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Fatores de crescimento e bases Fatores de crescimento e bases do manejo de plantas forrageiras do manejo de plantas forrageiras Prof. Carlos Augusto Brandão de Carvalho DNAP – IZ - UFRRJ A Melhor Planta Forrageira: Crescer e produzir bem durante o ano todo; Possuir ciclo perene; Produzir sementes férteis e se propagar por estas; Possuir baixa exigência em fertilidade do solo e precipitação pluviométrica; Possuir alta resposta a fertilização; Ser resistente a seca, ao encharcamento, ao frio, às pragas e doenças; Alta relação folha/colmo; Possuir alto valor nutritivo e qualidade; Possuir alta capacidade de suporte. “GRAMINEA MILAGROSA” Não Existe!!!! “Escala de ilusão” DEGRADAÇÃO DO SOLO EROSÃO DO SOLO Representação do processo e degradação da pastagem Recursos: Solo, clima e plantas Forragem produzida Forragem consumida Produto animal Manejo do Pastejo (0,02-0,04) (0,40-0,80) Crescimento Utilização Conversão Produção Animal Eficiências contrastantes (0,07-0,15) Adaptado de HODGSON (1990), citado por Da SILVA, 2003 Luz (luminosidade); Temperatura; Água; Nutrientes. Fatores de Ambiente (abióticos) e Cresc. Vegetal Desenvolvimento e crescimento são processos distintos, porém relacionados Esses processos têm sido freqüentemente confundidos ou concebidos como sinônimos Luz CO2 Temperatura Suprimento de nutrientes Suprimento de H2O Luz Temperatura Absorção de nutrientes Absorção de H2O Fotossíntese Desenvolvimento Crescimento da planta Produtividade Taxa de crescimento Principais recursos ambientais e os processos que determinam a produtividade da planta. KEMP e VALENTINE (1998), citados por McKENZIE et al., 1999 Recursos ambientais afetam a taxa de crescimento (indireto) e desenvolvimento (direto) da planta Ex.: Florescimento Aumento irreversível de uma dimensão física de um individuo ou órgão com o tempo * Inclui o processo de iniciação de um órgão até sua diferenciação, inclusive sua senescência * * SALISBURY & ROSS, 1992 Luz Radiação solar fotossinteticamente ativa (RFA) ¥ Quantidade (intensidade ou densidade e duração) ¥ Qualidade (comp. onda) Duração (fotoperíodo): Respostas fisiológicas às variações no comprimento do dia = fotoperiodismo • Plantas de dias-longo = Paspalum dilatatum, P. notatum; • Plantas de dias-curto = Stylozanthes guianensis; • Plantas de dias neutro = maior parte (controlado pelo genótipo); • Florescimento: - Maior influência em plantas C3; - Menor influência em plantas C4. • Crescimento vegetativo: - Longos fotoperíodos: crescimento de folhas e colmos eretos; - Curtos fotoperíodos: crescimento prostrado e ramificações. Intensidade (densidade): • Dia ensolarado: 2.000 µmol de fótons/m2/s dossel repleto de lâminas foliares interceptação do máximo de radiação f (ângulo de disposição das folhas). C3 e C4 - uso da radiação: • Luz intensa: • C4 = 5 a 6% da radiação ⇒ Massa Seca • C3 = 3% da radiação ⇒ Massa Seca • C4 = ⇑ Eficiência fotossintética, ⇑ temp. Conversão da energia solar em CHOs. Fonte: TAIZ e ZIEGER (1991). Relação entre a intensidade da radiação e a taxa fotossintética de plantas C3 e C4 (NELSON, 1995). Características do espectro da radiação solar (Farabee, 2000). Redução na quantidade de radiação fotossinteticamente ativa e na sua qualidade com o desenvolvimento do dossel Relação Vermelho/Vermelho extremo (V/Ve) No topo alta alta alta Abaixo das camadas de folhas média baixa Muitobaixa Variáveis Ecofisiológicas Índice de área