estimulação precoce

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15/04/2020
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Estimulação Precoce
Profa MS : Andressa Andrade Teymeny
Email: andressateymeny@gmail.com
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Estimulação Precoce
Definição:
É toda atividade que favorece e enriquece o
desenvolvimento físico, mental e social da criança com
patologia ou aquelas que apresentam dificuldade em
determinadas áreas.
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Estimulação Precoce
Estimular é oferecer situações, pessoas e objetos, que
tenham um significado para a criança, despertando desta forma
seu desejo para agir sobre os estímulos que foram apresentados.
É a integração constante com a criança desde o
nascimento, para que ela possa atingir um desenvolvimento
pleno na medida do possível
Destina-se a crianças de 0 a 2 anos de idade, que
apresentem ou possam vir a apresentar atraso no
desenvolvimento neuropsicomotor e cognitivo, assim como
distúrbio no comportamento.
• Crianças com alguma disfunção neurológica
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Estimulação Precoce
O ambiente deve ser rico em estímulos
oferecendo cores, sons, texturas variadas e materiais que
propiciem o desenvolvimento das habilidades motoras
da criança.
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Estimulação Precoce
Objetivos
• Potencializar ao máximo as possibilidades física e psíquicas
desta criança.
• Facilitar o fenômeno da plasticidade cerebral.
• Diminuir o atraso no DNPM
• Desenvolver habilidades nos atos motores funcionais 
• Orientar os pais como proceder em relação às necessidades das 
crianças 
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Estimulação Precoce
Pode ser:
Preventiva
Naqueles casos em que a criança mesmo não
apresentando nenhum déficit, são crianças consideradas de
risco, isto é, propícias a apresenta-lo. Neste caso, toda a ação da
estimulação precoce seria dirigida para que este déficit não
viesse a aparecer.
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Estimulação Precoce
Corretiva:
Nos casos em que uma das áreas não tenha um
funcionamento normal. Toda ação da estimulação precoce
deveria ser dirigida para conseguir uma aproximação desta
função à normalidade.
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Estimulação Precoce
Potenciadora:
Presente nos casos em que as distintas funções não
alcançam um nível de funcionamento normal. Toda a ação da
estimulação precoce será encaminhada a fim de conseguir que
estas funções alcancem níveis máximos possíveis.
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Forma de execução
• Proporcionar as mesmas condições e estímulos do
desenvolvimento normal
• Motivar, interessar e proporcionar prazer à criança
• As etapas mais atrasadas devem ser mais intensamente
estimuladas, mas todas as etapas devem receber estímulo
• Prevenir padrões anormais antes que possam ser introduzidos
ou inibir padrões patológicos já instalados.
• Favorecer a manutenção e aprimoramento das funções
existentes
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Intervenção
• Usar estimulação tátil, vestibular, proprioceptiva, visual e
auditiva para facilitar o desenvolvimento destes bebês.
• Proporcionar os movimentos de mão na boca, protração e
retração de ombros, inclinação pélvica anterior e posterior,
movimento livre dos membros contra a gravidade e manutenção
momentânea da cabeça na linha média.
• É muito a importante o contato físico da criança com o
terapeuta e com as pessoas que a cincundam, bem como
brinquedos e brincadeiras proporcionando apoio afetivo,
segurança e o equilíbrio de que necessita para crescer em
harmonia com o meio em que vive.
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• É necessário compreender que a quantidade de estímulos
oferecidos estará estreitamente relacionada à sua capacidade,
interesse e possibilidades.
• Não se deve forçar a criança, e nem cansá-la, pois o essencial
nessa relação é ter conhecimento de suas necessidades e da
medida exata de estímulos para supri-las.
Estimulação Precoce
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O enfoque do tratamento não deve ser a 
deficiência ou a tentativa de obter um padrão 
“normal” de movimento, mas sim alcançar a 
funcionalidade. 
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• Não é necessário que a criança atinja um dos marcos para que 
seja estimulado o outro, isso vai da observação do terapeuta e 
do potencial motor da criança. 
• Muitas vezes a estimulação de uma postura mais alta ajuda a 
adquirir o controle em uma postura mais baixa.
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Estimulação da linha média
• O alcance bimanual e a manipulação de objetos são
propiciados quando o bebê domina a movimentação,
principalmente dos membros superiores, na linha média.
• A postura em supino é ideal para este estímulo. Podemos usar
brinquedos coloridos e luminosos para atrair a atenção do
bebê, incentivando-o a manter a cabeça na linha média.
