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TCC Marcelo - Estudo de carga para redimensionamento de uma Subestação particular

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Instituto Luterano de Ensino Superior De Porto Velho 
CST em Sistemas Elétricos 
Estágio Supervisionado 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo de carga para redimensionamento de uma 
Subestação particular 
 
 
 
 
 
 
Marcelo Martins Passarinho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Velho – RO 
Novembro/2016
Marcelo Martins Passarinho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo de carga para redimensionamento de uma 
Subestação particular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado 
apresentado ao Instituto Luterano de Ensino 
Superior de Porto Velho – ILES/PVH, no Curso 
Superior de Tecnologia em Sistemas Elétricos, 
como requisito para a obtenção do título de 
Tecnólogo em Sistemas Elétricos, sob a 
orientação do Prof. Elson Borges Da Silva 
Filho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Velho 
Novembro/2016
Estudo de carga para redimensionamento de uma 
Subestação particular 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcelo Martins Passarinho 
 
Relatório de Estágio Supervisionado apresentado para a obtenção do título de 
Tecnólogo em Sistemas Elétricos, na área de concentração exata. 
 
Data de aprovação ___ / ___ / _____ 
 
 
 
COMISSÃO EXAMINADORA 
 
 
___________________________________________ 
Prof. Elson Borges Da Silva Filho 
Orientador 
 
 
___________________________________________ 
 Titulação e Nome completo 
Avaliador 
 
 
 
___________________________________________ 
Titulação e Nome completo 
Avaliador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITO FINAL: _______
 
 
DEDICATÓRIA 
Dedico este trabalho aos meus familiares pelo apoio em momentos difíceis, 
minha ausência em momentos de união familiar, pela força recebida para continuar, 
sendo tudo em prol da conclusão deste curso, principalmente, minhas admiráveis 
esposa e filha que são minha base para vencer os obstáculos, meus 
agradecimentos, pela privação da minha companhia pelos estudos, dando-me a 
oportunidade de poder realizar o meu objetivo. 
 
Agradecimentos 
Agradeço primeiramente a Deus, minha família, professores e amigos pela 
força recebida para continuar os meus estudos podendo acompanhar as minhas 
dificuldades, sendo assim, auxiliado de forma primordial para aquisição de novos 
conhecimentos que carregarei na minha vida profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‘’O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas 
dificuldades que superou no caminho.” 
Abraham Lincoln 
RESUMO 
Sendo esta pesquisa um assunto que os profissionais que atuam na área, 
desenvolvam com certa facilidade, é muito frequente encontrar normas e conceitos 
que regem um memorial descritivo de uma subestação, mas precisamente na 
apresentação deste a concessionaria, pois para a obtenção do êxito do objetivo em 
tela é necessário o levantamento geral de todos os procedimentos aqui elencados 
nesse estudo. 
Este estudo visa um redimensionamento de uma subestação particular, tendo, 
o levantamento de carga e seu calculo, como o ponto crucial para o 
desenvolvimento coerente deste, que será transformado em um projeto elétrico e 
entregue a concessionária. 
 
Palavras-Chave: Estudo de carga, aumento de demanda, Subestação particular e 
Memorial descritivo. 
 
 
 
 
 
Sumário 
LISTAS DE FIGURAS............................................................................................... 10 
NOMENCLATURAS ................................................................................................. 11 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................. 12 
1.1 HISTÓRICO DA EMPRESA ............................................................................ 13 
1.2 OBJETIVO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO .............................................. 15 
1.2.1 Objetivos gerais ......................................................................................... 15 
1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 15 
1.3 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA ................................................................... 15 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................... 17 
2.1 ESTUDO DE CARGA PARA REDIMENSIONAMENTO DE UMA 
SUBESTAÇÃO PARTICULAR. ................................................................................. 17 
2.1.1 CÁLCULO DE DEMANDA PROVÁVEL ...................................................... 17 
2.1.2 ATESTADO DE VIABILIDADE TÉCNICA PARA AUMENTO DE CARGA . 19 
2.2 MEMORIAL DESCRITIVO............................................................................... 20 
2.2.1 A. CONSIDERAÇÕES GERAIS DO MEMORIAL DESCRITIVO ................. 20 
2.2.2 B. NOTAS .................................................................................................... 29 
2.2.3 C. CÁLCULO DE CARGA ........................................................................... 30 
2.2.4 DESENHOS ................................................................................................. 35 
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 37 
3.1 PROCEDIMENTOS REALIZADOS NA SEÇÃO DE ENGENHARIA NA BASE 
AÉREA DE PORTO VELHO. .................................................................................... 37 
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................... 39 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 42 
 
LISTA DE FIGURAS 
FIGURA 1: ESTRUTURA N2/N2T C-100/400 COM TRAFO DE 45KVA DO 
CENTRO SOCIAL DO OFICIAIS DA BAPV..............................................................21 
ANEXO 1: SOLICITAÇÃO DE ATESTADO DE VIABILIDADE TÉCNICA PARA 
AUMENTO DE CARGA. ........................................................................................... 40 
ANEXO 2: CROQUI DE LOCALIZAÇÃO DO CENTRO SOCIAL DO OFICIAIS DA 
BAPV. 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOMENCLATURAS 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica 
BT - Baixa Tensão 
CAA - Cabo de Alumínio com Alma de Aço 
MT - Média Tensão 
NTC - Normas Técnicas da Ceron 
Consumidor - Pessoa física ou jurídica ou comunhão de fato e de direito, legalmente 
representada que solicitar a CERON o fornecimento e assumir expressamente a 
responsabilidade pelo pagamento das contas e demais obrigações legais 
regulamentares e contratuais. 
Unidade consumidora - Instalação de um único consumidor, caracterizada pela 
entrega de energia em um só ponto com medição individualizada 
Via publica - Local destinado ao transito de veículos e pedestres. 
Ponto de entrega - Ponto até o qual a CERON se obriga a fornecer energia elétrica 
participando dos investimentos necessários dentro dos limites e critérios legais do 
setor elétrico e responsabilizando-se pela execução dos serviços, operação e 
manutenção não sendo necessariamente o ponto de medição. 
Entrada de serviço - Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios 
compreendidos entre o ponto de derivação da rede primária da CERON até a 
medição. 
Ramal de entrada - Condutores, equipamento e acessórios instalados pelos 
interessados, compreendido entre o ponto de entrega e a proteção e/ou medição 
inclusive. 
 