foliar (IAF): área de uma face da folha por área de solo (Watson, 1947). Metodologias de avaliação: ¥ Medidas de comp. e largura de folhas. - Relação média c/ núm. ou peso das folhas x DPP ou MF ¥ Integradores de Área Foliar. (val. médios p/ perf. ou p/ área) - Fixos = Scaner; Integradores (LI-COR – LI-3100) - Destrutivos - Móveis = LI- - Não destrutivo ¥ Analisadores de dossel forrageiro. (valores integrais e imediatos) - Canopy analyser – LI-2000 - Sun Scan - Decagon Fatores Ecofisiológicos IAF “Crítico” (IAFc) (BROUGHAM, 1958): ¥ 95% de interceptação da RFA; Ângulo foliar X eficiência de abs. da RFA p/dossel Ea (RFA) = K1(1 – ek2IAF) (Monsi e Saeki, 1953) k2 = coef. intercep. RFA ¥ Metodologia de avaliação - Analisadores de dossel forrageiro Relação entre índice de área foliar e penetração de luz (adaptado de Brown, 1984 citado por Silva & Pedreira, 1997). Interceptação da RFA em pastagens de gramíneas exclusivas e consorciadas: IAF Relação entre interceptação de luz e IAF. X marca o IAF crítico no verão. Fonte: Adaptado de BROUGHAM, 1958). Desenvolvimento inicial da Aveia forrageira. Idade (dias) Perfilhos (no/planta) Folhas (no/perfilho) Interceptação de luz (%) MS (Kg/ha) 14 0 2 4 34 28 3 3 9 358 42 6 3 26 1085 70 9 4 47 2624 98 9 4 87 6759 112 9 5 92 9418 126 9 5 92 11205 140 9 3 78 10778 FONTE: Vilela (1975). Ação do ângulo foliar sobre a distribuição e aproveitamento da RFA (Gillet,1984). Estrutura do dossel forrageiro: IAF DAF K Interceptação de radiação IAF = Índice de área foliar DAF = Duração de área foliar (Duração de vida da folha) K = Coeficiente de extinção (interceptação efetiva de radiação de determinada área foliar) Prod. MS K= função da arquitetura foliar Hábitos de Crescimento - Gramíneas Cespitoso (ereto) - crescimento ereto. Ex. Penissetum sp., Panicum maximum. Decumbente – maior parte (2/3) cresce paralelo ao solo e menor (1/3) ereta Ex. Braquiaria decumbens. Prostrado (estolonífero), crescimento prostrado ao chão. Ex. Paspalum notatum, Cynodon sp. Índice de área foliar com 95% de radiação interceptada (IAF crítico) e coeficiente de extinção (K) para espécies de pastagens. IAF crítico K Azevém perene 4-6 0,4 – 0,5 Cevada 4-5 0,5 – 0,7 Trevo branco 3 0,9 – 1,0 Fonte: McKENZIE et al. (1999) 0 10 20 30 40 50 0 2 4 6 8 10 12 14 16 IAF Ta xa d e cr es ci m en to Gramínea(K baixo) Leguminosa (K alto) Fatores de Ambiente Interceptação da RFA ¥ Fotorradiômetros. - LICOR (LI-200 de barra) - LICOR (LI-189 uniponto) ¥ Aparelhos analisadores de dossel. - Canopy analyser – LI-2000 - Sun Scan – Decagon ¥ Núm. de amostr. acima e abaixo do dossel (variabilidade) Temperatura: Faixas de temperatura x crescimento das plantas Temperatura: Temperaturas x crescimento de forrageiras tropicais e temperadas Temperatura (°C) Espécie forrageira Mínima Ótima Máxima Gramíneas e leguminosas tropicais 15 30 a 35 45 a 50 Gramíneas e leguminosas temperadas 5 a 10 20 30 a 35 Fonte: COOPER e TAINTON (1968); RODRIGUES et al. (1993). Efeito da temperatura sobre a fotossíntese líquida de plantas C3 e C4 (adaptado por Rodrigues & Rodrigues, 1987, a partir de Eagles & Wilson, 1982). Temperatura de folhas ótima, máxima e mínima para taxa de fotossíntese líquida em leguminosas e gramíneas tropicais Temperatura da folha (ºC) Espécies Mínimo Ótimo máximo Referências Gramíneas Brachiaria ruziziensis 09 38 56 LUDLOW e WILSON (1971) Cenchrus ciliares 06 39 61 LUDLOW e WILSON (1971) Melines minutiflora 06 39 58 LUDLOW e WILSON (1971) P. Maximum Hamil 10 38 58 LUDLOW e WILSON (1971) Penissetum purpureum 07 37 59 LUDLOW e WILSON (1971) Leguminosas Siratro 06 30 50 LUDLOW e WILSON (1971) Calopogônio 07 34 51 LUDLOW e WILSON (1971) Soja perene 05 31 50 LUDLOW e WILSON (1971) Fonte: Adaptado de IVORY (1975). Água Mecanismos: Abertura e condutância estomática; Absorção de CO2 pelas folhas; Transporte de nutrientes no solo até a raiz pelo fluxo de massa; Translocação de nutrientes dentro da planta (fluxo transpiracional). Representação esquemática da regulação hormonal durante o estresse hídrico (Tietz e Tietz, 1982, citados por LARCHER, 2000). Água Floresta Amazônica Mata Atlântica Pampa GaúchoCerrados Caatinga Variações na temperatura e precipitação em alguns climas do Brasil. Nutrientes: LEI DO MíNIMO (lei de Lieberg, 1843): o crescimento de uma planta está limitado poraquele nutriente que se encontra em menor proporção no solo, em relação à necessidade da planta (Russell & Russell, 1973; Tisdale & Nelson, 1975; Raij, 1981) Macronutrientes Nitrogênio Fósforo Potássio Cálcio Magnésio Enxofre Micronutrientes Boro Cobalto Cloro Cobre Ferro Manganês Molibdênio Zinco FERTILIDADE DO SOLO Lei dos incrementos decrescentes: Em 1909, o alemão E. A. Mitscherlich “com o aumento progressivo das doses do nutriente deficiente no solo, a produtividade aumenta rapidamente no início (tendendo a uma resposta linear) e estes aumentos tornam-se cada vez menores até atingir um platô, quando não há mais resposta a novas adições” (Malavolta, 1976; Braga, 1983; Pimentel Gomes, 1985). Figura 2.9. Representação gráfica da equação de Mitscherlich. Lei da Interação: “cada fator de produção é tanto mais eficaz quando os outros estão mais perto do seu ótimo” (Voisin, 1973) Efeito da adição de água e nitrogênio sobre a produção das pastagens (adaptado de McNaughton et al., 1982, por Rodrigues e Rodrigues, 1987). EstacionalidadeEstacionalidade de Produde Produçção Forrageiraão Forrageira Fonte: Torres (1986) Estacionalidade de Produção Forrageira 1997 2282 1848 1410 1765 1601 699 5 505 1005 1505 2005 2505 kg M S/ ha Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Produção acumulada do capim-elefante Fonte: Carvalho et. al (2005) Estacionalidade de produção forrageira – Gramíneas Estacionalidade de produção forrageira – Gramíneas Distribuição estacional de produção de matéria seca para algumas gramíneas tropicais. Colonião Gordura Jaraguá Pangola KG de MS/ha x ano “Verão” 8.912 4.243 8.055 10.215 “Inverno” 1.203 1.349 858 1442 Total 10.115 5.592 8.9113 11.657 Distribuição estacional “Verão” 88 76 90,4 87,6 “Inverno” 12 24 9,6 12,4 Total 100% 100% 100% 100% KG de MS/ha Diferença entre verão e inverno 7.709 2.894 7.193 8.773 Dados médios de 5 anos. Verão: 15/10 a 15/04 Inverno: 16/04 a 14/10 Fonte: PEDREIRA (1973). DesenvolvDesenvolv. e Crescimento de Plantas . e Crescimento de Plantas ForragForrag.. Fonte: Alvin et al (1986) ProduProduçção e qualidade das plantas forrageiras em funão e qualidade das plantas forrageiras em funçção ão do desenvolvimento e crescimento do desenvolvimento e crescimento Efeito da maturidade sobre a qualidade do capim Napier (Penisetum purpureum) Fonte: Hillesheim (1988) Crescimento cespitoso do Capim elefante em diferentes idades. Capim elefante aos 50 dias Capim elefante aos 190 dias Estacionalidade do valor nutritivo Perfilho É a unidade básica de crescimento das gramíneas. O perfilho é formado por uma seqüência de fitômeros, um acima