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Gerenciamento e planejamento tributário Prova Substitutiva

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Gerenciamento e planejamento tributário
“Nos Estados Unidos o Fisco local teve que estabelecer nova regra para evitar que a fusão da Pfizer com a Allergan transferisse a sede social da nova empresa para a Irlanda, onde esta última se aproveita de expressivos benefícios fiscais. E essa conduta redundou na desistência da fusão, tal a magnitude dos efeitos do planejamento fiscal na motivação do negócio.”
Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2017 (adaptado).
Além dos responsáveis diretos pela apuração dos tributos na empresa e dos assessores jurídicos e demais especialistas no assunto, internos e externos à organização, os administradores são também responsáveis pelo planejamento tributário, pois:
Alternativas:
· São os responsáveis por contratar o pessoal a quem estará a cargo o planejamento tributário.
· São os responsáveis por pagar os tributos calculados pela empresa.
· São os responsáveis por empreender ações que sejam viáveis para a empresa, inclusive no tocante à possibilidade de pagar os tributos incidentes. checkCORRETO
· São os responsáveis por contratar especialistas externos à organização, quando necessário.
· São os responsáveis pela forma como a empresa decide tributar uma determinada operação.
Resolução comentada:
Os administradores também são responsáveis pelo planejamento tributário da empresa, pois as decisões tomadas nas diversas atividades e operações produzem reflexo direto na tributação a ser aplicada. Se tomar uma decisão que não seja viável do ponto de vista tributário, pode-se comprometer a viabilidade de a empresa suportar a carga tributária incidente.
Código da questão: 36625
2)
“Para a Receita Federal, a operação foi uma simulação para reduzir a carga fiscal sobre ganho de capital. Por isso, passou a exigir o Imposto de Renda e a CSLL. A fiscalização ainda aplicou a multa de ofício de 150% (...).
Ao analisar o caso, porém, a 1ª Turma Ordinária da 2ª Câmara da 1ª Seção [do CARF] entendeu que não havia simulação. Segundo a decisão ‘o fato
dos acionistas efetuarem a redução do capital social visando a subsequente alienação de suas ações a terceiros, tributando o ganho de
capital na pessoa jurídica situada no exterior, não caracteriza a operação de redução de capital como simulação’.
Para a relatora do caso, conselheira Eva Maria Los, a operação cumpriu os trâmites legais. ‘A redução de capital efetuada, mediante
devolução às sócias (...) das ações da (...), pelo valor contábil, é autorizada pelos artigos 22 da Lei nº 9.249, de
1995, portanto o procedimento foi lícito’, diz em seu voto”.
Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2017 (adaptado).
Exclusivamente analisando a questão acima do ponto de vista da multa aplicada e das implicações penais decorrentes, marque a alternativa correta:
Alternativas:
· O caso exemplifica o cometimento de irregularidade fiscal do tipo sonegação.
· O julgamento do CARF derrubou a multa de 150% para 75%.
· O julgamento do CARF cancelou a multa e, consequentemente, a possibilidade de haver representação fiscal para fins penais perante o Ministério Público. CORRETO
· Independentemente da multa aplicada, a questão já deve ter sido objeto de representação fiscal para fins penais perante o Ministério Público, apresentada pela fiscalização.
· O julgamento do CARF manteve o auto de infração e, consequentemente, a multa de 150%.
Resolução comentada:
A matéria do Estadão afirma que, para o CARF, não houve simulação e que a operação cumpriu os trâmites legais. Sendo assim, a multa de 150% foi cancelada e não há o que se falar em sanções penais.
Código da questão: 36637
3)
“É expediente comum em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte [optantes pelo Simples Nacional] a retirada de lucros por parte dos sócios, pois estas, em regra, são beneficiadas com a isenção do imposto de renda e não sofrem a incidência de contribuição previdenciária, ao contrário do pró-labore.
A medida é salutar, porém alguma atenção precisa ser dispensada quanto aos limites de isenção dos lucros distribuídos. Isto é importante para que o contribuinte não seja pego de surpresa em eventual fiscalização”.
Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado).
A respeito das regras de distribuição de lucros no Simples Nacional, considere as seguintes afirmativas:
I – A empresa optante pelo Simples Nacional que não possuir escrituração contábil poderá distribuir um valor de lucros aos sócios, com isenção de impostos, até o limite do calculado com base na aplicação dos percentuais do Lucro Presumido sobre a receita bruta do período, subtraído do valor devido na forma do Simples Nacional, a título de IRPJ.
II – A empresa optante pelo Simples Nacional que não possuir escrituração contábil, e distribuir aos sócios montante de lucros superior ao limite das regras fiscais, fica excluída desse regime simplificado a partir do exercício seguinte, devendo migrar para o regime do Lucro Presumido ou do Lucro Real.
III – A empresa optante pelo Simples Nacional que distribuir aos sócios, a título de lucros, montante superior ao calculado pelas regras fiscais, fica sujeita à tributação do excesso de valor distribuído, caso não possua escrituração contábil apta a demonstrar o saldo de lucros existente para distribuição.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas:
· I e III. checkCORRETO
· I, somente.
