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Endodontia - resumão

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ENDODONTIA
1- DIAGNÓSTICO
Através de anamnese, sinais/sintomas do paciente, exame clínico (inspeção, palpação, percussão e teste de sensibilidade) e exames radiográficos.
a) Pulpopatias (polpa com vitalidade= teste +)
Pulpite aguda reversível → Teste +, dor aguda, passa ao retirar estimulo, declínio rápido, dor ao mastigar, dor ao beber gelado (dor provocada) = TRATAMENTO CONSERVADOR PULPITE
	 Pulpite irrevers. Aguda ou sintomática→ dor aguda, 
Pulpite irreversível espontânea, lenta, analgésico não faz efeito, +intensa a noite
 Tratam. Radical(bio)
	Pulpite irreve. Crônica ou assintomática ag agressor em contato c/polpa
 Polipo pulpar
 Reabs. interna
 Degeneração distrófica 
 Tratam: Necropulpectomia
B) Periapicopatias(polpa necrosada, teste-)
 Period. Apica aguda (pericementite): ocorre após PB, inflam. Devido trauma, bactéria ou quim./ dor provocada, espontânea, “sensação de dente crescido”; percussão VERTICAL, lig period. Espesso; s/ edema; pressão do dente. Se não tratar evolui p/ abcesso dentoalveolar agudo. 
TRATAM emergencial: ajuste oclusal +analgésico e anti-infl
Necro: ajuste oclusal+remove curativo, limpeza do canal, amplia o forame e curativo
 Abcesso periapical(dentoalv. Agudo) : dor violenta, espontânea, pulsátil, difusa, percussão HORIZONTAL mas pode ter vertical, “sensação de dente crescido”, mobilidade, pus, edemaAGUDA
(DOR)
S
TRATAM emerg: esvazia canal (irriga c hipocl), desbridamento, amplia forame
Necro
OBS: apres. 3 fases. INCIAL (dor violenta e pulsátil, sens. ao toque, discreta mobilda, aus. de edema. EVOLUÇÃO (dor espontânea, intensa e difusa”pc não sabe identificar onde doi”, sens. ao toque, acentuada mobilidade, pres de edema, s/ ponto de flutuação). EVOLUIDA (dor, pouca intensa e difusão, sens. a percussão, mobilidades e edema c/ ponto de flutuação.
 Abcesso periapical (dentoalveolar) crônico reagudizado (abcesso fênix)
 Granuloma apical: rarefação apical circunscrita oval ao redor do apiceCRÔNICAS
 Period. Apical crônica Cisto periapical: apical, lateral ou inter radicular, mobil.dente vizinho
 Tratam: necro
 Abcesso periapical (dentoaveolar) crônico: fistula, pus, assintomática, rarefação óssea periapaical 5mm no ápice do dente
1° abertura coronária +formocresol por 7 dias
2° necro+pasta de hidrox de cálcio.
LIMITE CDC: Limite do cemento com dentina+ canal, localizado 1mm aquém do forame apical. Importante no tratamento pois preserva a vitalidade (proteção do coto)
A radiografia mostra: volume da cavidade pulpar, volume da câmara pulpar, trajetória, n° dos canais, possíveis alterações em sua forma e lesões periapicais
→Instrumentos manuais
Lima: promova alargamento e alisamento das paredes
Conicidade: é o quanto se aumenta em diâmetro a cada mm da lima
	ESPECIAL
	1° serie
	2° serie
	3°serie
	Coringa c+ (dentsplay)
	06: rosa
	15 branca
	45 branca
	90 branca
	08 cinza
	08: cinza
	20 amarela
	50 amarela
	100 amarela
	10 rosa
	10: roxa
	25 vermelha
	55 vermelha
	110 vermelha
	15 branco
	