do outro, em diferentes estádios de crescimento. Valentine (1999) Os fitômeros são formados a partir da diferenciação do meristema apical. Morfologia do perfilho FitômeroFitômero Folha Nó Entrenó Gema axilar TAIZ e ZEIGER (1998) CRUZ e BOVAL (2000) VALLENTINE (2001) HOLECHEK et al. (2001) Folha Nó Entrenó Gema axilar Raízes SKINNER e NELSON (1994) WILHELM e McMASTER (1995) SATTLER e RUTISHAUSER (1997) MATTHEW e YANG (1998) Ponto de crescimento Abaixo do ponto de crescimento, fitômeros individuais podem ser vistos como elevações, e abaixo destes, folhas em desenvolvimento Note que a medida em que movemos para baixo no eixo do perfilho, a partir do ponto de crescimento, cada fitômero é progressivamente mais desenvolvido que o anterior lâmina entrenó bainha nó raiz gema axilar FITÔMERO PERFILHO Fitômero 1 Fitômero 2 Fitômero 3 PLANTA Perfilho 1 Perf. 3 Perfilho 2 Pontos de crescimento ou gemas de gramíneas Gema apical Gema auxiliar ou lateral Gema basal Meristema apical Pontos de crescimento ou gemas de gramíneas Colmo Gema axilar Entrenó Nó O colmo é constituído de nó, entrenó e gema axilar. Perfilhos Os Perfilhos são originados das gemas a) Perfilho Basal b) Perfilho Lateral ConstituiConstituiçção do Perfilho:ão do Perfilho: Perfilho 2Perfilho 3 Perfilho 1 Perfilho: Unidade vegetativa básica de produção do pasto (Hodgson, 1990) PERFILHO BASILARPERFILHO VEGETATIVO PERFILHO AÉREOPERFILHO REPRODUTIVO Perfilhos basais Oriundos das gemas basilares, na base da planta Perfilhos aéreos Oriundos das gemas axilares, nos nós superiores dos colmos Morfologia do perfilho CaracterCaracteríísticas das gramsticas das gramííneas que conferem neas que conferem grande tolerância ao pastejogrande tolerância ao pastejo Acúmulo de reservas em órgãos distantes do alcance do animal Meristema apical posicionado próximo ao solo; Presença de gemas na axila de todas as folhas. CaracterCaracteríísticas das gramsticas das gramííneas que conferem neas que conferem grande tolerância ao pastejogrande tolerância ao pastejo Emissão rápida e contínua de folhas; Cartucho de bainhas protegendo tanto as folhas em expansão como o meristema apical; CaracterCaracteríísticas das forrageiras de grande sticas das forrageiras de grande importância para a rebrotaimportância para a rebrotaççãoão Índice de área foliar remanescente ou residual ≥ 1,0 (1,0 m2 de folhas verdes/m2 solo); Teor de reservas orgânicas (CNE); Colonião = 14 dias; Mombaça = 16 dias; Velocidade de elevação do meristema apical; Potencial de perfilhamento. Efeito da altura de corte sobre a composição percentual de diferentes tipos de brotações (gemas) na rebrotação do capim-elefante) Altura de corte (cm)Tipo de brotação (gemas) 0 5 10 15 30 50 Rizoma 95 90 29 3 4 - Basal 5 6 25 31 10 2 Apical - - 9 12 18 20 Axilar - 4 36 55 69 78 Fonte: Belyuchenko (1980) adaptado por RODRIGUES e RODRIGUES (1987). 4000 3000 2000 1000 1 2 3 4 5 6 7 8 Idade de rebrotação (semanas) R en di m en to (k g M O /h a) Logarítmica Linear Assintótica Curva sigmóide de crescimento de plantas forrageiras (BROUGHAM, 1957) Evolução da taxa do fluxo de carbono numa pastagem, em função da evolução do IAF no tempo (Parsons et al., 1983). Massa de forragem teto Folha 1 Folha 5 Folha 4 Folha 3 Folha 2 Folha 6 Comprimento da lâmina em expansão Altura do pseudocolmo Comprimento da lâmina expandida Comprimento da lâmina expandida desfolhada Comprimento da folha senescente = total - verde Figura 7. Arquitetura do perfilho 1 3 