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06/03/2018 1 SISTEMAS ESTRUTURAIS PROF. ESP. RAFAEL COSTA ESTRUTURA 2 ESTRUTURA � DEFINIÇÃO • É o conjunto de elementos constituídos de materiais com características de resistência apropriadas que, quando arranjados de maneira adequada, viabilizam a existência do organismo da edificação. • Sem a estrutura a forma material não pode ser preservada e sem a preservação da forma, a edificação não pode cumprir com as suas finalidades. • Uma edificação pode existir sem revestimento e pintura, porém não pode existir sem estrutura. 3 ESTRUTURA � NECESSIDADE DA ESTRUTURA � A necessidade de estrutura tem sua causa no conflito de direções. � Peso: força desencadeada pela massa da Terra. • Direcionada para o centro da Terra. � Direção do movimento do homem... predominantemente horizontal. • Espaços com vãos livres. • Pontes. � Ação de ventos. • Forças horizontais em conflito com a necessidade de expansão vertical dos espaços. 4 06/03/2018 2 ESTRUTURA � Na grande maioria das construções, sejam elas de pequeno ou de grande porte, três elementos estruturais são bastante comuns: as lajes, as vigas e os pilares (trindade de ouro!). laje pilar viga 5 ESTRUTURA � A laje é um elemento estrutural responsável por transmitir as cargas que nela atuam para as vigas que a sustentam (ou diretamente para os pilares em alguns casos). � A viga é um elemento estrutural que tem como finalidade transferir as cargas recebidas da laje para o pilar, ou transmitir uma carga concentrada, caso sirva de apoio a um pilar (nível superior). � O pilar é um elemento estrutural, disposto na vertical, cuja função principal é receber as cargas atuantes nas vigas e conduzi-las até as fundações. Em alguns casos pode receber as cargas diretamente das lajes. 6 ESTRUTURA 7 ESTRUTURA 8 06/03/2018 3 PROJETO ESTRUTURAL � O projeto estrutural soluciona os conflitos direcionais fazendo as forças mudarem sua direção, de modo que o espaço para o movimento humano permaneça amplamente desobstruído. � O projeto estrutural é uma estratégia, é o planejamento intelectual de um sistema dinâmico de como lutar com uma multiplicidade de forças. 9 PROJETO ESTRUTURAL � O projeto estrutural deve estar em harmonia com os demais projetos, tais como: de instalações elétricas, hidráulicas, telefonia, ar condicionado, e outros, de modo a permitir a coexistência, com qualidade, de todos os sistemas. � A definição da forma estrutural parte da localização dos pilares e segue com o posicionamento das vigas e das lajes, nessa ordem, sempre levando em conta a compatibilização com o projeto arquitetônico. 10 PROJETO ESTRUTURAL � INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA SE INICIAR O PROJETO ESTRUTURAL: 1. Projeto arquitetônico e projetos complementares Deve sempre haver integração entre os projetos (compatibilização). 11 PROJETO ESTRUTURAL � INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA SE INICIAR O PROJETO ESTRUTURAL: 2. Laudo de sondagem do terreno Investigação do solo. Representa segurança e economia, visto que reduz a incerteza no dimensionamento. ABNT NBR 8036: 12 06/03/2018 4 PROJETO ESTRUTURAL � INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA SE INICIAR O PROJETO ESTRUTURAL: 3. Levantamento topográfico Importante quando o terreno é acidentado, pois é utilizado para definir estruturas de contenção, quando necessárias, além das cotas das fundações. 13 PROJETO ESTRUTURAL � INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA SE INICIAR O PROJETO ESTRUTURAL: 4. Avaliar as características das edificações vizinhas Conhecer essas informações é primordial especialmente quando a obra nova envolve escavações, que podem modificar o estado de equilíbrio das fundações da obra vizinha e provocar danos nessas edificações. Edifícios recalcados em Santos / SP14 PROJETO ESTRUTURAL � INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA SE INICIAR O PROJETO ESTRUTURAL: 5. Caracterização do macro ambiente Para desenvolver o projeto de acordo com a norma ABNT NBR 6118, é necessário definir qual é a classe de agressividade ambiental da construção. Esse parâmetro pretende avaliar o risco predominante de deterioração da estrutura, levando em conta aspectos ambientais e geográficos. 