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RESPONSABILIDADE CIVIL

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1. 
 
 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção 
correta no que diz respeito à responsabilidade civil. 
 
 
Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível 
a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica. 
 
A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de 
pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. 
 
De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e 
hipotéticas deverá responder por danos emergentes. 
 
No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja 
conduta ilícita. 
 
 
A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do 
arbitramento. 
 
 
 
Explicação: 
No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo Superior 
Tribunal de Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do valor da indenização 
do dano moral incide desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012). 
 Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que incide 
somente a partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou acordão, há a 
certeza de que o dano efetivamente existiu, bem como há um valor certo e exigível a ser adimplido, 
fazendo jus à vítima da pertinente correção monetária, visto que sua aplicação visa garantir o valor real 
da indenização. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
Nexo causal 
 
Dano 
 
Ato ilícito 
 
Culpa 
 
 
Fato de terceiro 
 
 
 
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos 
diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. 
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido 
estrito. 
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal. 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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3. 
 
 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, 
profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 
24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo 
antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, 
não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não 
haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No 
dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio 
do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do 
acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do 
freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para 
a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido 
por Juliana. 
 
Ricardo não responde por qualquer dano. 
 
 
Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em 
vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), 
tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi 
realizada conforme previsto no contrato. 
 
 
 
Explicação: O caso em questão trata do instituto do vício redibitório. O veículo pereceu por conta de vício 
oculto preexistente à tradição que teria sido identificado se Ricardo tivesse realizado a revisão do carro, 
obrigação por ele assumida e não realizada. Deve, portanto, restituir o que recebeu e ainda indenizar 
Juliana por perdas e danos, nos ditames do art. 443 do CC. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
A história da humanidade foi permeada por conflitos, 
tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. 
Das relações humanas surgem atos, que podem produzir 
significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida 
das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, 
por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos 
que devem estar presentes e que configure um dano que, 
de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que 
manifesta a conduta necessária para termos o início da 
responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que 
violente o direito de outrem. A este elemento a legislação 
descreve como: 
 
 
Nexo Causal. 
 
Nexo Causal atípico. 
 
 
Ato ilícito. 
 
Dano de forma típica. 
 
Dano de forma atípica. 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
Ato ilícito 
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da 
responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente 
o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade. Sua 
expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 
2002: Título III - Dos Atos Ilícitos: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência 
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao 
exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim 
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência 
atual: 
 
 
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; 
 
 
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos 
materiais ou morais eventualmente sofridos; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; 
 
na verdade, todas as alternativas estão incorretas; 
 
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; 
 
 
 
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as 
normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um 
bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve 
condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves 
ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a 
conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. 
 
 
Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando 
configurada a responsabilidade civil. 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando 
configurada a responsabilidade civil. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano 
indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
 
 
Explicação: 
 Para a configuração da responsabilidade civil é necessárioque estejam presentes alguns pressupostos. 
Sobre os mencionados pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade 
civil requer a existência de uma conduta culposa, nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa 
quando se tratar de responsabilidade objetiva¿. 
O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente 
será responsabilizado pelo dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse 
sentido, Maria Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo 
causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua consequência 
previsível. Tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o 
produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua causa. 
O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da 
vítima ou de terceiro, os quais afastam a responsabilização. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: 
 
 
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o 
método alemão; 
 
 
que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em 
responsabilidade sem obrigação pré existente; 
 
n.d.a. 
 
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; 
 
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; 
 
 
 
Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de 
responsabilidade civil, 
 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou 
se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e 
lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se 
inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. 
 
 
se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da 
indenização. 
 