4 2 5 3 5 2 4 6 3 6 7 5 4 4 7 6 5 8 3 folhas vivas3 folhas vivas (expandidas)(expandidas) Número de folhas por perfilho de Panicum maximum cv. Mombaça na rebrotação (adaptado de Gomide e Gomide, 2000). Índice de área foliar BIRCHAM e HODGSON, 1983 Platô é uma função do balanço entre crescimento e senescência A taxa de acúmulo permanece constante. O manejo do pastejo dentro de limites racionais não aumenta a produção do pasto, mas sim a utilização da forragem produzida T a xa d o s P ro c e ss o s (k g h a T a xa d o s P ro c e ss o s (k g h a- - 11 d ia d ia -- 11 )) Altura Média do Pasto (cm) ou Índice de Área Foliar Médio ou MSFT... Fonte: Adaptado de Bircham & Hogdson (1983) Produção de forragem Acúmulo de Forragem Senescência e morte de tecidos e órgãos Estrutura do Dossel 3 9 DPP (perf/m2) 1000 100 Tam. Pefilho (g) 1 10 MSFT (g/m2) 1000 1000 Taxa de lotação (UA/ha) No Brasil, o manejo do pastejo referenciais empíricos: •Uso de lotação rotacionada com intervalos de desfolha e períodos de ocupação fixos; • Faixas de alturas de entrada e saída dos animais (sem estudos prévios); •Taxas de lotação arbitrárias (ofertas de forragem – kg MS /100 kg PV) Propostas de manejo centradas em critérios cronológicos absolutos: período de ocupação Intervalo de desfolha Não respeitam a dinâmica de desenvolvimento e crescimento das plantas forrageiras em função de sua estacionalidade de produção 2.1671.4761.6612.113Kg MS/ha (Res) 23,421,021,029,0Altura (Res) Mar 99Nov 98Set 98Jun 98 28447044% Mat. Morto 41382320% Colmo 32181229% Folha Mombaça + 50 kg N, 7/35 (BRÂNCIO, 2000)Várias propostas de manejo têm sido avaliadas com base na dinâmica da rebrotação, na oferta de forragem, no IAF, na interceptação luminosa, etc. IAF x Manejo de Pastagens Índice de área foliar (IAF) - (pré-pastejo) = função (espécie e/ou cv. forrageiro) Condição do pasto com intervalo de desfolha de 26 dias (Silva, 2004). IAF é Critério prático para manejo de pastagens? Índice de área foliar remanescente ou residual (IAFr) Muito alto > 3,0 = perdas de forragem (mat. morto); IAF Remanescente (pós-pastejo) Muito alto > 3,0 = perdas forragem (mat. morto); Relação entre biomassa (kg/ha) altura do relvado (cm) e IAF na taxa de crescimento de forragem, senescência e acúmulo líquido de forragem (kg/ha) em lotação contínua, pastejado por ovinos. Fonte: BIRCHAM e HODGSON (1983). Lotação Rotacionada: Panicum maximum cv. Mombaça Fonte: UEBELE (2002) 22 23 40 35 24 25 37 31 95 140 115 186 10 30 50 70 90 110 130 150 170 190 30/95 50/95 30/100 50/100 Tratamentos (resíduo/IL) D ia s Intervalos entre pastejos Primavera Verão Out/Inv Implicações no manejo da Pastagem: - Adoção do manejo por altura das plantas ou; - Adoção do manejo por interceptação da RFA. ¥ Depende do manejo de pastejo adotado Principais Result. em Past. Tropicais Manejo de pastagens, sob lotaManejo de pastagens, sob lotaçção ão rotacionadarotacionada, com , com base em alturas de entrada e sabase em alturas de entrada e saíída dos piquetes.da dos piquetes. Capim TanzâniaCapim Tanzânia Altura de ENTRADA Altura de ENTRADA nos piquetes 70 cm nos piquetes Capim TanzâniaCapim Tanzânia Altura de SAAltura de SAÍÍDA DA nos piquetesnos piquetes Capim TanzâniaCapim Tanzânia 25 - 30 cm Manejo InadequadoManejo Inadequado F Sem NitrogênioSem Nitrogênio 150 kg de Nitrogênio/150 kg de Nitrogênio/haha Importância da Importância da AdubaAdubaççãoão 150 kg de N 150 kg de N 335 kg de 335 kg de ururééia/ia/haha/ano /ano