15 PROJETO ESTRUTURAL � INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA SE INICIAR O PROJETO ESTRUTURAL: 16 06/03/2018 5 PROJETO ESTRUTURAL � CICLO DO PROJETO ESTRUTURAL � Definição do sistema estrutural. • Organização estrutural. • Estratégia para condução de forças. � Pré-dimensionamento dos elementos estruturais. • Dimensões iniciais dos elementos para se dar início aos primeiros desenhos. • Feito a partir da experiência dos projetistas. � Determinação do carregamento na estrutura. • Cargas devidas ao peso próprio. • Sobrecargas de utilização. • Cargas permanentes de alvenarias, revestimentos, etc. • Ações de vento. • Tráfego de veículos e pedestres. 17 PROJETO ESTRUTURAL � CICLO DO PROJETO ESTRUTURAL � Análise estrutural. • Determinação de esforços e deslocamentos na estrutura. � Dimensionamento e verificações finais. • Verificação se as seções adotadas foram suficientes ou não. • Devem ser aumentadas ou podem ser reduzidas. • Dependendo do resultado volta-se à determinação do carregamento, ou ao pré dimensionamento, ou até mesmo à mudança do sistema estrutural. � Detalhamento da estrutura. • Geração de desenhos com detalhes executivos da estrutura. 18 PROJETO ESTRUTURAL � ANÁLISE DO PROJETO ESTRUTURAL 19 Fonte: Equipe de Obra PROJETO ESTRUTURAL � ANÁLISE DO PROJETO ESTRUTURAL 20 Fonte: Equipe de Obra 06/03/2018 6 PROJETO ESTRUTURAL � ANÁLISE DO PROJETO ESTRUTURAL 21 Fonte: Equipe de Obra PROJETO ESTRUTURAL � ANÁLISE DO PROJETO ESTRUTURAL 22 Fonte: Equipe de Obra � ANÁLISE DO PROJETO ESTRUTURAL PROJETO ESTRUTURAL 23 Fonte: Equipe de Obra PROJETO ESTRUTURAL � ANÁLISE DO PROJETO ESTRUTURAL 24 Fonte: Equipe de Obra 06/03/2018 7 PROJETO ESTRUTURAL � ANÁLISE DO PROJETO ESTRUTURAL 25 Fonte: Equipe de Obra PROJETO ESTRUTURAL � ANÁLISE DO PROJETO ESTRUTURAL 26 RESUMO DO AÇO CA-50 Ø COMPRIMENTO (M) KG/M PESO TOTAL (KG) 6,3 1.217,78 0,25 304,44 8,0 1.764,28 0,40 705,71 10,0 817,74 0,63 515,18 12,5 1.793,00 1,00 1.793,00 16,0 1.163,34 2,47 2.873,45 25,0 1.298,92 4,00 5.195,68 TOTAL PARA 1 VIGA LONGARINA 11.387,46 TOTAL PARA 2 VIGAS LONGARINA 22.774,92 ESFORÇOS NA ESTRUTURA � Ao analisarmos a estrutura de uma edificação, podemos verificar que as suas diferentes partes sofrem esforços de vários tipos e de várias intesidades. � Para resistir à estes esforços, as estruturas devem ter formas e dimensões diferentes. � Entender os tipos de esforços e como escolher e dimensionar as estruturas são as essências da arte de construir. 27 ESFORÇOS � COMPRESSÃO � Solicitação que tende a encurtar o corpo. � Ocorre numa estrutura quando suas partes sofrem encurtamento, aproximação. � O concreto é um material com boa resistência à compressão. 28 06/03/2018 8 ESFORÇOS � TRAÇÃO � Solicitação que tende a alongar o corpo. � Ocorre numa estrutura quando suas partes sofrem estiramento, afastamento. � O aço é um material com boa resistência à tração. 29 ESFORÇOS � COMPRESSÃO X TRAÇÃO 30 ESFORÇOS � FLEXÃO � Solicitação que tende a dobrar um corpo, ocorre quando a tensão tende a uma rotação angular no eixo geométrico do corpo e tangencial ao apoio. � Ocorre numa estrutura quando a mesma é forçada a sofrer dobramento. 31 ESFORÇOS � CISALHAMENTO � Solicitação que tende a cortar o corpo, ocorre com o deslocamento paralelo em sentido oposto de duas seções contíguas (adjuntas). 32 06/03/2018 9 ESFORÇOS � TORÇÃO � Solicitação que tende a torcer o corpo, ocorre quando a tensão força a estrutura a girar em torno do seu eixo de simetria. 33 ESFORÇOS INTERNOS � São esforços solicitantes de efeito interno, que tendem a resistir aos esforços externos. 