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PCC - Educação Especial


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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR - PCC 2020.1 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa e análise de práticas pedagógicas na escola inclusiva 
 
 
 
 
 
 
CURSO: LETRAS - ESPANHOL 
 
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
ALUNA: ANA MARIA COELHO DE SOUSA - MATRÍCULA 202004158279 
 
 
 
 
 
IPATINGA 
2020 
 
1 – Objetivos 
 
Este relatório de Proposta de Prática como Componente Curricular tem o objetivo de 
promover a reflexão sobre os desafios e as possibilidades de atuação do educador 
na construção de uma escola inclusiva, tendo como base os conhecimentos 
aprendidos nas aulas de Educação Especial, bem como observar as barreiras 
físicas, atitudinais e comportamentais que impedem ou dificultam o processo de 
inclusão nas escolas, e como superar essas dificuldades. 
 
2 – Introdução Teórica 
 
Ao analisarmos a história da Educação Especial no Brasil, podemos observar que 
ao longo do tempo, fomos evoluindo e criando diferentes propostas para o 
atendimento dos alunos com necessidades educacionais especiais. 
Inicialmente, vigorou o modelo médico-assistencialista que entendia que a pessoa 
com deficiência necessitava de cuidado e proteção, e dava pouca ênfase ao 
trabalho pedagógico. Nos anos 70, esse modelo foi sendo substituído por um 
modelo de atendimento educacional, ensejando a pesquisa de novos métodos e 
técnicas de ensino oferecido ao aluno. 
Nos anos 80, a filosofia da integração e normalização passou a se tornar mais forte, 
e passou-se a defender a ideia de que a pessoa com deficiência deve usufruir das 
mesmas condições de vida e escolarização dos demais alunos, mas ainda existe a 
ênfase na oferta de serviços especializados que o aluno com uma deficiência deve 
frequentar como condição para atingir o nível de escolarização desejado e somente 
depois ser inserido no ensino regular. 
Já nos anos 90, passamos a falar diretamente em inclusão, modelo que visa 
garantir uma escola comum para todos os alunos, com qualidade para oferecer os 
suportes necessários à escolarização. Nesse modelo há a inclusão direta do aluno 
em classe comum da escola regular e atendimento educacional especializado no 
turno oposto da escola oferecendo apoio e suporte necessário para sua 
escolarização. É o que chamamos de escola inclusiva atualmente. 
 
O Parecer CNE/CEB nº 13/2009, é o documento que trata das “Diretrizes para o 
Atendimento Educacional Especializado na Educação Especial”, e nele se define a 
educação especial como uma modalidade de educação que não substitui a 
escolarização comum do aluno com deficiência física, intelectual, sensorial, do aluno 
com transtornos globais de desenvolvimento e do aluno com altas habilidades. 
Segundo este parecer, o Atendimento Educacional Especializado deve ser 
ministrado de forma complementar ao ensino comum, em turno inverso ao da 
educação comum, para garantir seu acesso e disponibilizar o apoio necessário para 
complementar a formação deste aluno nas classes comuns da rede regular de 
ensino. 
3 – Procedimentos Metodológicos 
 
Esta prática utilizou como procedimentos metodológicos a pesquisa e observação 
de como é a realidade de práticas inclusivas e de como se dá o trabalho em sala de 
aula a partir da entrevista com a professora de Ensino Fundamental Fernanda 
Strelow, professora de Ciências da Escola Estadual Canuta Rosa de Oliveira 
Barbosa, em Ipatinga-MG. 
 
As perguntas elaboradas para o roteiro da entrevista foram as seguintes: 
- Qual a formação do professor? 
- Quais as características e necessidades específicas que o aluno incluído na turma 
apresenta? 
- Como realiza as adaptações necessárias no planejamento da aula? 
- Quais recursos adaptados estão disponíveis e quais adaptações no currículo são 
realizadas para adequar sua prática pedagógica às necessidades específicas do 
aluno incluído? As atividades desenvolvidas mobilizam os saberes, as habilidades e 
as interações entre os diferentes alunos da turma? 
- O tempo e os recursos são adequados? 
- Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica, gestor da escola e 
a família do aluno incluído? 
- Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades específicas é 
realizada? 
- Quais os maiores desafios enfrentados pelo professor na construção de uma 
proposta inclusiva de educação? 
 