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do 
tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos 
que tenha sofrido. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de 
alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização 
será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São excludentes de ilicitude: 
 
 
Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima; 
 
 
Legítima defesa, exercício regular de um direito e estado de necessidade 
 
Nexo de causalidade, 
 
Conduta do agente 
 
Culpa exclusiva da vítima, culpa concorrente e nexo de causalidade; 
 
 
 
Explicação: 
Letra D 
Art. 188. Não constituem atos ilícitos: 
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular 
de um direito reconhecido; 
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a 
pessoa, a fim de remover perigo iminente. (estado de 
necessidade) 
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente 
quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, 
não excedendo os limites do indispensável para a remoção do 
perigo. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(TST/2012) - Segundo o Código Civil, 
 
 
o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. 
 
a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo 
iminente, constitui ilícito. 
 
o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e 
na forma, é anulável. 
 
 
o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os 
limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
 
o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico. 
 
 
 
Explicação: 
Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que: "O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito 
subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a 
ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso 
desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano". 
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3. 
 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, 
findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte 
tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro 
de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a 
indenizasse pelos danos causados ao veículo. 
 
 
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
 
 
Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos 
ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 
 
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. 
 
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, 
o que inutilizou a prestação para Joana. 
 
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. 
 
 
 
Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolver o veículo estava vencido, podemos 
afirmar que Lúcia estava em mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do estabelecido em 
contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, com data fixada para o cumprimento, o inadimplemento 
implica em mora de forma automática, sem necessidade de qualquer providência do credor (mora de 
pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de dies intepellat pro homine, ou seja, o 
termo (a data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o devedor em mora, ele responde 
ainda que a impossibilidade para o cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior 
(tempestade). A única forma de isenção de culpa seria provar que o dano ocorreria, ainda que a 
obrigação fosse cumprida oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora 
responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de 
força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano 
sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
O ato ilícito é uma das fontes das 
obrigações, junto com os contratos e os 
atos unilaterais de vontade; obrigação 
esta que pode incumbir um agente a 
reparar o dano causado a outrem, por 
fato deste próprio agente, por fato de 
pessoa ou coisas que dependam do 
agente. O ato ilícito decorre de uma 
conduta humana, eivada de culpa. 
Pergunta-se, além da conduta da pessoa 
humana, comitiva ou omissiva, qual o 
ente jurídico pode ter de reparar um dano 
a terceiro: 
 
 
Os hipossuficientes. 
 
Sociedade com intuito lucrativa. 
 
Entes despersonalizados. 
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Sociedade de fato. 
 
 
Pessoa jurídica. 
 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - Talfundamento gera a 
responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar 
o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou 
omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária 
ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à 
outrem. Destaca-se que a conduta humana não exime a 
pessoa não humana (pessoa jurídica). 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz 
vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco 
antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de 
Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. 
Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, 
mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto 
conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o 
qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz 
das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a 
afirmativa correta. 
 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados 
deve ser repartida entre todos os envolvidos. 
 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar 
os prejuízos causados ao veículo de Ricardo 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa 
 
 
 
Explicação: 
Tatiana terá que indenizar porque deu causa ao evento danoso. Ao se distrair na direção não observou 
que os carros estavam parados por conta do sinal vermelho. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando 
evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro 
de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação 
acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 
praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. 
 
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
 
 
 
Explicação: 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
O instituto da Responsabilidade Civil está 
associado à regra geral de que ninguém 
poderá lesar, prejudicar a outrem, e, caso que 
isso ocorra a violação da norma, ou seja, o 
acontecimento de um ato ilícito, deverá o 
violador do direito de outrem ser obrigado pelo 
Estado-juiz a reparar ou indenizar os danos 
sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, 
pode ser caracterizado por ato ilícito gênero e 
ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também 
é conhecido como: 
 
 
 
Ato ilícito puro. 
 
Ato ilícito por omissão. 
 
Ato ilícito voluntário. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Ato ilícito equiparado. 
 
Ato ilícito por imprudência. 
 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - art. 186 da Lei 10.406 de 2002: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência 
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. - Tal fundamento gera a 
responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar o ato 
ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), 
eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao 
ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1a Questão 
 
 
 Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma csa, causando 
grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa 
 
Pratico um ato ilícito e deverá reparar o dano 
Respondido em 05/05/2020 20:27:10 
 
 
Explicação: 
o estado de necessidade exclui a responsabilidade penal, mas não exclui a responsabilidade civil, desta 
forma o dano causado pelo autor do ato deve se reparado por este 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as alternativas 
abaixo, aquela que NÃO exerce essa função. 
 
