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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI- UNIASSELVI
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA.
Emilene de Mesquita da Silva¹
		Marcilene Pereira Pinto¹ 
Sandra Maria de Araújo da Silva²
RESUMO
	
Apresentamos através deste trabalho a atividade lúdica como um ato positivo a ser adotado pelas escolas na formação dos alunos no que diz respeito a leitura e a escrita. O gosto pela leitura é criado através de estímulos, como a utilização de atividades lúdicas, que mostram o seu potencial quando se incentiva as crianças por meio de brincadeiras, fazendo-os adquirir conhecimentos e criarem o hábito de ler e escrever sem que sejam obrigadas, dessa forma o professor atrai a atenção dos alunos para os conteúdos a serem ensinados, gerando ações que favoreçam a autonomia dos educandos e contribuam com sua aprendizagem e formação. É também o objetivo de analisar a importância do brincar na educação, tendo como tema o incentivo à leitura e à escrita para mostrar que transmitir conhecimento pode ser feito por meio de atividades lúdicas. Para que um educando se torne um leitor ele não necessariamente precisa ser alfabetizado nas letras pois a capacidade da leitura não depende somente do valor sonoro de cada letra, mas também, conhecer as particularidades da linguagem escrita. Sabemos que alfabetizar é um processo vasto que requer atividades diversificadas para que o aluno possa descobrir e compreender o processo de leitura. Para isso é necessário buscarmos diversos meios que contribuam para essa conquista, refletir de uma maneira que seja agradável e divertida para a criança deparar-se com o mundo através da leitura, uma vez que ela, sem noção de escrita, seja capaz de construir diversas palavras tão complexas existentes em nossa língua.
Palavras chaves: Lúdico. Leitura. Aprendizagem.
1. INTRODUÇÃO
Observamos diferentes metodologias de ensino na educação, que podem auxiliar na aprendizagem e no avanço do educando. O lúdico em toda a etapa da criança é um desses métodos, que sendo utilizado corretamente é essencial para o desenvolvimento do aluno em sua trajetória escolar.
Nota-se que o lúdico é mais comumente utilizado na educação infantil e vai se perdendo no tempo e sendo esquecido no ensino fundamental, podendo destacar certa ruptura de um nível de ensino para outro. Porém há a necessidade de se refletir sobre a importância do lúdico e a relação que este tem como facilitador para o ensino e aquisição da leitura e escrita e no sentido de mostrar o seu significado e da importância e o quanto ele é indispensável durante o aprender no seu desenvolvimento. A partir da colaboração de alguns estudiosos é possível caracterizar que as atividades lúdicas a serem expandidas com essas crianças devem e precisam ser aplicadas nesta fase porque são benéficas para a vida escolar.
Logo, a pesquisa feita mostra que o aluno em desenvolvimento de alfabetização e letramento, precisa que o professor possibilite sua aptidão para a leitura e a escrita uma vez que estamos inseridos no mundo letrado.
No processo de aprendizagem da leitura e da escrita, a criança depara-se com um mundo cheio de atrações (letras, palavras, frases, textos) e se envolverá neste mundo muito mais facilmente se puder participar integralmente dele e se o processo for transformado num grande ato lúdico (participativo, inteligente, prazeroso) em oposição ao desempenho técnico (estático, repetitivo, mecânico) muito característicos das escolas, por tanto nota-se a necessidade de se relacionar ao processo de alfabetização com o lúdico, na forma de jogos e brincadeiras que despertem o interesse e arranquem a atenção das crianças tornando esse processo cheio de significado.
O objetivo desse trabalho é verificar a importância do lúdico dentro do processo de alfabetização e letramento.
Esse trabalho foi feito a partir de pesquisa bibliográfica e da observação- participante no estágio supervisionado para melhor entendimento do tema, tendo como objetivo geral compreender e refletir sobre o uso do lúdico nos anos iniciais do ensino fundamental.
2. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Escolhemos esta área de concentração(Educação, Escola e Políticas públicas), pois essa vem desenvolvendo ações com a finalidade de propor melhorias para o bem comum da sociedade, mas que necessitam de reparos, pois há uma urgente necessidade de refletir-se sobre seu andamento no sistema educacional. É preciso que se desenvolva políticas públicas cujas ações sanem as desigualdades sociais que existem na sociedade, atormentam a democracia e bloqueiem o desenvolvimento social.
