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Gerenciamento e planejamento tributário Professor(a): Diego dos Santos Pereira (Mestrado acadêmico) 1) 2) Vamos lá? A Avaliação Presencial – 1ª Chamada (AP1) é composta por questões objetivas, tem duração de 1 (uma) hora e corresponde a 60% da média desta disciplina. Não é permitido consultar o material de estudos ou realizar pesquisas na internet enquanto você realiza a atividade. Fique atento! Após responder às questões, você só tem uma oportunidade de finalizá-la, clicando em "enviar". Boa prova! “É expediente comum em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte [optantes pelo Simples Nacional] a retirada de lucros por parte dos sócios, pois estas, em regra, são beneficiadas com a isenção do imposto de renda e não sofrem a incidência de contribuição previdenciária, ao contrário do pró-labore. A medida é salutar, porém alguma atenção precisa ser dispensada quanto aos limites de isenção dos lucros distribuídos. Isto é importante para que o contribuinte não seja pego de surpresa em eventual fiscalização”. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado). A respeito das regras de distribuição de lucros no Simples Nacional, considere as seguintes afirmativas: I – A empresa optante pelo Simples Nacional que não possuir escrituração contábil poderá distribuir um valor de lucros aos sócios, com isenção de impostos, até o limite do calculado com base na aplicação dos percentuais do Lucro Presumido sobre a receita bruta do período, subtraído do valor devido na forma do Simples Nacional, a título de IRPJ. II – A empresa optante pelo Simples Nacional que não possuir escrituração contábil, e distribuir aos sócios montante de lucros superior ao limite das regras fiscais, fica excluída desse regime simplificado a partir do exercício seguinte, devendo migrar para o regime do Lucro Presumido ou do Lucro Real. III – A empresa optante pelo Simples Nacional que distribuir aos sócios, a título de lucros, montante superior ao calculado pelas regras fiscais, fica sujeita à tributação do excesso de valor distribuído, caso não possua escrituração contábil apta a demonstrar o saldo de lucros existente para distribuição. Estão corretas as afirmativas: Alternativas: II, somente. I e III. check CORRETO I, somente. II e III. I e II. A Lei Complementar nº 123/2006 prevê a possibilidade de distribuição de lucros com isenção de impostos o valor calculado pelas regras fiscais de presunção, subtraído do valor do IRPJ embutido no Simples Nacional. Para o montante que exceder este valor, desde que a empresa comprove sua existência por meio da contabilidade, poderá também distribuir lucros com isenção de impostos, mas não há previsão legal expressa para exclusão do regime do Simples Nacional por haver excesso de lucros distribuídos sem suporte na contabilidade. Código da questão: 36642 “Todas as empresas que adotam o regime de apuração do lucro presumido não estão, hoje, obrigadas a submeter os informes contábeis de suas atividades para a Receita Federal (...). Segundo se noticia, muitas empresas, desde 1995, abandonaram a contabilidade”. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado). Mesmo dispensadas de manterem escrituração contábil regular as empresas do Lucro Presumido devem apresentá-la à fiscalização se: Alternativas: Resolução comentada: 3) 4) Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras do Lucro Arbitrado. Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras fiscais de presunção. Tiverem distribuído lucros aos sócios em montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção. Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção. check CORRETO Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, com base nas regras do Lucro Real em anos anteriores. Caso a empresa do Lucro Presumido tenha distribuído lucros aos sócios em montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção deverá comprovar, por meio da escrituração contábil, que dispõe de saldo suficiente de lucros para tal distribuição. Se isso não ocorrer, a empresa pode ter a distribuição de lucros tributada a título de pagamento sem causa aos sócios. Código da questão: 36641 “Os três regimes tributários do Brasil, de lucro real, lucro presumido e o Simples, têm um tipo de ganho para cada espécie de empresa. Por isso, a escolha nem sempre é fácil. Márcio Iavelberg, sócio da consultoria Blue Numbers, destaca que até o Simples, que unifica e facilita o pagamento de impostos, pode não ser o modelo ideal para as pequenas e médias empresas”. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado). Dentre as alternativas a seguir, marque aquela que apresenta uma variável a ser considerada nos planejamentos tributários que pode justificar a visão de Márcio Iavelberg: Alternativas: Limite de receita bruta anual previsto para os regimes mais simplificados. check INCORRETO Custo com burocracia no cumprimento de obrigações fiscais nos regimes mais complexos, tal como o do Lucro Real. Maior risco de fiscalização no regime do Lucro Real. Margem de lucratividade da empresa. CORRETO Risco de arbitramento do lucro pela fiscalização, em caso de não haver contabilidade confiável. É a margem de lucratividade que, caso seja baixa, pode justificar a escolha do regime do Lucro Real, que irá tributar o lucro efetivo, ainda que o regime do Simples Nacional seja permitido para a empresa. Código da questão: 36645 “Assim, considerando que a Receita Federal integra a equipe de investigações da Operação Lava Jato desde o início por conta do elevado conhecimento técnico dos auditores e analistas, é certo que seus agentes tomaram conhecimento de muitos fatos geradores de tributo e, por dever de ofício, efetuaram o lançamento de bilhões em créditos tributários. Aí ficou claro que não foram cometidos apenas crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, mas também havia sido omitida receita dos órgãos de fiscalização tributária, configurando os crimes contra a ordem tributária previstos na Lei n. 8.137/90.” Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2017 (adaptado). Considerando o disposto na legislação vigente, a Receita Federal, no momento da lavratura de infração, por detectar que o contribuinte cometeu intencionalmente uma irregularidade fiscal, deve tomar algumas providências. Nesse sentido, considere as seguintes afirmativas em relação a essas providências a serem tomadas pela Receita Federal: Resolução comentada: Resolução comentada: 5) 6) I – Uma vez identificado o dolo (intenção) do contribuinte em cometer fraude ou sonegação fiscal, deve aplicar multa pecuniária agravada, sendo esta o dobro da multa normal. II – Se o contribuinte pagar no prazo os débitos tributários e acessórios apurados no auto de infração, extingue-se a punibilidade para fins penais. III – Caso o contribuinte autuado apresente defesa para o auto de infração, deve ser feita a representação fiscal para fins penais ao Ministério Público. Estão corretas as afirmativas: Alternativas: I, somente. II e III. I e III. check INCORRETO II, somente. I e II. CORRETO A representação fiscal para fins penais somente pode ser feita após a decisão final da matéria tributária na esfera administrativa. Caso o contribuinte autuado apresente defesa para o auto de infração, esse requisito ainda não terá sido cumprido. Código da questão: 36636 O administrador de empresa que desconta o INSS do salário do empregado e deixa de recolhê-lo aos cofres públicos está sujeito à punição, especificamente, por crime de: Alternativas: Apropriação indébita. check CORRETO Fraude fiscal. Crime contra a ordem tributária. Sonegação fiscal. Conluio fiscal. Conforme o art. 2º, II da Lei nº 8.137/1990 e art. 168-A do Código Penal brasileiro, configura-se crime de apropriação indébita. Código da questão: 36639 Considerando que os arts. 1º a 3º da Lei nº 12.546 – publicada em 15 de dezembro de 2011 no Diário Oficialda União – ratificaram o benefício fiscal do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) instituído pela Medida Provisória nº 540 publicada em 3 de agosto de 2011, veja a redação do art. 52 da mesma Lei: Art. 52. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. § 1º Os arts. 1º a 3º produzirão efeitos somente após a sua regulamentação. Considerando também que o Reintegra foi regulamentado com a publicação do Decreto nº 7.633/2011 em 1º de dezembro de 2011, marque a afirmativa correta sobre a eficácia e aplicação potencial do benefício fiscal nas empresas. Alternativas: Eficácia a partir de 15 de dezembro de 2011 e aplicação potencial a partir da mesma data. check INCORRETO Eficácia a partir de 3 de agosto de 2011 e aplicação potencial a partir de 15 de dezembro do mesmo ano. Resolução comentada: Resolução comentada: 7) 8) Eficácia a partir de 3 de agosto de 2011 e aplicação potencial a partir de 1º de dezembro do mesmo ano. Eficácia a partir de 1º de dezembro de 2011 e aplicação potencial a partir do dia 15 do mesmo mês. Eficácia a partir de 1º de dezembro de 2011 e aplicação potencial a partir da mesma data. CORRETO A aplicação potencial se dá a partir do momento em que a Lei inicia a produção de efeitos (eficácia). Potencial porque somente se aplica na prática caso a empresa produza uma ação concretamente geradora do benefício em questão, no caso, exportações beneficiadas. Conforme o art. 52, § 1º, e o Decreto nº 7.633/2011, o Reintegra pôde ser aplicado a partir 1º de dezembro de 2011. Não confundir com o fato de a Lei ter sido publicada somente em 15 de dezembro posterior, porque a mesma é oriunda de Medida Provisória publicada no mês de agosto anterior. Código da questão: 36698 Uma empresa foi autuada em 15 de março de 2016 por erro na apuração e recolhimento do ICMS referente ao mês de abril de 2011, tendo a fiscalização constituído o débito tributário correspondente por meio de lançamento de ofício. A empresa recorreu do auto de infração e, em julho de 2018, a segunda instância de julgamento administrativo manteve o auto de infração. Marque a alternativa que é correta em relação a essa situação. Alternativas: O auto de infração não deveria ser mantido, pois em julho de 2018 já se passaram mais de 5 anos do fato gerador do imposto, o que causou sua decadência. A autuação foi indevida, pois a empresa errou na apuração