Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MATEMÁTICA F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Professor(a): Fabrício Maia assunto: Lei dos Senos, Lei dos Cossenos, ReLação de Stewart e FórMuLa TrigonoMétrica da Área frente: MateMática i 002.945 – 129039/18 AULAS 03 A 05 EAD – ITA/IME Resumo Teórico Teorema dos Senos Em todo triângulo, os lados são proporcionais aos senos dos ângulos opostos e a constante de proporcionalidade é o diâmetro da circunferência circunscrita. A B C a b c 0 R a sen A b sen B c sen C R A B ˆ ˆ ˆ= = = →� �2 (a, b, c) = (2Rsen , 2Rsen , 2Rssen ) Ĉ Teorema dos Cossenos Em todo triângulo, o quadrado de um lado é igual à soma dos quadrados dos outros dois lados, menos duas vezes o produto desses lados pelo cosseno do ângulo que eles formam. A C α a b cB a b c b c A A b c a b c 2 2 2 2 2 2 2 2 = + − → = + −· · · cos ˆ cos ˆ · · Teorema de Stewart Seja ABC um triângulo de lados a,b e c e seja z o comprimento de uma ceviana AD que divide BC em dois segmentos BD = x e DC = y, conforme a figura a seguir. D A a b yx z c CB Relação de Stewart → b c y a z x y2 2 2· x · · · ·+ a− = Fórmula Trigonométrica da Área A área de um triângulo qualquer é igual à metade do produto de dois lados pelo seno do ângulo que eles formam. B C ab cA Área ABC S S b c senA S a c senB S a b senC ∆( ) = = = = → · · ˆ · · ˆ · · ˆ 2 2 2 Exercícios 01. Se a, b e c são lados de um triângulo ABC que satisfaz a seguinte relação a b c c b a2 2 2 2 0 − + − = . Então, o ângulo B̂ oposto ao lado b desse triângulo vale: A) π 2 B) π 4 C) 2 3 π D) π 6 E) π 3 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo 002.945 – 129039/18 02. No triangulo obtusângulo a seguir, sejam a, b e c os lados opostos aos ângulos A, B e C respectivamente. B C α 3α b 48 27 A Sabendo que o ângulo Ĉ é o triplo do ângulo  , a = 27 cm e c = 48 cm, então o valor de b é igual a Utilize: sen(3a) = 3 sena – 4 sen3 a A) 33 cm B) 35 cm C) 37 cm D) 39 cm E) 42 cm 03. Dado um triângulo de vértices A, B e C, e com lados medindo a = BC, b = AC e c = AB, chamamos D o ponto de interseção do lado AB com a bissetriz do ângulo Ĉ . Mostre que CD a b C a b = + 2 2 · · · cos ˆ Utilize: sen2a = 2senacosa 4. Sabendo que em um triângulo ABC a relação a seguir é satisfeita: + ++ + = � 2 2 2 3 ˆcos  cosB cosC a b c , a b c R em que R é o circunraio. Então, o valor da expressão senA senB senCˆ ˆ ˆ⋅ ⋅ é: A) 1 4 B) 1 2 C) 1 3 D) 1 8 E) 1 6 05. Suponha que exista um triângulo ABC de lados a, b, c e circunraio R, tal que R ⋅ (b + c) = a bc⋅ . Podemos afirmar que A) ABC é retângulo e isósceles. B) ABC é um triângulo equilátero. C) ABC é um triângulo obtusângulo. D) não existe tal triângulo. E) n.d.a. 06. Em um triângulo