Podemos definir políticas públicas como as ações que os governantes utilizam para realizar um governo voltado à melhoria da qualidade de vida da população, da economia, da educação, da segurança pública enfim, dando ao seu país, estado ou município possibilidades de crescimento.
Cabe ressaltar que a família também é responsável diretamente pela educação das crianças, sendo ela uma parceira do estado nesse processo. No entanto, observam-se ainda muitas lacunas referentes a essa situação, pois ao referir-se ao dever da família na educação dos filhos, estes em muitos momentos transferem essa responsabilidade somente às escolas (Estado), tornando fragilizado o processo de ensino-aprendizagem.
O Ensino Fundamental obrigatório, com duração de 9(nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando- se aos 6(seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio básicos p pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II- a compreensão do ambiente natura e social, do sistema político , da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III- o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV- o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (BRASIL, 1996, p. 50).
 
Os termos alfabetização e letramento são concepções que tem feito parte de estudos e discursos acerca da educação na atualidade. Cada vez mais se entende a necessidade de incorporá-los nas práticas pedagógicas dos docentes de um modo geral, com foco na educação de qualidade para todos.
Hoje a alfabetização não se encontra mais sozinha a proposta é alfabetizar letrando.
Sabemos que o aluno em processo de alfabetização e letramento necessita de algo para auxiliá-lo e desperta-lo para o desenvolvimento da leitura e da escrita.
Percebe-se ainda a carência de um método de propostas e projetos que possibilitem um melhor desenvolvimento na aquisição da leitura por parte das escolas no que diz respeito a aprendizagem dos alunos, quando se trabalha de forma mais dinâmica com jogos, daí então percebe-se que os resultados são melhores.
A identificação dos níveis de escrita tem apenas uma função: mostrar para o alfabetizador qual a hipótese dos seus alfabetizandos sobre o funcionamento da escrita para, a partir do conhecimento relevado em cada fase propor atividades que auxiliem no avanço de hipóteses (COSTA, 2006, p.4).
Os jogos precisam estar no planejamento do professor e ele deve motivar seus alunos na criação de novos jogos. As atividades lúdicas auxiliam na alfabetização e no letramento, mas precisam chegar aos alunos com planejamento e estratégias.
O professor precisa estar atento às perguntas e soluções que os alunos propõem e o momento da atividade lúdica é um espaço de grande aproveitamento para isso. Assim, o professor visualiza melhor as estratégias e os progressos de cada aluno. É necessário interagir com os alunos, direcionando-os para a aprendizagem.
Vale ressaltar que existe uma grande diferença entre atividades lúdicas livres e atividades lúdicas com vínculos pedagógicos. Não basta o professor trazer jogos para a sala de aula, sabemos que o brincar é produtivo, favorece muito no desenvolvimento da criança; mas precisa-se deixar claro queo lúdico pode ser levado para a sala de aula com o objetivo pedagógico ou didático, porém definido para determinada disciplina; afim de auxiliar na dinâmica da aula e na compreensão do conteúdo pelo aluno.
Brincando as crianças aprendem, a cooperar com os companheiros, a obedecer a regras do jogo, a respeitar os direitos dos outros, a acatar a autoridade, a assumir responsabilidades, a aceitar penalidades que são impostas, a dar oportunidades aos demais em fim a viver em sociedade. (KISHIMOTO, 1993, p.110).
	O lúdico é considerado um dos elementos fundamentais para que o processo de ensino aprendizagem possa superar os indesejáveis métodos da descoberta, do conteúdo pronto, acabado e repetitivo, que tornam a educação tão maçante, sem vida e sem alegria. 
Um dos pontos positivos que o lúdico pode oferecer as crianças, no que diz respeito a socialização é que eles adquirem iniciativas e autoconfiança, colaboram com o exercício de competividade, do companheirismo, como também do trabalho em grupo, proporcionando no desenvolvimento da linguagem do pensamento e da concentração.
