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PERIODIZAÇÃO TÁCTICA UM MODELO DE TREINO José Guilherme Oliveira O QUE É PARA NÓS UM JOGO DE FUTEBOL? É um confronto entre sistemas caóticos determinísticos com organização fractal. SISTEMAS CAÓTICOS Sistemas complexos que se caracterizam por um conjunt o de agentes em interacção, que cooperam, com objectivo s e comportamentos comuns coordenados, fazendo emergir uma certa ordem e estabilidade num contexto caótico , de desordem e instabilidade permanente. Stacey, 1995 FRACTAL Um Fractal é a propriedade de fracturar e representar um modelo caótico em sub modelos, existentes em várias escalas, que sejam representativos desse modelo. Isto é, um Fractal é uma parte invariante ou regular de um sistem a caótico que pela sua estrutura e funcionalidade cons egue representar o todo, independentemente da escala onde possa ser encontrado. Mandelbrot, 1991 SISTEMAS CAÓTICOS E FRACTAIS INTERAGEM PORQUE: SISTEMAS CAÓTICOS FRACTAIS PORQUE AMBOS TÊM COMO OBJECTIVO FORNECER E RECONHECER ALGUMA PREVISIBILIDADE E ORDEM A FENÓMENOS IMPREVISIVEIS E DESORDENADOS. TENDÊNCIAS DO TREINO DE FUTEBOL Martins (2003) • Tendência originária do LESTE DA EUROPA • Tendência originária do NORTE DA EUROPA E DA AMÉRIC A DO NORTE • Tendência originária DA AMÉRICA LATINA – TREINO INTE GRADO Tendência originária do LESTE DA EUROPA Promove a Dimensão Fisiológica como a de maior impo rtância, tanto para o jogador como para a equipa. Tendência originária do NORTE DA EUROPA E DA AMÉRICA DO NORTE Promove a Dimensão Fisiológica como a de maior impo rtância, tanto para o jogador como para a equipa Dimensão Fisiológica abordada tendo em consideração a Especificidade da Modalidade Reconhecimento da necessidade de relacionar a Dimen são Fisiológica com as outras Dimensões Importância da Individualização do Treino Físico, e m função das respectivas posições Grande importância ao Esforço Específico da Modalid ade e, consequentemente, aos testes de condição física in dividual, para melhor controlarem e direccionarem o processo de treino Tendência originária da AMÉRICA LATINA – TREINO INTEGRADO Faz apologia a um processo que promova a Integração das diferentes Dimensões que surgem em Jogo. O denominado Treino Específico (que tem como referência a modalidade) assume uma grande relevância. Contudo, a Dimensão Fisiológica assume um papel determinante no direccionar de todo o processo de periodização do treino a curto, médio e longo prazos. TREINA-SE O FÍSICO COM BOLA Diferentes Tendências Tendência do Leste da Europa Ten. do Norte da Europa e da América do Norte Ten. da América Latina Treino Integrado Assumem a Dimensão Fisíca como a coordenadora de todo o processo operacional de Treino. Tradicionalmente considera-se que o jogo de Futebol é constituído por 4 DIMENSÕES: DIMENSÃO FÍSICA Todas niveladas no mesmo patamar de importância, contudo, a Dimensão Física coordenadora dos processos de Planificação e de Periodização. DIMENSÃO TÁCTICA DIMENSÃO TÉCNICA DIMENSÃO PSICOLÓGICA DIMENSÃO FÍSICA BONS JOGADORES BOAS EQUIPAS • Excelente qualidade técnica contextualizada • Profundo conhecimento específico do jogo • Decisões correctas sempre em função do que está a ac ontecer • Focalização nos aspectos importantes do jogo • Rapidez e precisão no reconhecimento dos padrões de jogo • Antecipação das acções dos adversários • Utilização eficiente das capacidades cognitivas em função da automatização das habilidades fundamentais e de pad rões contextuais Williams, Davids et al. ,1999 CARACTERIZAM-SE POR: ACTUALMENTE TENDO EM CONSIDERAÇÃO O REFERIDO O QUE É QUE DETERMINA A QUALIDADE ? INTERACÇÃO ORGANIZAÇÃO DE JOGO (TÁCTICA) EXCELÊNCIA TÉCNICA (CONTEXTUALIZADA) QUALIDADE INDIVIDUAL QUALIDADE COLECTIVA BOA QUALIDADE EXIBICIONAL BONS JOGADORES BONS JOGADORES BONS JOGADORES BONS JOGADORESBONS JOGADORES BONS JOGADORES BONS JOGADORES BONS JOGADORES BONS JOGADORES BONS JOGADORES BOAS EQUIPAS Então, na nossa forma de ver o jogo, a DIMENSÃO TÁCTICA é que deve assumir a Coordenação de todo o Processo de Operacional do Treino. Só existe TÁCTICA – JOGO – se existir tomadas de decisão , que se manifestam por habilidades técnicas , que fazem apelo a acções físicas , suportadas por uma dimensão psicológica . DIMENSÃO TÁCTICA Dimensão Física Dimensão Técnica Dimensão Psicológica Tomadas de Decisão É uma Dimensão Complexa , que se manifesta pela forma SINGULAR de INTERACÇÃO entre: E não tem sentido se alguma delas não for contemplada. DIMENSÃO TÁCTICA É uma Dimensão Complexa, que se constrói através de um Contexto Referencial. Evidencia uma propriedade Emergente É a Identidade de uma Equipa. É uma propriedade Singular. Cada Equipo evidencia uma Dimensão Táctica Diferente MUITOS JOGOS CONTEXTO DO FUTEBOL MUITAS COMPETIÇÕES BOA QUALIDADE EXIBICIONAL Não há tempo a perder. O que devemos TREINAR? Actualmente Serão os aspectos FÍSICOS do Futebolista? Serão os aspectos TÉCNICOS do Futebolista? Serão os aspectos TÁCTICOS do Futebolista? No nosso entender não é nenhuma destas quatro propostas Ou será a CONJUGAÇÃO de todos eles? O que devemos treinar é o NOSSO MODELO DE JOGO. A criação de um MODELO DE JOGO implica: INTERACÇÃO MOMENTOS DE JOGO CULTURA(S) PAÍS / CLUBE IDEIAS DE JOGO DO TREINADOR ESTRUTURAS E OBJECTIVOS DO CLUBE - a fase ofensiva ; Momentos do Jogo Tradicionalmente o jogo de Futebol é dividido em duas fases : - a fase defensiva . No entanto, para nós o Futebol evidencia quatro momentos : • o momento de organização ofensiva ; • o momento de transição ataque - defesa ; • o momento de organização defensiva ; • o momento de transição defesa - ataque ; Momentos do Jogo ORG. OFENSIVA TR AN S. DE F. / AT .TR AN S. AT . / D EF . OR G. DE FEN SIV A Momentos do Jogo OS MOMENTOS DE JOGO DEVEM ASSUMIR UMA ORGANIZAÇÃO FRACTAL A criação de um MODELO DE JOGO implica: INTERACÇÃO PRINCÍPIOS E SUBPRINCÍPIOS DE JOGO MOMENTOS DE JOGO CULTURA(S) PAÍS / CLUBE IDEIAS DE JOGO DO TREINADOR ESTRUTURAS E OBJECTIVOS DO CLUBE Padrões de comportamento tácticos colectivos, inter-sectoriais, sectoriais e individuais que se pretende que a equipa e os jogadores evidenciem nos diferentes Momentos do Jogo . Princípios e Sub-princípios de jogo OS PRINCIPIOS E SUB-PRINCIPIOS DE JOGO DEVEM ASSUMIR UMA ORGANIZAÇÃO FRACTAL Princípios y Sub-princípios de jogo PRINCÍPIOS Padrões de Comportamento Fronteiras do Padrão Abertura Criatividade Referencias Contextuais Princípios de Jogo Existem 3 tipos de Princípios de Jogo: • Princípios Fundamentais; • Recusar a inferioridade numérica; • Evitar a igualdade numérica; • Criar superioridade numérica. • Princípios Específicos ou Culturais; Ofensivos : 1. Penetração; 2. Cobertura Ofensiva; 3. Mobilidade; 4. Espaço. Defensivos : 1. Contenção; 2. Cobertura Defensiva; 3. Equilíbrio; 4. Concentração. Princípios de Jogo Existem 3 tipos de Princípios de Jogo: • Princípios Fundamentais; • Princípios Específicos ou Culturais; Princípios de Jogo Existem 3 tipos de Princípios de Jogo: • Princípios Fundamentais; • Princípios ESPECÍFICOS relacionados com o Modelo de Jogo. Princípios ESPECÍFICOS Relacionados com o Modelo de Jogo. (exemplos) ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE • Condicionar , direccionar e pressionar a equipa adversária com o objectivo de