 
 
Capítulo 1 – Introdução 12 
 
CAPÍTULO 1 
1 INTRODUÇÃO 
Uma subestação engloba um conjunto de aparelhos, condutores e 
equipamentos destinados a transformar as características da energia elétrica, 
tornando possível a sua distribuição nos locais de consumo em níveis adequados de 
utilização. De modo geral, as subestações quanto à sua função podem ser 
classificadas como: 
 
 SUBESTAÇÕES ELEVADORAS 
a) Localizadas na saídadas usinas geradoras 
b) Elevam a tensão para níveis de transmissão e subtransmissão (transporte 
econômico da energia) 
 SUBESTAÇÕES ABAIXADORAS 
a) Localizadas na periferia das cidades 
b) Diminuem os níveis de tensão evitando inconvenientes para a população: 
 SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO 
a) Diminuem a tensão para o nível de distribuição primária 
b) Podem pertencer à concessionária ou a grandes consumidores 
 SUBESTAÇÕES DE MANOBRA 
a) Responsáveis pelo chaveamento de linhas de transmissão 
 SUBESTAÇÕES CONVERSORAS 
a) Associadas a sistemas de transmissão em CC (SE Retificadora e SE 
Inversora) 
 
 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 13 
 
 
As Subestações funcionam como controle, transferência em sistemas de 
transmissões elétricas, dando direcionamento ao fluxo energético, convertendo os 
níveis de tensão e funcionando como pontos de entrega para consumidores 
industriais e particulares. 
Das usinas até as cidades há uma distância a ser percorrida pela eletricidade 
utilizando as diversas subestações no qual existem transformadores que aumentam 
ou diminuem a sua tensão. 
Para um estudo de implantação de uma subestação de consumidor particular, 
sendo este o objeto de pesquisa deste trabalho, há necessidade de um 
levantamento preciso e completo de todas as informações que vão incidir sobre o 
sistema, cuja subestação estará ligada. Tais como os níveis de potência ativa e 
reativa, a regulação da tensão, o nível do curto-circuito do sistema, índices de 
incidência de raios, entre outros. 
1.1 HISTÓRICO DA EMPRESA 
A Amazônia Ocidental, nos idos de 1931, era um imenso ponto desconhecido 
no mapa do Brasil, totalmente afastada dos centros desenvolvidos do país. Contudo, 
no coração da floresta, área ainda inacessível e inóspita, já se podia observar a 
presença do Correio Aéreo Militar (CAM). 
Em 1941, o Presidente Getúlio Vargas, procurando organizar melhor o setor da 
aviação, cria o Ministério da Aeronáutica. Dentre algumas medidas adotadas, institui 
o Correio Aéreo Nacional (CAN): união da Aviação Naval, oriunda da Marinha de 
Guerra, à Aviação Civil e Militar, provenientes do Exército. 
Com a expansão da aviação na Amazônia, o Ministério da Aeronáutica, em 
1971, instala Núcleos de Proteção ao Vôo (NPV) em diversas localidades da região 
amazônica, entre elas, uma às margens do Rio Madeira, em 1950. Após significativo 
crescimento da capital rondoniense o então NPV deu lugar ao DPV – Destacamento 
de Proteção ao Vôo, hoje, Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA-
PV). 
Diante desta atmosfera, em 1° de março de 1983, o então Ministério cria, em 
Manaus-AM, o Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR), que tinha sob sua 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 14 
 
 
responsabilidade os Estados do Amazonas, Acre e Rondônia, além do Ex-Território 
Federal de Roraima. A intenção era ampliar a presença militar na região norte e 
reforçar a capacidade de realização do CAN. 
Nesta época, a interiorização da Força Aérea passou a ser cada vez mais 
necessária para defender as fronteiras da já cobiçada Amazônia. Assim, por meio do 
Decreto nº 89.864, de 17 de maio de 1983, a Base Aérea de Porto Velho (BAPV) foi 
criada, um marco para toda a Amazônia Ocidental. Subordinada, desde então, ao VII 
COMAR, a BAPV foi construída em tempo recorde, apenas 13 meses. 
No dia 31 de outubro de 1984, a Base Aérea de Porto Velho foi oficialmente 
inaugurada pelo Presidente da República, General de Exército João Batista de 
Oliveira Figueiredo e pelo Ministro da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Délio 
Jardim de Mattos. Deste dia em diante, a BAPV é um importante ponto de apoio 
logístico para a consolidação do processo de planejamento na defesa aeroespacial 
da Amazônia e tem por competência desenvolver serviços às unidades incorporadas 
e às unidades aéreas quando desdobradas para o cumprimento de suas tarefas 
operacionais. 
Atualmente, a Base Aérea de Porto Velho opera a aeronave C-98B Grand 
Caravan, peça importante na logística de apoio à fronteira, e também sedia duas 
Unidades Aéreas: o 2° Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (2°/3° GAV), 
esquadrão Grifo, que emprega modernas aeronaves A-29 Super Tucano e cumpre 
missões de policiamento do espaço aéreo; e o Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo 
de Aviação (2º/8º GAV), Esquadrão Poti, que opera helicópteros de ataque russos 
MI-35, designados na FAB como AH-2 Sabre. 
Além destas unidades, a BAPV também é designada como sede do Quinto 
Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (5°/1° GCC ), Esquadrão 
Zagal, unidade apta a instalar, operar e manter um escalão avançado de operações 
aerotáticas em áreas onde a cobertura ordinária não for suficiente, assegurando o 
controle, as comunicações e o alarme aerotático em sua área de responsabilidade. 
Nestes 31 anos de história, esta Organização Militar, como Guardiã da 
Amazônia Ocidental, segue a risca sua missão de “Prover o apoio necessário às 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 15 
 
