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Clínica Neurológica

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Clínica Neurológica
	Sinápses: É um ponto da comunicação funcional ou de associação entre dois neurônios. Os tipos mais comuns são:
	Axossomática - comunicação entre um axônio e um corpo celular.
	Axodendrítica – comunicação entre um axônio e um dendríto.
	Transmissão sináptica: 
	Nessas sinapses, um mensageiro químico ou neurotransmissor é liberado do axônio de um neurônio (elemento pré sináptico) e é captado pelo dendrito ou pelo corpo celular de um outro neurônio (elemento pós sináptico).
	A informação é transmitida pelo SNC por uma sucessão de neurônios sob a forma de potenciais de ação ou impulsos nervosos. 
	Cada potencial de ação, por sua vez requer um aumento de aproximadamente 20 mv a partir do estado em que o neurônio não esta emitindo impulsos nervosos chamado potencial de repouso.
	As vesículas sinápticas armazenam os neurônios transmissores.
	A medida que o potencial de ação vai chegando até o terminal do axônio, os neurotransmissores vão sendo liberados para a área pós sináptica, fazendo com que os canais de sódio se abram, permitindo a entrada de sódio (3mol) e a saída de potássio (2mol).
	Potencial de ação excitatório pós sináptico: despolarização.
	Potencial de ação inibitório pós sináptico: hiperpolarização
	O neurônio pré sináptico motor e a membrana pós sináptica formam a fibra muscular.
	O potencial da membrana em repouso é de 65mv
	Neuroplasticidade: 
	É a capacidade dos neurônios de alterar sua função, seu perfil químico ou sua estrutura. É fundamental para a recuperação da lesão no SNC. 
	É um termo geral que engloba os mecanismos de: Habituação; Aprendizado e memória; recuperação celular após lesão.
	Habituação: 
	É a diminuição na resposta a um estímulo benigno repetido.
	O organismo se acostuma com a sensação gerada.
	Ex: Reflexo de retirada do membro por estimulo doloroso moderado cessa após uma série sucessiva de estímulos repetidos.
	Redução da atividade sináptica e interneurônios, com redução da liberação de neurotransmissores excitatórios (ex: glutamato) e redução da Ca++ intracelular livre.
	Alterações de curto prazo na liberação de neurotransmissores e na sensibilidade do receptor pós sináptico podem resultar em redução da resposta para estímulo específico e repetitivo.
	Não deve ser trabalhado a desensibilização no paciente de forma persistente , porque o paciente irá se habituar a este estimulo, e isso ira fazer com que aumente essa alteração da sensibilidade.
	Aprendizado e memória:
	Envolvem alterações persistentes e duradouras na potência das conexões sinápticas.
	Memoria de longo prazo requer síntese e ativação de proteínas e o crescimento de novas sinapses (em especial espinhas dendríticas).
	Potencial de longa duração: é um mecanismo celular para a formação da memória, sendo essencial para a recuperação neural após uma lesão. Ela ocorre no: hipocampo (no lobo temporal); córtex motor; córtex somatossensorial; cerebelo e córtex visual. 
	Através do potencial de longa duração sinapses silenciosas podem ser convertidas em sinapses ativas. 
	Sinapses silenciosas são aquelas que existem porem não funcionam. Essas sinapses não possuem receptores de glutamato AMPA funcionais, logo estão inativas sob condições normais.
	Células não neurais também atuam de forma crítica na plasticidade encefálica. (ex: astrócitos se alteram rapidamente em resposta a alterações a padrões de estimulação).
	Clinicamente a estimulação transcraniana magnértica (TMS), aumenta a duração da memória motora, induzindo potenciação de longa duração e aumenta a amplitude do potencial excitatório pós sináptico. 
	A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) é uma técnica de neuromodulação utilizada para modificar a excitabilidade cerebral, através da aplicação de uma corrente elétrica contínua de baixa intensidade, que se desloca por dois eletrodos (catodo e anodo) posicionados em regiões externas do crânio gerando uma pequena corrente galvânica, que altera a atividade elétrica cerebral da área trabalhada, aumentando ou diminuindo a excitabilidade cortical.
	A ETCC induz o potencial de longa duração, aumentando a duração da memoria motora, podendo durar por vários dias.