Através do lúdico e de sua história são recuperados os modos e costumes das civilizações. As possibilidades que ele oferece à criança são enormes: é capaz de revelar as contradições existentes entre a perspectiva adulta e a infantil quando da interpretação do brinquedo; travar contato com desafios, buscar saciar a curiosidade de tudo, conhecer; representar as práticas sociais, liberar riqueza do imaginário infantil; enfrentar e superar barreiras e condicionamentos, ofertar a criação, imaginação e fantasia, desenvolvimento afetivo e cognitivo (FEIJÓ, 1992, p.185).
É impossível não perceber a importância que se vem concedendo, em escala cada vez mais crescente, ao mundo dos símbolos. Em todos os lugares, a todo instante, estamos rodeados por informações expressos por meio de letras, números, sinais, desenhos, mapas. Por isso, para desempenhar desde as mais simples atividades cotidianas às mais complexas é necessário ler., interpretar, compreender, escrever com autonomia.
Desta forma, a escola deve facilitar a aprendizagem utilizando-se de atividades lúdicas que criem um ambiente alfabetizador para favorecer o processo de aquisição de autonomia de aprendizagem. Para tanto, o saber escolar deve valorizado socialmente e a alfabetização deve ser um processo dinâmico e criativo através de jogos, brinquedos, brincadeiras e musicalidade. (BITTENCOURT; FERREIRA, 2002, p.11)
Portanto, o que se pode perceber é que a alfabetização não deve ser encarada de forma tradicional, cópia, repetição, decodificação pura. Desse modo, se as crianças forem estimuladas de forma prazerosa na aquisição da leitura e da escrita, estarão felizes de estar na escola, utilizando o lúdico.
3.VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
 O estágio foi realizado em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental na Paróquia Católica situada no bairro Centro em Tomé-Açu, sendo dividido da seguinte forma: 20 horas de observação e 20 horas de regência, totalizando 40 horas de estágio.
 A turma onde foram realizadas a observação e as regências é a turma de 4º ano C composta por 20 alunos, sendo 09 meninas e 11 meninos, com faixa etária entre 08 e 10 anos.
 Durante o período de observação tivemos acesso ao Projeto Político Pedagógico da instituição, a qual defende como princípio pedagógico, que o aluno deve iniciar a aprendizagem em processo progressivo alcançando diferentes graus de distanciamento. A metodologia tem projetos com base em temas que permitem explorar atividades e conteúdo dentro de um contexto que se pretendem atingir as diferentes áreas do conhecimento.
 As atividades aplicadas são bastante interessantes despertando o interesse dos alunos. As crianças são ativas, alegres, falantes e respeitam os educadores e funcionários da escola.
 Os planos de aula utilizam o cronograma oficial da escola, onde cada dia da semana se inicia com leituras e têm suas respectivas atividades com a utilização do próprio tema da leitura do Projeto Maleta Viajante que tem como público alvo os alunos do 3º, 4º e 5º ano do ensino fundamental, visando possibilitar e instigar para a prática da leitura, tão necessária para a formação intelectual cultural do aluno e tendo como finalidade de ampliar a capacidade de produzir textos orais e escritos, o presente projeto busca desenvolver nos alunos o importante hábito da leitura.
O objetivo do projeto é proporcionar, através da interação da criança com o adulto, tanto na escola como no ambiente familiar, uma oportunidade para as mesmas, de conviverem de forma dinâmica, criativa e prazerosa com os livros de leitura infantil bem como histórias populares, lendas, contos, etc., favorecendo a formação do espírito crítico do leitor, aguçando o seu desejo e transformar a sua realidade e a realidade a sua volta, favorecendo e valorizando a leitura como fonte de prazer e entretenimento, utilizando a criatividade na realização de registros e nas apresentações das histórias lidas.
Fig. Aluna recebendo a maleta viajante.
O aluno recebe a maleta, já com livro escolhido, com o objetivo de fazer a leitura e a interpretação em casa, representado o que entendeu da história através de desenhos. No dia seguinte, o aluno explica a toda turma, mostrando as imagens desenhadas por ele, com o acompanhamento da professora. No término, os alunos podem fazer perguntas e se socializando.