 
Unidades Aéreas e de Aeronáutica que nela operem permanentemente, 
temporariamente ou que nela estejam sediadas". 
1.2 OBJETIVO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
1.2.1 Objetivos gerais 
A Verdadeira aplicação dos conhecimentos teóricos e técnicos aprendidos em 
sala de aula através da junção entre a teoria e a prática desenvolvida para a 
formação e a execução em situações concretas da realidade profissional de um 
tecnólogo em Sistemas Elétricos no que tange Estudo de Carga para 
redimensionamento de uma Subestação Particular. 
1.2.2 Objetivos Específicos 
Observar a realidade da Base Aérea de Porto Velho analisando à luz dos 
conhecimentos absorvidos por este acadêmico, tais como, planejamento de uma 
instalação elétrica, levantamento de cargas, cálculos de demandas, proteção de 
sistema, análise de plantas para distribuição de circuitos em quadros de energia e 
elaboração de memoriais descritivos de uma subestação. 
O objetivo específico do trabalho foi de demonstrar através de atividades 
juntamente com o embasamento teórico um planejamento para aumento de carga, 
sendo provavelmente necessária a substituição de um transformador de 45KVA por 
uma subestação por aumento de carga do consumidor. 
No entanto, concluindo o curso Tecnólogo em Sistemas Elétricos cursando no 
Instituto Luterano de Ensino Superior - ULBRA Porto Velho. Concluindo às 136 
horas de estágio na Base Aérea de Porto Velho. 
1.3 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA 
Esse tema esta relacionado ao Estudo de Carga para redimensionamento de 
uma Subestação Particular sendo considerada bem oportuna a realização dessa 
pesquisa e de grande importância, por se tratar de um estudo verdadeiro com 
objetivos definidos, onde o acadêmico pode aliar os conhecimentos teóricos à 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 16 
 
 
prática, dando uma relevante conclusão ao estágio, visto que a organização militar 
pretende tornar efetivo o objeto de estudo. 
A proposta deste estudo é buscar uma eventual mudança na instalação elétrica 
em uma das áreas da Base Aérea de Porto Velho que está localizada no Centro 
Social dos Oficiais – CESOF, que por mudança em sua estrutura haverá um 
aumento relativamente grande em sua demanda energética. 
Sendo assim, o interesse pelo tema proposto neste projeto parte da 
consideração de toda a pesquisa técnica que padroniza e especifica as condições 
mínimas exigidas que uma unidade consumidora tenha que solicitar a 
concessionária quando sua demanda de energia for aumentada, devido à utilização 
de equipamentos que tornam inviávela utilização da mesma demanda. 
A escolha deste objeto de pesquisa prende-se ao fato de estar inteiramente ou 
diretamente relacionado com a área de atuação acadêmica do pesquisador, 
contribuindo de maneira enriquecedora para um futuro desempenho profissional. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 ESTUDO DE CARGA PARA REDIMENSIONAMENTO DE UMA 
SUBESTAÇÃO PARTICULAR. 
Para Começar uma pesquisa para projetar uma subestação é primordial obter 
em primeiro plano informações referentes às cargas instaladas no sistema. Este 
levantamento das cargas é de suma importância para um planejamento eficiente e 
verídico do projeto, pois conhecendo o comportamento das cargas em relação ao 
tempo é possível determinar o dimensionamento dos condutores, transformadores e 
os equipamentos pertencentes à subestação. 
Conforme a MPN-DC-01/NDEE-01 no seu item 7.4 a Subestação 
tem alguns critérios a Seguir: 
7.4.1 A subestação deverá ser executada pelo cliente, em local de fácil 
acesso, não sujeito à inundação, com condições adequadas de iluminação, 
ventilação e segurança, destinada à instalação de equipamentos de 
transformação e outros, pertencentes à distribuidora; 
7.4.2 Na subestação deverá ser previsto, pelo menos, um compartimento 
individual de 2,0m x 2,5m além do necessário, para futuros aumentos de 
carga; 
7.4.3 Caso seja do interesse do consumidor, nos casos onde se aplica a 
tarifação horo-sazonal, pode ser fornecida pela distribuidora a saída de 
pulsos para controle de demanda ou para outras funções; 
7.4.4 Ainda exclusivamente para as instalações consumidoras com medidor 
eletrônico com memória de massa, o consumidor pode solicitar à 
distribuidora, através das Agências de Atendimento, o fornecimento de 
relatório contendo os dados relativos à sua curva de carga, sendo o custo 
deste cobrado do consumidor. 
2.1.1 CÁLCULO DE DEMANDA PROVÁVEL 
Conforme a MPN-DC-01/NDEE-01 no seu item 5.9 o Aumento de 
demanda obedece estas normas a Seguir: 
5.9.1 O aumento de demanda deve ser solicitado à distribuidora, para 
análise das modificações que se fizerem necessárias na rede e/ou 
subestação, mediante a apresentação de projeto elétrico; 
5.9.2 No caso de haver previsão futura de aumento de carga, é permitida a 
instalação de condutores e barramentos em função da carga futura. 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 18 
 
 
Por ocasião do pedido de aumento de carga ou demanda escalonada, apenas 
o ajuste da proteção e/ou troca do transformador (ou acréscimo de transformador) 
serão efetivados; 
O objeto do nosso estudo é o Centro Social dos Oficiais da Base Aérea de 
Porto Velho – BAPV da Força aérea Brasileira – FAB, que realizou uma mudança 
em sua estrutura e aumentará consideravelmente a sua carga, tendo desta forma, a 
realização de um estudo de carga para redimensionamento de uma subestação. 
Através do levantamento de utilização elétrica no local chegamos à conclusão 
na tabela de demanda provável da carga necessária para o atendimento da 
concessionária. 
Para calcular a demanda necessária e incluir os dados na tabela a NTC 001 
prevê uma serie de fórmulas com seus fatores de demandas e de potências. 
a) Iluminação e Tomadas 
FD = Fator de Demanda = 1 
FP = Fator de Potência = (admitido igual a 1) 
 
b) Aparelhos Elétricos de Aquecimento 
 
c) Fogão Elétrico 
 
d) Condicionadores de Ar 
 
e) Motores elétricos 
 
 
CÁLCULO DA DEMANDA PROVÁVEL 
 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 19 
 