34 ESFORÇOS INTERNOS � Inicialmente, imagina-se que uma barra rígida AB qualquer está sendo seccionada. Neste exemplo a barra possui 6m e a secção (corte) ocorre a 2m de A, entretanto, a secção poderia ser feita em QUALQUER ponto da barra.O corte será chamado de α. 35 ESFORÇOS INTERNOS � As intensidades das reações nos apoios já são conhecidas e indicam que o corpo está em equilíbrio. Porém, ao se efetuar um corte qualquer, para que as partes isoladas pelo corte permaneçam em equilíbrio, devem aparecer alguns esforços internos, que são desconhecidos. � Pode-se dizer, portanto, que no centro de gravidade desta seção devem aparecer esforços internos resultantes de força e de momento, que mantém o corpo isolado em equilíbrio.36 06/03/2018 10 ESFORÇOS INTERNOS � As resultantes nas seções de corte de ambos os lados devem ser tais que reproduzam a situação original quando as duas partes forem ligadas novamente, ou seja, pelo princípio da ação e reação, devem ser de mesmo módulo, mesma direção e sentidos opostos. 37 ESFORÇOS INTERNOS � Tipos de esforços internos: • Esforço normal (N) é a força paralela ao eixo longitudinal da peça. • São esforços no sentido normal da peça, que tendem provocar alongamentos ou encurtamentos na mesma, mantendo suas seções transversais planas e paralelas. 38 ESFORÇOS INTERNOS � Tipos de esforços internos: • Esforço normal (N): 39 ESFORÇOS INTERNOS � Tipos de esforços internos: • Esforço cortante (V) é a força perpendicular ao eixo longitudinal da peça. • É um esforço que tende a cisalhar (cortar) a peça, provocando um deslizamento linear. • A tendência é cortar a peça sem giro (momento fletor). 40 06/03/2018 11 ESFORÇOS INTERNOS � Tipos de esforços internos: • Esforço cortante (V): 41 ESFORÇOS INTERNOS � Tipos de esforços internos: • Esforço cortante (V): 42 ESFORÇOS INTERNOS � Tipos de esforços internos: • Momento fletor (M) é o momento (giro) que ocorre na peça submetida a carregamentos aplicados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, que tendem a dobrá-la, fleti-la ou mudar sua curvatura. Mede o grau de flexão da peça. • A peça e seu eixo se deformam. • Este momento provoca esforços de tração nas fibras externas e compressão nas internas. 43 ESFORÇOS INTERNOS � Tipos de esforços internos: • Momento fletor (M): 44 06/03/2018 12 ESFORÇOS INTERNOS � Tipos de esforços internos: • Momento fletor (M): 45 ESFORÇOS INTERNOS � Tipos de esforços internos: • Momento torçor (T) é o momento (giro) que tende a torcer o objeto, ou seja, tende a girar a seção transversal em torno do eixo longitudinal. • A peça se deforma, seu eixo não. 46 ESFORÇOS INTERNOS � Tipos de esforços internos: • Momento torçor (T): 47 ESFORÇOS INTERNOS � Os diagramas dos esforços solicitantes são gráficos que tem como objetivo mostrar como os esforços solicitantes se comportam durante toda a barra, ou seja, quantificar seus valores para qualquer trecho de toda seção, bem como, indicar pontos de esforços máximos e mínimos, ou até mesmo, nulos. 48 06/03/2018 13 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � São esforços provenientes do meio exterior, que independem de outros. � Exigem a construção de uma estrutura que os suporte. 49 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � AÇÕES: Causas que provocam esforços externos ou deformações nas estruturas (PERMANENTES, VARIÁVEIS OU EXCEPCIONAIS). 50 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � AÇÕES PERMANENTES � Ações que ocorrem com valores constantes ou de pequena variação em torno de sua média, durante praticamente toda a vida da construção (ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 8681). 51 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � AÇÕES VARIÁVEIS � Ações que ocorrem com valores que apresentam variações significativas em torno de sua média, durante a vida da construção (ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 8681). 