 No primeiro dia de regência seguimos a rotina da escola que se inicia às 13h30m com a leitura do evangelho no pátio da escola. O aluno é escolhido pela professora da turma a qual ajuda o mesmo na leitura diante de todo corpo docente e alunos. Todos juntos fazem a oração, escutam a explicação do evangelho e seus ensinamentos. Já em sala de aula, depois de termos sido apresentadas à turma, demos início à leitura deleite, do livro que é dado ao aluno para que ele faça a leitura e a interpretação em casa (projeto maleta viajante), e exponha no outro dia, para todos os colegas de sala, em forma de desenho, o seu entendimento sobre o que leu.
A leitura escolhia nesse dia foi “Ninguém e eu”, os alunos ouviram a história com atenção, em seguida debateram com a professora sobre o trabalho apresentado com o objetivo de que eles consigam imaginar quais foram os sentimentos que eles tiveram sobre a história. Após, foi dado início às atividades do conteúdo programático da disciplina de português gênero textual, com o intuito de desenvolver a escrita, a leitura e reconhecer a função social do bilhete. Registramos a socialização do trabalho em equipe dos alunos na confecção dos bilhetes e a forma com que cada aluno expressava o seu entusiasmo e dedicação sobre as a atividades bem como os sentimentos deles referente a atividade que eles realizaram. No segundo momento, metade da classe foi para o laboratório para a aula de informática enquanto a outra metade continuou com as atividades propostas. Após 30 minutos os alunos retornam da aula de informática para que a outra metade faça o mesmo percurso para que os outros deem continuidade nas atividades. 
Mural de troca de bilhetes entre os alunos.
 No segundo dia de regência, após a rotina da escola, a turma voltou para a sala de aula para darmos início as atividades, fizemos a leitura deleite do livro da maleta viajante “Chapeuzinho redondo”. O aluno responsável pela leitura explicou o texto para a turma explorando as aventuras da personagem e questionando sobre o conhecimento deles acerca da história contada. Cada criança teve a oportunidade de comentar sobre o personagem e falar sobre alguma situação da história que lhe chamou a atenção e outras de sua imaginação. A seguir demos andamento com as aulas do conteúdo programático da disciplina de matemática divisão e multiplicação. Essa atividade foi muito bem aceita pelas crianças, todas se envolveram com bastante dedicação na resolução dos problemas propostas a elas. Encerrada essa atividade, no segundo momento, exploramos o assunto acerca das datas importantesdo município de Tomé –Açu e suas comemorações trabalhamos em cima desse assunto até o encerramento da aula.
 No terceiro dia de regência, após a rotina da escola, reunimos as crianças e fomos para sala de aula para darmos sequência às atividades. Ouvimos a explicação do aluno escolhido para ler o livro da maleta viajante a história “A vaca fotógrafa” mexendo, novamente, com a imaginação dos alunos, buscamos sempre responder as perguntas por elas feita após o término da leitura. Assim, após a leitura, passamos à próxima tarefa que foi falar sobre a vinda dos africanos para o Brasil, da disciplina de história e geografia. Após lerem o livro didático da escola, os alunos responderam as questões sobre o assunto abordado. Terminada essa atividade, no segundo momento, nos dirigimos para a igreja da escola onde lá participamos de uma palestra ministrada pela irmã Ana Gilza, sobre vocações (leigos, religiosa, sacerdotal e familiar matrimônio), encerrando a palestra, o professor deu continuidade à aula de religião. Ao voltarmos para a sala de aula continuamos o trabalho falando sobre a contribuição dos japoneses para o desenvolvimento do município de Tomé- Açu, onde os alunos interagiram através de perguntas e mais uma vez conversamos com eles para saber o que eles acharam das atividades realizadas.
 No quarto dia de regência, novamente após a rotina da escola, prosseguimos com a leitura deleite da maleta viajante “Nicolas” e novamente o aluno escolhido expôs sua explicação através do desenho feito por ele a respeito da história lida e em seguida debatemos sobre o assunto e a importância de termos amigos. Todos argumentaram um pouco sobre o que lhe foi apresentado após, fizemos a atividade da disciplina de ciências sobre doenças provocadas por microrganismos, explicando a necessidade da higiene como por exemplo lavar as mãos antes das refeições, de lavar frutas e verduras antes de consumi-las e do banho diário. Dando continuidade, os alunos leram o livro didático da escola e responderam as questões pedidas. No segundo momento foi feita uma atividade onde falamos dos produtos agrícolas e seus benefícios pedindo que os alunos citassem e desenhassem exemplos de frutas cultivadas em nosso município com isso finalizamos as atividades.
