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1) Determinado Município indeferiu pedido de pagamento de precatório de um contribuinte que por possuir 70 anos alegou ter privilégios com base no Estatuto do Idoso. O Município alegou que não se aplica o Estatuto do idoso em matéria tributária e que o precatório por não ser de caráter alimentar, tampouco requisição de pequeno valor não poderia preterir a ordem cronológica de apresentação dos precatórios. Responda de forma fundamentada se a alegação do Município está correta. EC 62/2009 - Da mesma forma a referida Emenda Constitucional passou a prever no parágrafo 2º do art. 100 da Constituição que os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais na data de expedição do precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto no § 3º do art. 100, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório." Caso Concreto 2)O Prefeito do Município X constatando que a despesa com pessoal chegou a 60% da receita corrente líquida solicita Parecer a Porcuradoria Geral do Município indagando se tal percentual é legal ou se viola a lei de responsabilidade fiscal. O Prefeito pede que a Procuradoria invoque todos os fundamentos contidos na Constituição e na LC 101/00 que autorizem ou vedem tal procedimento. Na qualidade de Procurador desse Município emita o Parecer. O art. 19 da LC 101/00 estabelece que para os fins do disposto no caput do art. 169 da CF/88, a despesa com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: União - 50% da Receita Corrente Líquida Estados - 60% da Receita Corrente Líquida Municípios - 60% da Receita Corrente Líquida A Receita Corrente Líquida não expressa o volume de recursos disponíveis para livre alocação. Para cada esfera de governo é obtida por meio de somatório de todas as receitas correntes (transferências, tributárias, não-tributárias), descontadas as transferências constitucionais e legais (obrigatórias) e as receitas previdenciárias, no que se refere à parte dos servidores. Destaque-se que quanto mais crescer a RCL, mais se expandirão os limites das despesas que estão a ela referenciadas. 3)O projeto de lei orçamentária do Estado X estabeleceu a vinculação de 10% da receita proveniente de impostos estaduais para realização de atividades da administração tributária. Emita Parecer jurídico no sentido da viabilidade de tal previsão no projeto de lei orçamentária. Deve ser passado ao aluno o teor do princípio da não-vinculação ou também chamado de não-afetação da receita de impostos encontra amparo no art. 167, inciso IV, da CRFB/88, com nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 42 de 2003, estabelecendo que é vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvando os seguintes itens: a) a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159; b) a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde; c) para manutenção e desenvolvimento do ensino; d) para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII; e) para a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como para o disposto no § 4º deste artigo. Ressalte-se que essa vedação existe em especial porque os impostos são tributos classificados como não-vinculados, ou seja, não exigem para sua cobrança uma contraprestação estatal. É por isso que o mesmo não acontece com outros tributos, exatamente pela peculiaridade que as outras espécies possuem de serem vinculadas a uma contraprestação do Estado ou à vinculação da destinação de suas receitas, como é o caso das contribuições em geral. Nesse sentido, o STF ao julgar o RE 218.874/SC (Pleno, Rel. Min. Eros Grau. DJU 01.02.08) entendeu ser inconstitucional a lei complementar n. 101/93 do Estado de Santa Catarina que estabeleceu o reajuste automático de vencimentos dos servidores do Estado-membro, vinculado ao incremento da arrecadação do ICMS e índice de correção monetária ? ofensa ao disposto nos artigos 37, XIII; 96, II. B, e 167, IV, todos da CRFB/88. Da mesma forma entendeu o STF que a lei gaúcha n. 10.983/97 não apenas majorou a alíquota do tributo, mas também vinculou a destinação da diferença apurada ao custeio na área de Segurança Pública do Estado. AgRg no RE 411.044/RS. Rel. Min. Eros Grau. DJU 30.11.07. Caso Concreto 4)Determinado Município institui taxa de fiscalizãção de anúncios usando como base de cálculo o valor do anúncio. Comente a constitucionalidade da taxa. Questão objetiva O STF já reconheceu essa taxa como Constitucional. Contudo, deve-se observar o art. 145, § 2º, da CRFB proíbe que a base de cálculo das taxas seja a mesma dos impostos. Nesse sentido, a base de cálculo das taxas é a dimensão atribuível ao fato tributário, permitindo a quantificação do tributo. A vedação para que as taxas tenham a base de cálculo própria de impostos é mais ampla do que parece, porque a base de cálculo das taxas deve expressar o valor econômico do gasto do Estado para exercer os atos decorrentes do poder de polícia ou da prestação do serviço público. Nos impostos, o fato gerador é relacionado a uma situação jurídica, considerando a atividade do contribuinte que seja exteriorizadora de riqueza. Considerando tais elementos, o STF editou a Súmula Vinculante nº 29: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. Caso Concreto 5)Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado. Apesar da competência tributária ser da União, vejamos o Art. 157 da CRFB/88 . Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; E da Súmula 447 do STJ que diz que os Estados são partes legítimas para figurar no pólo passivo da ação de repetição de indébito do indébito do IR retido na fonte retida de seus servidores. Caso Concreto A união através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei. Comentar sobre a competência da LC123/06 e também que a Constituição proíbe, em seu art. 151, III, a chamada isenção heterônoma, em que um ente federativo não pode isentar tributos de outros entes federativos (Estados, DF e Municípios). Vejamos a redação do dispositivo citado: Art. 151. É vedado à União: III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Existem, no entanto, algumas exceções, como o art. 155, § 2º (ICMS); art. 155, X, a (exportações para o exterior); art. 156, § 3º, c/c art. 2º, I, da Lei Complementar nº 116/2003 (ISSQN) e os Tratados Internacionais. Caso Concreto O Estado do Paraná através de lei ordinária concedeu benefício de ICMS nas contas de serviços de água, luz, telefone e gás das igrejas. Destaque-se que a lei foi editadasem a celebração do Convênio CONFAZ autorizando que o Estado pudesse implementar tal benefício. Comente a Constitucionalidade do benefício invocando todos os fundamentos afetos a questão. O art. 155, parágrafo 2º, XII, g, da CRFB/88 prevê a necessidade de celebração de Convênios no âmbito do CONFAZ para a concessão de benefícios fiscais de ICMS. Contudo, o STF no julgamento da ADIn 3.241/PR rompendo posicionamento consolidado naquela Corte reconheceu a constitucionalidade de uma lei do Estado do Paraná que concedia benefício de ICMS nas contas de serviços de água, luz, telefone e gás das igrejas. A posição do STF pautou-se no argumento de que tão lei não teria o condão de promover uma guerra fiscal ou violar o pacto federativo. Isto porque o Estado do Paraná ao editar a lei não teve a intenção de que todas as igrejas do Brasil fossem deslocadas para aquele Estado, o que por óbvio jamais acontecerá. Sendo assim, desnecessário foi a celebração do Convênio CONFAZ autorizando que o Estado pudesse implementar tal benefício. Caso Concreto Governador encaminha projeto de lei à Assembléia Legislativa majorando a alíquota de uma determinada taxa. A Casa Legislativa aprova o projeto e a lei entra em vigor. Posteriormente a edição da lei o Secretário de Fazenda Estadual edita ato administrativo normativo fixando o prazo para o pagamento do referido tributo. Comente a legalidade do ato praticado pelo Secretário invocando os princípios jurídicos que fundamentam a conduta. O STF (RE 172.394/SP e RE 195. 218/MG) entendeu que o prazo para pagamento não se enquadra no princípio da reserva legal, bem como que não está adstrito à anterioridade tributária. Nesse sentido, poderá o prazo para pagamento ser fixado por ato infralegal, leia-se, Portaria, Decreto, Instrução Normativa, etc. Nessa linha de raciocínio, temos também as obrigações acessórias que o próprio CTN, em seu artigo 113, autoriza que sejam estabelecidas pela legislação e não pela lei em sentido estrito. Assim também o artigo 97, parágrafo 2º, do CTN permite a atualização monetária da base de cálculo de um tributo sem a necessidade de lei em sentido estrito, desde que, na forma da Súmula 160, do STJ, essa atualização seja feita até o índice da inflação. Nesse sentido também súmula 669 do STF: ?Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade?. Caso Concreto O Estado X atendendo um pedido das montadoras de veículos nacionais e com o objetivo de reduzir a frota de veículos que circulam no Estado ocasionando diversos engarrafamentos resolveu aumentar (por lei) a alíquota do IPVA dos carros importados. Determinado contribuinte em função da aprovação e vigência da referida lei procurou seu escritório para que você na qualidade de advogado o oriente como proceder já que possui um carro importado e seu IPVA teria aumentado em relação a um similar nacional. Quais os fundamentos legais que você alegaria para impedir tal cobrança? O STF entendeu que o IPVA não poderia ter alíquotas diferentes pelo fato de o veículo ter procedência nacional ou ser importado: IPVA e tributação mais gravosa para veículos procedente do exterior. Se o art. 152, da Constituição Federal estabelece a isonomia tributária, impedindo tratamento diferenciado