52 06/03/2018 14 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � AÇÕES EXCEPCIONAIS � Ações de duração extremamente curta e com probabilidade muito baixa de ocorrer durante a vida útil da construção. Devem ser consideradas no projeto se seus efeitos não puderem ser controlados por outros meios (ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 8681). 53 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS: São os esforços externos que atuam nas estruturas (PERMANENTES OU ACIDENTAIS). 54 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS PERMANENTES � De acordo com a ABNT NBR 6120, estas cargas são constituídas pelo peso próprio da estrutura e pelo peso de todos os elementos construtivos fixos e instalações permanentes. � São cargas devidas exclusivamente à forças gravitacionais ou pesos, por isso sua intensidade, direção e sentido podem ser determinadas com grande precisão. � Provém das ações permanentes. 55 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS PERMANENTES � Exemplos: � Peso próprio da estrutura; � Peso de outros elementos estruturais apoiados; � Peso da alvenaria; � Peso de regularizações; � Peso dos revestimentos; CARGAS � Peso de divisórias; MORTAS � Peso de instalações permanentes. 56 06/03/2018 15 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS PERMANENTES � Em todos os casos para a determinação do peso é necessário se conhecer as dimensões e o peso específico do material. � A ABNT NBR 6120 apresenta uma tabela com os pesos específicos dos materiais de construção mais frequentes. 57 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS PERMANENTES 58 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS PERMANENTES 59 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS PERMANENTES � Exercício: � Determinar o peso próprio de uma laje de dimensões 5 x 6 m, com acabamentos: • Laje maciça de concreto armado, com 12 cm de espessura. • Regularização superior de 4 cm de argamassa de cimento e areia. • Revestimento superior com 3 cm de granito. • Regularização inferior de 2 cm de argamassa de cimento e areia. • Revestimento inferior com placas de gesso de 3 cm de espessura. 60 06/03/2018 16 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS PERMANENTES � Resp. do Exercício: � P = (25 x 0,12 x 30) + (21 x 0,04 x 30) + (21 x 0,02 x 30) + (28 x 0,03 x 30) + (12,50 x 0,03 x 30) � P = 90 + 25,20 + 12,60 + 25,20 + 11,25 � P = 90 (concreto) + 37,80 (regularizações) + 36,45 (revestimentos) � P = 164,25 KN � Se 1 KN = 100 Kgf, temos que: � P = 164,25 x 100 = 16.425 kgf � Se 1 kgf = 0,001 tf � P = 16,43 tf � ATENÇÃO! Uma avaliação incorreta do carregamento devido a regularizações de pisos, pode comprometer totalmente a utilização da estrutura.61 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS ACIDENTAIS � De acordo com a ABNT NBR 6120, as cargas acidentais são aquelas que podem atuar sobre a estrutura de edificações em função do seu uso. � Também conhecida como carga útil ou sobrecarga de utilização. � Variam com o tipo de edificação. � Provém das ações variáveis. � A ABNT NBR 6120 apresenta uma tabela com os valores mínimos de cargas acidentais a serem consideradas em diferentes locais. 62 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS ACIDENTAIS � Exemplos: � Peso das pessoas; � Peso do mobiliário; � Peso de veículos; � Força de frenagem de veículos; � Força do vento. 63 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS ACIDENTAIS � Exercício: � Determinar as cargas acidentais e permanentes (peso próprio) que chegam as fundações (sapatas), de um depósito de concreto armado com uma laje, quatro vigas e quatro pilares. 