· II, somente.
· I e II.
· II e III.
Resolução comentada:
A Lei Complementar nº 123/2006 prevê a possibilidade de distribuição de lucros com isenção de impostos o valor calculado pelas regras fiscais de presunção, subtraído do valor do IRPJ embutido no Simples Nacional. Para o montante que exceder este valor, desde que a empresa comprove sua existência por meio da contabilidade, poderá também distribuir lucros com isenção de impostos, mas não há previsão legal expressa para exclusão do regime do Simples Nacional por haver excesso de lucros distribuídos sem suporte na contabilidade.
Código da questão: 36642
4)
Um contribuinte comete um erro de interpretação da legislação tributária e, consequentemente, apura e paga imposto federal em valor menor que o devido.
Contudo, antes de ter feito o pagamento do imposto, formulou consulta formal à Receita Federal.
Esse contribuinte fica:
Alternativas:
· obrigado a pagar multa e juros de mora incidentes sobre o valor total do imposto devido.
· obrigado ao pagamento de multa e juros de mora incidentes sobre a diferença recolhida a menor, caso não tenha feito depósito judicial do valor do imposto sobre o qual havia dúvida de interpretação da legislação.
· convocado, num prazo de 30 dias, a esclarecer o porquê de ter cometido o erro de interpretação.
· livre do pagamento de multa e juros de mora incidentes sobre a diferença recolhida a menor, desde que pague a diferença de imposto no prazo de 30 dias da ciência da Solução de Consulta da Receita Federal. CORRETO
· autuado para pagar multa de ofício, considerando o erro de interpretação da legislação.
Resolução comentada:
Conforme o art. 10 da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN RFB) nº 1.396/2013, o contribuinte fica livre de pagar multa e juros de mora decorrentes de aplicação equivocada da legislação tributária, desde que tenha consultado formalmente o entendimento da Receita Federal antes de pagar o imposto. A multa e juros de mora em questão não são aplicados caso o contribuinte pague o imposto em até 30 dias da ciência da Solução de Consulta da Receita Federal.
Código da questão: 36700
5)
A Medida Provisória (MP) nº 694, publicada no Diário Oficial da União em 30 de setembro de 2015, dispunha, no seu art. 1º, sobre a elevação da alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte, de 15% para 18%, incidente sobre o pagamento ou crédito de juros sobre o capital próprio a titular, sócios ou acionistas de empresa.
O art. 4º da MP dispunha:
Art. 4º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir:
I - de 1º de janeiro de 2016, em relação ao art. 1º; (...)
A MP não foi convertida em Lei e, portanto, perdeu sua eficácia. Contudo, considerando a situação hipotética de que aMP tivesse sido convertida em Lei em 5 de janeiro de 2016, o aumento do Imposto de Renda somente poderia ser aplicado às empresas a partir de:
Alternativas:
· 30 de setembro de 2015.
· 5 de janeiro de 2016.
· 1º de janeiro de 2017. checkCORRETO
· Decreto de regulamentação da MP.
· 1º de janeiro de 2016.
Resolução comentada:
Conforme o parágrafo 2º do Art. 62 da Constituição Federal, o aumento de impostos por meio de Medida Provisória (MP) não surte efeitos no ano seguinte, se a MP não for convertida em Lei dentro do mesmo exercício da sua edição. No caso hipotético de ter sido a MP nº 694 convertida em Lei em 5 de janeiro de 2016, o aumento do Imposto de Renda somente seria eficaz a partir de 1º de janeiro do ano seguinte (2017).
Código da questão: 36699
6)
Em relação aos objetivos do planejamento tributário, considere as seguintes afirmativas:
I – O planejamento tributário visa reduzir ou eliminar a carga tributária da organização;
II – Adiar o pagamento de um imposto, quando permitido pela legislação adequando-se ao fluxo de caixa da empresa, também deve ser considerado por um planejamento tributário;
III – Aprimorar os processos e funções na área fiscal-tributária, padronizando ou sistematizando procedimentos, não é objetivo do planejamento tributário, pois não modifica a carga tributária em si, isto é, não reduz os impostos a pagar.
Marque a alternativa que indica as afirmativas corretas:
Alternativas:
· I e II. checkCORRETO
· I, somente.
· II e III.
· I, II e III.
· I e III.
Resolução comentada:
A afirmativa III está incorreta, pois a complexidade do sistema tributário brasileiro, além da burocracia relacionada à apuração e declaração dos impostos, também representa um gasto significativo nas empresas e o planejamento tributário pode atuar também para racionalizar esses processos burocráticos. Lembre-se que o Brasil é o país no mundo onde mais se gasta horas para lidar com os impostos (apurar, declarar, pagar, etc.), representando quase o dobro de tempo do segundo colocado no ranking do Banco Mundial no relatório Doing Business.
Código da questão: 36626
7)
O lançamento de um imposto é indispensável para constituição de uma obrigação tributária para o contribuinte pagar, não bastando somente ter ocorrido o fato gerador do tributo.
