Resumo e análise rápida - Quincas Borba

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Quincas Borba (1892)
Machado de Assis
Movimento: Realismo, pois desmascara os interesses que estão por trás das relações sociais e analisam seus personagens de um ponto de vista psicológico.
Resumo: Pedro Rubião de Alvarenga (40 anos) é um ex-professor e “enfermeiro” (não formado) e amigo de Quincas Borba, um homem muito rico e que lhe apresenta a teoria do Humanitismo, que diz que a razão do homem é sobreviver e que isso depende de saber vencer outros homens. Quando Quicas Borba morre, Rubião herda sua fortuna (escravos, imóveis e investimentos) sob a condição de cuidar de seu cachorro, também chamado Quincas Borba. Ele aceita e decide sair do interior e ir para a corte. Na mudança de Barbacena (MG) para o Rio de Janeiro, Rubião conhece o casal Palha (Sofia Palha e Cristiano Palha, que se aproveitam da ingenuidade do caipira. Rubião se apaixona por Sofia e após um tempo no Rio nota que o casal se aproveita dele, o que o faz desenvolver traços de demência. Seu patrimônio diminui e ele é internado em um hospício e foge para Barbacena, onde morre poucos dias depois.																													Análise: a obra retoma o velho conflito de Ser X Ter, comumente apresentado por Machado, pois revela que Rubião torna-se consumista apenas para ser aceito na sociedade do Século XIX
↳ Isso diz muito sobre a importância do prestígio, o mais forte sempre vence.
	↳ É daí que surge a teoria do HumanitismoA partir dessas Teorias, Machado alerta para os perigos das “pseudoteorias” como o Darwinismo Social e o Positivismo serem usadas para sustentar e naturalizar as desigualdades
↳ Vencedores x Vencidos (é a identificação inicial do Rubião
↳ A “filosofia” justifica patriarcalmente as mazelas e as desigualdades do Brasil Império estruturado pela escravidão. 
↳ Baseado no Hobbes, que diz que o mais forte devora o mais fraco e que a felicidade é ser forte. Quincas Borba utiliza o humanitismo pra naturalizar a escravidão.