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Afetividade na Educação Infantil

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
COORDENAÇÃO GERAL DO PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE 
PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PARFOR
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
AFETIVIDADE E EDUCAÇÃO INFANTIL: A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO 
NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
ESPERANTINA-PI
2016.
ANA PAULA DOS SANTOS CASTRO
AFETIVIDADE E EDUCAÇÃO INFANTIL: A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO 
NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR, da Universidade Federal do Piauí-UFPI, como requisito para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
Orientadora: Profa. Ma. Maria Zenaide Costa
ESPERANTINA-PI
2016.
IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Universidade Federal do Piauí – UFPI
Tema: Afetividade e educação infantil: a relação professor-aluno no processo ensino-aprendizagem
Delimitação do tema: Afetividade e educação infantil: a relação professor-aluno no processo ensino-aprendizagem na Creche Lúcia Barbosa na cidade de São João do Arraial-PI.
Orientanda: Ana Paula dos Santos Castro 
Orientadora: Prof.ª. Ma. Maria Zenaide Costa
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 JUSTIFICATIVA	6
3 PROBLEMATIZAÇÃO	8
4 OBJETIVOS	9
4.1 Geral	9
4.2 Específicos	9
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	10
6 METODOLOGIA	13
7 CRONOGRAMA	14
8 REFERÊNCIAS	15
17
1 INTRODUÇÃO
No cenário atual da educação constata-se diversos estudos que se voltam para a questão da afetividade dos educandos. Autores como: Galvão (2008), Saltini (2008), Cunha (2010) discutiram este tema com propriedade e trouxeram questões e acréscimos tanto para a acadêmica quanto para a prática cotidiana na escola. No entanto, percebe-se que, no tangente à afetividade especificamente relacionada a Educação Infantil, ainda são poucos os estudos que se voltam para este tema.
Entende-se que acriança inicia sua vida na escola trazendo um conjunto de emoções e expectativas em relação ao contato uma nova realidade, sentimentos como: o medo, a desconfiança, ansiedade, timidez, alegria, raiva e motivação. O aluno traz consigo sua história familiar e uma infinidade de saberes, onde, a escola como um espaço novo para criança, deve levar em consideração toda essa construção que o aluno já possui, sendo, portanto, necessário que esse primeiro contato seja de afeto, amor, que ela sinta acolhida e seguro nesse lugar novo. É assim que, Saltini, (2008, p.16), afirma que: “a criança deseja e necessita ser amada, aceita e ser acolhida e ouvida, para que possa despertar a vida da curiosidade e aprendizado”. 
Esta pesquisa tem como foco analisar a importância da afetividade na relação professor - aluno dentro do contexto escolar na educação infantil, relacionada ao processo ensino aprendizagem, pois o afeto entre professor e aluno começa dentro da sala de aula, construindo relações e criando laços de amizade, amor, carinho e confiança, e são com esses sentimentos que a criança aprende a lidar no âmbito da educação infantil por ser o primeiro agente socializador fora do círculo familiar.
Quando nos referimos à relação professor-aluno pode-se perceber contribuições que ajudam a avançar e/ou que podem até mesmo atrasar o processo ensino-aprendizagem. Assim sendo, a forma como a afetividade é exercida no âmbito escolar desde cedo, mesmo na educação infantil pode exercer papel fundamental e decisivo na formação do educando. Frente a isso, a problemática central deste estudo consiste em analisarmos: Qual a influência da afetividade na relação professor-aluno na educação infantil? Quais práticas são utilizadas no processo pedagógico que podem expressar o que se denomina afetividade? De que forma a afetividade pode contribuir para o processo ensino-aprendizagem na educação infantil?
Tendo em vista esta problemática, realizamos um levantamento bibliográfico a respeito da temática em estudo; com isso, vemos que ao se tratar da educação infantil pode-se inferir que a forma como a afetividade é processada é de grande relevância para o alcance de uma aprendizagem benéfica e qualitativa das crianças incorrendo em auxílio principalmente na sua adaptação no meio social e físico do universo educacional. Relações afetivas se constituem em elos significativos entre professor e aluno. Neste elo confluem simultaneamente autoestima, sentimentos diversos, amor, visão, cultivo de valores. O cuidado nessa relação é fundamental para o desencadeamento de uma aprendizagem saudável. A pesquisa que será desenvolvida desde este projeto quer lidar com esse cuidado afetivo, dado o seu valor para o processo educacional na educação infantil.
Sendo assim, esta pesquisa é de extrema impotência e justifica-se pela relevância que existe no estabelecimento de cumplicidade e da relação professor-aluno dentro do processo ensino-aprendizagem para possibilitar ao educando desenvolver-se em todos os aspectos da vida.
Nesse sentido, elencou-se como objetivo geral deste estudo analisar a relação afetiva entre professor e aluno na educação infantil e sua importância no processo de socialização e aprendizagem da criança e mais especificamente identificar a importância do relacionamento afetivo entre professor e aluno; buscando descrever como a afetividade desenvolve nas crianças as competências sociais; caracterizar como os vínculos afetivos fortalecem a autoestima e possibilitam a comunicação entre professor e aluno no ambiente escolar. Utilizando-se para tanto, de uma revisão bibliográfica onde foi possível analisar e compreender como a afetividade contribui para a construção do processo de aprendizagem da criança no ambiente escolar.
 
