
 Clozapina (leponex®) 
➢Alterações hematológicas: agranulocitose - monitorizar contagem de 
leucócitos; ganho ponderal. 
 
 Olanzapina (Zyprexa®) 
➢Sedação e ganho ponderal. 
 
 Quetiapina (Seroquel®) 
➢Cefaléia e sonolência. 
 
 Risperidona (Risperdal®) 
➢Hipotensão, ganho ponderal, galactorreia. 
 
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REFERÊNCIAS: 
 
1. Rang R, Ritter JM, Flower RJ, Henderson G. (2015). Rang & Dale Farmacologia. 
Elsevier Brasil. 
 
2. OLIVEIRA RGD. (2016). Blackbook-Enfermagem. Belo Horizonte: Blackbook 
Editora, 64. 
 
3. FIGUEIREDO MSL. Transtornos ansiosos e transtornos depressivos: aspectos 
diagnósticos. Rev. SPAGESP, Ribeirão Preto, 2000; 1(1): p. 89-97. 
 
4. TOWSEND MC. Enfermagem psiquiátrica: conceitos e cuidados. 3ª ed. Rio de janeiro; 
Guanabara Koogan, 2002. 
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laerciodl28@hotmail.com 
OBRIGADO !!! 
“Ler fornece ao espírito materiais 
para o conhecimento, mas só o 
pensar faz nosso o que lemos”. 
John Locke

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