ABC, = = a b c ˆ ˆcos A cos Ccos B� a A b B c Ccos cos cos = =� e b = 2 cm, então a área do ∆ABC é igual a A) 2 B) 3 C) 2 D) 3 E) 4 07. Em um triângulo ABC, sabe-se que o segmento AC mede 2 cm. Sejam a e β, respectivamente, os ângulos opostos aos segmentos BC e AC. A área do triângulo, em cm2, é igual a Utilize: sen(a + b) = sen a ⋅ cos b + sen b ⋅ cos a A) 2 ⋅ sen2 a ⋅ cotg β + sen2 a B) 2 ⋅ sen2 a ⋅ tg β – sen2 a C) 2 ⋅ cos2 a ⋅ cotg β + sen2 a D) 2 ⋅ cos2 a ⋅ tg β + sen2 a E) 2 ⋅ sen2 a ⋅ tg β – cos2 a 08. Sejam m a , m b e m c as medianas relativas aos lados a, b e c de um triângulo, mostre que: (m ) (m ) (m )a 4 4 4 4 4 4 9 16 + + + + =b c a b c 09. Sejam a, b e c as medidas dos lados de um triângulo e A, B e C os ângulos internos opostos, respectivamente, a cada um desses lados. Sabe-se que a, b, c, nessa ordem, formam uma progressão aritmética. Se o perímetro do triângulo mede 15 cm e + ++ + = � 2 2 2 3 ˆcos  cosB cosC a b c , a b c R cos cos cos , A a B b C c + + = 77 240 então sua área, em cm2, mede A) 15 4 7 B) 4 3 5 C) 4 5 5 D) 4 7 7 E) 3 4 5 10. Dado um triângulo ABC onde se cumpre que + ++ + = � 2 2 2 3 ˆcos  cosB cosC a b c , a b c R cos cos cos , A a B b C c a bc + + = calcular cos B+ cos C+ 3 cos B cos C 6 6 2 2ˆ ˆ ˆ ˆ⋅ ⋅ A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 E) 5 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 002.945 – 129039/18 Módulo de estudo 11. Prove que em todo triângulo ABC vale a igualdade: sen A B sen C s B senC A2 2 2 2ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ cos ˆ= + − ⋅ ⋅ ⋅sen en 12. Um triangulo acutângulo de vértices A, B e C está inscrito em uma circunferência de raio 5 3 2 cm. Sabe-se que AB mede 2 5 cm e BC mede 2 2 cm. Determine a área do triângulo ABC. 13. Seja ABC um triângulo equilátero e suponha que M e N são pontos pertencentes ao lado BC tais que BM = MN = NC. Sendo a a medida, em radianos, do ângulo MÂN, então o valor de cos a é A) 13 14 B) 14 15 C) 15 16 D) 16 17 E) 17 18 14. Em um triângulo ABC, obtusângulo em Â, de vértices A, B e C, e com lados medindo a = BC, b = AC e c = AB, cumpre-se a relação a4 + b4 + c4 = 2a2 ⋅ (b2 + c2), então o valor de cos  é A) – 1 2 B) – 3 2 C) − 2 2 D) – 1 3 E) – 1 5 15. Dada a figura a seguir: θθθ θ B Q CEA P Sabendo que BP = a e BQ = b. Então, o valor de BE, em função de a e b, é A) ab a b+ B) 2ab a b+ C) 2a + b D) a + b E) a + 2b Gabarito 01 02 03 04 05 E B – A A 06 07 08 09 10 B A – A A 11 12 13 14 15 – * A C B – Demonstração. * 12: 6 cm2 Resolução 01. Nessas condições, temos: a b c c b a a b c c b a2 2 2 2 2 2 2 2 0 − + − = → − = − − Daí, ab2 – a3 = – cb2 + c3 ab2 + cb2 = a3 + c3 b2⋅ (a + c) = (a + c) ⋅ (a2 – ac + c2), a + c ≠ 0 Segue que, b2 = a2 + c2 – ac b2 = a2 + c2 – 2ac ⋅ 1 2 Logo, cos B̂ = 1 2 → B̂ = 60º = π 3 Resposta: E 02. Nessas condições, temos: A B 27b α é agudo. 