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A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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UNI-CEOS – UNIDADE E CENTRO AVANÇADO DE ENSINO E 
POS-GRADUAÇÃO OLIVEIRA SAMPAIO  
CHANCELER - FACULDADE REGIONAL DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE CANDEIAS
ana carla de santana oliveira mercês
TÍTULO DO TRABALHO:
 A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
CONCEIÇÃO DO COITÉ
2018
ANA CARLA DE SANTANA OLIVEIRA MERCÊS
TÍTULO DO TRABALHO:
 A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Artigo Científico apresentado à UNICEOS como requisito para a obtenção do Título de Licenciatura Plena em Psicopedagogia Institucional e Clínica.
 Prof.ª Orientadora: Marly Nascimento de Lima
CONCEIÇÃO DO COITÉ
2018
AGRADECIMENTOS 	Comment by Poli: Os agradecimentos devem ser iniciados em uma página distinta, com a palavra AGRADECIMENTOS” escrita na margem superior, em maiúsculo, sem numeração indicativa, centralizada, com espaçamento 1,5 entre as linhas, em negrito e justificado.
Agradeço primeiro a Deus, que têm me proporcionado realizar tantas conquistas, entre elas mais esse curso. Ele é o autor e consumador da minha Fé. Minha família por ser tão parceira, companheira e incentivadora. Meus alunos, pois os mesmos têm me mostrado de forma indireta quanto o curso de Psicopedagogia nos dá um olhar diferente e sensível para seus anseios e seus sentimentos. Por fim, a todos que direta ou indiretamente fizeram parte de mais essa trajetória.
RESUMO	Comment by Poli: Espaçamento simplesA elaboração deve seguir as determinações da NBR 6028/2003, sendo estas: o resumo deve trazer as finalidades, o percurso metodológico / metodologia, os resultados e as considerações finais / conclusões; é constituído de um texto e não de tópicos enumerados; deve usar o verbo na 3ª pessoa do singular e na voz ativa; deve ser constituído de um único parágrafo, sem recuo e justificado; deve ser composto de 150 a 500 palavras; o resumo deve ser iniciado com frase significativa, apresentando o tema principal do trabalho; deve-se evitar frases negativas, comentários pessoais, críticas ou juízo de valor, símbolos e fórmulas; abaixo do resumo devem ser trazidas as palavras- chave, estas, devem representar o tema do trabalho, sendo separadas e finalizadas por ponto final. O resumo deve ser escrito com a palavra “RESUMO” escrita sem margem, em maiúsculo, em letra tamanho 12, em negrito, sem indicação numérica e centralizada. Deve ser digitado com espaçamento simples entre as linhas , com letra tamanho 12 e justificado.
O artigo destaca a importância da Psicomotricidade como artifício efetivo na contribuição do desenvolvimento integral da aprendizagem do aluno. Tem como objetivo avaliar o desenvolvimento psicomotor e sua influencia e subsídios para a formação do indivíduo, priorizando aspectos corporais, na tentativa de desenvolver um método de ensino aprendizagem mais lúdico, prazeroso e significativo. Sabendo que as atividades corporais admitem entender melhor a relação da criança com o mundo e com sua pratica cotidiana, faz-se indispensável estabelecer um ambiente escolar no qual a psicomotricidade não seja coibida, mas estimulada, difundida e ampliada. Contudo, precisamos permitir um ensino baseado no desenvolvimento das funções intelectuais vinculados a produção do autoconhecimento, de competências pessoais e interpessoais que colaborem para o desenvolvimento das habilidades psicomotoras.
Palavras-chave: Prática Educativa, Educação Psicomotora, Movimento.	Comment by Poli: 3 a 5 palavras.
ABSTRACT
The article highlights the importance of Psychomotricity as an effective artifice in the contribution of the integral development of student learning. It aims to evaluate the psychomotor development and its influence and subsidies for the formation of the individual, prioritizing body aspects, in an attempt to develop a learning method more playful, enjoyable and meaningful learning. Knowing that the corporal activities allow to understand better the relation of the child with the world and its daily practice, it is indispensable to establish a school environment in which the psychomotricity is not curbed, but stimulated, diffused and amplified. However, we need to allow teaching based on the development of the intellectual functions linked to the production of self-knowledge, personal and interpersonal skills that contribute to the development of psychomotor skills.