	Alterações de longo prazo incluindo a síntese de novas proteínas e o crescimento de novas sinapses resulta em resposta mantida e memória para estimulo específico e repetitivo. 
	Efeitos metabólicos da lesão encefálica: em resposta a isquemia, as células podem morrer por ação direta da escassez de o² ou indiretamente por uma cascata de eventos resultante do aumento da estimulação dos receptores de glutamato.
Obs: Degeneração Walincema – quando se tem uma lesão axonal total, fazendo com que os estímulos gerados/transmitidos sejam interrompidos.
	Recuperação celular pós lesão:
	Lesões que danificam ou seccionam os axônios de neurônios causam degeneração, mas podem não ocasionar a morte da célula. Alguns neurônios tem a capacidade de regenerar seu axônio.
	Ao contrário das lesões do axônio, as lesões que destroem o corpo celular de um neurônio levam à morte celular.
	Como se da a plasticidade cerebral? 
- mediada por partes adjacentes de tecido nervoso que não foram lesadas, e o efeito da lesão dependeria mais da quantidade de tecido poupado do que da localização da lesão;
- pela alteração qualitativa da função de uma via nervosa íntegra controlando uma função que antes não era sua;
- através de estratégias motoras diferentes para realizar uma atividade que esteja perdida, sendo o movimento recuperado diferente do original embora o resultado final seja o mesmo.
	As alterações celulares que acompanham estas teorias são:
	Brotamento: 
- Colateral – é quando um neurônio que não foi lesado brota, para suprir a função do neurônio que foi lesado. (neurônio pré sináptico órfão)
- Regenerativo – quando há uma degeneração do neurônio e ele consegue se regenerar a partir de uma lesão.
	Recuperação da eficácia sináptica: Processo que consiste em fornecer ao tecido nervoso um ambiente mais favorável à recuperação. 
	Hipersensibilidade por denervação: Em caso de denervação, a célula pós-sináptica deixa de receber o controle químico da célula pré-sináptica, dessa forma, para manter seu adequado funcionamento a célula promove o surgimento de novos receptores de membrana pós-sináptica.
	Hipereficácia sináptica: Processo que consiste em manter as sinapses mais efetivas, por meio do desvio dos neurotransmissores para outros pontos de contatos que não foram lesados.
	As áreas corticais se ajustam rotineiramente as alterações na estimulação sensorial e desenvolvem novas funções dependendo da estimulação motora.
	A plasticidade torna possível a recuperação de lesões ao sistema nervoso, porém, o movimento ativo é essencial para a recuperação motora.
	Após ocorrido uma lesão encefálica, alguns fatores vão influenciar a recuperação da função motora.
- Intensidade da reabilitação;
- Tempo entre a lesão e o início do tratamento fisioterapêutico.
- Reabilitação precoce;
- ETCC;
- Início demasiadamente precoce e vigoroso;
- Início de 3/5 dias.
Obs: a reabilitação deve ser de forma moderada, respeitando as condições do paciente.
Obs: Neuropraxia – lesão temporária há sequelas somente quando a lesão permanece. Tem um agente causador. Não faz nenhum tipo de lesão no axônio. 
Obs: Axomotmese: lesão parcial do axônio.
Obs: Neurotmese – lesão completa do axônio. Não tem tratamento só cirurgia.
	Comportamento:
	Conjunto de reações de um sistema dinâmico face às interações e renovações propiciadas pelo meio onde está envolvido.
	Dividido em 3 áreas de intervenção:
- Afetiva: Comportamento socioemocional.
- Cognitiva: Comportamento intelectual.
- Psicomotora: Comportamento motor.
	Esta presente em todas as fases da vida. 
	Fatores de tarefa são fatores motores, o que fazemos no dia a dia. Fatores ambientais são experiências que a pessoa tem durante a vida.
	Aprendizagem motora – comportamento motor – controle motor e desenvolvimento motor.
	Comportamento motor:
	Controlemotor: É o estudo dos problemas ligados aos mecanismos responsáveis pela produção e organização dos movimentos, ou ainda, estuda como o sistema nervoso controla o desempenho de habilidades coordenadas. 