 
2.1.1.1 TABELA DE DEMANDA PROVÁVEL 
Equipamentos Quantidade Pot. Ativa (W) F. Demanda F. Potência P. Aparente (kVA) 
Lâmpadas F. 45 40 1 0,95 1,894736842 
Ar 60.000 5 6047 0,71 0,8 26,8335625 
Freezer Horizontal 3 400 1 1 1,2 
Geladeira 4 120 1 1 0,48 
Lâmpada 40 w 60 40 1 1 2,4 
Pontos de Tomadas 34 100 1 1 3,4 
Vapor de Mercúrio 5 250 1 1 1,25 
TV LCD 50" 1 400 1 1 0,4 
Enceradeira 1 200 1 1 0,2 
Bebedouro 1 300 1 1 0,3 
Freezer Vertical 1 1100 1 1 1,1 
Caixa de Som 2 660 1 1 1,32 
Exaustor 1 180 1 1 0,18 
Liquidificador 2 100 1 1 0,2 
Balcão Refrigerado 1 530 1 1 0,53 
Micro-ondas 2 1000 0,76 1 1,52 
Richô 1 5000 0,76 1 3,8 
Fritadeira Elétrica 1 1500 0,76 1 1,14 
Bomba 1 1 520 0,59 0,71 0,3068 
Bomba 2 1 3070 2,56 0,96 7,8592 
Ar 7.500 1 1050 0,71 0,8 0,931875 
 POTÊNCIA APARENTE DEMANDA KVA 57,24617434 
 POTÊNCIA DE RESERVA TÉCNICA KVA 17,1738523 
 POTÊNCIA TOTAL KVA 74,42002664 
 FATOR DE CARGA % 70% 
 SUBESTAÇÃO SUGERIDA 75KVA 
 
2.1.2 ATESTADO DE VIABILIDADE TÉCNICA PARA AUMENTO DE CARGA 
A solicitação de aumento de demanda de carga deve ser encaminhada à 
distribuidora, para analise das modificações que se fizerem necessárias, conforme 
laudo de viabilidade técnica enviado à distribuidora em anexo a este estudo 
juntamente com croqui de localização. 
O Estudo de Viabilidade Técnica é o primeiro passo para a solicitação de 
Ligação Nova ou acréscimo de carga de uma unidade consumidora. Nesse estudo, a 
distribuidora verificará se há disponibilidade de carga para atender o cliente. 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 20 
 
 
A energização da unidade só poderá ser solicitada após a aprovação da 
Viabilidade Técnica e do Projeto de Subestação Particular. 
Contudo conforme item 2.8 da NTC 001: “É vedado qualquer aumento de carga 
que supere a potência disponibilizada pela CERON [...]”, e no obstante desta 
pesquisa no local existe um Transformador com Potência de 45KVA que conforme 
levantamento supracitado haverá a necessidade de instalação de uma subestação 
particular de 75KVA. 
2.2 MEMORIAL DESCRITIVO 
Esta Memorial representa as especificações técnicas que visam descrever os 
procedimentos e equipamentos do projeto de uma subestação, para atender 
acréscimo de carga de uma unidade consumidora particular. O Memorial descritivo 
tem sua composição: 
A. Considerações gerais 
a) Entrada em média tensão 
b) Proteção contra curto-circuito em média tensão 
c) Proteção contra curto-circuito em baixa tensão 
d) Proteção contra descargas atmosféricas 
e) Transformação 
f) Medição 
g) Aterramento 
B. Notas 
C. Cálculo de carga 
D. Prancha 
2.2.1 A. CONSIDERAÇÕES GERAIS DO MEMORIAL DESCRITIVO 
Projeto de uma subestação abaixadora, trifásica. Aérea e ao tempo, de 
75KVA de potência, em freqüência de 60 Hz, energizada em tensão primária de 
13,8kV e com saída em 220/127 volt, com demais características conforme normas 
da concessionária de energia local – Eletrobrás Distribuição/RO – para o 
fornecimento de energia em Média Tensão. 
http://www.celpa.com.br/corporativo/servicos/solicitar-ligacao-nova
http://www.celpa.com.br/corporativo/servicos/analise-de-projeto
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 21 
 
 
A subestação atenderá à PROPRIEDADE da Força aérea Brasileira – FAB 
tendo como unidade apoiadora a Base Aérea de Porto Velho no Centro Social 
dos Oficiais - CESOF, Inscrita sob CNPJ 00.394.429/0119-00, localizada na Rua 
Santos Dumont entre as ruas Hebert de Azevedo e Joaquim Araújo Lima, em Porto 
Velho-RO. 
2.2.1.1 ENTRADA DE ENERGIA EM MÉDIA TENSÃO 
A Subestação será construída em área externa ao imóvel, voltada para Rua 
Santos Dumont onde existe rede de Média Tensão. Para alimentação da subestação 
será necessária a construção de 20 metros de ramal de M.T. trifásico, construído em 
cabo de alumínio nu # 33mm² CAA. Para encabeçamento será instalada uma 
estrutura N3 no 2º nível do poste de rede existente e outra similar no poste da 
subestação. 
Ramal de Entrada em Média Tensão conforme MPN-DC-01/NDEE-
01: 
7.2.1 A instalação do ramal de entrada é feita exclusivamente pelo 
consumidor, poréma ligação do mesmo no ponto de entrega será feita pela 
distribuidora e deve atender as seguintes prescrições: 
7.2.1.1 Os condutores devem ser contínuos, isentos de emendas. No 
condutor neutro é vetado o uso de qualquer dispositivo de interrupção; 
dependendo do comprimento do ramal de entrada podem ser necessárias 
características especiais visando sua integridade mecânica e a manutenção 
do nível adequado de tensão. 
7.2.2 O condutor neutro deve ser interligado com o condutor neutro da rede 
ou do ramal de ligação e com a malha de aterramento da subestação. 
 