 
Culpa ou fato de terceiro 
 
Culpa exclusiva da vítima 
 
Caso fortuito ou força maior 
 Culpa concorrente da vítima 
 
Exercício regular de direito 
Respondido em 05/05/2020 20:27:50 
 
 
Explicação: 
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada 
tendo-se em conta a gravidade da sua culpa, em confronto com a do autor do dano. 
Na culpa concorrente o dever de indenizar não é afastado. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 
O caso fortuito é uma das causas excludentes da responsabilidade 
civil, previsto no artigo 393, do Código Civil : O devedor não 
responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, 
se expressamente não se houver por eles 
responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força 
maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível 
evitar ou impedir ¿ Caso fortuito como excludente de 
responsabilidade ¿ mais especificamente como excludente do nexo 
causal; - Com a crescente importância da responsabilidade objetiva, 
a definição em torno do esclarecimento mais preciso do caso fortuito 
vem alimentando a doutrina. No campo das definições, em relação 
ao caso fortuito uma trata de fato imprevisível e, por isso, inevitável, 
que se liga à atividade da entidade; - a este fato denominamos de: 
 
 Força maior. 
 Fortuito interno. 
 Fortuito externo. 
 Fato de terceiro. 
 Fato exclusivo da vítima. 
Respondido em 05/05/2020 20:27:44 
 
 
Explicação: 
Caso fortuito. 
Tradicionalmente causo forfuito são cláusulas de exoneração devidas a atos humanos (revolução, 
guerras, greve). - Evento imprevisível. Entende-se a imprevisibilidade específica, relativa a um fato 
concreto, e não a genérica ou abstrata de que poderão ocorrer assaltos, acidentes, atropelamentos 
etc., porque se assim não for tudo passará a ser previsível. O caso fortuito se subdivide em fortuito 
interno e externo. 
Fortuito interno- não afasta a responsabilidade civil, pois está no risco da atividade. 
Fortuito externo- afasta a responsabilidade civil, pois imprevisível inclusive para o fornecedor, não 
estando no risco da atividade. 
 
De acordo com o professor Pablo Stolze, a diferença entre caso fortuito interno e externo é aplicável, 
especialmente, nas relações de consumo. O caso fortuito interno incide durante o processo de 
elaboração do produto ou execução do serviço, não eximindo a responsabilidade civil do fornecedor. 
Já o caso fortuito externo é alheio ou estranho ao processo de elaboração do produto ou execução do 
serviço, excluindo a responsabilidade civil. 
 
 
 
 
 4a QuestãoO nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como 
confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o 
nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma 
excludente de nexo de causalidade: 
 
 
Culpa de terceiro. 
 Culpa não concorrente. 
 
Culpa comum. 
 
Força maior ou caso fortuito. 
 
Culpa exclusiva da vítima. 
Respondido em 05/05/2020 20:27:39 
 
 
Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo único, do 
CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o dano, 
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a ação designa-
se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua 
conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a 
ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, todavia não será 
necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique 
que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não 
concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato 
concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 
O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento 
danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de 
causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a 
elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos 
objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma 
excludente de nexo de causalidade: 
 
 Culpa não concorrente 
 
Força maior ou caso fortuito. 
 
Culpa de terceiro 
 
Culpa exclusiva da vítima 
 
Fato de terceiro 
Respondido em 05/05/2020 20:27:27 
 
 
Explicação: 
LETRA B 
São excludentes do nexo de causalidade: 
- fato exclusivo da vítima 
- caso fortuito e força maior 
- fato/culpa de terceiro 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 
O nexo causal é um elemento indispensável para a caracterização 
da responsabilidade civil, porém, existem situações excludentes 
deste nexo causal. Uma destas excludentes se manifesta quando 
qualquer pessoa e do responsável, alguém que não tem nenhuma 
ligação com o causador aparente do dano e o lesado. A esta 
excludente chamamos de: 
 