provocar o erro e ganhar a posse de bola. OBJECTIVO GERAL : TRANSIÇÃO DEFESA - ATAQUE PRINCÍPIO: TIRAR BOLA DA ZONA DE PRESSÃO • Tirar bola da zona de pressão aproveitando a desorganização defensiva da equipa adversária para: dar profundidade em segurança ou para iniciar organização ofensiva . OBJECTIVO GERAL : ORGANIZAÇÃO OFENSIVA PRINCÍPIO: POSSE E CIRCULAÇÃO DA BOLA • Desorganizar e desequilibrar a estruturadefensiva do adversário com a finalidade de aproveitar essa desorganização para marcar golo. OBJECTIVO GERAL : TRANSIÇÃO ATAQUE - DEFESA PRINCÍPIO: PRESSÃO AO PORTADOR DA BOLA E ESPAÇO CIRCUNDANTE • Aproveitar a desorganização “ofensiva” do adversário para: ganhar a posse de bola ou para nos organizarmos defensivamente. OBJECTIVO GERAL : INTERACÇÃO PRINCÍPIOS E SUBPRINCÍPIOS DE JOGO MOMENTOS DE JOGO ORGANIZAÇÕES ESTRUTURAIS CULTURA(S) PAÍS / CLUBE IDEIAS DE JOGO DO TREINADOR ESTRUTURAS E OBJECTIVOS DO CLUBE A criação de um MODELO DE JOGO implica: Organizações Estruturais 1 – 4 – 3 – 3 7 Linhas 1 – 4 – 4 – 2 Losango 10 8 9 7 6 5 2 4 3 11 1 Org. Estrutural (1-4-3-3) – 7 Linhas 10 8 9 7 6 5 2 4 3 11 1 Org. Estrutural (1-4-3-3) – 7 Linhas 10 8 9 7 6 5 2 4 3 11 1 Org. Estrutural (1-4-3-3) – 7 Linhas INTERACÇÃO PRINCÍPIOS E SUBPRINCÍPIOS DE JOGO MOMENTOS DE JOGO ORGANIZAÇÕES ESTRUTURAIS CULTURA(S) PAÍS / CLUBE IDEIAS DE JOGO DO TREINADOR ESTRUTURAS E OBJECTIVOS DO CLUBE A criação de um MODELO DE JOGO implica: CAP. E CARAC. DOS JOGADORES DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL E COLECTIVO NA FORMAÇÃO DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL E COLECTIVO NOS SÉNIORES Resumindo, o que devemos Treinar? Padrões de Acção, individuais e colectivos (nas diferentes escalas) com o objectivo de criar um conjunto de referências decisionais para que os jogadores saibam o que fazer e possam ser criativos nas diferentes situações do jogo. O Processo de Treino deve permitir que esses Padrões de Acção se transformem em HÁBITOS. Hábitos Os Hábitos são atalhos criados pelo cérebro através de estruturas especializadas, gânglios basais. Essas estruturas co nseguem dar respostas imediatas, perante determinadas situações, a ssim que determinado tipo de sensações comecem a despertar essa s estruturas. Esta forma de funcionamento do cérebro, cujo objectivo principal é poupar tempo , só funciona quando o cérebro já experimentou essa ou semelhante situação e a gravou com Hábito . McCrone, 2002 Hábitos Os trabalhos de Haggard (2000) demonstram que o cére bro se prepara para executar os movimentos muito antes de sentir consci entemente vontade de executar o movimento. Através dos hábitos o tempo de decisão e respectiva s reacções podem ser reduzidas de 500 para 200 milésimos de segundo (McCrone, 2002). Os Hábitos resultam de conhecimentos que foram cria dos através das experiências que ficaram gravadas nas memórias e qu e vão ser utilizadas para se decidir e reagir rapidamente perante determ inada situação (Damásio, 2000). Hábitos Como referem vários autores (Libet, 2000; Haggard, 2000; Gasaniga, 2000; Damásio, 2000; Greenfield, 2000; McCrone, 2002) as acções e as decisões que se tomam diariamente, que até parecem ser consciente s e instantâneas, são na realidade o resultado de processos subconsciente s ocorridos no cérebro. Como OPERACIONALIZAR a criação desse MODELO DE JOGO? Através do cumprimento de alguns Princípios Metodológicos em Interacção: - Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo; - Princípio da Especificidade; - Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; - Princípio da Progressão Complexa; - Princípio das Propensões. Como OPERACIONALIZAR a criação desse MODELO DE JOGO? Através do cumprimento de alguns Princípios Metodológicos: - Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo; - Princípio da Especificidade; - Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; - Princípio da Progressão Complexa; - Princípio das Propensões. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE • Condicionar , direccionar e pressionar a equipa adversária com o objectivo de provocar o erro e ganhar a posse de bola. OBJECTIVO GERAL : ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE 1. ORGANIZAR – Organização Posicional Colectiva: OBJECTIVOS PARCELARES : • Fecho de espaços – fecho de linhas, tanto em largura como em profundidade; 10 8 9 7 6 5 2 4 3 11 1 1. ORGANIZAR – Organização Posicional Colectiva: • Fecho de espaços – fecho de linhas, tanto em largura como em profundidade; • Jogo de posições – ocupação dos espaços perto e longe da bola (coberturas perto e longe da bola). ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES : 10 8 9 7 6 5 2 4 3 11 1 10 8 9 7 6 5 2 4 3 11 • Direccionar o Adversário a jogar por onde queremos: Corredores Laterais ou Corredor Central. 2. DIRECCIONAR – Organização Colectiva: ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES : • Pressionar Colectivamente o Adversário para provocar o erro e ganhar a bola. 3. Pressionar – Organização Colectiva: ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES : • Equipa Posicionada - Corredores Laterais (ou Corredor Central); • Passes Errados; MOMENTOS DE PRESSÃO: • Más Recepções; • Passes em Trajectórias Aéreas; • Adversários de Costas para o Jogo e sem Apoios; • Bola no Interior da Equipa. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES : • Baixa • Intermédia; • Alta. ZONAS DE PRESSÃO: ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES : • Sector Defensivo – Defesa; • Sector Intermédio – Meio Campo; • Sector Ofensivo – Ataque. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES : • Defesa – Meio Campo; Organização Defensiva Inter - Sectorial : • Meio Campo – Ataque. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES : • Guarda-redes; Organização Defensiva Individual Específica : • Defesas Laterais; ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCIPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJETIVOS PARCELARES : • Defesas Centrais; • Pívot; • Médios ofensivos; • Médios alas; • Ponta-de-lança. Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo DEVEM ASSUMIR UMA ORGANIZAÇÃO FRACTAL ORGANIZAÇÃO FRACTAL TRANSVERSAL ORGANIZAÇÃO FRACTAL PROFUNDIDADE Como OPERACIONALIZAR a criação desse MODELO DE JOGO? Através do cumprimento de alguns Princípios Metodológicos: - Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo; - Princípio da Especificidade; - Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; - Princípio da Progressão Complexa; - Princípio das Propensões. Princípio da Especificidade Gibson (1979) define Especificidade como um conceito qualificador de uma relação entre variáveis. Essas variáveis representam a informação específica de determinado contexto. Na Periodização Táctica a Especificidade é um princípio metodológico que contextualiza tudo o que é feito. Só se considera algo Específico quando está relacionado com o Modelo de Jogo que se está a criar. Desta forma, a Especificidade é sempre Substantiva. Princípio da Especificidade A operacionalização do Princípio da Especificidade deve assumir várias dimensões/escalas: • Dimensão Sectorial • Dimensão Individual. • Dimensão Colectiva; • Dimensão Inter-Sectorial; • Dimensão Grupal; O cumprimento do Princípio da Especificidade só