Ramal de Ligação em Média Tensão de Responsabilidade da 
distribuidora em seu item 6.1 conforme MPN-DC-01/NDEE-01: 
6.1.1 O ramal de ligação das unidades consumidoras atendidas pela rede 
aérea primária de distribuição é aéreo, com exceção dos casos em que a 
unidade consumidora estiver localizada em área atendida por rede de 
distribuição subterrânea, onde o ramal de entrada deve ser subterrâneo; 
6.1.2 A instalação do ramal de ligação é feita exclusivamente pela 
distribuidora, a partir do ponto da rede por ela determinado e atendendo às 
seguintes prescrições: 
6.1.2.1 A sua entrada na propriedade do consumidor deve ser pela parte 
frontal da edificação; quando esta se situar em esquina, a entrada pode 
ser por quaisquer dos lados, desde que seja possível a instalação do ramal. 
 
No local existe uma estrutura N2/N2T C-100/400, sendo esta de sustentação 
de um transformador de 45KVA, o qual será possivelmente substituído a critério da 
Concessionária. 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 22 
 
 
 
Figura 1: Estrutura N2/N2T C-100/400 com TRAFO de 45KVA do Centro Social do 
Oficiais da BAPV. 
Fonte: Centro Social dos Oficiais PAG – Seção de Engenharia/BAPV 
 
2.2.1.2 PROTEÇÕES CONTRA CURTO-CIRCUITO EM MÉDIA TENSÃO 
 
Será exercida através de três chaves tipo XS 100A, ou similares, a serem 
instaladas em estrutura N3 no poste de derivação, onde se encabeça o ramal. As 
chaves deverão possuir as seguintes características: 
 
 Uso externo e ao tempo; 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 23 
 
 
 Tensão Nominal:...............................................15kV; 
 Capacidade de Interrupção Assimétrica.........1,2kA; 
 Capacidade de Interrupção simétrica..............1,0kA; 
 Nível Básico de Isolamento..............................95kV. 
 
As chaves terão função de interrupção do fornecimento de energia elétrica em 
M.T.(Média Tensão) para o caso de manutenção geral de subestação, bem como a 
função de proteger o transformador de eventuais curtos-circuitos. Para isso os 
fusíveis existentes nas chaves deverão ser do tipo 5H (Tabela 17-Dimensionamento 
Dos Elos Fusíveis Para Proteção Dos Transformadores da MPN-DC-01/NDEE-01). 
Tabela 3.1 – Características técnicas das chaves fusíveis – NBR 8124 
 
2.2.1.3 PROTEÇÕES CONTRA CURTO-CIRCUITO EM BAIXA TENSÃO 
A subestação será dotada de uma chave seccionadora em saída, instaladas 
em caixas presas ao poste da subestação, voltada para frente do imóvel. A chave 
seccionadora instalada deverá possuir características mínimas, conforme descrição 
abaixo: 
 Blindada; 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 24 
 
 
 Corrente nominal: 250 A; 
 Classe de proteção IP 44; 
 Tripolar; 
 Acionamento Brusco e manobra sob carga; 
 Base para fusível NH- Tam. 1 – 400A, equipada com fusível 200A em 
cada fase; 
 Tensão de isolamento: 500 V. 
 
No MPN-DC-01/NDEE-01 em seu item 7.11.4 explica como deverão 
ser a Chave Seccionadora Tripolar. 
7.11.4.1 As chaves seccionadoras para uso interno deverão ser, de 
operação manual com ação simultânea nas 3 fases e dotadas de alavanca 
provida de intertravamento mecânico com indicador mecânico de posição 
“ABERTA” ou “FECHADA” nos casos de contatos invisíveis e com as 
características constantes da Tabela 16. 
 
 
2.2.1.4 PROTEÇÕES CONTRA EFEITOS DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 
Para proteção contra descargas atmosféricas, serão instalados três pára-raios 
tipo válvulas, unipolares, de desligamento automático, confeccionados em corpo de 
porcelana, para uso ao tempo em altitude não superior a 1.000 metros acima do 
nível o mar. As características dos pára-raios: 
 
 Terminal de aterramento para cabo de cobre nu # 25mm² 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 25 
 
 
 Tensão Nominal:...............................................15 kV; 
 Corrente de escoamento....................................5 kA; 
 Uso ao tempo. 
 
NTC 002 – Em seu item 15.2 Pára-raios. 
Os pára-raios devem ser de classe 12 kV para subestações de 13,8 kV e 
classe 27 kV para subestações de 34,5 kV devendo ser ligados em estrela 
aterrado. A corrente de escoamento deve ser no mínimo 5kA. 
 
2.2.1.5 TRANSFORMAÇÃO 
A transformação de tensão será efetuada por um transformador tipo 
DISTRIBUIÇÃO, contendo as seguintes características: 
 
 Trifásico; 
 Tensão Nominal: 15 kV; 
 Potência Nominal: 75 kVA; 
 Freqüência Nominal: 60 Hz; 
 Bobinamento imerso em óleo mineral para isolamento e refrigeração; 
 Radiadores frontais e laterais p/ refrigeração do óleo isolante; 
 Tensões de entrada: 13,8 kV / 13,2 kV /12,6 kV/ 12,0 kV; 
 Tensões de saída: 220 V – Tensão de Linha e 127 V Tensão de fase; 
 Buchas isolantes de M.T. na tampa superior; 
 Buchas isolantes de B.T. na lateral do tanque de óleo; 
 Uso ao tempo; 
 Tap’s de tensão acessíveis pela janela na tampa superior do transf.; 
 Terminal de aterramento na carcaça; 
 Placa de identificação em INOX contendo dados da fabricação. 
É necessário que o transformador de uma Subestação seja novo, sendo 
realizados todos os ensaios deste TRAFO, devendo ser entregue em forma de laudo 
à distribuidora, quando da apresentação do projeto elétrico ou do pedido de ligação. 
Deverão ser duas vias originais do laudo, sendo que o mesmo deve ser feito 
em laboratório acreditado pelo INMETRO/ABNT. 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 26 
 
