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Portifólio - segundo bimestre

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LETYCIA OLIVEIRA CYPRIANO 
LUIZA PORTO CARREIRO
MARIA LUISA FERREIRA MEDEIROS
MOARA GUANANDY FLORES 
THAYNARA SANTOS XAVIER 
PORTIFÓLIO ACADÊMICO – LIPÍDEOS E CARBOIDRATOS 
VILA VELHA
2017
LIÍPIDEOS - Óleos e Gorduras usados em frituras através da Fabricação de Sabão.
Os lipídios são moléculas orgânicas formadas a partir de ácidos graxos e álcool que desempenham importantes funções no organismo dos seres vivos. Essas moléculas orgânicas são formadas a partir da associação entre ácidos graxos e álcool. Não são solúveis em água, mas se dissolvem em solventes orgânicos. Os lipídios são classificados em simples, compostos e derivados. Os lipídios simples são compostos que por hidrólise total dão origem somente a ácidos graxos e álcoois. Esta categoria inclui os óleos e gorduras, representados pelos ésteres de ácidos graxos e glicerol; e as ceras, ésteres de ácidos graxos e monohidroxiálcoois de alto peso molecular geralmente de cadeia linear.  Os lipídios compostos são aqueles que contêm outros grupos na molécula, além de ácidos graxos e alcoóis. Este grupo inclui os fosfolipí- dios (ou fosfatídios), que consistem de ésteres de ácidos graxos, que contêm ainda na molécula ácido fosfórico e um composto nitrogenado; e os cerebrosídios (ou glicolipídios), compostos formados por ácidos graxos, um grupo nitrogenado e um carboidrato. São chamados lipídios derivados as substâncias obtidas na sua maioria por hidrólise dos lipídios simples e compostos. 
A melhor classificação para os lipídios é aquela baseada na presença ou não de ácidos graxos em sua composição. Os lipídios com ácidos graxos em sua composição são saponificáveis, pois reagem com bases formando sabões; As duas substâncias mais conhecidas dessa categoria orgânica são as gorduras e os óleos.
Durante muito tempo o descarte inadequado dos óleos trouxe grandes problemas ambientais, porém foi descoberto que o óleo pode servir como matéria prima na fabricação de diversos produtos como biodiesel, tinta, sabão entre outros.
Tendo como foco a produção de sabão, os óleos e gorduras que utilizamos em nossa alimentação fazem parte de um grupo de substâncias existentes na natureza (em metabolismos vegetais e animais), os quais são denominados de triacilglicerídeos. Quimicamente, os triacilglicerídeos são definidos como ésteres de ácidos graxos e glicerol, que por possuírem cadeias carbônicas grandes são insolúveis em água. Uma vez que os óleos e gorduras são ésteres eles sofrem reação de hidrólise básica ou ácida. A hidrólise ácida de triacilglicerídeos produz glicerol e ácidos graxos constituintes, já a hidrólise básica produzirá o glicerol e os sais de ácidos graxos. Esses sais (carboxilato de sódio ou de potássio) são o que chamamos de sabão, e esta reação é denominada de saponificação.
No experimento feito em aula utilizou-se como reagentes os ácidos acético, oleico e esteárico cada um reagindo com NAOH (1M) em agitação em tubos de ensaio. 
Após cada passo realizado no experimento foi possível observar que nos tubos contendo ácido oleico e ácido esteárico houve a formação de espuma confirmando a formação de sabão. 
Figura 1 - Tubo onde ocorreu formação da espuma
Pode-se explicar este resultado pela definição de lipídeos. Onde uma substância precisa apresentar no mínimo 4 carbonos em sua cadeia carbônica. Logo no tubo contendo ácido acético não houve formação de sabão, levando em conta que possui apenas 2 carbonos.
Dessa forma conclui-se a importância tanto ambiental, econômica e industrial do óleo usado para a produção de sabão. Visto que o produto formado é biodegradável.
Uma experiência que poderia ser inserida nas aulas práticas da disciplina de bioquímica poderia ser a utilização de óleo reutilizado, para inserção sobre o assunto lipídeos e suas características.  
Os principais reagentes para produção de um sabão “ecológico” estão a seguir: 
· NaOH;
· Óleo usado;
· Água;
· Álcool pode ser usado como catalisador;
· Essências e corantes naturais podem ser adicionados;
Lembrando que se trata de uma reação exotérmica e libera muito calor devido à utilização de hidróxido de sódio (soda cáustica). 
CARBOIDRATOS - O Uso de Carboidrato antes da Atividade Física como Recurso Ergogênico: Revisão Sistemática.