é realmente atingido se durante o treino: • Os jogadores mantiverem um elevado nível de concentração durante o exercício; • O treinador intervier adequada e atempadamente perante o exercício. • Os jogadores entenderem os objectivos e as finalidades do exercício; OS EXERCÍCIOS APENAS SÃO POTENCIALMENTE ESPECÍFICOS Estudo: American Sport Education Program Alto Médio Baixo Nada Métodos de Ensino usados por Treinadores G ra u de A pr en di za ge m Apenas explicar Explicar e Demonstrar Explicar, Demonstrar e Orientar Explicar e Orientar Princípio da ESPECIFICIDADE DEVE ASSUMIR UMA ORGANIZAÇÃO FRACTAL Os Exercícios devem ser Fractais do Jogo que pretendemos. Como OPERACIONALIZAR a criaçãodesse MODELO DE JOGO? Através do cumprimento de alguns Princípios Metodológicos: - Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo; - Princípio da Especificidade; - Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; - Princípio da Progressão Complexa; - Princípio das Propensões. = +++ + = + Padrão Semanal: Jogo Domingo a Domingo Alternância Horizontal em Especificidade Domingo Domingo2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado JOGO JOGOOperacionalização AquisitivaRec. ActivaFolga Rec. Activa = +++ + = + Padrão Semanal: 3 Jogos por Semana Domingo Domingo2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado JOGO JOGORec. Activa Folga / Rec. Rec. ActivaRec. ActivaJOGO Alternância Horizontal em Especificidade Tipo de Esforço Alternância Horizontal em Especificidade EXERCÍCIO As Contracções Musculares podem caracterizar-se: Tensão Duração Velocidade Qualquer EXERCÍCIO tem a INTERACÇÃO das três características. TensãoVelocidade Alternância Horizontal em Especificidade Duração TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA Tensão Duração Velocidade Alternância Horizontal em Especificidade Domingo Domingo2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado JOGO JOGOOperacionalização AquisitivaRec. ActivaFolga Rec. Activa 4ª Feira Tensão + + + Duração - Velocidade + + DIA da Sub-Dinâmica – “Tensão” CONTRACÇÕES MUSCULARES: Descontínuo + + + Alternância Horizontal em Especificidade O que é que se treina? Sub-princípios e sub-princípios dos sub-princípios… Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam: Situações muito descontínuas, semelhantes ao jogo, que contemplem uma grande densidade de: acelerações e travagens, mudanças de direcção e velocidade, saltos e quedas, remates,... (sempre relacionadas com os sub-princípios e os sub dos sub-princípios...). Devem ser realizados em espaços curtos, com um número reduzido de jogadores, e o tempo de exercitação do exercício também deve ser reduzido. Alternância Horizontal em Especificidade DIA da Sub-Dinâmica – “Tensão” TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA Tensão Duração Velocidade Alternância Horizontal em Especificidade Domingo Domingo2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado JOGO JOGOOperacionalização AquisitivaRec. ActivaFolga Rec. Activa 5ª Feira Tensão + + Duração + Velocidade + DIA da Sub-Dinâmica – “Duração” Descontínuo + Alternância Horizontal em Especificidade CONTRACÇÕES MUSCULARES: Grandes Princípios e Sub-princípios… Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam : Situações descontínuas, semelhantes ao jogo, que co ntemplem uma grande densidade (principio da propensão) de comportamentos relacionados com os princípios e sub-pri ncípios do Modelo. Devem ser realizados em espaços grandes, com um número elevado de jogadores e o tempo de exercitação do exe rcício deve ser “longo”. DIA da Sub-Dinâmica – “Duração” Alternância Horizontal em Especificidade O