• Se ele não conseguir ativamente, pode ser auxiliado pelo
terapeuta.
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Estímulo à exploração na linha média
Bebê manipulando membros 
inferiores usando as mãos na 
linha média
Estimulação da linha média
Criança posicionada em uma boia
de pano (feita com uma calça
comprida preenchida de retalhos
– a chamada calça da vovó)
Estimulação da linha média
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Estimulação do controle 
cervical
É importante utilizar objetos coloridos, ruidosos ou luminosos
para atrair a atenção do bebê, favorecendo o seguimento visual e a
elevação da cabeça. O rolo deve ser de uma altura que permita o
apoio dos cotovelos.
Bebê posicionado em prono com apoio em rolo sendo estimulado pela mãe para 
manter a extensão cervical 
Podemos ainda utilizar para esse objetivo bolas
terapêuticas, cunhas de espuma e até mesmo o colo do
estimulador. O puxado para sentar pode ser utilizado como
estimulação desde que o bebê já tenha um controle cervical
inicial.
Estimulação do controle 
cervical
Teste do puxado para sentar sendo utilizado para estimulação do controle cervical
na postura em supino
Estimulação do controle 
cervical
Criança deitada sobre o peito da mãe. A curiosidade e a relação
de afeto com o estimulador facilitam a extensão cervical
Estimulação do controle 
cervical
Estimulação do Rolar
• Estimulação do rolar utilizando o colo (pernas) do estimulador 
como facilitador do movimento
Estimulação 
do rolar a 
partir do 
segmento 
visual do 
objeto
Estimulação do Rolar
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Estimulação do sentar
O controle de tronco pode ser estimulado através de:
• Atividade em prono proporcionando a extensão do tronco seja
utilizando a bola, rolo ou o colo do terapeuta.
• Incentivo da postura sentada, mesmo com apoio, utilizando-se
de boias infláveis, almofadas, colo ou até mesmo o cantinho
do sofá ou poltrona
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Estimulação da postura sentada no colo da mãe
Estimulação do sentar
Sentar com suporte 
Estimulação do sentar
Atividades em bola suíça para ativação da musculatura de 
tronco e estimulação do sentar .
Estimulação do sentar
Estimulação do arrastar
O arrastar permite à criança locomover-se por maioresdistâncias, de forma mais rápida e com mudanças mais eficazes
de direção do que o rolar
Ajudando a criança a aprender a arrastar
Estimulação da postura de 
gatas e do engatinhar
Brincando de “carrinho de mão” para fortalecer cintura
escapular e extensores de cotovelo, preparando para o
engatinhar
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Transferência de sentado para gatas
Estimulação da postura de 
gatas e do engatinhar
Estimulação da postura 
ajoelhada e agachada
A estimulação destas posturas mais altas é importante 
para preparar o bebê para a postura bípede.
Criança assumindo a postura ajoelhada com apoio
O semiajoelhado é uma postura de transição e muito 
utilizada para atingir a postura ortostática.
Assumindo a postura ortostática a partir do semiajoelhado
Estimulação da postura 
ajoelhada e agachada
Transferência de sentado para de pé 
Estimulação da postura 
ajoelhada e agachada
Estimulação do ortostatismo 
estático e do andar
• Estimulação da marcha empurrando uma cadeira
Estimulando a exploração do 
ambiente
É necessário que sejam oferecidas diversas oportunidades
para o bebê explorar e movimentar-se ativamente durante a
intervenção.
Importância de ter objetos diversificados e de diferentes
texturas. No ambiente doméstico, a criança irá entrar em contato
com os objetos e pessoas do seu convívio, explorar os móveis da
sala, mexer nas panelas da cozinha, bater nos móveis com
escovas, pentes e chaveiros.
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Vídeo
Referências
• BEE, H.; BOYD, D. A Criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 
2011.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: acompanhamento do 
crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília, 2002.
• Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de atenção à saúde ocular na 
infância: detecção e intervenção precoce para prevenção de deficiências 
visuais. Brasília, 2013a.
• FLEHMIG, I. Atlas do desenvolvimento normal e seus desvios no lactente: 
diagnóstico e tratamento precoce do nascimento até o 18° mês. São Paulo: 
Atheneu, 2005.
• Ministério da Saúde. Diretrizes de estimulação precoce: crianças de zero a 
3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, 2016.
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