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Paralisia Facial

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Paralisia
facial
Nervo 
 facial vII
 Nervo Facial Vll
O nervo facial contém 7000 fibras individuais dentro dele. Cada fibra carrega impulsos elétricos para um músculo específico da face. Nós temos 2 nervos faciais um para cada lado do rosto que funcionam independentemente um do outro. As informações que passam através das fibras deste nervo permite que expressemos nossas emoções.
Paralisia facial:
o que é?
É quando estas fibras nervosas estiverem parcial ou totalmente interrompidas que ocorre uma diminuição ou paralisia total nos músculos da face. Quando estas fibras estiverem irritadas podem aparecer espasmos ou movimentos involuntários na face (popularmente conhecidos como "tiques" nervosos). 
Por conta disso, que vale lembrar: a paralisia facial não é decorrente a uma alteração muscular, mas sim do nervo.
Mas porque e como ela ocorre?
Para começar, devemos entender que existem dois tipos de paralisia: a CENTRAL e a PERIFÉRICA. 
A Central ocorre lesão supranuclear (trato cortico-nuclear) ou do neurônio motor superior, antes de sua entrada no meato acústico interno, sendo que a causa da paralisia encontra-se no sistema nervoso central.
E a Periférica, devido a uma inflamação decorrente a alguma infecção viral, ou ausência de circulação sanguínea, que pode causar uma compressão do nervo facial, causando a plegia.
PARALISIA FACIAL
CENTRAL
Na PFC, acomete o 1° moto-neurônio (localizado no giro pré-central), que é responsável por mandar informação para o nervo facial.
Por sua vez, o neurônio é impossibilitado de levar a informação ao núcleo do nervo facial, debilitando o quadrante inferior contralateral.
O quadrante superior é preservado pois ele tem o “auxilio” do moto neurônio contralateral funcionante.
ETIOLOGIA:
Vascular (AVE de artéria cerebral médio que leva a uma isquemia ou hemorragia).
Traumática
Tumoral 
Processos degenerativos e desmielinizantes (esclerose múltipla).
PARALISIA FACIAL
PERIFÉRICA
A PFP (conhecida também como Paralisia de Bell) na maioria das vezes é idiopática (não sabe o motivo concreto da paralisia).
Ela acomete o 2° moto neurônio, o nervo facial em si, ou o núcleo do nervo facial.
Por sua vez, esta paralisia apresenta plegia ou paresia de toda a hemiface homolateral à lesão.
ETIOLOGIA:
Idiopática
Alérgica
Virótica 
Reativação do vírus herpes simplex nos glânglios do nervo craniano
Paralisia facial congênita 
As causas que geram a paralisia do VII par craniano no recém-nascido podem ser devido a erros na embriogênese ou adquiridos durante a gestação, ou aquele ocasionados durante o parto. Entre as causas adquiridas estão: pressão na face provocada pela proeminência sacral durante o trabalho de partos ou partos fórceps. A mais estudada é a sequencia de Moebius, neste caso o paciente apresenta: fraqueza ou paralisia dos músculos faciais, o que dificulta a expressão das emoções por meio da face, ocorre paralisia uni ou bilateral, estrabismo convergente e malformação das estruturas faciais.
7
Paralisia facial
congênita
Tratamento:
Geralmente é cirúrgico, podendo ser complementado com estímulos elétricos. Caso a etiologia da paralisia é um erro de embriogênese o tratamento deve diferenciado, devido outras sequelas que ocorrem.
Existem dois tipos de PF Congênitas:
 Não desenvolvimento dos núcleos celulares pontinos, que dariam origem ás fibras do nervo facial.
Paralisia facial tipo “Heller”, que consiste na não formação do pavilhão da orelha e de outras estruturas circunvizinhas.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA PARALISIA FACIAL?
CENTRAL
Hipertonia;
Hiperreflexia;
Contração dos músculos afetados involuntarios ao sorrir ou chorar;
Presença dos sulcos da face (rugas);
PERIFÉRICO
Dor na região da mastoide;
Plegia ou paresia;
Ausência dos sulcos da face;
Lagoftálmico (incapacidade de fechar os olhos);
Epífora (lagrima de crocodilo);
Sinal de Bell (globo ocular se move para o lado e para cima ao ocluir a pálpebra no lado afetado);
Ageusia (perda gustativa dos 2 terços anteriores da língua);
Sincinesia.