Key-words: Educational Practice, Psychomotor Education, Movement.
Introdução	Comment by Poli: Espaçamento 1,5	Comment by Poli: A introdução deve dar uma visão geral do trabalho, deve ser escrita de forma breve, delimitando o assunto. O tema de estudo deve ficar evidente, assim como, a justificativa , os objetivos e metodologia da pesquisa.
 Sabemos que o ser humano é muito complexo, por esse motivo é relevante para o educador conhecer os caminhos a explorar quanto às habilidades motoras do seu aluno, primando à conquista da individualidade de cada criança no que condiz ao conhecimento do seu Eu. É pensando nessa aprendizagem construtivista, global e significativa que a psicomotricidade vem fazendo a difusão de conhecimento voltada para uma realidade de mudanças constantes.
Ao falar de crianças nos lembramos de imediato a nossa infância e o ato de brincar. Tudo era muito natural; jogar bola, andar de bicicleta, pular nas poças durante a chuva, brincar de amarelinha e bola queimada, pular corda. Explorávamos o universo de todas as maneiras, com sensações, sentimentos e desafios, sempre fazendo novas descobertas. Descobertas em forma de brincadeira que brotavam da imaginação, da criatividade, e do desejo de explorar cada vez mais o mundo. Piaget (1970) estudou as relações entre motricidade e a percepção, enfatizando que a criança cria suas experiências, por meio de suas próprias ações sobre o ambiente.
O corpo surge, portanto, mais uma vez, como o componente material do ser humano, que, por isso mesmo, contêm o sentido concreto de todo o comportamento sócio histórico da humanidade. O corpo não é, assim, o caixote da alma, mas o endereço da inteligência. O ser humano habita o mundo exterior pelo seu corpo, que surge como um componente espacial e existencial, corticalmente organizado, no qual e a partir do qual o ser humano concentra e dirige todas as suas experiências e vivências. (FONSECA, 2008, p.410).
Hoje as crianças estão diferentes quanto a sua maneira de brincar e de ver o mundo. O que motivou para tal pesquisa foi em virtude de inúmeros problemas sociais, em que crianças não possuem a mesma liberdade de brincar. O crescimento acelerado das cidades e de maneira desorganizada e precária e a falta de segurança são fatores que influenciam para uma modificação na maneira de criar e educar as crianças, provocando redução dos espaços ao ar livre, fazendo com que faltem opções para que as mesmas desfrutem da própria liberdade e do momento de brincar despreocupado. Há também crianças que perderam ou não desenvolveram o hábito de brincar nas ruas. 
A tecnologia tem tomado um espaço significante na vida do ser humano, principalmente na vida das crianças, essas não demonstram mais interesse por brincadeiras ao ar livre ficando limitados a televisão, videogame ou celulares. Sendo necessário um olhar mais preciso e relevante por parte dos responsáveis, pois são as brincadeiras onde se pula, corre, rola, saltita que se desenvolvem as habilidades motoras, socioafetivas e cognitivas das mesmas. As atividades psicomotoras induzem a criança a ter consciência corporal, dominar a lateralidade, o tempo no espaço, o equilíbrio, a adquirir habilidades e refinamento em seus gestos e movimentos. Estas atividades devem ser praticadas desde o início de a infância no engatinhar e conduzidas com perseverança. 
Neste contexto, de acordo com Gonçalves (2011, p. 13) “o fator da iniciação escolar precoce torna as instituições de ensino responsáveis por grande parte da estimulação motora, emocional, cognitivae social.” A escola passa a ser um espaço de transformação, importante para os seus alunos experimentarem novas vivências. O ensino infantil, diante dessa nova demanda, passou a ter papel fundamental na reestruturação da prática psicomotora, reforçando os alicerces determinantes no processo de aprendizagem, dentro e fora do âmbito escolar.
O presente estudo tem como objetivo demonstrar a importância da prática de atividades psicomotoras em crianças na fase pré-escolar visando o seu desenvolvimento mediano de experiências motoras, cognitivas e socioafetivas indispensáveis à sua formação. Le Boulch (1985, p. 221) observa que “75% do desenvolvimento psicomotor ocorre na fase pré-escolar, e o bom funcionamento dessa área facilitará o processo de aprendizagem futura”. Indo um pouco mais além, segundo Gonçalves (2011, p. 15)
A psicomotricidade pode favorecer um trabalho preventivo adequado para equacionar possíveis lacunas deixadas durante o processo maturacional das crianças, compensando déficits atribuídos à privação de movimento e da experiência lúdico-espacial, comuns nessa infância contemporânea (GONÇALVES, 2011, p. 15).