dos contribuintes em razão da procedência e destino de bens e serviços, vinculando Estados e Municípios, não se pode conceber a alíquota do IPVA seja uma para veículos de procedência nacional e outra, maior, para os importados. Na verdade, o tratamento desigual apenas significa uma nova tributação pelo fato gerador do imposto de importação, já que nenhuma diferença se pode admitir em relação aos atos de conservação de vias entre veículos de nacionalidades distintas? (STF, Agravo 203.845, Rel. Min. Néri da Silveira e STF, AI 340.688/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ de 2.5.2002. Caso Concreto A União alegando que o Município não estaria amparado pela imunidade recíproca prevista no art. 150, VI, a da CRFB/88 lavrou auto de infração cobrando IOF do Município. O Município alegou que embora o IOF não se encaixe como imposto sobre o patrimônio, serviços ou renda a imunidade em comento deveria ser interpretada de maneira extensiva por se tratar de cláusula pétrea. Responda de forma fundamentada a quem assiste razão. Em relação ao IOF, o STF (RE 245.378) se posicionou pela imunidade do referido imposto sobre os investimentos e aplicações financeiras dos entes políticos. Caso Concreto O Estado X em procedimento de fiscalização constatou que determinado contribuinte teria simulado uma compra e venda no lugar da doação de um imóvel. As partes sabendo que a alíquota de incidência do ITBI é menor do que a referente ao ITD praticaram tal dissimulação com intuito de pagar menos imposto. Assim, considerando que o contribuinte simulou a venda, mas de fato o que ocorreu uma doação, a questão envolve obrigação principal ou acessória? A hipótese em que alguém simula uma compra e venda no lugar da doação de um imóvel, sabendo que a alíquota de incidência do ITBI é menor do que a referente ao ITD. Então o contribuinte simula a venda, mas de fato o que ocorreu foi uma doação. A questão se refere à obrigação principal e não acessória. Caso Concreto Em processo administrativo discute-se a base de cálculo do ISSQN incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros. O ponto central do problema é se a base de cálculo para efeito do recolhimento do ISSQN seria o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar), posição adotada pelo contribuinte ou se o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação, posição adotada pelo Fisco. Considerando que no momento em que se deu a efetiva prestação o preço já estaria majorado, qual o seu parecer jurídico sobre o tema? qual dos elementos referente ao fato gerador integral está em discussão? A discussão gira em torno do elemento quantitativo - base de cálculo. A base de cálculo do ISS incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros é o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar), não o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação. Assim, mostra-se indevido o recolhimento do tributo sobre a diferença verificada quando da majoração da tarifa de transporte ocorrida entre a compra do bilhete antecipado e a efetiva prestação do serviço, pois o momento da incidência do fato gerador é o da compra das passagens. Precedentes citados: AgRg no AREsp 89.695-RS, DJe 8/3/2012; AgRg no REsp 1.172.322-RS, DJe 5/10/2010, e REsp 922.239-MG, DJe 3/3/2008. AgRg no AREsp 112.288-RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 20/9/2012. Caso Concreto O locatário inconformado com o aumento do IPTU procurou advogado para ingressar com ação judicial para questionar a majoração do imposto. O advogado informou ao cliente que a relação tributária estabelecida em relação ao IPTU é entre a Fazenda Municipal e o proprietário do imóvel (conforme art. 34 do CTN) e nesse caso o locatário nada poderia fazer. Procedem as informações do advogado? Por que? Q Apenas o proprietário do imóvel tem legitimidade ativa para propor ação de repetição de indébito de IPTU. A relação tributária estabelecida entre a Fazenda e o proprietário do imóvel (art. 34 do CTN) prevalece sobre qualquer estipulação contratual que determine que terceiro arcará com o pagamento de IPTU, pois a referida avença não é oponível à Fazenda. Segundo o art. 123 do CTN, convenções particulares relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos não modificam a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. Precedente citado: AgRg no REsp 836.089-SP, DJe 26/4/2011.AgRg no AgRg no AREsp143.631-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 4/10/2012. Caso concreto Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LTDA com intuito de prestigiar seus funcionários resolveram pagar o 15º salário (criado por eles). Diante disso a sociedade por falta de planejamento ficou em dificuldades financeiras motivo que levou ao inadimplemento do IRPJ. O patrimônio da sociedade não era suficiente para arcar com a dívida tributária e a Receita Federal do Brasil resolveu redirecionar a execução fiscal contra o sócio Filipe. Responda se Filipe é parte legitima para figurar no polo passivo da execução invocando os fundamentos que sustentam a relação jurídica de direito material. Súmula 430 do STJ: O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente. Aproveitar e comentar também a Súmula 435 do STJ: ?Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente. Caso Concreto Em processo administrativo discute-se a base de cálculo do ISSQN incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros. O ponto central do problema é se a base de cálculo para efeito do recolhimento do ISSQN seria o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar), posição adotada pelo contribuinte ou se o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação, posição adotada pelo Fisco. Considerando que no momento em que se deu a efetiva prestação o preço já estaria majorado, qual o seu parecer jurídico sobre o tema? qual dos elementos referente ao fato gerador integral está em discussão? A discussão gira em torno do elemento quantitativo - base de cálculo. A base de cálculo do ISS incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros é o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar), não o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação. Assim, mostra-se indevido o recolhimento do tributo sobre a diferença verificada quando da majoração da tarifa de transporte ocorrida entre a compra do bilhete antecipado e a efetiva prestação do serviço, pois o momento da incidência do fato gerador é o da compra das passagens. Precedentes citados: AgRg no AREsp 89.695-RS, DJe 8/3/2012; AgRg no REsp 1.172.322-RS, DJe 5/10/2010, e REsp 922.239-MG, DJe 3/3/2008. AgRg no AREsp 112.288-RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 20/9/2012 Questão objetiva Constituem elementos da atividade financeira do Estado: d) receita pública, despesa pública, orçamento público e crédito público. Questão objetiva Julgue os seguintes itens relativos à receita pública e marque a opção correta. d) Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império. Questão objetiva Quanto aos princípios orçamentários, julgue as seguintes afirmativas: I - O princípio da não-afetação da receita à despesa é aplicável apenas aos impostos, sem qualquer exceção quanto a outras espécies tributárias. II - O princípio da exclusividade determina, sem ressalvas, que a lei orçamentária limite-se à disciplina da previsão de receitas e da fixação de despesas. III - O princípio da anualidade tributária não se confunde com o princípio da anualidade orçamentária, embora ambos não mais sejam vigentes no ordenamento jurídico brasileiro. IV - O princípio da unidade orçamentária, que determina que a lei orçamentária anual deve ser única, colide com a previsão constitucional do art. 165, de existência do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias. ( ) d. Apenas três das afirmativas acima estão incorretas. Questão objetiva Relativamente a empréstimos compulsórios, pode-se afirmar, exceto: d) o empréstimo compulsório de caráter emergencial pode ser instituído em caso de guerra externa, excepcionado o princípio da anterioridade. Questão objetiva Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE as da União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios (3): ( 3 ) 50% do IPVA; ( 2 ) 20% dos impostos de competência residual; ( 1 ) 50% do ITR; ( 1 ) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; (3 ) 25% do ICMS; (2 ) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; ( 2 ) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial. Questão objetiva Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta. c) Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta competência é exclusiva da União Federal. Questão objetiva Está sujeita à disciplina específica por meio de lei complementar, a: b) instituição, pela União Federal, de impostos não discriminados na Constituição Federal; Questão objetiva: Conforme a Constituição Federal, a isenção está sujeita ao princípio da: c) legalidade; Questão objetiva O princípio da capacidade contributiva significa que: d) sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. Questão objetiva A imunidade estabelecida pelo art. 150, VI, a, da Constituição Federal, que veda a tributação recíproca entre União, Estados e Municípios abrange: c) apenas os respectivos órgãos da Administração Direta, as autarquias e as fundações públicas; Questão objetiva (ENADE/2006) - O Superior Tribunal de Justiça proferiu decisão da qual se extrai o seguinte: Tributário. IPTU e ITR. Incidência. Imóvel urbano. Imóvel rural. Critérios a serem observados. Localização e destinação. Decreto-lei 57/1.966. Vigência. 