2 JUSTIFICATIVA
Os desafios que recaem sobre esse tema são diferentes e em cada época traz as marcas da constituição histórica e social de cada povo. Diversos fatores podem influenciar o processo ensino-aprendizagem. Um desses fatores é a afetividade, que tem uma qualidade na escolarização e na aprendizagem do aluno, porque nesse aspecto a relação entre professor e aluno vai inserir na vida do aluno sentimentos, emoções e afeto na prática cotidiana em sala de aula.
Com especial atenção os trabalhos de Saltini (2008, p. 101), consideram que a criança deseja e necessita ser amada, ser aceita, ser acolhida e ouvida para que possa despertar para a curiosidade e do aprendizado. Mas para que isto aconteça é preciso a interação entre o professor e o aluno, em que o aluno poderá construir seu conhecimento discutindo as ideias com o professor. Isto pode dar a ideia de afetividade que pode existir entre o professor e o aluno, afetividade que pode ou não influenciar o processo ensino-aprendizagem.
A afetividade de alunos e professores tem sugerido problemas de diversos motivos, porque as crianças chegam à escola com uma carência afetiva cada vez maior, no qual a escola atual tem problemas de violência, de indisciplina durante a aula, desmotivação com dificuldade de manter atenção durante a aula por que não há nada de interessante para eles.
Frente a esse contexto, a afetividade surge como um elemento importante, pois possibilita o elo entre professor e aluno, onde é considerada como condicionante do processo de aprendizagem, e deve estar presente em todos os processos, influenciando assim positivamente no relacionamento dos pares e consequentemente na aprendizagem da criança. O educador que demonstrar afetividade propiciará maiores oportunidades às crianças, deixando-as mais seguras e confiantes na sua própria capacidade de aprender, além de facilitar a construção do conhecimento e tornar a aprendizagem agradável e produtiva.
Assim, no contexto que vivemos atualmente, é necessário que escola tenha participação efetiva, além do desenvolvimento intelectual da criança, com o desenvolvimento sócio emocional. Pois, além da família, a escola também é responsável pela formação integral da criança, e o professor é o espelho do aluno; sua postura, integridade e afetividade refletida em sala de aula despertará na criança a mesmasensibilidade e interesse e com isso a busca pelo conhecimento.
A partir desses pressupostos, o presente trabalho justifica-se pela necessidade premente de analisar como se processa a afetividade na educação infantil e quais suas contribuições ou entraves para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem das crianças na Educação Infantil. Este tema tem sua inquietude desde a experiência desta pesquisadora, na Educação Infantil da Escola Lucia Barbosa no período de desenvolvimento do Estágio Supervisionado, onde se pode notar avanços no processo ensino aprendizagem onde as professoras encontraram formas saudáveis e equilibradas de lidar com as crianças. 
Da mesma forma, pode-se identificar entraves e desarmonia no crescimento educacional em meio às crianças em que as professoras ainda não descobriram a forma eficaz para desenvolver uma relação afetiva saudável com as crianças. Decorrente disso, o processo ensino-aprendizagem vem sendo atropelado trazendo inúmeras consequências negativas para o desenvolvimento sócio-cultural-educativo das crianças no cenário da educação infantil. 
Essa pesquisa também se justifica pela relevância que existe no estabelecimento de cumplicidade na relação professor-aluno dentro do processo ensino-aprendizagem para possibilitar ao educando desenvolver-se em todos os aspectos da vida. Contribui academicamente com outros esforços de discussão do tema sobre a relação afetiva entre professor e aluno na educação infantil. Almeja-se ampliar esta pesquisa e abrir possibilidades para a formação futura de profissionais acerca do tema. 
3 PROBLEMATIZAÇÃO
Na Educação Infantil, a relação dos educadores com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, pois acontece a todo o momento. Dessa proximidade afetiva se dá a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente.
O processo ensino-aprendizagem é longo e a criança necessita e deseja ser amada, acolhida, aceita e ouvida para que possa despertar a curiosidade e o aprendizado. É nesse processo inicial que a relação entre educando e escola tona-se imprescindível para que o processo educacional possa contribuir significativamente na formação de cada sujeito.