PSICOMOTRICIDADE: 
 Psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. A psicomotricidade para Fonseca Apud Oliveira (2001) não é exclusiva de um novo método ou de uma “escola” ou de uma “corrente” de pensamento, nem constitui uma técnica, um processo, mas visa fins educativos pelo emprego do movimento humano.
 Historicamente, o termo psicomotricidade surgiu em discursos médicos, quando se sentiu a necessidade de dar nomes as zonas do Córtex Cerebral alocadas mais além das regiões motoras. Foi constatada a necessidade de descobrir uma área que permitisse a voz a certos fenômenos clínicos, com enfoque eminentemente neurológico e, em meados do século XIX, o termo foi utilizado pela primeira vez. De acordo com Lahti e Col (2014, p.42), um dos grandes pioneiros da psicomotricidade foi o médico, psicólogo e pedagogo Henri Wallon, impulsionando as primeiras tentativas de estudos da reeducação psicomotora, vista como campo científico.
Considerado o pai da Psicomotricidade, os estudos do neuropsiquiatra francês Dupré, às respostas de Charcot originados das vias instinto-emocional, a busca de crianças com dificuldades escolares, orientaram também os cientistas sul americanos e brasileiros a acharem na França, o refugio para suas dúvidas (ISPE-GAE, 2014). Dupré afirmou a independência da debilidade motora, constatando que é possível ter dificuldades motoras sem alterações intelectuais e vice-versa. No ano de 1947, o psiquiatra Julian de Ajuriaguerra redefine a concepção de debilidade motora, e a conceitua como uma síndrome, delimitando com nitidez os transtornos psicomotores que habitam entre o neurológico e o psiquiátrico.
Como se pode notar, a Psicomotricidade tem o objetivo de enxergar o ser humano em sua totalidade, nunca separando o corpo (sinestésico), o sujeito (relacional) e a afetividade; sendo assim, ela busca, por meio da ação motora, estabelecer o equilíbrio desse ser, dando-lhe possibilidades de encontrar seu espaço e de se identificar com o meio do qual faz parte. Para a Psicomotricidade, o ser humano para aprender, precisa sentir pensar e agir (GONÇALVES, 2011, p. 21).
 Vale lembrar que a Psicomotricidade possui múltiplos conceitos, dentre esses é vista como uma ação de fim pedagógico e psicológico utilizando os parâmetros da educação física com o intuito de melhorar o comportamento da criança com seu corpo. Ela contribui de modo significativo para a formação e a estruturação de todo o esquema corporal. É evidente que a ausência de um acompanhamento da psicomotricidade causa efeitos nocivos ao desenvolvimento da criança. Um dos casos que se nota com muita frequência é a lateralidade pouco desenvolvida no aluno, fazendo com que ocasione problemas de ordem espacial. O uso dos termos direito e esquerdo fica lesado. O pequeno demonstra certa dificuldade para acompanhar a direção gráfica de leitura e escrita. Outro problema é o caso de a criança se deparar com obstáculos como ao entendimento na distinção de letras específicas como ‘p’ e ‘b’, entre vários outros transtornos que podem surgir no período pré-escolar.
 Segundo Oliveira (2009), a psicomotricidade existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolve a motricidade da criança, visando ao conhecimento e ao domínio do seu próprio corpo. Por isso acredita-se que a mesma é de suma importância para o desenvolvimento global e uniforme da criança, a falta em um desses elementos prejudicara uma boa aprendizagem.
 Para Oliveira (2009:62), uma perturbação do esquema corporal, portanto, pode levar a uma impossibilidade de se adquirirem os esquemas dinâmicos que correspondem ao hábito viso motores e também intervém na leitura e na escrita.
 A introdução e realização de jogos e brincadeiras no cotidiano da criança na primeira infância envolve o movimento, este domina como componente, pois é através dele que a criança se envolve com os objetos a serem manipulados, relaciona-se com as pessoas, explora seu próprio corpo, dentre muitas funções da brincadeira, uma delas é permitir a criança o exercício do movimento.