 
Segundo a MPN-DC-01/NDEE-01, as prescrições a seguir a respeito 
de laudos de ensaio são as seguintes: 
7.10.2.1 O laudo a ser apresentado à distribuidora será fornecido pelos 
laboratórios do fabricante onde os ensaios foram realizados ou em 
laboratório acreditado pelo INMETRO/ABNT; 
7.10.2.2 As ESCOLAS DE ENGENHARIA ELÉTRICA reconhecidas por 
Decreto Federal, bem como os Laboratórios Oficiais, acreditados pelo 
INMETRO ou reconhecidos pelo Governo poderão realizar os ensaios, 
fornecer o laudo e assiná-los; 
7.10.2.3 Os fabricantes cadastrados como fornecedores da distribuidora 
poderão realizar os ensaios, fornecer o laudo e assiná-lo, desde que o 
transformador em questão não seja reformado e possua garantia de 12 
meses; 
7.10.2.4 Os fabricantes não cadastrados como fornecedores da distribuidora 
poderão realizar os ensaios e fornecer o laudo. 
No entanto, os ensaios deverão ser feitos em laboratório acreditado pelo 
INMETRO e deverão ser acompanhados por um dos inspetores 
credenciados pela distribuidora. Este inspetor deverá concluir pela 
aprovação ou reprovação dos ensaios, assinar e por carimbo no laudo que 
o identifique, bem como a empresa a que pertence; 
7.10.2.5 Para maiores informações sobre as firmas/inspetores credenciados 
para inspeção de transformadores e sobre fabricantes cadastrados como 
fornecedores da distribuidora, consultar as Agências de Atendimento da 
distribuidora; 
7.10.2.6 O laudo deverá ser conclusivo, ou seja, deverá afirmar de forma 
clara se o transformador atende ou não aos ensaios/Normas ABNTa seguir 
relacionados e deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: 
a) Valores de perdas em vazio e corrente de excitação. 
b) Valores de perdas em carga e tensão de curto-circuito a 75C. 
c) Tensão suportável nominal à freqüência industrial. 
d) Ensaios Físicos Químicos: 
 Rigidez Dielétrica; 
 Tensão interfacial do óleo; 
 Teor de umidade; 
 Fator de potências do óleo a 100°; 
 Índice de Neutralização do Óleo; 
 Densidade do óleo; 
 Ensaio de tensão induzida. 
e) Dados de placa: nome do fabricante, número de série, potência nominal, 
tensão nominal primária e secundária e data de fabricação. 
 
 
2.2.1.6 MEDIÇÕES DE ENERGIA 
A medição de energia consumida será feita em baixa tensão, tipo pedestal 
(caixas presas ao poste por suportes para caixas confeccionadas em cantoneiras 
tipo t), com os seguintes equipamentos: 
a) Uma caixa de medição polifásica confeccionada em chapa de ferro tratada 
com tinta antiferrugem, dotada de tampa frontal removível com visores de 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 27 
 
 
vidro transparente e base para acomodação de dois medidores (KW e KVAr) 
a serem instalados pela CERON; 
b) Uma caixa para TC’s, em chapa de ferro tratada com tinta antiferrugem, com 
tampa em chapa de ferro inteiriça, medindo 620mm x 250m, equipada com 
fundo removível pela acomodação de TC’s tipo 200 – 5A. 
c) Uma caixa para chave seccionadora blindada, conforme item 03. 
d) Os cabos de baixa tensão que ligam o transformador aos bornes da chave 
blindada, deverão ser de cobre isolado p/ 600 V, tipo SINTENAX ou similar, , 
sendo 1#120 mm² por fase e 1#70mm² para o neutro, protegidos 
mecanicamente por eletroduto de Ferro Galvanizado de Ø3 pol. 
Tabela 04 NTC 002 – FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO 
PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
Na NTC 002 nas considerações gerais de uma subestação no seu 
item 11.1.2 nas letras d, e, f: 
d) Nas subestações montadas em poste único, a medição será sempre em 
baixa tensão podendo as tensões secundárias ser 220/127V ou 380/220 V. 
e) Os condutores de baixa tensão deverão ser instalados de forma a 
permitir as seguintes distancia mínimas de condutor ao solo: • Local de 
transito de veículos ...............................5,0 m • Local de circulação exclusiva 
de pedestres.........4,5 m 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 28 
 