A relação de afeto do educador com a criança torna-se suporte do conhecimento, torna-se também um elemento fundamental na prática pedagógica. É pertinente que o processo de educar e de cuidar se envolvam simultaneamente, pois, são partes essenciais que forma um todo. Dessa forma, esta pesquisa propõe uma análise a respeito da relação ensino-aprendizagem a partir de uma visão integradora do ser humano, considerando que a afetividade se expressa entre aquele que ensina e aquele que aprende.
A partir desses pressupostos, nortearão toda a pesquisa as seguintes questões: Qual a influência da afetividade na relação professor-aluno na educação infantil? Quais práticas são utilizadas no processo pedagógico que podem expressar o que se denomina afetividade? De que forma a afetividade pode contribuir para o processo ensino-aprendizagem na educação infantil?
4. OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
· Analisar a relação afetiva entre professor e aluno na educação infantil e sua importância no processo de socialização e aprendizagem da criança.
4.2 Objetivos Específicos
· Identificar a importância do relacionamento afetivo entre professor e aluno;
· Descrever como a afetividade desenvolve nas crianças as competências sociais;
· Caracterizar como os vínculos afetivos fortalecem a autoestima e possibilitam a comunicação entre professor e aluno no ambiente escolar. 
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A afetividade não se restringe ao contato físico entre professor e aluno, dentro da sala de aula, esse vínculo ultrapassa os muros da escola e estende-se a família. Diante disso, este conceito deve estar presente no trabalho pedagógico que o professor desenvolve com as crianças desde a Educação Infantil. A afetividade desperta nas crianças os aspectos emocionais que são tão necessários para uma boa qualidade de vida tanto quanto servem de base para o desenvolvimento cognitivo da criança, nessa fase. 
Nesse sentido, FREIRE (1997, p. 170), aponta que “a afetividade é um território dos sentimentos, das paixões, das emoções, por onde transitam os medos, sentimentos, interesses, alegrias”. Por isso a importância do vínculo afetivo entre professor e aluno, possibilita ao aluno a expressão de suas emoções e a construção de sua autonomia, construindo laços ainda mais duradouros, transmitindo ao aluno segurança ao realizar questionamentos e ao expressar-se.
Freire (1996) enfatiza ainda que, as características do professor que envolve afetivamente entre seus alunos é:
O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as ideias e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas. (p. 96)
Para tanto, a relação entre professor e aluno depende do clima estabelecido pelo professor, da capacidade de ouvir, de refletir e de discutir o nível de conhecimento e compreensão dos alunos dentro e fora da sala de aula.
Já Piaget (1971), postula que o papel da afetividade tem importante função para a inteligência, ela é a energia que a propulsiona para que ocorra o desenvolvimento cognitivo e é essencial que seja trabalhado a afetividade, e o educador deverá ter em mente que a criança aprende de maneira significativa e quando se sente motivada, portanto, os procedimentos metodológicos que envolvem o ensino-aprendizagem não devem desconsiderar o afeto entre a relação criança-educadora
Cumpre atentar para concepções de Cunha (2010), para este autor o amor e o carinho são os grandes diferenciais no ato de educar, porque quem ama não expõe somente, mas estimula o educando a vivenciar suas experiências afetivas. O autor ainda acrescenta que “a escola é um lugar privilegiado para a socialização, onde as relações afetivas possuem substancial valor. O aluno possui a necessidade de conviver, estabelecer relações, adquirir conhecimento”. (CUNHA 2010, p. 41)
Seguindo este pensamento, entende-se que a afetividade tem papel fundamental na formação das crianças. Através dela a criança é incentivada a desenvolver valores e atitudes que poderão contribuir para o seu crescimento de forma harmoniosa. Nos dizeres de Galvão (2008), “é através da afetividade que irá surgir várias manifestações como a emoção e o sentimento. As emoções, assim como os sentimentos são manifestações da vida afetiva” (GALVÃO 2008, p. 61).