4 – Resultados e Conclusão 
 
Como vivemos um momento bastante atípico que é o de pandemia, as aulas 
presenciais estão suspensas desde o mês de março. Por isso, não houve a 
possibilidade de assistir a uma aula nem de visitar a escola, mas conversei com a 
professora através da internet e ela falou um pouco da realidade da escola à 
respeito da educação inclusiva. 
Ela abordou a questão da aluna I.F.L, atualmente no 9° ano, que estuda desde o 6° 
ano na escola. 
 
Então, vamos às perguntas: 
 
- Qual a formação do professor? 
Tenho o bacharelado em Engenharia de Produção e também a Licenciatura em 
Ciências, uma pela Unileste e a outra pela UFMG. 
 
- Quais as características e necessidades específicas que o aluno incluído na turma 
apresenta? 
Essa aluna é pessoa com deficiência física e também tem surdez desde o 
nascimento. Se movimenta através da cadeira de rodas, e conta com a ajuda de seu 
tutor, contratado da escola, que é também seu intérprete. 
 
- Como realiza as adaptações necessárias no planejamento da aula? 
Procuro utilizar mais recursos visuais, desenhos, mais textos, mas quando preciso 
transmitir algo de maneira oral, a aluna acompanha através de seu intérprete de 
Libras que a acompanha nas atividades escolares e também faz boa leitura labial. 
 
- Quais recursos adaptados estão disponíveis e quais adaptações no currículo são 
realizadas para adequar sua prática pedagógica às necessidades específicas do 
aluno incluído? As atividades desenvolvidas mobilizam os saberes, as habilidades e 
as interações entre os diferentes alunos da turma? 
A escola possui adaptações físicas e de mobiliário para os alunos com deficiência, 
banheiros, rampas, marcações no chão para os deficientes visuais, e as aulas são 
passadas normalmente para que a aluna capte o aprendizado junto com seus 
colegas. 
Como eu disse, todos os alunos com surdez têm seu intérprete que os acompanha 
nas aulas. Ela também tem algumas aulas especializadas no turno da manhã, que 
geralmente são utilizadas para algum reforço. 
Em algumas ocasiões tivemos apresentações nas quais pedimos aos alunos para 
que as fizessem em LIBRAS, tanto para que eles aprendam quanto para que ela 
seja contemplada. 
 
- O tempo e os recursos são adequados? 
Acredito que fazemos o máximo possível para sermos um ambiente inclusivo para 
eles, só gostaria de melhorar um pouco as aulas especializadas, que geralmente 
são utilizadas para reforço. 
 
- Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica, gestor da escola e 
a família do aluno incluído? 
Também na medida do possível. No caso dessa aluna em particular, os pais não se 
interessam muito pela vida escolar, se interessam mais na integração da filha, mas 
não a veem muito como “produtiva”. Mas aqui na escola ela está bem enturmada 
com as outras crianças, as crianças se interessaram muito em aprender LIBRAS 
para interagir com ela, e os professores inclusive criaramum projeto para ensino de 
LIBRAS na escola. A equipe é muito boa, e se preocupa com a inclusão dos alunos 
com deficiência. 
 
- Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades específicas é 
realizada? 
Nós avaliamos tudo, o interesse, o desenvolvimento. Como cada aluno tem seu 
intérprete, geralmente é ele quem transcreve para ela nas provas. 
 
- Quais os maiores desafios enfrentados pelo professor na construção de uma 
proposta inclusiva de educação? 
Acredito que o maior desafio é conseguir mesmo com as limitações financeiras e 
físicas, ser criativo e adaptar o currículo, as aulas, o modo de dar aula, tudo isso 
tem que ser feito diferente do modo tradicional. Então, o professor tem que se 
reinventar e se preparar para ser inclusivo. Mas nós também aprendemos muito 
com eles. 
 
Portanto, concluímos que o desafio da escola e de todos os envolvidos no processo 
educativo é mediar esse processo de inclusão e criar condições para remover as 
barreiras de aprendizagem, sem isolar o aluno que apresente alguma dificuldade ou 
necessidade educacional especial, proporcionando a ele um aprendizado integrativo 
e inclusivo. 
 
5 – Referências Bibliográficas 
 
História da Educação Especial no Brasil. Disponível em: 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/historia-da-educaca
o-especial-no-brasil/15055/. Acesso em 08/05/2020, às 22:34. 
 
Aulas disponibilizadas pela Universidade.