- Compreensão dos mecanismos voluntários e reflexos que regulam o movimento humano. 
	Aprendizagem motora: É o estudo das mudanças relativamente permanentes no comportamento motor. 
- Mudanças devido às experiências anteriores 
- Mudanças promovidas por meio da prática. 
- A escala de tempo destas mudanças é de curto prazo: minutos, horas, dias ou semanas.
- É preciso a prática sempre para que seja promovida a aprendizagem motora.
	Desenvolvimento motor: É o estudo das mudanças no comportamento motor de um indivíduo ao longo de seu ciclo de vida; ou seja, mudanças realizadas numa escala de longo prazo
- Alteração contínua no comportamento motor ao longo do ciclo da vida: Concepção; Crescimento; Morte. 
- Sequencia 
* Movs flexão/extensão antes de rotação
* Isometria (sustentar postura) antes da isotônica (modificar postura)
* Controle excêntrico (deixar uma postura) antes do concêntrico (assumir uma postura) 
* Padrões de movs simétricos antes de assimétricos
* Controle estático antes do dinâmico
	Movimentos fundamentais: 
	Estabilizadores: fletir, rodopiar, torcer, balançar. 
	Locomotores: andar, correr, saltar, subir, rolar.
	Manipulativos: agarrar, pontapear, arremessar, receber, rebater, quicar. 
	Conceitos básicos: 
	Movimento: Deslocamento do corpo ou segmento do corpo no espaço, resultante de contração muscular.
	Técnica: Meio mais econômico para se atingir um objetivo. Não faz esforço para atingir um objetivo. Só com muito treino.
	Capacidade: Traço ou qualidade geral do indivíduo relacionada ao seu desempenho numa diversidade de habilidades ou tarefas. Ajuda a ter habilidades. 
	Habilidade: É uma ação complexa e intencional que envolve toda uma cadeia de mecanismos sensório-motores que, através do processo de aprendizagem, se tornou organizada e coordenada de tal forma a alcançar objetivos predeterminados com a máxima certeza.
- Consiste na capacidade adquirida de atingir um resultado final com o máximo de certeza e um mínimo de dispêndio de energia ou de tempo.
- É a capacidade já adquirida.
	Classificação das habilidades:
	Quanto a precisão do movimento: 
- Habilidade Motora Fina: caracteriza-se por envolver pequenos músculos para realizar a tarefa motora com precisão.
Ex: escrever, desenhar, tocar piano, trabalhar com relógios, digitar, pintar etc.
- Habilidade Motora Global: caracteriza-se por envolver grande musculatura para realizar a tarefa motora.
Ex: andar, correr, pular, saltar, a maioria dos esportes etc.
	Quanto a estabilidade do ambiente: 
- Habilidade Motora Aberta (circuito aberto): àquela para qual o ambiente é imprevisível e em constante mudança.
Ex: lutas, perseguir animais, brincadeiras de pique, salto sobre o cavalo, tiro ao alvo móvel, etc.
- Habilidade Motora Fechada (circuito fechado): àquela pela qual o ambiente é estável e previsível que permite que a pessoa planeje seus movimentos com antecedência, determina quando a ação deve começar.
Ex: séries de musculação, arco e flecha, lançar giz no ar, cortada, chute, rolamento etc.
	Quanto aos pontos iniciais e globais: 
- Habilidade Motora Discreta: é organizada de maneira que a ação tenha início e fim bem definidos e de breve duração.
Ex: Arremessar a bola, digitar, acionar um interruptor, chutar, etc.
- Habilidade Motora Serial: cada parte ou fase da habilidade é um estímulo e uma resposta; é uma resposta do movimento anterior e um estímulo para o movimento seguinte; combinação de habilidades motoras discretas.
Ex: Série de ginástica, drible, etc.
- Habilidade Motora Contínua: é aquela realizada repetidamente por um determinado tempo. Com início e fim não definidos.
Ex: nadar, andar, correr, rodar braço, etc.
	Quanto a aspectos motores e cognitivos: 
- Habilidade Motora: ênfase no controle motor, execução correta do movimento.
Ex: Salto em altura, levantamento de peso, lance livre.
- Habilidade Cognitiva: ênfase na percepção e na tomada de decisão, ou seja, a qualidade da decisão ou estratégia sobre qual movimento realizar.