	30 azul
	60 azul
	120 azul
	
	
	35 verde
	70 verde
	130 verde
	
	
	40 preta
	80 preta
	140 preta
	
21,25 e 31mm
2- ETAPAS OPERATORIAS DE ABERTURA CORONARIA
A) Ponto de eleição: ponto de partida para o início do desgaste da estrutura dental
Face L dos dentes anteriores e face O dos dentes post
b) direção de acesso a câmara pulpar: angulagem da broca para que atinja a câmara, respeitar a posição dos dentes na arcada, sensação de caída, broca esférica de acordo com o tamanho da coroa dental e do volume da câmara(1012,1013,1014)
c) desgaste compensatório: remoção de todo o teto e projeções de cornos pulpares da cavidade pulpar. Utiliza broca com pontas inativas para evitar desgastes desnecessários (3081,3082 e 3083
d) forma de contorno: forma de cavidade correspondente a forma da câmara pulpar de cada elemento. De acordo com a disposição da embocadura dos canais de cada dente. Resultados após o desgaste compensatórios
INCISIVO CENTRAL e LATERAL:Broca diam +- 25° em relação ao longo eixo; Quadrante central da face L; Triangular com base voltada para incisal
CANINOS: +-25° em relação ao longo eixo, quadrante central da face L, lonsangular
PM SUP: paralelo ao longo eixo, centro face O, oval ou elíptica sentido V/L
PM INF: broca paralela a face V do dente, centro face O, oval ou elíptica sentido V/L
M SUP: face O centro da fosseta M, paralela ao longo eixo levemente inclinado p palatina, triangular com base p/ v
M INF paralelo ao longo eixo, levemente inclinado p D, forma trapezoidal
Movimento alargamento: introdução do instrumento do canal ate que se apresenta justo em seu interior. Em seguida faz pressão em direção ao ápice e uma rotação de meia volta
Movimento limagem: introdução do instrumento ate o limite, pressão da lima de encontro com as paredes e tração. Manobra continua 
Importância da limpeza
-meios mecânicos: instrumentação (limas, brocas...)
-meios físicos: irrigação e aspiração
-meios químicos: solução irrigadora/ curativo de demora
Irrigação/aspiração/inundação: antes, durante e depois do preparo! Remove restos orgânicos, raspas de dentina e microorganismo. Deve ter baixa tensão superficial, poder bactericida, ação rápida e biocompativel.
Hipoclorito de sódio à 2,5% (licor de labarraque): baixa tensão superficial, excelente ação solvevnte da matéria orgânica, amplo espectro de ação antimicrobiana, ação detergente; PH alcalino= alto poder bactericida
Pc alérgico a hipoclorito= CLOREXIDINA A 2%: Amplo espectro de ação antimicrobiana, efeito residual, biocompatibilidade, atóxica, poder desinfetante
Agua de hidróxido de cálcio: bactericida, ph alcalino, hemostasia sem causa vasconstrição
Quelante/ EDTA(Ácido etilenodiaminotetracetica): ação descalcificadora, influencia na permeabilidade e no selamento marginal, preparo biomecânico de canais atresicos e/ou calcificado; remoção da camada de smear layer (toalet final= após PB)
3-: PREPARO BIOMECÂNICO: técnica mista invertida modificada (sentido coroa-ápice)
Sequencia:
Abertura→inunda→exploração do canal (k10,k15) apenas nível cervical
Preparo terço coronário e médio: com contra ângulo redutor Sx (movimento bicada de 2 a 3x) → gattes gliden (3,2,1) a cada troca irriga/aspira
Preparo terço apical: odontometria (técnica de ingle= borda incisal/cúspide ate o apice radiográfico – CAD-2mm(margem de segurança)= CTP, c/ a lima K ajusta essa medida e introduz no canal, faz a radiografia deve estar 1mm aquém do apice=CRT
OBS: Técnica de Clarck M sup= mesializar, M Inf= distalizar
OBS: pode estar AQUÉM ou ALÉM 
EM bio= preserva o coto pulpar
Em Necro: limpeza do canal (desbridamento) 2mm + do CRT, com a lima do DA e depois =3 K
Ex:DA 20, 1°K25,2°K30,3°K35, Esta ultima lima é a LM ou DC
- ACABAMENTO FINAL: (Hedstroen= espirais de pequeno cone superpostos)
Lm→CRT
1°H→CRT-1mm
LM→CRT
2°H→CRT-2mm
LM→CRT
3°H→CRT-3mm
LM→CRT
4-TOALET FINAL(remove smear layer)
1 ° inunda a cavidade pulpar com NaOCL
2° Introduz easy clean com stop de borracha 2mm AQUÉM do CRT e acionar, movimento de vai e vem durante 20 segundos
3° aspira
4°Inunda com EDTA
5°Easy clean 20 seg
6° aspira
7° inunda a cavidade pulpar com NaOCL
8° easy clean 20 seg
9° aspira
10°Inunda com EDTA
11°easy clean
12° inunda/irriga com SORO FISIOLÓGICO
13°Aspira e seca
14° irriga com CLOREXIDINA
15°Aspira e seca
16° Curativo de demora
5-CURATIVO DE DEMORA
-BIOPULPECTOMIA
A) Emergencial ( abertura coronária): OTOSPORIN na bolinha de algodão na Câmara por até 7 dias
b)PB Não realizado por completo: OTOSPOTIN na bolinha de algodão na câmara por até 7 dias
c) PB realizado: PASTA DE HIDROXIDO DE CALCIO com espirais de lentulo por no MINIMO7 dias
-NECROPULPECTOMIA
a)emergencial (abertura coronária) FORMOCRESOL na bolinha de algodão na câmara por ate 7 dias