 Fortuito externo. 
 Fato de terceiro. 
 Fato exclusivo da vítima. 
 Caso Fortuito. 
 Força maior. 
Respondido em 05/05/2020 20:27:32 
 
 
Explicação: 
Causas de exclusão de nexo de causalidade são as 
impossibilidades supervenientes do cumprimento da obrigação que 
não pode ser imputável ao devedor ou ao agente. Fato de terceiro -
 O terceiro é, segundo definição de Aguiar Dias, qualquer pessoa 
além da vítima e do responsável, alguém que não tem nenhuma 
ligação com o causador aparente do dano e o lesado. Pois, não raro 
acontece que o ato de terceiro é a causa exclusiva do evento, 
afastando qualquer relação de causalidade entre a conduta do autor 
aparente e a vítima. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 Marque a alternativa correta: 
 
 Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; 
 
Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do 
seguro obrigatório (DPVAT); 
 
É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no 
exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva; 
 
A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve 
negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. 
 
Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, 
danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado; 
Respondido em 05/05/2020 20:28:11 
 
 
Explicação: 
Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 O nexo causal é um dos pressupostos da responsabilidade civil, juntamente 
com a conduta e o dano. O nexo de causalidade é elemento indispensável 
em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer 
responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem 
nexo causal. Diante disso, foram desenvolvidas inúmeras teorias na tentativa 
de explicar o nexo causal; uma destas teorias a causa é não apenas o 
antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à 
produção do resultado. Esta teoria é denominada como: 
 
 Teoria da equivalência da causa. 
 Teoria da causa próxima. 
 Teoria do conditio sine qua non. 
 Teoria da causalidade adequada. 
 Teoria da causa direta e imediata. 
Respondido em 05/05/2020 20:28:21 
 
 
Explicação: 
Teoria da causalidade adequada - Direito Civil 
Por esta teoria, a causa é não apenas o antecedente necessário à causação 
do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Nem todas as 
condições serão causa, mas apenas aquela que for a mais apropriada a 
produzir o evento. Aquela que colaborou de forma preponderante e mais 
apropriada para o evento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1a Questão 
 
 
 Sobre dano moral, é correto afirmar: 
 
 
O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos 
desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. 
 
O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental 
protegido pela Constituição Federal de 1988. 
 A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de 
imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. 
 
A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. 
 
Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de 
resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível 
apenas o recebimento de quantia em dinheiro. 
Respondido em 05/05/2020 20:30:16 
 
 
Explicação: 
A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título 
de compensação por tal espécie de dano. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 (Ano: 2015; Banca: FGV; Órgão: DPE-MT; Prova: Advogado). Maria, famosa atriz, foi contratada pela 
sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ da marca de 
refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e temporariamente, o uso e 
a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em janeiro de 2013, Maria depara com 
um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada segurando uma cerveja, a Shiva, também 
fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa CORRETA: 
 
 
A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à privacidade de 
Maria. 
 
A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente imagem de 
pessoa sem a sua autorização. 
 
Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois Maria 
cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade empresária em questão. 
 
Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu 
direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente. 
 Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu 
direito de imagem, sendo legítima a reparaçãopor danos morais e patrimoniais. 
Respondido em 05/05/2020 20:30:10 
 
 
Explicação: 
A lesão não se limita a gerar prejuízo material à vítima. Mesmo que seja atriz ou 
qualquer categoria de pessoa notória, a utilização indevida da imagem atinge a pessoa 
na sua dignidade, lesando sua esfera existencial. Não se trata, portanto, de apenas reparar o 
prejuízo patrimonial sofrido pela falta de cachê, é necessário indenizar o dano moral sofrido, conforme o 
enunciado de súmula n. 403 do STJ. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de 
Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da 
marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo 
faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para 
Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou 
a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não 
haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro 
funcionava bem. 
No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão 
de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia 
demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do 
bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido 
trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a 
manutenção do carro. 
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), 
tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, 
com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento 
do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da 
tradição. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi 
realizada conforme previsto no contrato 
 
Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por 
Juliana. 
Respondido em 05/05/2020 20:30:07 
 