Além do lançamento de ofício, são previstos pela legislação:
Alternativas:
· O lançamento por declaração e o lançamento por auto de infração.
· O lançamento por auto de infração e o lançamento por denúncia espontânea do contribuinte.
· O lançamento por denúncia espontânea do contribuinte e o lançamento por homologação.
· O lançamento por declaração e o lançamento por homologação. checkCORRETO
· O lançamento por auto de infração e o lançamento por homologação.
Resolução comentada:
Além do lançamento de ofício, previsto no art. 149 do Código Tributário Nacional, o mesmo prevê, nos arts. 147 e 150 o lançamento por declaração (ou misto) e o lançamento por homologação.
Código da questão: 36693
8)
Sobre os ilícitos tributários, considere as seguintes afirmativas:
I – Fraude fiscal é o ato ou omissão do contribuinte, realizado antes da ocorrência do fato gerador de tributo, para que seja evitado, reduzido ou adiado ilicitamente o pagamento de imposto.
II – Conluio fiscal é cometido pelo contribuinte que, simultaneamente, em relação a uma mesma transação, pratica irregularidades fiscais antes e após a ocorrência do fato gerador de tributo.
III – Sonegação fiscal é o ato ou omissão do contribuinte, realizado após a ocorrência do fato gerador de tributo, com a finalidade de evitar que o Fisco tome conhecimento da sua ocorrência, evitando, reduzindo ou postergando indevidamente o pagamento de imposto.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas:
· I e II.
· I e III. checkCORRETO
· II e III.
· I, II e III.
· I, somente.
Resolução comentada:
Conluio fiscal não é a prática simultânea de fraude e sonegação em uma mesma transação, e sim o ajuste combinado entre dois ou mais contribuintes para, em conjunto, praticarem uma fraude ou uma sonegação.
Código da questão: 36635
9)
É indicado fazer anualmente um planejamento tributário para a escolha do melhor regime de tributação, que resulte na menor carga tributária possível dentre os regimes permitidos para a empresa. O regime tributário escolhido, regra geral, não pode ser alterado no mesmo ano, devendo-se aguardar o próximo exercício para se mudar o regime.
Uma empresa, no início do ano, em dúvida sobre qual é o melhor regime tributário entre Lucro Presumido ou Lucro Real, por ainda não ter razoável segurança sobre a projeção de suas receitas, despesas e lucro para o ano, pode adiar ao máximo a opção por um ou outro regime, conforme permite a legislação.
Nesse sentido, avalie as afirmações a seguir:
A empresa pode fazer a opção pelo Lucro Presumido ou Lucro Real até o final de abril PORQUE esse é o prazo de vencimento do primeiro recolhimento de Imposto de Renda no ano (no caso do Lucro Real Trimestral), sendo esse primeiro recolhimento o que define a escolha do regime tributário.
Analisando as afirmações acima, conclui-se que:
Alternativas:
· As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. checkCORRETO
· A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.
· A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
· As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
· As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
Resolução comentada:
O que define a opção pelo Lucro Presumido ou Real para todo o ano de fato, é o primeiro recolhimento do imposto de renda no próprio ano. No caso do Lucro Real Trimestral, e também do Lucro Presumido, o prazo de vencimento do primeiro recolhimento do ano é abril. Lembre-se, por outro lado, que se escolhido o Lucro Real Anual, o primeiro recolhimento tem vencimento em fevereiro.
Código da questão: 36627
10)
Assim dispôs o art. 119 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, que converteu a Medida Provisória nº 627/ 2013:
Art. 119. Esta Lei entra em vigor em 1o de janeiro de 2015, exceto os arts. 3º, 72 a 75 e 93 a 119, que entram em vigor na data de sua publicação.
§ 1o Aos contribuintes que fizerem a opção prevista no art. 75, aplicam-se, a partir de 1o de janeiro de 2014:
I - os arts. 1º e 2º e 4º a 70; e
II - as revogações previstas nos incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117.
§ 2o Aos contribuintes que fizerem a opção prevista no art. 96, aplicam-se, a partir de 1o de janeiro de 2014:
I - os arts. 76 a 92; e
II - as revogações previstas nos incisos VII e IX do caput do art. 117.
Considere as seguintes afirmativas:
I – Nem todos os dispositivos da Lei tiveram a mesma vigência.
II – A eficácia de qualquer dos dispositivos da Lei somente se iniciou após a data da sua publicação.
III – A data de aplicação de alguns dispositivos da Lei dependeu de opção feita pelo contribuinte.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas:
· I, somente.
· I, II e III.
I e III. checkCORRETO
· II e III.
· I e II.
Resolução comentada:
A Lei dispõe que alguns dispositivos são aplicados a partir de 1º de janeiro de 2014, dependendo de opção a ser feita pelo contribuinte. Somente se aplica a disposição de um dispositivo legal que esteja produzindo efeitos (eficácia). Assim, temos casos em que a eficácia de alguns artigos da Lei se iniciou em 1º de janeiro de 2014 (exceções previstas) e outros casos em que a eficácia se deu a partir da entrada em vigor da Lei, em 1º de janeiro de 2015.

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