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1.
	A língua portuguesa pode ser investigada a partir de diferentes óticas e perspectivas. Cada uma delas lança um ponto de vista diferenciado sobre os motivos de nossa língua ser o que é. Três dessas perspectivas costumam ser lembradas. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
(    ) A teoria externalista também é chamada de derivista.
(    ) A teoria internalista também é conhecida como crioulista.
(    ) A teoria evolucionista é considerada obsoleta.
(    ) A teoria crioulista descreve as mudanças internas da língua. 
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	V - F - V - V.
	 b)
	F - F - V - F.
	 c)
	F - V - V - F.
	 d)
	V - V - F - V.
	2.
	Em língua portuguesa, ocorrem alguns diferentes fenômenos. Três deles são aférese, síncope e apócope. Neste momento, vamos destacar o fenômeno da síncope. Nele, ocorre a supressão de fonema no interior da palavra. Sobre os exemplos de síncope, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	"Cosca" em lugar de cócegas e "bebo" em lugar de bêbado.
	 b)
	"Comê" em lugar de comer e "butina" em lugar de botina.
	 c)
	"Fone" em lugar de telefone e "mina" em lugar de menina".
	 d)
	"Pérula" em lugar de pérola e "piru" em lugar de peru.
	3.
	De forma tímida, nos anos 1950 e 1960, foram iniciados os estudos da identidade. A partir dos anos 1980, pode-se ver avanços em relação à identidade. Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Idioleto é padrão entre os falantes de um grupo. Nele todos falam de maneira idêntica.
	 b)
	Identidade individual é contrária (adversária) das identidades sociais.
	 c)
	Língua e identidade são contrárias - uma se opõe a outra.
	 d)
	Idioleto é constituído a partir da seleção de elementos linguísticos, hábitos e costumes.
	4.
	A língua é viva. Ela muda, está em movimento. Ela é transformada em uso e no contato com outras línguas. A língua portuguesa, trazida pelos portugueses, misturou-se a outras: nativas e trazidas por outros povos. Por ser essa língua viva, há fenômenos que ocorrem e são estudados por gramáticos e linguistas. Sobre os fenômenos na língua portuguesa brasileira, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) As quedas no "s" final e o processo de desnasalização tem como elemento central a dificuldade de as pessoas produzirem esses fonemas.
(    ) Um dos motivos para que haja algumas mudanças na língua diz respeito à falta de uma boa base na alfabetização.
(    ) As quedas no "s" final e o processo de desnasalização é, em parte, consequência do contato com outras línguas.
(    ) É possível afirmar que essas mudanças - como o "s" final e nasal em final de palavra - são reflexos de problemas de articulação e deixariam de acontecer com auxílio de fonoaudiólogos. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - F - V - F.
	 b)
	F - V - V - V.
	 c)
	F - F - F - F.
	 d)
	V - F - V - F.
	5.
	O português brasileiro é estudado a partir de variadas perspectivas. Entre elas: o estudo da mudança da língua ao longo da história, contato com línguas nativas, os elementos constituintes, entre outras possibilidades. A partir desses estudos, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Estudiosos compreendem que os colonizadores não dominavam a variedade de prestígio da corte portuguesa.
(    ) Autores defendem a tese de conservadorismo do português brasileiro (arcaico).
(    ) Estudiosos do português compreendem que o português de Portugal mantém, até hoje, seu caráter romântico.
(    ) Autores compreendem que as mudanças na língua devem alimentar a norma-padrão (essa não sendo desconexa dos usos).
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - F - V.
	 b)
	V - V - F - F.
	 c)
	V - F - V - F.
	 d)
	F - V - V - F.
	6.
	Os estudos da língua/linguagem mudam, compreendem e se interessam por outros aspectos além da língua (sistema/código). Essas compreensões devem fazer parte dos estudos realizados em sala de aula. Assim, a partir dessas concepções modernas de língua/linguagem, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Ao ouvir/ler um novo termo, com um sentido diferente, o ouvinte/leitor pode escolher analisar e inserir em seu vocabulário.
(    ) Ao ouvir/ler um novo termo, com um sentido diferente, deve manter-se leal ao seu idioleto, ignorando esse termo novo.
(    ) Ao ouvir/ler um novo termo, com um sentido diferente, deve considerar esse termo como errado, equivocado.
(    ) Ao ouvir/ler um novo termo, com um sentido diferente, deve analisar o termo e entrar em um processo de negociação.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - V - F.
	 b)
	V - F - V - V.
	 c)
	V - F - F - V.
	 d)
	F - F - F - V.
	7.
	Ao estudarmos a nossa língua portuguesa, poderemos utilizar ferramentas variadas. Poderemos realizar uma análise quanto à fonologia, à morfologia, à sintaxe, à semântica, entre outras possibilidades. Compreender a formação da palavra nos ajuda em nossa prática pedagógica. Sobre os vocábulos, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	No vocábulo "pepino": o acento cai sobre a vogal átona (o "i" da sílaba -pi-); a vogal antes da átona é pretônica (o "e" da sílaba pe-); a vogal após a sílaba átona é chamada de postônica (o "o" da sílaba -no).
	 b)
	No vocábulo "menino": o acento cai sobre a vogal tônica (o "i" da sílaba -ni-); a vogal antes da tônica é pretônica (o "e" da sílaba me-); a vogal após a sílaba tônica é chamada de postônica (o "o" da sílaba -no).
	 c)
	No vocábulo "pequeno": o acento cai sobre a vogal tônica (o "e" da sílaba pe-); a vogal depois dela é pretônica (o "e" da sílaba -que-); a vogal antes da tônica é chamada de postônica.
	 d)
	No vocábulo "tímpano": o acento cai sobre a vogal tônica (o "i" da sílaba tim-); a consoante antes da tônica é pretônica (o "t"); a vogal após a sílaba tônica é chamada de postônica (o "o" da sílaba -no).