Hiperacusia.
O nervo facial não só carrega impulsos para os músculos da face, mas também para outros locais como glândulas lacrimais e salivares e ao músculo do estribo. Ele também transmite o sabor sentido na parte da frente da língua. 
Diagnóstico diferencial da paralisia facial
Avaliar musculatura da mímica facial: 
Franzir a testa (frontal);
Aproximar a sobrancelha (prócero);
Fechar os olhos (forte e fraco para avaliar as duas porções – orbicular dos olhos);
Fazer “cara de nojo;
Sorrir sem mostrar os dente (risório) e mostrando os dentes (zigomático);
Fazer bico (orbicular dos lábio);
Cara triste (depressor);
etc.
Diagnóstico diferencial:
possíveis achados
Paralisia facial central
Consegue fechar os olhos; 
Movimentação dos músculos do quadrante inferior unilateral deficiente;
Paralisia facial periférica
Lagoftálmico no lado afetado;
Sinal de Bell no lado afetado;
Ausência dos sulcos da face no lado afetado;
Plegia ou paresia no lado afetado.
Escala de brackman
A escala de House-Brackmann ou classificação de House-Brackmann é um escore utilizado para graduar o nível de lesão do nervo em uma paralisia do nervo facial. 
Essa aferição é determinada com a medição do movimento superior da porção média do topo da sobrancelha e do movimento lateral do ângulo da boca. Cada ponto de referência ganha 1 ponto para cada 0,25 cm de movimento, até um máximo de 1 cm. Os escores são então somados para dar uma pontuação até 8.
12
Exercícios de Motricidade para Paralisia Facial
Os exercícios devem ser realizados com o paciente observando seus movimentos no espelho para facilitar o feedback.
Exercícios isométricos: Este tipo de exercício é aplicado quando o paciente apresenta paralisia facial nos graus 0 e 1. Sustentar o movimento por alguns segundos proporciona o aumento de tônus na musculatura.
Orienta-se o paciente a fazer o movimento da mimica facial a ser trabalhada, mantenha essa contração e realize a massagem indutora no sentido da contração muscular no lado acometido da face (realizar a mimica correspondente á movimentação do músculo; sustentar o movimento do lado saudável da face enquanto faz 10 massagens indutoras sobre o músculo paralisado).
Repetir este procedimento de 3 à 5 vezes.
A massagem deve ser realizada manual e lentamente, com pressão profunda.
Exercícios de Motricidade para Paralisia Facial
Exercícios isotônicos: visam trabalhar a metría (mobilidade) dos músculos.
Quando o músculo ou um grupo muscular avaliado for classificado com grau 2 de mobilidade (a pele move-se mais, percebe-se levemente as rugas, mas há fadiga da musculatura acometida após 5 repetições do movimento), inicia-se a estimulação pela mímica facial com os exercícios isotônicos.
O paciente deve repetir o movimento de cada músculo da mímica facial de 10 a 20 vezes. A escolha do número de repetições do movimento leva em consideração se o músculo entra em fadiga ou se há diferença na sincronia do movimento. 
Exercícios de Motricidade para Paralisia Facial
Exercícios de contrarresistência: são uteis na melhora do tônus e amplitude de movimento.
A contrarresistência é realizada com leve pressão digital no sentido contrário ao movimento muscular, pedindo para que o paciente realize o movimento e mantenha a contração do músculo por 3 a 5 segundos (isométrico) sentindo a resistência ao movimento oferecida pressão digital. 
Fechamento dos olhos: é realizada com movimentos na orbita dos olhos para cima, para baixo e para as laterais com os olhos fechados (movimentos dos “pontos cardeais”). Também é interessante aplicar uma leve pressão digital na porção interna das pálpebras superior.