Ex: Xadrez, treinar uma equipe, cozinhar.
	Quanto a habilidades motoras Gallahue:
- Habilidades de Estabilização: equilíbrio e sustentação.
- Habilidades de Locomoção: mudança de localização.
- Habilidades de Manipulação: apreensão e recepção de objetos.
Fina: envolve pequenos músculos para realizar tarefas mais específicas.
Global: envolve grandes músculos.
Aberta: quando se envolve em que estejam em completa mudança.
Fechada: estável e previsível.
Motora: com ênfase na execução correta, penso menos e faço mais.
Cognitiva: penso mais e faço menos.
	Habilidade X Capacidade
	Capacidade - depende de fatores genéticos, ter o dom.
	Habilidade – aprendida com a prática e depende de fatores adjacentes. 
- Uma capacidade pode servir como base para muitas habilidades e, por outro lado, uma habilidade pode depender de várias capacidades para sua execução ideal. 
	Princípios da aprendizagem motora: 
	O desenvolvimento da habilidade motora da criança ocorre de acordo com a sua própria maturação (interação entre maturação e aprendizagem)
	A adaptação progressiva descreve o que é aprendizagem motora – a execução gradual se torna mais precisa e mais efetiva com o resultado de prática bem orientada.
	As habilidades devem ser praticadas como um todo; se não for obtido sucesso, as habilidades deverão ser aprendidas por partes.
	A aprendizagem motora progride:
 - Simples para complexo;
 - Amplo para refinado;
 - Geral para específico;
		Primeiro deve-se ganhar os movimentos proximais e depois os distais.
	Prática frequente é mais efetiva em períodos mais curtos. 
	A aprendizagem motara em qualquer idade é caracterizado pela iliminação gradual do movimento supérfulo e tenso.
	A aprendizagem e a motivação necessitam de feedback
		Fases da aprendizagem motora:
		Cognitiva: (Fase inicial)
 - adquire a ideia do movimento; 
 - sem automatização; 
 - muitos erros; 
 - não desenvolve capacidade de corrigir erros.
		Associativa: 
 - Bom entendimento de metas; 
 - corrige erros e aprimora acertos; 
 - reduz quantidade de erros; 
 - menor atividade cognitiva;
		Autônoma: (já faz sem pensar)
 - Alto nivel de automatização; 
 - corrige todos os erros; 
 - movimentos refinados; 
 - pode modificar detalhes de qualquer movimento aprendido.
		Abordagem do processamento de informações:
		Modelo simples: estímulo => organismo => resposta
	Modelo expandido: estímulo => identificação do estimulo - percepção => seleção da resposta - decisão => programação da resposta - ação.
Obs: existem duas vias, ascendente (motor) e descendente (sensitivo)
Obs: Toda vez que se faz uma atividade motora, preciso de um estimulo sensitivo.
		Feedback externo: esta relaconado a via espinotalamica (tato, visão... sentidos). Sempre voluntário.
	Feedback intrínseco: possui a via espinocerebelar anterior e posterios, cuneocerebelar, rostroespinocerebelar. Pode ser voluntário ou involuntário. É proprioceptivo. 
		Movimentos gerados pelo sistema motor:
		Movimentos reflexo: Simples; rápido; esteriotipados; involuntários; integrados na medula
 - arco reflexo: receptor sensorial (capta o estímulo) => neurõnio aferente (recebe a informação) => neurônio de associação (recebe a informação e elabora uma resposta) => neurônio eferente (coduz a resposta) => órgão efetor (executa a função).
		Padrões rítmicos de movimento: 
 - Combina características de mov. Reflexos e voluntários; 
 - Pode ser modificado ou interrompido por impulsos provenientes do encéfalo ou informações sensoriais da periferia.
		Movimentos voluntários: Precisa da consciência, do pensamento, para realizar.
 - Proporcionais;
 - Complexos;
 - Execução melhora com a pratica. Quanto mais faz, melhor.
		Funções do controle motor:
		Controlar a contração de músculos individuais;Controlar o momento da execução de um movimento;
	Planejar ajustes posturais adequeador para determinados mov.;
	Compensar a inércia dos membros e a disposição mecânica dos músculos, ossos e articulações antes de iniciar o mov.