 
Explicação: 
QUESTÃO RECUSADA. 
Motivo: não foi apresentada a explicação referente a opção correta. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo 
descrito. 
A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é 
devida quando: 
 
 a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem 
normalmente. 
 
a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas 
seguissem normalmente. 
 
a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. 
 
possa importar na mitigação do nexo de causalidade. 
 
a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional. 
Respondido em 05/05/2020 20:31:06 
 
 
Explicação: 
a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas 
seguissem normalmente. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 (OAB/XXI Exame de Ordem Unificado - adaptada) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de 
assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários 
decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido 
perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a 
seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são 
descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória 
por danos morais em face de Tomás e Vinícius. 
 
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, 
portanto, receber duas indenizações autônomas. 
 
Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de 
indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano. 
 
Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de 
indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua 
responsabilidade. 
 
Adilson sofreu danos morais causados por Tomás, portanto, deve receber sua indenização de 
acordo com a lei civil vigente. 
 Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder 
solidariamente pelo dever de indenizar. 
Respondido em 05/05/2020 20:31:02 
 
 
Explicação: 
Todo aquele que pratica um ato ou incorre numa omissão das quais resulte dano, deverá suportar as 
consequências do seu procedimento, seja ele culposo ou doloso. ¿Em princípio, toda a atividade que 
acarreta prejuízo gera responsabilidade ou dever de indenizar.¿ (VENOSA, 2010b, p. 1). 
O dano passou a ser considerado não mais tão somente como dano à esfera patrimonial, mas também o 
dano moral em si, sendo garantido por intermédio de leis do ordenamento jurídico. ¿O dano, ou prejuízo, 
que acarreta a responsabilidade, não é apenas o material. O direito não deve deixar sem proteção as 
vítimas de ofensas morais.¿ (GONÇALVES, 2012, p. 4). 
As pretensões sociais foram alcançadas, e o dano moral definitivamente positivado e pacificado entre 
doutrinadores e órgãos jurisdicionais. Desta feita, o avançar social conferiu ao ordenamento jurídico 
brasileiro atual a garantia da reparabilidade do dano ainda que exclusivamente moral, já que assim 
assegura o atual texto constitucional e o código civil. 
Por fim, percebe-se que numa visão ampla e geral o ordenamento jurídico brasileiro se adaptou às 
pretensões sociais ao incluir entre seus ditames a tutela indenizatória para as vítimas de danos morais, de 
maneira a assentar definitivamente esse direito com base no anseio social e a grande repercussão do tema. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 (FGV/Exame Unificado/OAB/2018 - adaptada) - João, empresário individual, é titular de um estabelecimento 
comercial que funciona em loja alugada em um shopping-center movimentado. No estabelecimento, 
trabalham o próprio João, como gerente, sua esposa, como caixa, e Márcia, uma funcionária contratada 
para atuar como vendedora. 
Certo dia, Miguel, um fornecedor de produtos da loja, quando da entrega de uma encomenda feita por João, 
foi recebido por Márcia e sentiu-se ofendido por comentários preconceituosos e discriminatórios realizados 
pela vendedora. Assim, Miguel ingressou com ação indenizatória por danos morais em face de João. 
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 João deve responder pelos danos causados, não lhe assistindo alegar culpa exclusiva de terceiro. 
 
João pode responder apenas pelo dano moral, caso reste comprovada sua culpa in vigilando em 
relação à conduta de Márcia. 
 
João pode responder apenas por parte da compensação por danos morais diante da verificação 
de culpa concorrente de terceiro. 
 
João não deve responder pelo dano moral, uma vez que não foi causado direta e imediatamente 
por conduta sua. 
 