Sugere-se a realização dos exercícios “focalizar”, no qual o paciente o paciente deve contrair a pálpebra inferior como se fosse ler algo que é pequeno e distante. O paciente deve segurar a contração por 5 segundos e repetir o movimento 5 vezes.
crioterapia
Porque estímulo gelado?
A crioterapia é uma modalidade terapêutica, que consiste em removero calor do corpo, resultando em diminuição da temperatura nos tecidos. Utilizado a temperatura fria/gelada (0º à 18,3º).
Compressas frias: Aplicar pano úmido com água fria, sobre o lado paralisado, estimulado a contração de uma maneira geral. 4x de 3 min.
Gelo: Aplicar o gelo coberto com um pano de algodão, no sentido da contração dos músculos da mímica facial, do lado paralisado. 4x de 3 min.
SINCINESIA
Sincinesia é a ocorrência da movimentação involuntária dos músculos da face do lado paralisado quando movimenta voluntariamente um grupo de músculos diferentes. Exemplo: Olho/boca. Ao fechar os olhos voluntariamente, ocorre a movimentação involuntária da boca com contração do músculo zigomático.
No tratamento, trabalha-se a conscientização desses movimentos involuntários associados aos movimentos voluntários. 
Exemplo: Quando sorri, fecha o olho. Pede para o paciente sorrir e arregalar o olho sem elevar as sombrancelhas (de 10 à 15x).
eletroestimulação
Na estimulação elétrica ou eletroestimulação há controvérsias na literatura para tratamento da paralisia facial. Alguns autores apontam que o uso dessa prática pode levar a contraturas e até mesmo ao aparecimento de Sincinesias, trazendo discussões sobre os benefícios de sua utilização. 
Outros estudos apontam que a eletroestimulação favorece o fortalecimento da musculatura
Causando mudanças semelhantes as produzidas pelas contrações voluntárias. Há também evidências da utilização dessa técnica em musculaturas desnervadas podendo receber estimulação e obter resultados significativos. 
Anamnese para
paralisia facial
HPQA:
Quando começou o problema?
Quais foram os sintomas?
Quais foram as condutas que já realizadas? 
(dados médicos: tipo de paralisia, tratamentos e condutas realizadas, etc...)
Fez algum tipo de cirurgia? Percebeu alguma mudança após o procedimento cirúrgico?
A perda de movimentos foi gradual ou súbita?
Apresentou alguma melhora com o passar do tempo?
Como esta o lacrimejamento dos olhos?
Observou perda ou alteração no seu paladar?
Observou alteração na salivação?
Fez algum exame audiológico?
REFERÊNCIAS
http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v17n3/1982-0216-rcefac-17-03-00996.pdf
Gomez, Vasconcelos e Bernardes (2004)
http://www.fonovim.com.br/arquivos/40699f2cee025bb85a703b5342458762-9-Paralisia-Facial-sem-fotos.pdf
http://www.sbmfc.org.br/wp-content/uploads/media/NHG%2033%20Paralisia%20facial%20perif%C3%A9rica.pdf
LIMA, N.A.; DUARTE, V.S.; BORGES, G.F. Crioterapia: métodos e aplicações em pesquisas brasileiras uma revisão sistemática. Revista Saúde e Pesquisa, Paraná, v.8, n.2, p.335-343, 2015. 
FILHO, O. L.; CAMPIOTTO, A.R.; LEVI, C.C.A.C. et al. Novo tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Manole, 2013.
LIMA, N.M.F.V.; CUNHA, E.R.L. Efeitos da eletroterapia na paralisia facial de Bell: revisão de literatura. Rev. Ensaios e ciência: ciências biológicas, agrárias e saúde, v.15, n.3, p.173-182, 2011.
https://www.youtube.com/watch?v=qSaskY_2WGc
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fonoaudiologia/paralisia-facial-central/20791
CORREIA, T et al. Paralisia facial periférica: diagnostico, tratamento e orientação. Revista nascer e crescer. Porto, v19, n 3, p 115-160, 2010.
MUITO
OBRIGADA!
JULIA SILVEIRA BATISTA RA:8133424
DENISE PEREIRA SILVA RA: 8383283
THAINA SOUZA DOS SANTOS RA:8346850

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