Partindo desses pressupostos, acredita-se que a escola, hoje, não pode viver isolada entendendo que todos cumprem o seu papel. Ao contrário, a escola é o espaço problematizador, criador, mediador, ela está mais próxima da criança que estabelece vínculos. Para que este desafio seja superado é necessário o desenvolvimento de pesquisas que invistam no conhecimento da afetividade. Por esta razão, defende-se a importância de novas investigações que procurem conhecer as práticas que a norteiam e a atuação dos profissionais que nela estão envolvidos, a fim de oportunizar a reflexão e implementação de novas possibilidades de intervenção que promovam mudanças significativas sobre afetividade na educação infantil no processo ensino-aprendizagem.
Assim, a relação estabelecida entre professor-aluno, “deve ser constante, na sala, no pátio, nos passeios, sendo em função dessa proximidade afetiva que acontece a interação com os objetos e a construção de um conhecimento totalmente envolvente” (MENDONÇA; TAVARES, 2008, p. 09).
Corroborando com estas ideias, WALLON (1989) menciona que:
As influências afetivas que rodeiam a criança desde o berço têm uma ação determinante sobre sua evolução mental. Não que elas criem completamente suas atitudes e maneiras de sentir, mas, justamente ao contrário, porque se dirigem, a medida em que despertam, a automatismos que o desenvolvimentoespontâneo das estruturas conserva em potência e por seu intermédio a reações de ordem íntima e fundamental. (p. 136)
Nesse ponto, a afetividade não é algo nato, ela é desenvolvida à medida que a criança convive com os outros, e para que essa influência seja positiva, tanto família quanto escola devem proporcionar essa socialização, para que por meio dela, a criança possa desenvolver sua autonomia e o seu próprio eu. 
Dessa forma, a criança, na Educação Infantil, precisa de acolhimento e valorização, pois cada uma possui suas particularidades e devem ser integradas, pelo professor aos grupos para que haja entrosamento, possibilitando à construção de relações de afeto e consequentemente a sensação de acolhimento. E o papel do educador, nesse caso é o de acolher a criança, identificar suas necessidades, trabalhar essas necessidades, propiciar a liberdade de expressão, bem como o estabelecimento de regras de convivência, buscando também estímulos para o desenvolvimento, não só intelectual, mas social, cognitivo e motor.
WALLON (1968), também expressa à afetividade de três formas: através da emoção, do sentimento e da paixão. Tais manifestações ocorrem ao longo da vida do ser humano, apresentando evoluções que vão do sincrético para o concreto. Segundo o autor, a emoção é a primeira expressão do afeto, que tem uma ativação de origem orgânica, não é controlada pela racionalidade. Já o sentimento, por sua vez, tem um sentido mais cognitivo, é a caracterização da sensação, surge quando a pessoa já consegue expressar o que lhe afeta e por fim a paixão tem um caráter de autocontrole em função de objetivos, ela se revela quando o indivíduo domina com propriedade as sensações. 
É preciso então que o professor busque constante aperfeiçoamento de suas práticas, trabalhando com contextos que envolvam o aluno de maneira que este possa liberar suas emoções, envolver-se com o outro, desenvolvendo relações de afeto tanto com o professor quanto com os demais, e, somente assim o processo de ensino aprendizagem se concretiza de forma positiva e em direção ao que preconiza as diretrizes curriculares voltadas a Educação Infantil
6 METODOLOGIA
6.1 Tipos de Pesquisa
A pesquisa realizada, do ponto de vista de sua natureza será uma pesquisa aplicada, será qualitativa exploratória, objetivando proporcionar maior familiaridade com um problema, envolvendo levantamento bibliográfico, pesquisa de campo e entrevistas, etc.
6.2 Universo da Pesquisa
A pesquisa, base do referido projeto, será realizada na Creche Municipal Tia Lucia Barbosa na cidade de São Joao do Arraial-PI.
6.3 Sujeitos da Pesquisa 
A seleção dos sujeitos da pesquisa foi realizada com bases em observação durante o período de Estágio Supervisionado. Para tanto, fez parte da amostragem deste estudo 03 (três) professores de Educação Infantil, da referida escola.
6.4 Instrumentos de Pesquisa 
E, para concretização deste estudo será realizado uma pesquisa bibliográfica; a fonte utilizada para a coleta de dados foi o banco de dados Scielo (The Scientific Electronic Library Online), periódicos, livros, revistas e artigos científicos. Utilizar-se-á de entrevistas com aplicação de questionários que serão elaboradas de forma semiestruturadas, com questões aberta e fechadas, direcionado aos professores.
7 CRONOGRAMA
	