João deverá responder pela indenização correspondente aos danos emergentes e os lucros 
cessantes. 
Respondido em 05/05/2020 20:31:50 
 
 
Explicação: 
A indenização por danos morais tem, basicamente, duas finalidades: a primeira é compensar a vítima pelos 
sofrimentos impostos pelo ofensor e a segunda, função educativa, que seria desestimular o agressor, de 
modo que ele não pratique, novamente, atos semelhantes. A grande questão é definir ¿quanto vale¿ cada 
dano. 
Os danos morais ocorrem quando há abalo psicológico da vítima, com intensidade suficiente para causar-lhe 
constrangimento, humilhação ou vexame superiores àqueles que por vezes vivenciamos, mas que não 
passam de dissabores aos quais todos estamos sujeitos em decorrência da vida em sociedade.O dano moral indenizável deve agredir nossa imagem interior e a que temos perante o meio no qual 
vivemos. O ofendido deve ter abalada a sua honra e as boas impressões que tem sobre si mesmo e as que 
outras pessoas têm dele ao tomarem conhecimento ou presenciarem a ofensa moral. Quanto maior a 
repercussão, maior o dano. Sendo assim, quando esse dano é causado a pessoas com boa reputação social, 
renomadas e de destaque na sociedade, o valor indenizatório tende a ser mais elevado. Observando esse 
fato, lesar moralmente uma celebridade parece mais grave do que lesar uma pessoa ¿comum¿, um 
¿desconhecido¿. 
Uma das regras fundamentais para a fixação é a análise das condições socioeconômicas do ofendido e do 
ofensor, de modo que não haja enriquecimento sem causa da vítima. Ou seja, a conclusão a que se chega, 
mesmo que simplista, é a de que uma pessoa célebre ¿sofre mais¿ do que uma desprivilegiada 
socioeconomicamente. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 
Dano é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando 
prejuízo de ordem patrimonial ou extrapatrimonial. Ao contrário do 
que ocorre na esfera penal, na esfera civil o dano sempre será 
elemento essencial na configuração da responsabilidade civil. A falta 
do dever originário do agente de não causar lesão ao patrimônio 
material ou imaterial do lesado pode ser causado por: 
 
 Ação ou omissão voluntária por imperícia. 
 Impossibilidades supervenientes do cumprimento da 
obrigação. 
 Apenas ação voluntária, negligência ou imperícia. 
 Quando o evento já existia quando da conduta ilícita do 
causador do evento danoso. 
 Ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência. 
Respondido em 05/05/2020 20:31:57 
 
 
Explicação: 
Conceito de dano - O dano é a consequência da falta ao dever jurídico originário de não causar lesão 
ao patrimônio material e/ou imaterial do lesado. Título III - Dos atos ilícitos - Art. 186. Aquele que, 
por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, 
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Dano (do latim damnum) é o mal, prejuízo, ofensa material ou moral causada por alguém a outrem, 
detentor de um bem juridicamente protegido. O dano ocorre quando esse bem é diminuído, inutilizado ou 
deteriorado, por ato nocivo e prejudicial, produzido pelo delito civil ou penal. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 (TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta: 
 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial 
Respondido em 05/05/2020 20:32:30 
 
 
Explicação: 
Francisco Amaral (2003, p. 550) preleciona que: “O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito 
subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém 
prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, 
pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano”. 
Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que: “Não se pode, na atualidade, admitir que o 
indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo alheio. Não 
é que o exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e 
mesmo com freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, 
o interdito possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, 
regular, normal, é gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, 
além de moralmente defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício 
causar eventualmente um dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável 
do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua utilização tivesse de fazer-se dentro do 
critério da inocuidade”. 
É por isso que todas as teorias que tentam explicar e fundamentar a teoria do abuso de direito têm 
necessidade de desenhar um outro fator, que com qualquer nome que se apresente estará no propósito de 
causar o dano, sem qualquer outra vantagem. Abusa, pois, de seu direito o titular que dele se utiliza 
levando um malefício a outrem, inspirado na intenção de fazer mal, e sem proveito próprio. O fundamento 
ético da teoria pode, pois, assentar em que a lei não deve permitir que alguém se sirva de seu direito 
exclusivamente para causar dano a outrem. 
 