		Informação sensorial no controle motor:
		Vias somatosensoriais: vias espinotalamicas. Feedback externo.
	Coluna dorsal: vias proprioceptivas conscientes. É voluntária. Via espinocerebelar posterios, ½ inferior do corpo e via cuneocerebelar, ½ superior do corpo.
	Vias espinocerebelares: vias proprioceptivas inconscientes. Via espinocerebelar anterior e rostroespinocerebelar. Involuntário. 
	Papel de informar: o que esta acontecendo no ambiente. Posição e orientação do corpo e dos membros e o grau de contração dos músculos (importante para o movimento ser iniciado).
	Fusos neuromusculares: iforma sobre o comprimento do musculo ou sobre a velocidade de alteração de seu comprimento. Se sabe o movimento que esta sendo feito, sem olhar. É sensitivo. 
 - Resposta elástica: Estiramento lento do receptor.
 - Resposta dinâmica: Estiramento rápido do receptor. 
 - Fibras extrafusais: Envolve o fuso. Geração de força.
 - Fibras intrafusais: No ventre muscular. Infomação do grau de comprimento muscular.
 - Fibras saculares: Fazem contrações rapidas. É mais gordinha.
 - Fibras em cadeia: É mais fininha. Mais lento. Tônica. 
 - Fibra 1a: Primária. Recebe informação rápida e lenta.
 - Fibra 2: Secundária; Recebe informações lentas.
 - Motoneuroio a: Invervam as fibras musculares extrafusais.
 - Motoneuronio y: Inervam as fibras musculares intrafusais. 
 - Reflexo de estiramento: Relacionado a postura. O fuso estimula o agonista e inibe o antagonista.
 - Órgão tendinoso de golgi (OTG): Informa sobre as variações de tensão muscular. Reflexo tendinso de golgi. Estimula o antagonista e inibe o agonista. Fica na junção miotendinosa. 
		Níveis funcionais do controle motor:
		Nível medular: Controle involuntário. Arco reflexo. Existem 4 tipos de reflexos medulares:
 - Reflexo de estiramento muscular: Regula o tônus muscular. Manutenção de posições ´posturais.
 - Reflexo tndinoso de golgi: Captação de contração muito intensa. Neurônio inibitório é ativado e o musculo relaxa.
 - Reflexo flexor dou de retirada: Porque a dor é sentida só após a retirada? Porque o movimento é reflexo e a dor tem que ir até o cortex, o percurso é maior e o percurso do reflexo é menor.
 - Reflexo de extensão cruzada.
		Nível subcortical: (diencéfalo, tronco cerebral, cerebelo e núcleos da base):
 - Reflexos tônicos cervicais e labirínticos
 - Reflexo Fotomotor: Coloca a luz e a pupila diminui (miose). Eferente. Testa dois pares cranianos II e III. 
 - Reflexo mandibular: Bate o martelo no mentual e o reflexo é fechar a boca. Testa o V par craniano, trigêmeo. 
 - Reflexo de acomodação e convergência
 - Controle de respiração
 - Controle de equilíbrio
		Nível cortical: Desempenha funções consideradas mais complexas. Memória; reconhecimento de rostos e objetos; pensamento abstrato; linguagem; percepção; planejamento motor.
		Cerebelo:
		Possui dois papeis principais:
 - Comparar a estimulação motora efetiva ao movimento pretendido ou intencional.
 - ajusta o movimento, quando necessário.
		Funciona associado: 
 - Á medula espinhal: Intensificando os reflexos extensores.
 - No nível do tronco cerebral: Regulando movimentos posturais do corpo.
 - Em associação ao córtex: Controlando funções acessórias, especialmente a provisão de força muscular para ativar contrações musculares rapidamente.
		Outras funções motoras:
 - Amortecimento dos movimento;
 - Controle de movimentos balísticos;
 - Planejamento de movimentos sequenciais e cronometria motora;
 - Coordenação dos movimentos Voluntários;
 - Planejamento dos movimentos e capacidades par julgar intervalos de tempo e produzir ritmos precisos.