De acordo com os autores: Bomtempo (1987); Kishimoto (1997); Fundação Roberto Marinho (1992); Oliveira (1992); Oliveira (2000a); Material IESDE BRASIL S/A (s/d) e principalmente Wajskop (1999), para cada perturbação existe uma proposta de reeducação que pode ser trabalhada de forma lúdica. 
Reeducação para perturbações motoras: no caso dos atrasos do desenvolvimento motor, podem ser utilizados exercícios motores e sensoriais como jogos de bola, jogos de destreza e de percepção do esquema corporal.
 • As propostas lúdicas que colaboram e ajudam na prevenção e reeducação destas perturbações seria: músicas, fantoches, quebra-cabeças com figuras humanas e brincar de circo (equilíbrio). 
Nos grandes déficits motores: (sistema motor) utilizam-se exercícios de destreza e coordenação, para o esquema corporal realizam-se exercícios de conhecimentos das partes do corpo, organizadores da lateralidade e exercícios percepto-motores. 
Na lateralidade: utilizam-se exercícios com recurso do espelho e do conhecimento de esquerdo-direita, e no caso de dificuldades.
 Nas perturbações do equilíbrio: podem ser utilizados exercícios de reconhecimento proprioceptivo, exercícios de impulso e exercícios de equilíbrio. 
• As propostas lúdicas que contribuem e auxiliam na prevenção e reeducações destas perturbações seriam: músicas, brincar de estátua, amarelinha, brincar de se equilibrar sobre linhas no chão, jogar boliche. 
Nas perturbações da coordenação: utilizam-se exercícios de grande motricidade, de destreza, de coordenação dinâmica, de motricidade delicada e exercícios motores de pré-escrita.
• As propostas lúdicas que contribuem e auxiliam na prevenção e reeducação destas perturbações seria: jogos de boliche, bola ao cesto, bola de gude, jogos com tacos, brincar de passar por baixo de cadeiras sem encostar-se a elas, brincar de trem, canções com trabalho corporal e dramatizações com fantoches. 
No caso das perturbações da sensibilidade: utilizam-se exercícios de reconhecimento interno e tátil, de tomada de posição, de coordenação, de equilíbrio, de destreza e exercícios com olhos vendados.
 • As propostas lúdicas que contribuem e auxiliam na prevenção e reeducações destas perturbações seriam: brincar de cabra-cega, brincar de adivinhar o quem tem dentro de um saco só pelo tato, brincar com dominós táteis, dramatizações, andar sobre banco (brincar de desfile de moda). 
Reeducação para perturbações intelectuais: em se tratando da reeducação para perturbações intelectuais, utilizam-se exercícios motores, de memórias, exercícios de reconhecimento e outros correspondentes à sua idade mental.
 • As propostaslúdicas que contribuem e auxiliam na prevenção e reeducação destas perturbações, seriam: pintura, jogos da memória, jogos de adivinhações, dramatizações através de canções, brincar de teatro, contos e histórias. 
Reeducação para perturbações do esquema corporal: para esta perturbação podem ser utilizados exercícios de grande motricidade, de orientação espaço- temporal e de aperfeiçoamento dos movimentos. 
• As propostas lúdicas que contribuem e auxiliam na prevenção e reeducação destas perturbações, seriam: brincar com músicas e danças, de estátua, artes plásticas, brincar de roda, cabra-cega, canções com trabalho corporal, escravo-de-jó, brincar de se vestir com os olhos vendados, dublar canções dramatizando e brincar de morto-vivo. Reeducação para perturbações da lateralidade: utilizam-se exercícios de percepção do lado dominante, de eixo simétrico do corpo, de formação de bonecos, de reconhecimento esquerdo- direita, de discriminação visual e de educação gráfica.
 • As propostas lúdicas que contribuem e auxiliam na prevenção e reeducação destas perturbações, seriam: artes plásticas (colagens, recorte, trabalho com miçangas), brincar de roda com canções que falam de direita e esquerda, brincar de gato e rato, brincar com espelho, brincar de macaco mandou.
 Reeducação para perturbações da estrutura espacial: utiliza-se de exercícios de estrutura espacial, de discriminação visual, de educação da direção gráfica e de topologia.