 
 f) A distancia mínima do solo à parte inferior do transformador deverá ser 
de 6 m. 
2.2.1.7 ATERRAMENTO 
A malha de aterramento será composta de hastes de aço cobreado de 2,4m x 
Ø5/8”, interligadas por cabo de cobre nú # 25mm² devidamente conectado às hastes 
com conectores adequados, dispostos de forma a obter valor de aterramento menor 
ou igual a 10 Ώ, cuja finalidade será de escoar para a terra as descargas 
atmosféricas ou qualquer outra corrente de defeito que venha a ocorrer nas 
instalações. À malha deverão ser conectados os pára-raios, neutro e carcaça do 
transformador, bem como toda ferragem não energizada dotada de tampa de 
concreto de fácil remoção, para possibilitar medição periódica do valor da resistência 
do aterramento. A caixa deverá ficar em local de fácil acesso. 
O valor da resistência não poderá ultrapassar a 10 Ώ em qualquer época do 
ano, cabendo ao proprietário corrigi-lo, caso ocorra, adicionando hastes ao sistema 
ou com tratamento de solo com produtos adequados. 
A respeito do aterramento deverá ser verificado na NTC 002, as 
suas considerações gerais: 
a) Deverão ser ligadas ao sistema de aterramento todas as partes 
metálicas normalmente sem tensão das cabinas, postos de 
transformação e equipamentos tais como portas, janelas e grades 
metálicas, suportes de equipamentos, carcaça de transformadores e 
disjuntores, caixa de medidores, prateleira de TC’s etc. 
b) Os condutores de aterramento deverão ser de fio ou cabo de cobre 
nu na bitola mínima de 25 mm2. 
c) Os condutores de aterramento devem ser contínuos não devendo ter 
em série nenhuma parte metálica da instalação. Devem ser o mais 
curto possível evitando curvas e ângulos pronunciados. 
d) Os eletrodos de terra deverão ser especificados conforme tabela n.º. 
10. 
e) Os condutores de aterramento deverão ser protegidos em sua 
descida ao longo de paredes e poste por eletrodutos de PVC rígidos, 
nunca por dutos metálicos. 
f) Nos casos em que o ramal de ligação cruzar cercas de arame estas 
deverão ser seccionadas e aterradas. 
g) Com a finalidade de permitir acesso para fins de medição e inspeção 
dos valores da resistência de aterramento, pelo menos um eletrodo 
deverá ser protegido com caixa de alvenaria de 30 x 30 x 30 cm 
munida de tampa extraível. 
h) As hastes de aço cobreadas deverão ter revestimento de cobre com 
espessura mínima de 0,254 mm. 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 29 
 
 
10 NTC 002 – FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO 
PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
2.2.2 B. NOTAS 
1. Todas as ferragens utilizadas na parte externa da subestação deverão ser 
galvanizadas a fogo, podendo receber acabamento em tinta alumínio; 
Na NTC 002 nas considerações gerais de uma subestação no seu 
item 11.1.2 na letra b: 
b) Todas as ferragens destinadas a utilização na montagem das entradas 
de serviço de consumidores deverão ser galvanizadas. 
 
2. A carga total deverá ser distribuída entre as fases de modo que a corrente 
de desequilibro não ultrapasse a 5% da corrente nominal do 
transformador equivalente; 
3. As chaves de alta tensão tipo XS só deverão ser manobradas com o 
sistema sem carga; 
4. As caixas de medição e eletrodutos deverão ser pintadas com tinta 
alumínio antes da ligação; 
5. Todos os dimensionamentos especificados neste projeto são de valores 
mínimos necessários para o correto funcionamento da subestação; 
6. Os motores com potência até 5cv poderão ter partida direta em baixa 
tensão sem causar maiores transtornos e com a devida proteção para 
cada caso; 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 30 
 
 
2.2.3 C. CÁLCULO DE CARGA 
No obstante desta pesquisa o estudo da carga foi realizado para aumento da 
existente, conforme o item 2.1.1.1 na tabela de calculo de demanda provável, sendo 
utilizados os seguintes cálculos previstos na NTC 001: 
D = Demanda provável calculada, da instalação, em kVA: 
a = demanda referente a iluminação e tomadas, em kVA, considerando: 
A potência de iluminação e tomadas conforme valores recomendados na 
Tabela 10. 
Fator de demanda conforme a Tabela nºs 9 e 10. 
Fator de potência para iluminação e tomadas (aparelhos eletrodomésticos) 
admitir igual a um. 
b = demanda referente a aparelhos eletrodomésticos de aquecimento (ferro 
de passar, chuveiro,etc.), exceto fogões, em kVA, considerando: 
Potências conforme Tabela nº 15: 
Fator de potência igual a um; 
Fator de demanda conforme Tabela nº 7; 
c = demanda referente a fogões elétricos, em kVA, considerando: 
Potências conforme placa de identificação do equipamento: 
Fator de potência igual a um; 
Fator de demanda conforme Tabela nº 8 
d = demanda referente a condicionadores de ar, em kVA, considerando: 
Potência obtida na placa de identificação do equipamento em kva: 
Fator de demanda conforme a Tabela nº 11. 
e = demanda referente a motores elétricos, kVA, considerando: 
Potência em CV obtida na placa de identificação do equipamento 
Fator de demanda conforme Tabelas nº 04 e 05. 
f = demanda referente a máquinas de solda a transformadores, em kVA, 
considerando: 
Potência da placa de identificação do equipamento; • fator de demanda 
conforme a Tabela nº 12 
Fator de potência conforme a Tabela nº 13; 
 
 
Tabela 09 NTC 001 (a= demanda referentea iluminação e tomadas kVA) 
 
Tabela 10 NTC 001 (a= demanda referente a iluminação e tomadas kVA) 
Notas: 1) A tabela abaixo se refere a carga recomendada para as instalações 
de iluminação em função da área do edifício, com os respectivos fatores de 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 31 
 
 
demanda, utilizando lâmpadas incandescentes. No caso de outro tipo de lâmpada, 
considerar: KVA = KW/0,92. 
 
Tabela 07 NTC 001 (b = demanda referente a aparelhos eletrodomésticos de 
aquecimento (ferro de passar, chuveiro,etc.), exceto fogões, em kVA) 
 
 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 32 
 
 
Tabela 15 NTC 001 (b = demanda referente a aparelhos eletrodomésticos de 
aquecimento (ferro de passar, chuveiro,etc.), exceto fogões, em kVA) 
 
Tabela 08 NTC 001 (c = demanda referente a fogões elétricos, em kVA) 
 
Tabela 11 NTC 001 (d = demanda referente a condicionadores de ar, em kVA) 
 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 33 
 
 
Tabela 04 NTC 001 (e = demanda referente a motores elétricos, kVA, considerando) 
1) O fator de potência e rendimento são valores médios, 
referidos a 3600 rpm. 
2) Para obter a corrente nominal em 127 V, multiplicar os 
valores indicados por 1,73. 
 