		Núcleos da base: 
		Estão envolvidos em movimentos sequencias e na regulação do tônus e força muscular;
	Para o desempenho destas funções, recebem praticamente tosos os seus sinais estimuladores do córtex cerebral e enviam quase todos os seus sinais de volta a este, por intermédio do tálamo;
	Acredita-se que um dos papéis dos núcleos da base sobre o controle motor seja o de “freio” do movimento, graças as suas influencias inibitórias sobre o tálamo (que estimula o córtex motor);
	Apesar de sua influencia sobre o movimento, os núcleos da base não tem conecção direta com os neurônios motores inferiores.
		Planejamento motor:
		Córtex motor primário: comando de movimentos voluntários.
	Área pré motora;
	Área motora suplementar;
	Córtex cingulado
		Níveis funcionais do controle motor:
		1: Recepção somestésica
	4: Execução de movimento
	17: Área primária da visão
	22: Compreensão da linguagem
	Consciência:
	É uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como subjetividade, auto consciência, sentiência, sapiência e a capacidade de perceber a relação entre si e o ambiente.
	Fato de interagir de alguma forma com pessoas e ambiente.
	Alterações do nível de consciência:
	Rebaixamento do nível de consciência é o parâmetro mais sensível de insuficiência encefálica.
	Início com pequena confusão mental, dificuldade de elaboração de frases e armazenamento de informações, podendo chegar à sonolência e até o coma.
	Sonolência; estado confusional agudo; obnubilação; torpor; coma; estado vegetativo consciente.
	Alterações do nível de consciência: (Sonolência)
	Paciente acorda ao estímulo auditivo;
	Orientado no tempo e no espaço;
	Responde lenta e vagarosamente ao estímulo verbal, à elaboração de processos mentais e à atividade motora;
	Cessado o estímulo verbal, retorna ao estado de sonolência;
	Indivíduo acordado, quando é estimulado, adormece. Porem mesmo sonolento, responde quando recebe um estimulo e responde adequadamente. Responde a estimulo sonoro.
	Alterações do nível de consciência: (Estado confusional agudo)
	Sintomas de início agudo, de caráter flutuante e com intervalos de lucidez;
	Uma hora o paciente esta lúcido e outra, não.
	Pode apresentar um ou + sintomas:
	Inatenção aos estímulos,
	Diminuição da capacidade de concentração,
	Desorganização e incoerência do pensamento,
	Desorientação em relação ao lugar e ao tempo,
	Distúrbios de memória e sonolência
	Alterações do nível de consciência: (Obnubilação)
	Muito sonolento, necessita ser estimulado intensamente, com associação de estímulo auditivo mais intenso e estímulo tátil;
	Pode responder a comandos simples;
	Responde apropriadamente ao estímulo doloroso;
	Mais grave que a sonolência. Responde fácil ao estimulo doloroso.
	Alterações do nível de consciência: (Torpor)
	Responde apenas á estímulos muito vigorosos;
	Responde apropriadamente ao estímulo doloroso, apresenta resposta com sons incompreensíveis e/ou com abertura ocular.
	Alterações do nível de consciência: (Coma)
	Falência grave dos mecanismos de manutenção da consciência;
	Estado em que o indivíduo não demonstra conhecimento de si próprio e do meio ambiente, com ausência do nível de alerta, ou seja, inconsciente;
	Não interage com o meio e com os estímulos externos, permanece com os olhos fechados;
	Apresenta apenas respostas de reatividade;
	Alterações do nível de consciência: (Estado vegetativo persistente)
	Fase tardia do coma;
	Frequentemente, 2-3 semanas após instalação do coma, se não há lesão bilateral do nervo oculomotor, o paciente começa a abrir os olhos e pode até readquirir o ciclo vigília-sono;
	É um estado de vigília sem percepção do ambiente;
	Síndrome do encarceramento:
	É uma falsa alteração do nível de consciência, acarretada por lesão da porção ventral da ponte (vias motoras descendentes, sem lesão da porção dorsal).
	Escala de Glasgow:
	Pontuação < ou = 8: indicado avaliar os seguintes parâmetros:
- Exame Pupilar (ponte)
- Motricidade Ocular Extrínseca (III par craniano)
- Padrão Respiratório- Padrão Motor
	Aplicado somente em pacientes em coma, sem sedação.