 • As propostas lúdicas que contribuem e auxiliam na prevenção e reeducação destas perturbações, seriam: jogo cantado, dança das cadeiras, boliche, brincar de se rastejar, joga de loto, jogos de encaixe, quebra-cabeças, lotam de posições, jogo da velha, resta um, artes plásticas (dobraduras). 
Reeducação para perturbações da orientação espacial: utilizam-se exercícios de duração dos intervalos, de ritmos, exercícios com noção de distância.
 • As propostas lúdicas que contribuem e auxiliam na prevenção e reeducação destas perturbações, seriam: adivinhar algo através de mímicas, brincadeiras com músicas (dança da cadeira, estátua), dona galinha e seus pintinhos, amarelinha, cantigas de roda e suas representações dramáticas. 
Reeducação para perturbações do grafismo: utilizam-se exercícios da coordenação. 
• As propostas lúdicas que contribuem e auxiliam na prevenção e reeducação destas perturbações, seriam: artes plásticas (pintura, argila, massinha, trabalho com miçangas, rasgar papel, colagens). 
Reeducação para perturbações afetivas: as propostas lúdicas que contribuem e auxiliam na prevenção e reeducação destas perturbações, seriam: dramatizações com fantoches, artes plásticas, histórias, músicas que trabalhem o movimento. 
Habilidades psicomotoras a serem desenvolvidas na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental.
 Podem-se observar a seguir as habilidades psicomotoras em progressivo plano de graduação e as atividades que poderão ser realizadas para desenvolvê-las:
 • Coordenação Global (0 aos 7 anos) - Atividades: rolar, rastejar, engatinhar, andar, correr; soltar, transpor, dançar e a realização de jogos imitativos. 
• Coordenação Fina e Viso-motoras (2 aos 7 anos) - Atividades: transportar, agrupar, bater, segurar, encaixar, manipular, atar, desatar, aparafusar, lançar, abotoar, riscar, modelagem, recorte, colagem e escrita (iniciação do movimento de pinça); 
• Imagem Visual (3 e meio a 7 anos) – Atividades: observação do corpo no espelho e desenho do próprio corpo. 
• Esquema corporal (3 e meio a 8 anos) - Atividades: auto-identificação, localização, abstrata corporal, reconhecimento de todas as partes do corpo.
 • Lateralidade (6 a 7 anos) – Atividades: dominância lateral dos três níveis, olho, mãos e pés. 
• Organização Espacial (5 aos 7 anos) observada aos 2 anos como estímulos desta habilidade, mas se consolidaram dos 5 aos 7 anos – Atividades: jogos de identificação de cores, formas, tamanhos, direcional e de relações espaciais (em cima, em baixo, lado direito, lado esquerdo, atrás, frente, etc. Amarelinha, jogos de comandos, letras e números gigantes para serem observados e manipulados corporalmente. 
• Orientação Temporal (6 aos 8 anos) iniciada aos 2 anos e consolida-se dos 6 aos 8 anos - Atividades: perceber os intervalos de tempo entre as palavras, rimas musicais, danças cantadas, (servindo de estímulo, podendo utilizar-se das cirandas, construção de instrumentos musicais rítmicos (tambor, chocalho, etc.), acompanhamento dos ritmos musicais com o corpo, trabalho com sequencias sonoras e gráficas. 
• Discriminação Visual e Auditiva (4 aos 8 anos) – Atividades: Jogo de memória com letras e sílabas, dominó de letras e gravuras, quebra cabeças de letras e palavras, sequencias de fatos, leitura de histórias, escritas espontâneas de palavras, reescritas de histórias, músicas,etc. 
2 Considerações finais:	Comment by User: O desenvolvimento traz a discussão do tema escolhido, deve ser composto pelo referencial teórico, a metodologia (materiais e métodos) e as análises/resultados.
Diante de toda a pesquisa realizada, é notório que a Psicomotricidade é de suma importância quando se refere ao desenvolvimento infantil tanto dentro da escola, quanto fora dela. O exercício de atividades psicomotoras ajuda no desenvolvimento da criança como um todo, como cita Gonçalves (2011, p. 13) “A Psicomotricidade na teoria Walloniana encara a motricidade como um meio privilegiado para enriquecer e ampliar as possibilidades expressivas, afetivas e cognitivas das crianças e dos jovens, promovendo sua flexibilidade e a sua plasticidade”. Percebeu-se também que com a urbanização crescendo de maneira acelerada e com as mães trabalhando fora, houve avanços significativos na Educação Infantil.