3. O Decreto-lei 57/1.966 recebido pela Constituição de 1967 como Le Complementar, por versar de normas gerais de Direito Tributário, particularmente, sobre o ITR, abrandou o princípio da localização do imóvel, consolidando a prevalência da destinação econômica. O referido diploma legal permanece em vigor, sobretudo porque, alcançado à condição de Lei Complementar, não poderia ser atingido pela revogação prescrita na forma do artigo 12 da Lei 5.868/1972. 4. O ITR não incide somente sobre os imóveis localizados na zona rural do município, mas também sobre aqueles que, situados na área urbana, são comprovadamente utilizados em exploração extrativa, vegetal, pecuária ou agroindustrial?. 5. Recurso especial a que se nega provimento. REsp 472628 / RS, Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Segunda Turma, DJ 27.09.2.003, p.310. É possível concluir desse julgamento que: (A) o imposto federal incide sobre imóvel localizado na zona urbana, se tiver destinação agrícola; Questão Objetiva: Com relação aos impostos discriminados na Constituição Federal, precisam ser necessariamente disciplinados por lei complementar: c) a definição de contribuinte, o fato gerador e a base de cálculo do tributo; Questão Objetiva: Quando a lei determina expressamente que terceira pessoa ocupe o lugar do contribuinte desde a ocorrência do fato gerador, dizemos que estamos diante de um caso de responsabilidade: c) direta; Questão objetiva Na cisão de uma sociedade, com versão de todo o patrimônio para outras duas pessoas jurídicas preexistentes, a responsabilidade pelos débitos tributários da sociedade cindida, relativos a fatos geradores anteriores à data da operação, é imputável: b) a cada uma das pessoas jurídicas que absorveu o patrimônio da sociedade cindida, em caráter solidário; Questão objetiva 1. Assinale a alternativa incorreta: d) A lei de diretrizes orçamentárias orientará a elaboração da lei orçamentáriaanual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e compreenderá o orçamento da seguridade social. 2. Em relação ao conteúdo da lei orçamentária anual marque a opção incorreta: c) compreenderá o demonstrativo regionalizado do efeito, exclusivamente sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza tributária. 3. Segundo a Constituição brasileira assinale a afirmativa correta: a) O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. 4. Não é hipótese de instituição de empréstimos compulsórios: c) a obtenção de superávit primário nas contas governamentais; 5. A partir da promulgação da Emenda Constitucional no 32/2001, as Medidas Provisórias: c) podem instituir ou majorar impostos, desde que a respectiva cobrança tenha lugar apenas no exercício seguinte ao da sua edição e que sejam convertidas em lei no prazo máximo de 60 (sessenta) dias; 6. A instituição e cobrança das contribuições de melhoria: d) tem fundamento na efetiva utilização, pelo contribuinte, de serviço público colocado a sua disposição pelo ente tributante. 7. A lei complementar é exigida para: d) instituição de empréstimos compulsórios. 8. O princípio da estrita legalidade tributária traz consigo: c) a permissibilidade da criação de alguns tributos por Decreto, uma vez que a própria Constituição Federal assim previu; 9. O princípio da anterioridade, segundo o qual é vedado o aumento da carga tributária no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei majorativa, aplica-se: a) a todos os tributos, com as devidas ressalvas constitucionais; 10. Imóvel de propriedade de sócio da empresa ABC Corretora e Administradora de Imóveis Ltda., que se dedica à atividade de compra, venda e locação de imóveis, é incorporado ao patrimônio desta para integralização do capital social. Nessa hipótese: c) incidirá imposto de transmissão inter vivos (ITBI), de competência do Município da situação do imóvel; 11. Na interpretação e na integração da legislação tributária: a) interpretam-se literalmente as leis que outorgam isenções; 12. Empresa sujeita a imunidade tributária está desobrigada de adimplir ou cumprir: a) as obrigações acessórias, nos termos do inciso III, art. 14, do CTN; 13. Quando o fato gerador for situação jurídica de natureza condicional, a respectiva obrigação tributária surgirá a partir do momento: c) do implemento da condição suspensiva; 14. Para que o adquirente de estabelecimento industrial ou comercial responda integralmente pelos débitos tributários relativos ao fundo de comércio adquirido, é necessário que o: a) alienante cesse de imediato a exploração das mesmas atividades desenvolvidas no estabelecimento; 15. Na solidariedade, pode ser enumerado o seguinte efeito: c) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; Com relação aos impostos discriminados na Constituição Federal, precisam ser necessariamente disciplinados por lei complementar: c) a definição de contribuinte, o fato gerador e a base de cálculo do tributo;
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