	8.
	Há algumas posturas ao lidar com a língua/linguagem. Quando alguém questiona/afirma: "qual é essa palavra? De onde tirou? Ela não existe!", segundo Geraldi (1997), essa postura revela uma compreensão. Essa compreensão tem alguns fundamentos/crenças. Sobre essas crenças que fundamentam esses comentários, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A partir desse comentário, acredita-se que devemos somente falar o chamado português certo.
(    ) A partir desse comentário, acredita-se que devemos aplicar somente aquele português com status.
(    ) A partir desse comentário, acredita-se que a variação não é bem-vinda.
(    ) A partir desse comentário, acredita-se que é possível variar o uso em contextos e usar de criatividade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: GERALDI, J. W. Portos de passagem. 4. ed. São Paulo: M. Fontes, 1997.
	 a)
	V - V - F - F.
	 b)
	V - V - V - F.
	 c)
	F - F - V - V.
	 d)
	F - F - F - V.
	9.
	O processo de análise dos textos - tanto na produção quanto na leitura - deve ser conduzido por parte do docente (mediado). A seleção dos vocábulos, a reflexão sobre os sentidos pretendidos e os efeitos que podem vir a ser apreendidos por parte do leitor fazem parte de uma aula que se proponha a formar falantes e escritores proficientes. A partir dessa mediação na produção de textos orais e escritos, analise as sentenças a seguir:
I- Nem toda a forma de dizer é válida; existem processos de negociação dos sentidos.
II- Palavras e frases significam qualquer coisa, não reguladas; a interpretação, portanto, é livre.
III- O sentido é fixo, pronto para o uso; o trabalho do autor/falante é se encaixar a isso.
IV- Os sentidos são produzidos no momento da interação - pela fala ou pelo texto escrito.
V- Construir sentidos, em grande parte, dá-se pelo uso de recursos expressivos.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças I, IV e V estão corretas.
	 b)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	 d)As sentenças III, IV e V estão corretas.
	10.
	Ao estudarmos a história da língua portuguesa do Brasil, podemos passar pelo estudo de alguns elementos constituintes. Assim, podemos passar pelo estudo do latim - sua história -, do português arcaico e do português europeu. Sobre o português arcaico, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) No português arcaico, havia uma tentativa de representação fonética.
(    ) No português arcaico, a seleção de grafemas seguia regras estéticas.
(    ) No português arcaico, o ritmo silábico era empregado.
(    ) No português arcaico, o ritmo acentual era aplicado.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - V - F.
	 b)
	F - V - F - V.
	 c)
	V - F - F - V.
	 d)
	F - V - V - F.
	11.
	(ENADE, 2005) 
é... eu veju contá qui u... a mulher tava isfreganu ropa....i quanu ea istendeu ropa nu secadô veiu um leitãozim... i pegô a fuçá a ropa dela... ea foi... cua mão chuja di sabão ea deu um tapa assim nu... nu... nu... nu fucim du leitão... u leitão sumiu.... quanu ea veiu i chegô dentru di casa... ea tinha dexadu u mininu nu berçu... quanu ea chegô u mininu tava choranu... eli tava cua marca di sabão [Obs. Nessa transcrição, as reticências indicam pausas]  (Adaptado de E. T. R. Amaral. "A transcrição das fitas: abordagem preliminar")
Quanto aos aspectos fônicos e seu estatuto sociolinguístico, é correto afirmar que o falar da senhora entrevistada:
	 a)
	Exemplifica processos - como a supressão de segmentos em tava, contá e pegô - que são frequentes em localidades rurais isoladas, mas raros nas variedades linguísticas contemporâneas de outras localidades do Brasil.
	 b)
	Concentra traços de arcaísmo linguístico condicionados pela idade avançada da senhora - como a nasalização da vogal tônica sucedida por consoante nasal (quanu, isfreganu).
	 c)
	Registra alterações presentes em distintas variedades do Português do Brasil - como a harmonização vocálica em mininu - e uma alteração específica - a assimilação de ponto de articulação em chuja, frequentemente estigmatizada na língua.
	 d)
	É inovadora quanto à redução do ditongo /ow/ - chegô, pegô, ropa -, pois esse processo emerge na língua a partir da segunda metade da década de 1980.
	12.
	(ENADE, 2008) O fenômeno sociolinguístico constituído pela passagem da proparoxítona "tétano" para a paroxítona "teto", na variedade apresentada, é observado também no emprego de
	 a)
	"figo" em lugar de fígado, e "arvre" em vez de árvore.
	 b)
	"bandeija" em lugar de bandeja, e "naiscer" em lugar de nascer.
	 c)
	"mortandela" em lugar de mortadela, e "cunzinha" em vez de cozinha.
	 d)
	"paia" em lugar de palha, e "fio" em lugar de filho.

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