 No quinto e último dia de regência, após a rotina da escola, deu-se início a aula, começamos com o conteúdo programático da disciplina de artes com o tema o hino de Tomé- Açu. Foi trabalhado os trechos do hino onde as crianças teriam que interpretar em forma de desenhos o que leram e entenderam. Foi uma aula muito proveitosa pois os alunos usaram toda a sua criatividade e imaginação. Alguns, com mais conhecimento ajudavam os colegas que se encontravam com dificuldades para expor o que tinham entendido. Na continuidade das atividades, fizemos uma dinâmica com os alunos, o qual chamou de ditado estourado, onde cada criança escolhia um balão para estoura e realizar a atividade pedida encontrada dentro do balão. Despertou nas crianças a curiosidade de saber o significado de algumas palavras. Nós auxiliamos com a ajuda do dicionário tendo em vista que alguns deles não tinham o hábito de usar o mesmo. Foi muito gratificante vermos a felicidade de cada um ao encontrar as palavras procuradas.
Fig.2 Aluna resolvendo atividade do ditado estourado.
Fig.1 montagem da atividade
 No segundo momento nos dirigimos para a sala de vídeo onde, juntamente com os alunos, assistimos ao filme “O som do coração “ que teve como objetivo discriminar os sons da natureza, da cidade e da sala de aula.
 Sendo nosso último dia de estágio na escola e todos já sabiam, preparamos uma surpresinha para as crianças. Levamos bolo e suco e ao encerramos todas atividades nos confraternizamos juntamente com toda a turma.
 A despedida foi coberta com muito carinho pela parte de todos, alunos e profissionais.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao decorrer desse trabalho bibliográfico, procuramos nos remeter a reflexões acerca da importância das atividades lúdicas durante a alfabetização, é possível vislumbrar que a ludicidade é de suma importância para o desenvolvimento global da criança, pois para ela, brincar é aprender.
O lúdico, junto com o imaginário, oferece caminhos amplos para o desenvolvimento das crianças tornando-as mais críticas, autônomas, criativas, felizes e, com isso, realiza um aprendizado com significação. Dessa forma possibilita-se uma observação mais ampla do mundo, promovendo o desenvolvimento em todas as dimensões humanas e levando ao sucesso na alfabetização e o letramento.
Acreditamos que o uso dos jogos e das brincadeiras no ensino possam contribuir para a motivação da aprendizagem. A alfabetização torna-se divertida quando a criança brinca e, dessa maneira vai construindo seu aprendizado.
Através desse trabalho assimilamos uma variedade de informações fundamentais para o processo de ensino- aprendizagem e com isso podemos melhorar os nossos ensinamentos referentes às atividades lúdicas e sua contribuição para o desenvolvimento da aprendizagem.
Toda educação, verdadeiramente comprometida com o exercício da cidadania, precisa criar condições para o desenvolvimento da capacidade de uso eficaz da linguagem que satisfaça necessidades pessoais. O lúdico vem ligar de forma divertida a criança a aprendizagem significativa.
A intenção dessa pesquisa é mostrar que o lúdico tem um papel importante no processo da alfabetização, onde por sua vez, a aprendizagem das crianças é melhor instigada a partir das ações pedagógicas lúdicas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Patrícia Cláudia da; Níveis de construção da escrita: Como identificar e intervir. Paraná.
BITTENCOURT, Glaucimar Rodrigues; FERREIRA, Mariana Denise Moura. A Importância do Lúdico na Alfabetização. Belém: Universidade de Unama, 2002. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia, Universidade da Amazônia, Pará, 2002.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 24 de outubro de 1996. Diário Oficial da União, Brasília, 25 out. 1996. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/ldb.pdf>. Acesso em 14 nov. 2016.
FEIJÓ, O. G. O corpo e movimento: Uma psicologia para o esporte. Rio de Janeiro: Shape, 1992.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos Tradicionais Infantil: o jogo, acriança e a educação. Petrópolis: Vozes, 1993.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (1814) - Estágio Curricular Obrigatório II 23/11/19.
1 Nome dos acadêmicos
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Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (1814) - Estágio Curricular Obrigatório 23/11/19.

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