48 C α 3α • Lei dos senos: 48 3 27 sen senα α = Daí, sen sen sen sen sen sen sen 3 α α α α α α α = → − = − = → = → 16 9 3 4 16 9 3 4 16 9 11 6 3 2 ccosα = 5 6 4F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo 002.945 – 129039/18 • Lei dos cossenos: 27 48 2 48 729 2304 2 48 5 6 80 1575 0 3 2 2 2 2 2 = + − ⋅ ⋅ ⋅ = + − ⋅ ⋅ − + = = b b b b b b b cos α 55 45 → → ABC obtus ngulo. ou ABC acut ngulo. ∆ ∆ é â é âb = Resposta: B 03. Nessas condições, temos: c A b d a α α D C B [BCD] + [ACD] = [ACB] Daí, adsen bdsen absen ad bd sen ab sen d a b α α α α α α 2 2 2 2 2 2 + = + = ⋅ + = ( ) ( ) cos ( ) aab Logo d a b cos , abcos α α = + 2 04. Diante do exposto, tem-se: + ++ + = � 2 2 2 3 ˆcos  cosB cosC a b c , a b c R cos cos cos , A a B b C c a b c R + + = + + � 2 2 2 3 Utilizando a Lei dos Cossenos, vem: b c a abc a c b abc a b c abc a b c R a b c 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2 2 2 + − + + − + + − = + + + + aabc a b c R abc R = + + = 2 2 2 3 32 Utilizando a Lei dos Senos, encontramos: 2 2 2 2 16 1 3⋅ ( ) ⋅ ( ) ⋅ ( ) = = RsenA RsenB RsenC R senAsenBsenC Logo ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ : ssenAsenBsenCˆ ˆ ˆ = 1 4 Resposta: A 05. Sabe-se que: a senA R a senA b c a bc senA b c bc senA ˆ ˆ ( ) ˆ ˆ = → ⋅ + = = + ≥ → = 2 2 2 1 1 Da , Logo, í ˆ̂ ºA b c bc b c= → + = → =90 2 Resposta: A 06. Pela Lei dos Senos, temos: a sen A b sen B c sen C a b sen A sen B A B tgA ˆ ˆ ˆ cos ˆ cos ˆ = = = = → = � � � = 2R Da ,í ttg B A B b c sen B sen C B C tg B tgC B C � � � � � � → = = = → = → = ˆ ˆ cos cos ˆ ˆ ˆ Com issoo, Logo, cm2 ˆ ˆ º ( ) A B C rea ABC = = = = = � 60 2 3 4 3 2 Á ∆ Resposta: B 07. Diante do exposto, tem-se: C A 2 a c B α θ β i. a + β + q = 180º → sen q = sen (a + β) ii. c sen sen c sen senθ β α β β = → = +2 2 ( ) Como sen (a + β) = sen a cos β + sen β cos a, vem: c sen sen sen sen= + = +2 2 2 2α ββ α β α β αcos cos coscotg iii. Área ABC c sen c sen( )∆ = ⋅ ⋅ =2 2 α α Área ABC sen sen( ) ( )∆ = +2 22α β α cotg Resposta: A 5F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo 002.945 – 129039/18 08. Do enunciado, tem-se: c A B Ca/2 a/2 M b ma • Stewart → ⋅ + ⋅ − ⋅ = ⋅ ⋅b a c a m a a a aa2 2 2 2 2 2 2 Simplificando, obtemos: 4 22 2 2 2m b c aa = +( ) − Analogamente, 4 2 4 2 2 2 2 2 2 2 2 2 m a c b m a b c b c = +( ) − = +( ) − Elevando ao quadrado e somando membro a membro, vem: 16 94 4 4 4 4 4m m m a b ca b c+ +( ) = + +( ) Logo, m m ma 4 4 4 4 4 4 9 16 + + + + =b c a b c 09. Diante do exposto, tem-se: i. (a, b, c) = (x – r, x, x + r) P.A.; ii. a + b + c = 15 → 3x = 15 → x = 5; iii. Lei dos Cossenos: + −= + − → = 2 2 2 