do ICMS, mas não deixou de declará-lo. O ICMS é um tributo cujo lançamento ocorre por homologação. A fiscalização teria até o final do ano de 2017 para fazer a autuação, antes que o débito entrasse em decadência, considerando que o ICMS é um tributo cujo lançamento ocorre por homologação. Se a decisão administrativa de julho de 2018 tivesse sido favorável à empresa, anulando o auto de infração, ainda assim deveria ser paga a multa de ofício, porém com redução. O imposto foi constituído antes da sua decadência. Cabe à empresa quitá-lo ou reconhecer novamente da decisão administrativa de segunda instância. check CORRETO O ICMS é tributo lançamento por homologação, então a fiscalização teria até final de março de 2016 para lançar de ofício imposto cujo fato gerador ocorreu em abril de 2011. Assim o débito foi adequadamente constituído e cabe à empresa quitá-lo ou recorrer novamente da decisão de segunda instância. Código da questão: 36692 Uma empresa nacional, sediada no Brasil, que tenha optado por exportar mercadorias para o exterior em vez de vendê-las aqui, como ação de planejamento tributário, já que sobre as mercadorias exportadas não há incidência de ICMS, IPI, PIS e Cofins, conforme previsto na legislação desses tributos, os quais seriam normalmente devidos no caso de venda dentro do País. O planejamento tributário realizado é de: Alternativas: Fraude fiscal. Sonegação fiscal. Resolução comentada: Resolução comentada: 9) 10) Evasão fiscal. Elisão fiscal. check CORRETO Antielisão fiscal. O planejamento tributário descrito é lícito, por isso é de “Elisão fiscal”, do tipo decorrente de aproveitamento de benefício concedido pela própria lei, nesse caso a não incidência dos tributos mencionados sobre a exportação de mercadorias para o exterior. Código da questão: 36633 “As técnicas de redução de custos e de maximização de lucros são inerentes ao mercado competitivo. Com esse propósito, em outra área que afeta o setor empresarial, desenvolveram-se conceitos e práticas de planejamento tributário. Por meio da elisão fiscal, são adotadas estratégias de planejamento das obrigações tributárias. A técnica distingue-se da mera evasão fiscal, em que há o enquadramento no crime de sonegação. Assim, por meio da elisão, o contribuinte, sem que haja fraudes ou simulações, alivia a carga tributária, normalmente agindo em ‘brechas’ da legislação.” Disponível em: < www.valor.com.br/legislacao/4891322/blindagem-trabalhista-nao- gera-empregos>. Acesso em: 17 set. 2017 (adaptado). O planejamento tributário lícito não só pode ser realizado por meio da utilização de brechas e lacunas na legislação em benefício próprio do contribuinte, mas também: Alternativas: Por meio da utilização da chamada evasão fiscal, desde que autorizada por lei específica. Por meio da utilização da chamada evasão fiscal, desde que realizada antes do fato gerador do tributo. Por meio da utilização de formas de dissimulação do fato gerador verdadeiro, a fim de se pagar menos impostos. Por meio da utilização de formas de redução tributária concedidas pela própria legislação, como no caso dos incentivos fiscais previstos em lei. check CORRETO Por meio da inclusão de cláusulas antielisivas nos instrumentos jurídicos firmados nas transações negociais. A utilização de brechas ou lacunas da legislação é um dos dois tipos de elisão fiscal admitida pela legislação, além da utilização de formas de redução de tributos previstas na própria lei, das quais os incentivos fiscais são um dos exemplos. Código da questão: 36629 Um contribuinte comete um erro de interpretação da legislação tributária e, consequentemente, apura e paga imposto federal em valor menor que o devido. Contudo, antes de ter feito o pagamento do imposto, formulou consulta formal à Receita Federal. Esse contribuinte fica: Alternativas: autuado para pagar multa de ofício, considerando o erro de interpretação da legislação. obrigado a pagar multa e juros de mora incidentes sobre o valor total do imposto devido. convocado, num prazo de 30 dias, a esclarecer o porquê de ter cometido o erro de interpretação. Resolução comentada: Resolução comentada: obrigado ao pagamento de multa e juros de mora incidentes sobre a diferença recolhida a menor, caso não tenha feito depósito judicial do valor do imposto sobre o qual havia dúvida de interpretação da legislação. livre do pagamento de multa e juros de mora incidentes sobre a diferença recolhida a menor, desde que pague a diferença de imposto no prazo de 30 dias da ciência da Solução de Consulta da Receita Federal. check CORRETO Conforme o art. 10 da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN RFB) nº 1.396/2013, o contribuinte fica livre de pagar multa e juros de mora decorrentes de aplicação equivocada da legislação tributária, desde que tenha consultado formalmente o entendimento da Receita Federal antes de pagar o imposto. A multa e juros de mora em questão não são aplicados caso o contribuinte pague o imposto em até 30 dias da ciência da Solução de Consulta da Receita Federal. Código da questão: 36700 Resolução comentada: Arquivos e Links
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