b)PB não realizado por completo: FORMOCRESOL na bolinha de algodão na câmara por ate 7 dias
c) PB completo (c/ ou s/ lesão) PASTA DE HIDROXIDO DE CALCIO com espirais de lentulo por no MINIMO 14 DIAS
OBS: lesão periapical e atuação de medicação intracanal:
Hidróxido de cálcio com iodofórmio : todo dente após acabar o PB ( INDEPENDENTE DE QUANTO TEMPO FICAR)
6- OBTURAÇÃO DOS CANAIS: técnica de obstrução da condensação lateral ativa
Preenchimento completo do espaço criado, com matérias apropriados, visando um selamento e chegando ao fim do tratamento endodôntico
Matérias solido(cones) deve apresentar boa adaptação dos canais, radiopacidade e boa tolerância tecidual
Matérias pastoso (cimento) para apresentar um selamento ideal deve apresentar capacidade de adaptação, bom escoamento, radiopacidade, viscosidade e estimular reparo
Antes de utilizar os cones, desinfetar com hipoclorito de sódio 2,5% durante 1 min, álcool 70% e por fim seca no gaze estéril
Cone de guta percha principais, cone de guta percha secundário, espaçadores digitais e cimento obturador (no caso ,AH Plus)
1 cone principal para cada canal de acordo com a LM)
Prova do cone principal : sem sofrer alteração, leve travamento apical
Teste radiográfico
Seleciona o espaçador digital e introduz nos canais (sentido horário)
Remove espaçador (sentido anti-horário) e com outra mão introduz os cones secundário
Prova da obturação (todos canais devem estar preenchido)
Corte os cones (nível da embocadura) e faz a condensação vertical com calcador frio
Limpeza na câmara com bolinha de algodão embebida no álcool
Restauração provisória (civ, checar oclusão)
Rx final
Restauração definitiva
→SISTEMA PROTAPER : Rapidez, praticidade, melhor modelagem
1) K pequeno calibre (CTP-2); SX; K no CTP; K no DA = ODONTOMETRIA
2) S1 e SX em 2/3 movimento pincelada
3) K do DA + 2 n° acima (Limagem)
4) CRT = S1,S2,F1,F2,F3,F3,F4,F5 ( Depende da amplitude e curvatura)
OBS:
MODELAGEM; SX (em estria), S1 (Roxa), S2 (branca), forma torre eiffel, alarga terço cervical e médio
ACABAMENTO: F1 (amarela),F2(vermelha),F3(azul),F4(2preta), F5 ( 2 amarela): forma de obelisco
TIP: diâmetro, mm (lado esquerdo)
TAPER: conicidade, variável ( lado direito)
→Agente agressor do tecido pulpar
Químico: material odonto. Aplicado em cavidade profunda s/ correta proteção
Biológico: bactéria presente na carie
Físico: trauma, atrição, abrasão
→RETRATAMENTO
Sinais: dor a palpação, dor durante a mastigação, fistula, edema
Fatores microbianos: Enterecocos Faecalis
Fatores não microbianos: cisto (intrínseco), cone (extrínseco)
Indicação: dente com limite de obturação inadequada, dente com lesão, microinfiltração, Suspeita de algum canal não tratado 
Sequencia:
1) RX
2) Anestesia, remove tudo até ver o início do guta
3) Isolamento absoluto
4) Solvente: eucaliptol ou óleo de casca de laranja durante 1 min
5) Gates glidden 3,2,1
6) Irriga com hipoclorito de sódio a 2,5%, aspira/inunda a cada troca
7) Rx final, verificar se não ficou restos
8) Tratamento endodo.: odontometria, preparo, irriga, curativo
9) Medicação: pasta de hidróxido de cálcio
→LESÃO ENDO-PERIO: comunicação patológica entre os tecidos pulpares e periodontal em determinado dente. Pode ser aguda ou crônica.
a) Lesão endod. Primaria: formação de abcesso, teste-, perda óssea, edema. Tratam: endodôntico
b) Lesão endod. Primaria com envolvimento secundário; placa na gengiva marginal, bolsa especifica, perfurações. Tratam: endodôntico
c) Lesao periodontal primaria: avança sentido apical, teste+. Tratam: periodontal
d) Lesão periodontal com envolvimento endod. Secundario: necrose, bolsa, teste-, doença periodontal generalizada. Tratam: endodo e periodontal
e) Lesão combinada verdadeira: lesão endod coronalmente + lesão periodontal apicalmente, teste -. Tratam endo e perio
→ Cirurgia parendodôntica- modalidade cirúrgicas
a) Curetagem periapical: remoção cirúrgica de tecido patológico existente em uma lesão ao nível apical de um dente o qual não respondeu ao tratamento do canal. Indicado quando há extravasamento de cimento
b) Apicectomia: remoção da porção apical, curetagem do tecido patológico e alisamento da extremidade da raiz. Indicação:lima faturada
c) Apicectomia com obturação retrograda: o canal é fechado via ápice quando não possível acesso pela câmara 
d) Apicectomia com instrumentação e obturação retrograda: corte da porção apical+ instrumentação + obturação. Indicado dente com lesão em canal deficientemente obturado
e) Obturação do canal simultâneo ao ato cirúrgico: curetagem periapical com apicectomia de 1 dente +obturação convencional do canal durante o ato cirúrgico. Indicado quando há extensa lesões periapicais crônica, já foram feita várias trocas de curativo e não melhora.

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