 
1a Questão 
 
 
 Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora 
já advertiu a moradora do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do 
prédio. Num dia de frote ventania, os vasos caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios 
prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes: 
 
 
não teve culpa, pois acidentes acontecem. 
 
somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente; 
 
está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo; 
 
poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados; 
 deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelos danos causados. 
Respondido em 05/05/2020 20:34:06 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 (Advogado ¿ URBS ¿ Urbanização de Curitiba S.A. - 2014 ¿ PUC/PR) Sobre as regras gerais de 
responsabilidade civil no direito brasileiro, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
A responsabilidade civil é absoluta e intrinsecamente dependente da criminal, de modo que, após o 
trânsito em julgado, não se pode mais questionar fatos, provas ou consequências jurídicas já 
definidas na seara penal. 
 
O incapaz, por faltar-lhe capacidade de fato, não pode ser compelido a responder pelos prejuízos 
que causar a terceiros, ainda que as pessoas por ele responsáveis não disponham de maios 
suficientes para fazê-lo. 
 
O ascendente que ressarcir o dano causado por seu descendente, absoluta ou relativamente 
incapaz, pode dele reaver o que houver adimplido, mediante ação regressiva própria. 
 
O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la são direitos intransmissíveis com abertura 
da sucessão por morte. 
 A responsabilidade civil do detentor do animal pelos danos por este causados é objetiva. 
Respondido em 05/05/2020 20:34:57 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 2015 - Banca: FGV - Órgão: TJ-PI - Prova: Analista Judiciário -Escrivão Judicial - Isis, advogada, dirige-se 
ao cartório de certa Vara Cível para consultar os autos de um processo no qual representa os interesses de 
uma das partes. Chegando ao local, após enfrentar uma fila demorada, ela é informada pela serventuária 
que os autos estão indisponíveis à consulta em razão de conclusão. Isis, então, insulta a funcionária, diante 
de um número considerável de pessoas, utilizando termos de baixo calão e depreciativos. Sobre o ocorrido, 
pode-se verificar que a advogada: 
 
 
por gozar de inviolabilidade constitucionalmente prevista, ainda que cause dano, não responderá 
civilmente à serventuária; 
 embora esteja no exercício profissional, responderá civilmente pelos danos morais causados à 
serventuária; 
 
por estar representando os interesses do seu cliente, não será responsabilizada por sua conduta 
perante a serventuária; 
 
por exercer direito legalmente reconhecido, não comete ato ilícito e não responderá civilmente à 
serventuária; 
 
pela violação à integridade moral da serventuária, responderá civilmente à serventuária de forma 
objetiva. 
Respondido em 05/05/2020 20:35:27Explicação: 
O fato de estar o exercício da função não afastará o dever de indenizar a serventuária. Não há que se falar 
em imunidade quando causar dano a outra pessoa. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ); Prova: Juiz do Trabalho Substituto. Victor pediu a 
Jussara, sua empregada doméstica, que fosse ao mercado comprar mantimentos e passasse na lotérica 
para apostar na mega-sena com os seus números da sorte, pois estava acumulada em R$ 30.000.000,00. 
Após realizar as compras, Jussara voltou para casa e, no caminho, encontrou uma amiga e acabou 
esquecendo de fazer a aposta. No dia seguinte, ao chegar ao trabalho, soube que os números sorteados na 
mega-sena foram exatamente aqueles que ela deixou de apostar. Despedida por justa causa, Jussara 
sentiu-se injustiçada e ingressou com uma ação trabalhista. Em contraditório, Victor contestou e apresentou 
reconvenção, pleiteando indenização pela omissão de sua ex-empregada. O caso trata de: 
 
 responsabilidade civil subjetiva pela perda de uma chance de Victor diante da omissão de 
Jussara. 
 
responsabilidade civil subjetiva, haja vista os danos emergentes produzidos pela conduta de 
Jussara. 
 
responsabilidade civil objetiva, haja vista a irrelevância jurídica da conduta culposa de Jussara. 
 
responsabilidade civil subjetiva, haja vista os lucros cessantes produzidos pela conduta de 
Jussara. 
 
excludente de responsabilidade civil pelo caso fortuito, uma vez que Jussara encontrou com uma 
amiga ao acaso e viu-se impossibilitada de apostar. 
Respondido em 05/05/2020 20:35:51 
 