	Exame de sensibilidade:
	Integração sensório motora: Associação entre comando de ação (sinal eferente) mas também informações de seu estado para o sistema de controle (sinal aferente).
	Recepção de estimulo para realizar uma atividade.
	Sensibilidade superficial:
	Termo genérico que compreende a sensibilidade ao frio, calor, tato e à dor. É a sensibilidade da pele. Para verificar a sensibilidade superficial podem-se utilizar os dermátomos:
- Tátil
- Dolorosa
- Térmica
	Exemplos de dermátomos referentes a níveis medulares:
	C6 – região tenar
	C8 – região hipotenar
	T1 – parte da região medial do braço e antebraço
	T4 – região mamilar
	T10 – cicatriz umbilical
	L1 – região inguinal
	L4 – maléolo medial
	S1 – maléolo lateral
	Sensibilidade profunda:
	Termo genérico que se refere à sensibilidade originada dos músculos, tendões, articulações e ossos (testes proprioceptivos).
	Termos relativos a sensibilidade: (glossário)
	Abarestesia – perda da sensibilidade à pressão
	Abatiestesia – perda da sensibilidade artrocinética
	Alestesia – perturbação em que as sensações táteis são percebidas não no ponto que se toca, mas do lado simétrico.
	Alodínea – dor provocada por estímulo que normalmente não causaria dor.
	Anafia – falta ou diminuição do sentido tátil
	Analgesia – perda da sensibilidade dolorosa
	Anestesia – perda total de uma ou mais formas de sensibilidade.
	Apalestesia – perda da sensibilidade vibratória
	Atrestesia – Sensibilidade postural ou de posição de um dado segmento corporal.
	Hiperestesia – exagero da sensibilidade (térmica, tátil ou dolorosa).
	Parestesia – sensação desagradável não dolorosa de formigamentos, agulhadas ou caimbras.
	Exame de motricidade:
	Força muscular
	Tônus muscular
	Coordenação e equilíbrio
	Reflexos
	Avaliação do sistema motor:
	Exame muscular: 
- Inspeção (Presença de atrofia muscular) e palpação (Alterações do tônus muscular): Processo comparativo; 
- Força muscular (MRC): Realiza determinados movimento e avalia a força em cada movimento e cada um vai de 0 a 5 pontos e a soma total vai ate 60. Bilateral.
- Tônus muscular: Corresponde ao estado de tensão permanente dos músculos. Ao se tentar mobilizar passivamente um grupo muscular nas hipertonias, é encontrada
resistência durante o movimento. Sinais clássicos:
*Sinal do canivete (resistência é encontrada, mas esta logo cede, permitindo a continuação do movimento); É sinal de hipertonia local. Lesão do SNC. 
*Sinal da roda denteada (alternância entre ceder e resistir ao movimento); 
*Rigidez em cano de chumbo (rigidez constante).
*Hiper-rigidez mioplástica: resistência excessiva à extensão muscular devido a alterações no músculo secundárias a lesão de neurônio motor superior. Esta rigidez é produzida por contraturas e pelo aumento das ligações fracas de actina-miosina.
	Coordenação: Corresponde à capacidade do paciente em realizar e movimentos múltiplos e complexos, coordenada e harmonicamente. A coordenação é verificada através das seguintes manobras: Prova índex-nariz / calcanhar-joelho; Prova pronação-supinação: Diadococinesia; Manobra do Rebote (Stewart / Holmes).
Obs: Equilíbrio: 
*Equilíbrio Estático (manutenção da postura)
- Apoio nos 2 membros
- Apoio em 1 membro
- Apoio em linha (posição calcanhar-artelho)
- Teste de Romberg (procedimento; disfunção cerebelar; disfunção proprioceptiva) Feito durante 1 min. É estático. Para saber se a alteração é proprioceptiva, faz-se o teste com os olhos fechados, ccom olhos abertos ficar bem e com olhos fechados, não. E para saber se é cerebelar é quando o paciente desestabiliza tanto de olhos aberto quando fechados.
* Teste de Romberg sensibilizado consiste no teste de Romberg mencionado acima, porém com um pé na frente e o outro atrás. Diminui a base. 