Segundo Kramer (2000), a Educação Infantil é a fase da escolaridade que mais vem crescendo no Brasil. Isso ocorre pelo aumento da preocupação com a formação da criança, uma vez que o que é experienciado nessa fase é marcante para o seu desenvolvimento integral (KRAMER, 2000, apud RABELO, 2014, p. 114).
A escola vem trabalhando na Educação Infantil de maneira satisfatória, proporcionando a criança momento de descobertas corporais, adotando a sua verdadeira função, ou seja, de prevenir, estimular, educar e reeducar seus educando. Uma das muitas preocupações dos educadores está relacionada às dificuldades na aprendizagem que pode induzir ao fracasso escolar, pois, alguns fatores podem ser prejudiciais ao bom desenvolvimento motor, estes podem ser de ordem biológica ou ambiental.
É notável também, em alguns casos a falta de estímulo ou a aceleração do processo de aprendizagem de um movimento básico, podendo causar insucessos futuros. Cabe ao educador que estiver realizando a educação psicomotora, estar atento aos limites da criança, respeitando a sua individualidade, e os objetivos a serem alcançados. Não fazendo da mesma uma obrigação, mas sim, que elas desenvolvam e que estejam preparadas para fazê-las, assim, estimulando os padrões fundamentais dos movimentos, possibilitando o desenvolvimento de suas habilidades motoras, intelectivas e sociais. 
A psicomotricidade usada como método psicopedagógico abre horizontes de reflexão no sentido de mudar e repensar a política educacional. Gerando possibilidades a estrutura da escola e aos seus educadores para desenvolverem trabalhos com objetivos e com qualidade, onde gerem e facilitem o desenvolvimento global das crianças. Por fim, os professores que trabalham na educação de crianças exercem um papel fundamental e não devem ser omissos ao que são designados a fazer na escola, proporcionar a educação.
Referências 	Comment by User: Colocar todas as referências segundo a ABNT. Todas as citações precisam ter referências. Devem ser digitadas com o título “REFERÊNCIAS”, com letra tamanho 12, espaçamento 1,5 entre as linhas, em negrito, em maiúsculo, centralizado, sem indicação numérica. As referências (obras utilizadas) devem ser escritas com fonte tamanho 12, alinhadas à esquerda, com espaçamento simples entre as linhas e separadasentre si por um espaço simples.
BOMTEMPO, E. Aprendizagem e brinquedo. In: WITTER, G. P.; LOMÔNACO, J. F. B. (orgs). Psicologia da Aprendizagem. São Paulo: EPU, 1987.
FONSECA, Vitor. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008.
GONÇALVES, Fátima. Do andar ao crescer: um caminho Psicomotor. São Paulo: Cultural RBL, 2011.
KISHIMOTO, T. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1997
LE BOULCH, J. O desenvolvimento psicomotor do nascimento até 6 anos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
LAHTI, Fernanda de Souza et. al. A Importância de atividades psicomotoras para crianças de 6 a 10 anos. Artigo Original. Revista Ciência em Movimento, Ano XVI, nº 32, p.42-46, 2014
OIVEIRA, Gisele de Campos. 2001. Psicomotricidade: Educação e Reeducação num enfoque Psicopedagógico. 5ª edição. Petrópolis, Editora Vozes, 150p.
 __________ 2009. Psicomotricidade: Educação e reeducação no enfoque psicopedagógico. 14ª Ed. Rio de Janeiro, vozes, 151 p.
___________2009. Avaliação Psicomotora: À luz da psicologia e psicopedagogia. 7 ed. Rio de Janeiro, Vozes, 154 p.
PIAGET, J. O nascimento da inteligência na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1970.
REVISTA DIÁLOGO MÉDICO. É hora de ir para escola. Ano 10, nº 4, jul/ago. 1995, p42-45.
RABELO, K. I. L. Relação entre Psicomotricidade e Desenvolvimento Infantil: um relato de experiência. Revista Científica da FAMINAS. v.10, n.3, p. 112, set-dez 2014. . Disponível em: http://www.faminas.edu.br/upload/downloads/20150409151300_869356.pdf. Acessado em 22 ago. 2015.

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