Tabela 05 NTC 001 (e = demanda referente a motores elétricos, kVA, considerando) 
 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 34 
 
 
Tabela 12 e 13 NTC 001 (f = demanda referente a máquinas de solda a 
transformadores, em kVA) 
 
 
a) Iluminação e Tomadas: 
FD = Fator de Demanda = 1 (obtido na Tabela 09) 
FP = Fator de Potência = (admitido igual a 1) 
 
 
b) Aparelhos Elétricos de Aquecimento: (tab 7) 
 
 
c) Fogão Elétrico: (tab 8) 
 
 
d) Condicionadores de Ar: (tab 11 e 15) 
 
 
e) Motores elétricos: (tab5) 
 
 
CÁLCULO DA DEMANDA PROVÁVEL: 
 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 35 
 
 
2.2.4 DESENHOS 
 
2.2.4.1 DIAGRAMA UNIFILAR 
 
 
 
 
 
Capítulo 2 – Referencial Teórico 36 
 
 
2.2.4.2 SUBESTAÇÃO 75KVA 
 
 
CAPÍTULO 3 
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
3.1 PROCEDIMENTOS REALIZADOS NA SEÇÃO DE ENGENHARIA NA BASE 
AÉREA DE PORTO VELHO. 
Na Execução das atividades realizadas durante o estágio houve a necessidade 
de definir critérios, procedimentos, bem como atribuir responsabilidades a serem 
observadas nas atividades da Seção de Engenharia da Base Aérea de Porto Velho. 
Com o levantamento da nova demanda de carga a ser utilizada no CESOF 
(CENTRO SOCIAL DOS OFICIAIS DA AERONÁUTICA) feito no estágio, constatou-
se a necessidade de aumento em referência a demanda antiga, através dos cálculos 
que determinou a subestação a ser utilizada. 
Diante do levantamento feito e a luz das normas da concessionária foi 
elaborado o Laudo de viabilidade técnica (vide em anexo) e encaminhado a 
Eletrobrás Rondônia, para verificação e posterior apresentação do Memorial 
descritivo da subestação de 75KVA. 
Na Execução das atividades realizadas durante o estágio houve a necessidade 
de definir critérios, procedimentos, bem como atribuir responsabilidades a serem 
observadas nas atividades da Seção de Engenharia da Base Aérea de Porto Velho. 
Nas diversas atribuições ao estagiário atribuídas seguem abaixo as atividades 
realizadas: 
 Estabelecemos a prioridade para realização dos serviços de reparação e 
manutenção das instalações elétricas da Base Aérea de Porto Velho; 
 Elaboramos processos administrativos referentes a serviços das 
instalações e manutenção de Geradores; 
 
 
Capítulo 3 – Atividades Desenvolvidas no Estágio Supervisionado 38 
 Fiscalizamos obras de reforma de instalações elétricas; 
 Acompanhamento de elaboração de Laudos técnicos referentes às 
condições físicas de instalações Elétricas em mais de setenta setores da 
Organização militar. 
 Estudo de Carga feito das potências de todos os aparelhos que serão 
utilizados no CENTRO SOCIAL DOS OFICIAIS AERONÁUTICA – 
CESOF da Base Aérea de Porto Velho - BAPV; 
 Elaboração de atestado de Viabilidade técnica; 
 Elaboração de croqui para compor o atestado de viabilidade técnica; 
 Elaboração do Memorial descritivo de uma Subestação de 75 KVA. 
 
 
 
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 
Através do estudo apresentado pode-se concluir que esta experiência 
profissional foi de extrema valia para minha formação de Tecnólogo. O 
Profissionalismo se apresenta no contato com os clientes ou colaboradores de 
serviço com seriedade, comprometimento e cumprimento dos prazos que um projeto 
elétrico ou memorial descritivo de uma subestação exige. O padrão utilizado pela 
Base Aérea de Porto Velho é único e desenvolvido por ela mesma, mas procuram 
atender todas as normas que a concessionária de energia exige. 
O estágio proporcionou-me uma compreensão prática dos conhecimentos 
adquiridos durante o curso Superior de Tecnologia em Sistemas Elétricos. A visão 
prática foi fundamental para a associação do conhecimento teórico estudado e sua 
aplicação prática. Esta ligação é de fundamental importância para o ramo de 
Sistemas Elétricos. 
A convivência com os profissionais também serviu de muita influência no 
estágio. A formação de um profissional é feita na observação de valores e 
experiências dos mais antigos nos setores. Desta Forma, verifiquei que a boa 
vontade dos profissionais da Base Aérea de Porto Velho foi de extrema importância 
para a realização deste estágio, ficando o meu apreço pelas atividades realizadas e 
orientadas por esta Seção de Engenharia desta Organização Militar. 
 
 
 
 
 
Anexos 40 
 
Anexo 1: Solicitação de Atestado de Viabilidade Técnica Para Aumento de Carga. 
Fonte: Processo Administrativo de Gestão – Seção de Engenharia/BAPV 
 
 
Anexos 41 
 
 
Anexo 2: Croqui de Localização do Centro Social do Oficiais da BAPV. 
Fonte: Processo Administrativo de Gestão – Seção de Engenharia/BAPV 
 
 
Anexos 42 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 14. ed. revista e atualizada. Rio de Janeiro: 
LTC, 2002. reimpressão: 2006. 
MPN-DC-01-NDEE-01 - Norma Técnica Fornecimento de Energia Elétrica em Media 
Tensão 
NBR 14039 (2005) - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2kV 
NTC 002 – Fornecimento de Energia em tensão Primária de distribuição 
NBR 5440 - Transformadores para redes aéreas de distribuição – Padronização 
Filho, João Mamede. Instalações Elétricas Industriais - 7ª edição. LTC. ISBN 
ET.GEPEX – 302.01 – Transformadores de Corrente 
ET.GEPEX – 001.02 – Transformadores de Distribuição 
ET.GEPEX – 002.01 – Pára-raios de distribuição 
CERON - NTD – 023 - Haste de Aterramento cobreadas por processo eletrolítico 
ABNT - NBR – 5349/85 - Fios e cabos de cobre nus mole para fins elétricos – 
Especificação 
CERON - NTD – 013 - Chaves Fusíveis de Distribuição – Especificação;

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