2 2 2 b c aˆ ˆa b c 2bccos A cos A 2 bc iv. + ++ + = � 2 2 2 3 ˆcos  cosB cosC a b c , a b c R cos cos cosA a B b C c + + = 77 240 b c a abc a c b abc a b c abc a b c abc 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 77 240 77 + − + + − + + − = + + = 1120 5 5 5 5 5 5 77 120 1 4 5 6 2 2 2( ) ( ) ( ) ( ) : , , − + + + − ⋅ ⋅ + = → = →r r r r r lados v. Logo, a área do ∆ABC é: Área P a P b P c cm= − − − = ⋅ ⋅ ⋅ =P( )( )( ) 15 2 7 2 5 2 3 2 15 7 4 2 Resposta: A 10. Diante do exposto, tem-se: + ++ + = � 2 2 2 3 ˆcos  cosB cosC a b c , a b c R cos cos cosA a B b C c a bc + + = A Lei dos Cossenos nos permite escrever: b c a abc a c b abc a b c abc a bc a b c abc a bc 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 + − + + − + + − = + + = aa b c a b c a A B C 2 2 2 2 2 2 2 2 90 90 + + = + = → = = + =ˆ º ˆ ˆ º • Como B̂ e Ĉ são complementares → senC B senB C ˆ cos ˆ ˆ cos ˆ = = • Relação fundamental → sen2 Ĉ + cos2 Ĉ = 1 Elevando ao cubo, concluímos que: sen6 Ĉ + cos6 Ĉ + 3 sen2 Ĉ cos2 Ĉ = 1 cos6 B̂ + cos6 Ĉ + 3 cos2 B̂ cos2 Ĉ = 1 Resposta: A 11. Conhecemos: I. Lei dos cossenos: a2 = b2 + c2 – 2bc cos  II. Lei dos senos: (a, b, c) = (2R sen Â, 2R sen B̂, 2R sen Ĉ) Substituindo (II) em (I), tem-se: (2R sen Â)2 = (2R sen B̂)2 + (2R sen Ĉ)2 – 2 ⋅ (2R sen B̂) ⋅ (2R sen Ĉ) cos  4R2 sen2 = 4R2 sen2 B̂ + 4R2 sen2 Ĉ – 8R2 sen B̂ ⋅ sen Ĉ ⋅ cos  Logo, sen2  = sen2 B̂ + sen2 Ĉ – 2sen B̂ ⋅ sen Ĉ ⋅ cos  12. Do enunciado, tem-se: B C b α 0 A 5 3 2 2 5 2 2 i. Lei dos senos → 2 2 2 5 2 3senα = ⋅ Daí, senα α= → =3 5 4 5 cos ii. Lei dos cossenos 2 2 2 5 2 2 5 8 20 16 5 5 16 5 5 12 0 1 2 2 2 2 2 ( ) = ( ) + − ⋅ ⋅ ⋅ = + − − + = → → = b b b b b b b cosα 00 5 6 5 ( ) ( ok b n o= ã â pode, pois o é acut ngulo)∆ 6F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo 002.945 – 129039/18 Logo, Área ABC cm∆( ) = ( ) ⋅ ⋅ = 2 5 10 5 3 5 2 6 2 13. Nessas condições, temos: 60º C N Ma a A a B 60º 3a 3a x x α i. ∆ACN → x2 = a2 + 9a2 – 2 ⋅ a ⋅ 3a ⋅ cos 60º x2 = 10a2 – 3a2 → x2 = 7a2 ii. ∆AMN → a2 = x2 + x2 – 2 ⋅ x ⋅ x ⋅ cos a a2 = 14a2 – 14a2 ⋅ cos a 14a2 cos a = 13a2 cosα = 13 14 Resposta: A 14. Pela Lei dos Cossenos, temos: a2 = b2 + c2 – 2bc cos  2bc cos  = b2 + c2 – a2 Elevando ao quadrado, vem: 4b2c2 cos2  = b4 + c4 + a4 + 2b2c2 – 2a2b2 – 2a2c2 4b2c2 cos2  = 2a2b2 + 2a2c2 + 2b2c2 – 2a2b2 – 2a2c2 4b2c2 cos2  = 2b2c2 cos2  = 1 2 cos  = − 2 2 (∆ obtusângulo em Â) Resposta: C 15. Nessas condições, temos: P B b a x θ θ θ θ y d A E C Q Sabe-se que: i. d x y x y = + 2· · · cos θ ii. cos cosθ θ= =a x b y e Assim, d a b a b ab a b = ⋅ + = + 2 2· cos · cos cos cos cos θ θ θ θ θ Resposta: B Anotações SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: FABRÍCIO MAIA naldo – Rev.: KELLY MOURA
Compartilhar