	2016 – 1º SEM.
	2017 – 2º SEM.
	Escolha e delimitação do tema
	X
	
	Levantamento bibliográfico
	X
	
	Elaboração dos instrumentos para coleta de dados
	X
	
	Coleta de dados
	
	X
	Organização e análise de dados
	
	X
	Elaboração do projeto de pesquisa
	X
	
	Apresentação do projeto de pesquisa
	X
	
	Elaboração do TCC
	
	X
	Entrega do artigo a banca examinadora
	
	X
	Apresentação do TCC
	
	X
	Entrega da versão final do TCC
	
	X
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº. 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.
_______. Câmara dos Deputados. Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069, de 13 de julho de 1990/Lei 8.242, de 12 de outubro de 1991. Brasília: Centro Gráfico, 2001.
CUNHA, Eugênio. Afeto e Aprendizagem - Relação de Amorosidade e Saber na Prática Pedagógica. Rio de Janeiro: WAK, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: 21º.ed. Paz e Terra, 1996.
____________. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997
GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. 17 ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 
MENDONÇA, Maria Alice; TAVARES, Helenice Mari. A Afetividade: o fio condutor na educação infantil. – Uberlândia: Faculdade Católica de Uberlândia, 2008. XII p. Disponível em:<http://catolicaonline.com.br/revistadacatolica2/artigosn4v2/20-pedagogia.pdf>. Acesso em: 17 de fevereiro de 2017.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: LCT, 1971
SALTINI, Cláudio, JP. Afetividade e inteligência. Rio de Janeiro Wak. 2008.
WALLON, Henri. As origens do pensamento na criança. Tradução de Doris Sanches Pinheiro, Fernanda Alves Braga. São Paulo: Manole, 1989. Disponível em http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/9931. Acesso março 2017
________. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1968.
ANEXOS
QUESTIONÁRIO
1. De que forma a afetividade pode contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos na Educação Infantil?
( ) A criança desenvolve sua aprendizagem de forma completa
( ) A afetividade não contribui para o desenvolvimento da criança
( ) A criança, além de desenvolver sua aprendizagem, tem a possibilidade de expressar suas emoções e sensações.
2. Qual é a importância das atitudes afetivas no ensino aprendizagem na Educação Infantil?
( ) Muito importantes
( ) Pouco importante
( ) Não é importante
3. Como acontece a relação afetiva entre professor e aluno?	
( ) Através do convívio prazeroso onde o aluno consegue desenvolver melhor as atividades proposta pelo professor.
( ) De forma limitada, pois o professor não abre espaço para uma relação afetuosa com o aluno.
( ) Não há nenhum tipo de relação afetiva.
4. Quais atitudes que podem evidenciar a afetividade entre professor e aluno dentro de sala de aula?
( ) Atitudes de respeito entre ambos
( ) Satisfação de ambos em relação as atividades realizadas 
( ) Atitudes de simples tolerância. 
5. De que forma as interações afetivas desenvolvidas na sala de aula interferem no nível de motivação de uma criança, facilitando sua aprendizagem?
( ) De forma positiva
( ) De forma negativa
( ) Não interferem na motivação das crianças.
6. Quais e como são desenvolvidas as práticas pedagógicas em relação a afetividade na Educação Infantil?
( ) Por meio de atividades que envolvem todos alunos, promovendo o trabalho em grupo
( ) Promovendo atividades onde os alunos expressem suas emoções, sensações e sentimentos sobre si e sobre o outro
( ) Nenhuma pratica é desenvolvida 
7. Como é planejada as ações que ressaltam a afetividade?
( ) Levando em consideração o contexto familiar da criança.
( ) Considerando as propostas curriculares da escola
( ) Não há planejamento especifico para estas ações

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