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SEGUNDO SOL
O filme é um documentário independente produzido no ano de 2015 por Fabricio Gimenes e Rafaella Biasi.
O documentário traz histórias reais de pessoas que passaram pela difícil experiência da perda gestacional e neonatal e pontos de vistas profissionais sobre este processo. O documentário surgiu da própria experiência da perda. Com sensibilidade e respeito, o filme caminha pelo processo de reconstrução dos valores frente a este evento tão transformador.
Diante dessa experiência dolorosa, difícil de ser superada como lidar com essa situação na vida de pessoas que teve uma perda de um filho que planejado ou não. Notamos a felicidade de um casal quando descobre que vem o novo membro da família e começa todo preparativo para chegada desse bebê os pais já começam ama-los mesmo antes de vim a esse mundo, mas quando algo inesperado acontece diante dessa gestação uma noticia que ninguém gostaria de receber, essa foi a experiência dolorida vivida pelo casal autor do documentário segundo sol. Fabrício, publicitário, e Rafaella, astróloga e modista,  engravidaram no início de 2014 e perderam Miguel em 6 de novembro do mesmo ano, com 40 semanas de gestação. Fabricio revela que toda a dor vivida nesse processo mudou a forma de enxergar a vida, e Rafaella que teve um parto natural de um filho sem vida que, para ela, ajudou no processo de luto, pois ver e tocar seu filho lhe permitiu que a despedida ganhasse concretude. Depois da perda, a necessidade de falar, escutar, dar voz ao seu luto se fez tremenda.
É uma dor só quem sabe são as famílias que passaram por essas experiências, podemos sentir a dor pelos relatos das pessoas se expressaram nesse documentário, e como acolher famílias diante da perda gestacional, quando o bebê morre antes do parto, e a perda neonatal, quando o bebê morre logo após o parto. Se sensibilizar diante desse acontecimento e ouvir a dor dessas famílias é muito importante, eu tenho agindo de acordo com que a Bíblia nos orienta e diz: chorar com o que chora e se alegrar com que se alegra. O acolhimento é essencial para essas pessoas e cuida com as palavras que vão ser dita para que não seja inoportuna, os profissionais de saúde que trata diretamente com essa situação de perda gestacionais precisa ter um outro olhar para essa mãe que tinha um sonho e não se concretizou esse sonho e estão no estado muito sensível, o profissional de saúde deveria tratar e acolher essas mãe de uma formar muito especial, e nós como futuro psicólogos precisamos nos prepararmos melhor para lidar com essa situação, necessidade de sermos empático neste momento de dor. 
Eu já passei por essa experiência com minha esposa e vi como ela ficou muito triste por perder o nosso primeiro bebê, até hoje eu imagino se ele tivesse vivido como ele estaria agora quem ele era, também na minha vida quando eu era adolescente vi a dor de duas mães que passaram por esse momento e até hoje lembro muito bem esse fato.
Esse documentário não só me emocionou, mas também me chamou atenção de como lidar 
A invisibilidade do luto decorrente de uma perda gestacional se dá por que, socialmente, não se reconhece a existência de um bebê que morre na barriga, que nasce morto ou pouco depois de a mulher dar à luz. Serviços e profissionais de saúde, assim como pais, amigos e familiares, não estão preparados para lidar com o sentimento que assola homens e mulheres que vivem a expectativa da vida, mas têm que lidar com a morte.
“A grande luta de quem perde um filho é deixar a memória dele viva. Para nós, a existência do Miguel é muito grande, mas não pude sequer registrá-lo, meu filho não tem certidão de nascimento.”