Atletas que possuem uma rotina de treinos e competições, ou os que gastam uma quantidade grande de energia, precisam de uma dieta onde a principal fonte energética são os carboidratos (CHO), podendo ser consumido na forma de bebida, géis, barras ou balas energéticas. Os carboidratos são partes de suplementos lícitos mais utilizados entre os atletas, sendo possível ser ingerido antes, durante ou depois da atividade física.
Os carboidratos são constituídos por átomo de carbono, oxigênio e hidrogênio. Podem ser encontrados na forma de monossacarídeo (glicose, frutose e galactose), na forma de dissacarídeo (lactose, sacarose e maltose), ou ainda na forma de oligossacarídeos (3 a 9 carbonos) ou polissacarídeo (10 ou mais carbonos). 
A absorção dos carboidratos se inicia na boca, onde ocorre a ação das enzimas que realizam a quebra das moléculas até a forma de monossacarídeo. Esses monossacarídeos são absorvidos na membrana borda em escova no intestino delgado por dois transportadores, o SGLT-1 e o GLUT5. Após a absorção intestinal, o carboidrato entra na corrente sanguínea onde é transportado até o fígado para conversão em glicose, podendo ser armazenado no fígado em forma de glicogênio hepático ou ir para corrente sanguínea e ser utilizado pelas células, ou ser captado pelos músculos para ser armazenado na forma de glicogênio intramuscular.
A captação de glicose pelas células corporais depende dos transportadores específicos (GLUTs), que apresentam afinidade por substratos e distribuição corporal diferenciada. No exercício físico, o transportador mais importante é o GLUT4, sendo ele responsável pela captação da glicose sanguínea para dentro dos músculos para serem utilizados como substrato energético.
Figura 2 - Esquema da absorção intestinal dos monossacarídeos glicose, galactose e frutose pelos diferentes transportadores SGLT-1 E GLUTS.
O consumo do carboidrato traz muitos benefícios ao corpo humano, já que representa a fonte mais abundante de energia para o organismo. Porém pode ser considerado uma fonte de problemas a saúde quando consumidos sem moderação. Devido sua fácil digestão na forma de combustível, e as demais características como sua função estrutural e o auxílio no funcionamento do coração, o carboidrato é a única fonte que fornece energia reconhecida pelo cérebro, explicando a grande vantagem que é consumi-lo.
 As desvantagens de seu uso se dão por se armazenarem nos fígados e nos músculos em forma de glicogênio, e na corrente sanguínea na forma de glicose que quando em excesso apresenta um grande problema já que é muito tóxica. Com isso, temos a responsabilidade para identificar e consumir uma quantidade ideal de carboidratos, para que no decorrer dos anos de vida não se adquire problemas por falta ou sobra dessa molécula no nosso organismo corroborando para nossa saúde. 
Em aula prática foi realizado a caracterização dos carboidratos através de 3 reações: reação de Molish, Benedict e teste do Iodo.
Para a reação de Molish utilizou-se a glicose e a maltose, em cada tubo foram adicionados uma solução de naftol e em seguida ácido sulfúrico. O resultado observado,no tubo que tinha glicose, foi a formação de um anel púrpura, que é resultante do furfural com o naftol, esse anel nos confirma a presença de açúcar na amostra. 
A reação de Benedict foi realizada com a glicose e a sacarose, nos dois tubos foram inseridos o reativo de Benedict e posteriormente levado para o banho-maria. O reativo de Benedict contem cobre que será reduzido formando um precipitado avermelhado o que indica a presença de um açúcar redutor. 
O teste de Iodo foi realizado com a glicose e o amido adicionando-se iodo em cada tubo. Esse teste é utilizado para verificar o grau de ramificação do carboidrato. Para esse teste verificou-se que o amido possuimaior ramificação. 
ANEXOS
1- Capa do Artigo Reciclagem de Óleos e Gorduras usados em frituras através da Fabricação de Sabão.. 
2- Capa do artigo O Uso de Carboidrato antes da Atividade Física como Recurso Ergogênico: Revisão Sistemática.
3- 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] UE REVISTA FOOD INGREDIENTS BRASL. Os Aminoácidos e o Sabor, São Paulo, v. 31, 2014.2
[2] SILVA, T. F.; PENNA; A. L. B. Colágeno: características químicas e propriedades funcionais. Rev. Inst. Adolfo Lutz, São Paulo, v. 71, n. 3, p. 530-539, 201
[3] UENOJO, M.; PASTORE, G. M. Pectinases: aplicações industriais e perspectivas. Quím. Nova, 2007.
[3] BIANCONI, M.L.; Efeito da Concentração de Substrato na Atividade Enzimática, 2006. Disponível em: <http://www2.bioqmed.ufrj.br/enzimas/concn_subst.htm> Acessado em: 06 de maio de 2017.

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