 
Explicação: 
Acerca da teoria da responsabilidade civil por perda de uma chance o ilustre autor Sergio Cavalieri Filho 
sustenta que: ¿Caracteriza-se essa perda de uma chance quando, em virtude da conduta de outrem, 
desaparece a probabilidade de um evento que possibilitaria um beneficio futura para a vítima, como 
progredir na carreira artística ou militar, arrumar um melhor emprego, deixar de recorrer de uma sentença 
desfavorável pela falha do advogado, e assim por diante. Deve-se, pois, entender por chance a 
probabilidade de se obter um lucro ou de se evitar uma perda". 
Problema que se deparam os julgadores na hora de aplicar esta teoria, é o da quantificação do dano 
decorrente da chance perdida. Para a melhor doutrina, deve-se realizar um cálculo das probabilidades de 
ocorrência da vantagem caso a chance de consegui-la não tivesse sido frustrada. 
Veja as lições de Sergio Cavalieri Filho:¿A perda de uma chance, de acordo com a melhor doutrina, só será 
indenizável se houver a probabilidade de sucesso superior a cinqüenta por cento, de onde se conclui que 
nem todos os casos de perda de uma chance serão indenizáveis." 
Outro ponto controvertido na doutrina e na jurisprudência é com relação à natureza jurídica da 
responsabilidade civil por perda de uma chance. A doutrina divide, basicamente em quatro correntes: a) 
danos emergentes; b) lucro cessante; c) dano moral e d) terceiro gênero, categoria autônoma. 
Na jurisprudência são encontrados casos em que o Poder Judiciário apreciou a questão da responsabilidade 
civil pela perda de uma chance, aplicando o novo Código Civil, cujos artigos 186, 402, 927, 948 e 949 
acolhem a possibilidade de reparação de qualquer dano injusto causado à vítima. 
Pode-se citar a título de exemplo, a inegável perda do direito do cliente pela inércia desidiosa do advogado 
que impediu que a causa fosse examinada pelo órgão jurisdicional competente; o médico que não 
diagnostica corretamente o paciente, retardando o tratamento; o concursando que deixa de prestar o 
concurso porque o curso preparatório que se comprometeu a fazer a inscrição não o fez, entre outros. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 
(TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade 
civil é CORRETO afirmar: 
 
 
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do 
tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que 
tenha sofrido. 
 
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da 
indenização. 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se 
lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros 
cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual 
deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. 
 
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de 
alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. 
Respondido em 05/05/2020 20:35:46 
 
 
Explicação: 
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada 
tendo-se em conta a gravidade da sua culpa, em confronto com a do autor do dano.¿ 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de 
pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre 
eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir 
mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em 
seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. 
 
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar 
os prejuízos causados ao veículo de Ricardo. 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados 
deve ser repartida entre todos os envolvidos. 
Respondido em 05/05/2020 20:37:19 
 
 
Explicação: Fato de terceiro (Teoria do Corpo Neutro) - Segundo o STJ (Resp. 54.444/SP) firmou 
entendimento no sentido de que a vítima deve demandar diretamente o verdadeiro causador do dano, não 
aquele que, involuntariamente, a atingiu. Art. 927, CC: ¿Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar 
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, 
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente 
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.¿ 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 (TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na 
contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão 
regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do 
acidente deve ser imputada: 
 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos 
danos apurados na viatura estadual. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da 
ambulância. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo 
nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que 
enseja a responsabilidade objetiva. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. 
Respondido em 05/05/2020 20:36:26 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Sobre a responsabilidade civil da administração, assinale a afirmativa falsa. 
 
 tratando-sede dano causado a terceiro, o servidor responderá mediante denunciação á lide. 
 
a obrigação do servidor em reparar o dano estende-se a seus sucessores, até o limite do valor da 
herança. 
 
é possível a responsabilidade do estado por ato jurisdicional. 
 
a responsabilidade objetiva pode abranger ações de agentes de empresas privadas, desde que 
concessionárias de serviços públicos. 
 
a responsabilidade decorre de ato comissivo ou omissivo, culposo ou doloso.

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