64 06/03/2018 17 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS ACIDENTAIS � Exercício: 65 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS ACIDENTAIS � Exercício: 66 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS ACIDENTAIS � Resp. do Exercício: � Volumes da estrutura: � Laje: 5,70 x 4,30 x 0,08 = 1,96 m³ � Vigas: (2 x 3,90 x 0,20 x 0,50) + (2 x 5,70 x 0,20 x 0,50) = 1,92 m³ � Pilares: 4 x 3,10 x 0,20 x 0,40 = 0,99 m³ � Volume total da estrutura: 4,87 m³ � Peso da estrutura: 25 x 4,87 = 121,75 KN � Se 1 KN = 100 Kgf, temos que: � Peso da estrutura: 121,75 x 100 = 12.175 kgf 67 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CARGAS ACIDENTAIS � Resp. do Exercício: � Carga acidental: Área da laje x carga distribuída � Carga acidental: 5,70 x 4,30 x 350 kgf/m² = 8.600 Kgf � Peso total: 12.175 + 8.600 = 20.775 kgf � Se 1 kgf = 0,001 tf � P = 20,78 tf � Como são quatro pilares, a carga poderá ser dividida por quatro, resultando a carga por fundação. � Carga suportada por cada sapata: 20,78 / 4 = 5,20 tf 68 06/03/2018 18 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS� CAMINHO DAS CARGAS: � As lajes recebem as cargas permanentes (peso próprio, revestimentos etc.) e as variáveis (pessoas, máquinas, equipamentos etc.) e as transmitem para as vigas de apoio. � As vigas, por sua vez, além do peso próprio e das cargas das lajes, recebem também cargas de paredes dispostas sobre elas, além de cargas concentradas provenientes de outras vigas, levando todas essas cargas para os pilares em que estão apoiadas. 69 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � CAMINHO DAS CARGAS: � Os pilares são responsáveis por receber as cargas dos andares superiores, acumular as reações das vigas em cada andar e conduzir esses esforços até as fundações. � Nos edifícios de vários andares, para cada pilar e no nível de cada andar, obtém-se o subtotal de carga atuante, desde a cobertura até os andares inferiores. � Essas cargas, no nível de cada andar, são utilizadas para dimensionamento do pilar. � A carga total é usada no projeto da fundação. 70 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS: � Carga concentrada: exerce uma força sobre uma área relativamente pequena, portanto, é considerada carga pontual. 71 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS: � Carga distribuída: quando sua aplicação em uma peça é feita em mais do que um ponto. � Normalmente a geometria dos carregamentos acompanha a geometria dos elementos estruturais sobre os quais eles atuam. � No caso de cargas distribuídas em uma estrutura, a intensidade pode ser uniforme (carga uniforme) ou variável de ponto a ponto (carga variável). 72 06/03/2018 19 ESFORÇOS EXTERNOS ATIVOS � DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS NOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS: � Carga distribuída: 73 ESFORÇOS EXTERNOS REATIVOS � São esforços introduzidos pelos apoios (reações de apoio), determinados em função dos esforços externos ativos. � Só existem quando a estrutura está sob carregamento ativo, pois se opõem as cargas atuantes em uma estrutura. � Os apoios são dispositivos que ligam pontos do sistema a outros sistemas, impedindo determinados movimentos. � O número de reações de apoio é igual ao número de movimentos que impedem. 74 ESFORÇOS EXTERNOS REATIVOS � Tipos de apoios: � Apoio móvel (articulação móvel): impede a translação na direção normal à reta de vinculação. � Apoio fixo (articulação fixa): impede a translação (decomposta na horizontal e vertical). 75 ESFORÇOS EXTERNOS REATIVOS � Tipos de apoios: � Engastamento fixo: impede a translação e a rotação. 76 06/03/2018 20 � CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO: � Exercício: � Determinar as reações de apoio da viga abaixo: EQUILÍBRIO EXTERNO 77 � CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO: � Resp. Exercício: � Força Horizontal (HB): EQUILÍBRIO EXTERNO 78 � CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO: � Resp. Exercício: � Forças Verticais (VA e VB): EQUILÍBRIO EXTERNO 79 � CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO: � Resp. Exercício: � Momento Fletor (MB): EQUILÍBRIO EXTERNO 80 06/03/2018 21 � CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO: � Resp. Exercício: EQUILÍBRIO EXTERNO 81
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