*Equilíbrio Dinâmico (durante transferências de peso ou movimento)
- Levantar/Caminhar/Girar/Parar/Começar (graduação: ausente/comprometido/presente)
	Reflexos profundos: É involuntário. Se tiver lesão no SNC tem hiperreflexia e se for no SNP tem hiporreflexia. Todo reflexo é primitivo. Vai na medula e volta. Tem a escala de Wexler, vai de 0 a 5. 
	Reflexos superficiais: Reflexo cutâneo-plantar – resposta normal X patológica (Sinal de Babinski); Reflexos cutâneo-abdominais - superior, médio, inferior - abolido na sd piramidal.
- Cremastérico – Ausente = lesão de L1 e L2.
- Glúteo Superior – Normal = contração do m. glúteo do lado riscado.
- Anal Superior – Ausente = lesão de S5 e coccígeas.
- Bulbocavernoso – Ausente = lesão de S3 e S4. (avaliação da função vesical em pacientes paraplégicos)
	Posturas patológicas: 
- Descerebração: os braços ficam estendidos, os antebraços pronados e os punhos e dedos fletidos. Os membros inferiores encontam-se em extensão com os pés em flexão plantar.
- Descorticação: os braços ficam mantidos ao lado do corpo, enquanto cotovelo, punho e dedos encontramse fletidos. Os membros inferiores encontram-se em extensão e rotação interna e os pés em flexão plantar.
- Opstótomo: nesta postura frequentemente observada em crianças com paralisia cerebral, o corpo assemelha-se a um arco, apoiando-se na cabeça e nos calcanhares.
- Postura fletida: na doença de Parkinson o paciente apresentasse com a cabeça e tronco inclinados para a frente, joelhos discretamente flexionados e braços rigidamente colocados ao lado do corpo em flexão.
	Marchas: Avaliação de coordenação, força , equilíbrio, da associação perfeita sistema osteomuscular e neurológico. Testa a integração que deve existir entre o sistemas motor, sensitivo, cerebelar e musculoesquelético.
- Marcha Ceifante, espástica ou helicoidal – Lesão piramidal
- Marcha escarvante - lesão de nervo fibular ou raiz de L5
- Marcha ebriosa - ataxia cerebelar
- Marcha talonante - ataxia sensitiva
- Marcha a pequenos passos - parkinson
- Marcha "em estrela" - ataxia vestibular
- Marcha em tesoura- hipertonia de adutores
- Marcha anserina – polineuropatias
	Teste de lesões ocupadoras de espaço:
	Manobra de Valsava: o paciente realiza expiração com a glote fechada. Essa manobra aumenta a pressão intratecal; a presença de dor pode indicar lesão ou defeito discal, massa ou osteófito no canal ou forame lombar.
	Teste de Milgram – paciente em supina, instruí-lo para levantar os membros inferiores até que estejam 5 ou 7,5 cm acima da mesa. O paciente deve ser capaz de realizar esse teste durante, pelo menos, 30 segundos, sem dor lombar. Se houver dor, uma lesão ocupadora dentro ou fora do canal espinhal será suspeitada.
	Teste de Naffziger – com o paciente sentado, comprimir as veias jugulares, mantendo a compressão durante 1 min. Esse teste induz aumento na pressão intratecal. A presença de dor na região lombar indica usualmente protrusão ou prolapso discal; dor radicular pode indicar comprometimento de raiz nervosa. 
	Sinal de Kerning – com o paciente na posição supina, instrui-se para flexionar o quadril e joelho a 90° com a perna paralela à mesa. A seguir, instrui-se para estender a perna no lado que está sendo testado. Incapacidade de estender a perna, ou dor enquanto endireita a perna, é indicativo de irritação meníngea ou de comprometimento de raízes nervosas.
	Sinal de Brudzzinski – com o paciente em supino, flexionar o pescoço até o tórax. Irritação do saco dural provoca dor; se o paciente flexionar os joelhos, o teste é positivo de irritação meníngea ou comprometimento de raízes nervosas.
	Sinal de Lhermitte – com o paciente sentado, flexiona-se passivamente a cabeça até o tórax. O teste será positivo se o paciente referir dor aguda irradiando-se pela coluna.

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