que é que se treina? TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA Tensão Duração Velocidade Alternância Horizontal em Especificidade Domingo Domingo2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado JOGO JOGOOperacionalização AquisitivaRec. ActivaFolga Rec. Activa 6ª Feira Tensão + Duração - - Velocidade + + + DIA da Sub-Dinâmica – “Velocidade” Descontínuo + + Alternância Horizontal em Especificidade CONTRACÇÕES MUSCULARES: Sub-princípios e Sub-princípios dos Sub-princípios… Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam : Acções descontínuas, semelhantes ao jogo, que conte mplem uma grande densidade (princípio da propensão) de comportam entos relacionados com os sub-princípios e os sub dos sub-pr incípios... Os exercícios devem promover uma elevada velocidade de decisão e de execução. Devem ser realizados em espaços que permitam contempl ar os objectivos referidos. O tempo de duração dos exercícios deve ser reduzido. DIA da Sub-Dinâmica – “Velocidade” Alternância Horizontal em Especificidade O que é que se treina? Tensão Duração VelocidadeRec. Activa TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA Alternância Horizontal em Especificidade Domingo Domingo2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado JOGO JOGOOperacionalização AquisitivaRec. ActivaFolga Rec. Activa 3ª Feira Tensão - - Duração - - Velocidade - - DIA da Sub-Dinâmica – Recuperação Activa (3ª Feira) Descontínuo + Alternância Horizontal em Especificidade CONTRACÇÕES MUSCULARES: Sub-princípios e Sub-princípios dos Sub-princípios… Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam : Situações descontínuas, semelhantes ao jogo, mas co m densidades de “tensão”, “velocidade” e “duração” redu zidas das contracções musculares, com o objectivo de se promove r a recuperação, fisiológica e emocional. DIA da Sub-Dinâmica – Recuperação Activa (3ª Feira) Alternância Horizontal em Especificidade O que é que se treina? Tensão Duração VelocidadeRec. Activa Rec. Activa TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA Alternância Horizontal em Especificidade Domingo Domingo2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado JOGO JOGOOperacionalização AquisitivaRec. ActivaFolga Rec. Activa Sábado Tensão - / + Duração - - Velocidade - / + DIA da Sub-Dinâmica – Recuperação Activa (Sábado) Descontínuo + + Alternância Horizontal em Especificidade CONTRACÇÕES MUSCULARES: Sub-princípios e Sub-princípios dos Sub-princípios… Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam : Situações muito descontínuas que possam contemplar t ensão e velocidade de contracções musculares altas, mas com reduzida densidade e duração. Os objectivos são promover a recuperação, fisiológica e emocional, e “pré-activar” a equipa e os jogadores para o jogo do dia seguinte. DIA da Sub-Dinâmica – Recuperação Activa Alternância Horizontal em Especificidade O que é que se treina? Domingo Domingo2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado JOGO JOGOOperacionalização AquisitivaRec. ActivaFolga Rec. Activa Domingo Domingo2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado JOGO JOGOOperacionalização AquisitivaRec. ActivaFolga Rec. Activa Alternância Horizontal em Especificidade Dom. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sab. Dom. Alternância Horizontal em Especificidade Dom. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sab. Dom. Dom. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sab. Dom. Dom. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sab. Dom. Janeiro Manutenção dos Padrões Semanais em Profundidade Alternância Horizontal em Especificidade D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D Janeiro Fevereiro Março D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade DEVE ASSUMIR UMA ORGANIZAÇÃO FRACTAL ORGANIZAÇÃO FRACTAL TRANSVERSAL ORGANIZAÇÃO FRACTAL PROFUNDIDADE Como OPERACIONALIZAR a criação desse MODELO DE JOGO? Através do cumprimento de alguns Princípios Metodológicos: - Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo; - Princípio da Especificidade; - Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; - Princípio da Progressão Complexa; - Princípio das Propensões. “Montagem” e “Desmontagem” dos Princípios e dos Sub- princípios e sua Hierarquização durante o Padrão Semanal e ao longo dos Padrões Semanais, consoante a evolução da equipa. Princípio da Progressão Complexa Periodização da Dimensão Táctica. Princípio da Progressão Complexa Dois níveis de Planificação e Periodização distintos mas que interagem Planificação e Periodização JOGO A JOGO (Curto Prazo) Planificação e Periodização a Médio e Longo Prazo MAIS IMPORTANTE Princípio da Progressão Complexa Padrão Semanal Domingo Domingo2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado JOGO JOGOOperacionalização AquisitivaRec.ActivaFolga Rec. Activa DESGASTE EMOCIONAL Conceito Complexo Princípio da Progressão Complexa DESGASTE EMOCIONAL Complexidade Táctica dos Exercícios dos Diferentes dias Tipo de Esforço dos diferentes dias Princípio da Progressão Complexa Desgaste Emocional Princípios Sub-Princípios Sub-Sub-Princípios Complexidade Táctica dos Exercícios propostos Complexidade do ou dos Princípios Quantidade de Jogadores Espaço de Jogo Tempo de Duração do exercício Complexidade da Dinâmica Princípio da Progressão Complexa Padrão Semanal Domingo Domingo2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado JOGO JOGOOperacionalização AquisitivaRec. ActivaFolga Rec. Activa Desgaste Emocional Muito Alto + + + Baixo - Mod. + Alto + + Baixo - Baixo - / + Muito Alto + + + Como OPERACIONALIZAR a criação desse MODELO DE JOGO? Através do cumprimento de alguns Princípios Metodológicos: - Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo; - Princípio da Especificidade; - Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; - Princípio da Progressão Complexa; - Princípio das Propensões. Densidade de Princípios, Sub-princípios e Sub dos Sub- princípios que se pretende treinar e do tipo de esforço/sub-dinâmicas requisitados em cada dia da semana. Princípio das Propensões Dois Planos diferentes: Princípio das Propensões TÁCTICO E TÉCNICO Quantidade de vezes que determinado comportamento surge no exercício FISIOLÓGICO Sub-Dinâmica que cada dia requisita RELAÇÃO COM COMPORTAMENTOS CERTOS / ERRADOS E HÁBITOS Exemplo de um Padrão Semanal Problemas da equipa: ORGANIZAÇÃO OFENSIVA - má circulação, essencialmente nos sectores médio e atacante e consequentemente poucas situações para finalizar; TRANSIÇÃO ATAQUE-DEFESA - boa pressão ao portador da bola mas não fechar espaços entre sectores; ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA - quando em bloco alto muito espaço entre sectores; TRANSIÇÃO DEFESA-ATQUE - não estamos a tirar bola da zona de pressão. Exemplo de um Padrão Semanal Características da equipa adversária: ORGANIZAÇÃO OFENSIVA - jogo muito directo, procuram sempre profundidade nas costas dos laterais. Não saem a jogar, Gr bate sempre, tentam ganhar 1ª e 2ª bolas; TRANSIÇÃO ATAQUE-DEFESA - não tentam ganhar bola, só se preocupam em recuar a equipa e fechar espaços; ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA - bloco muito baixo e uma grande densidade de jogadores perto da bola; TRANSIÇÃO DEFESA-ATAQUE - tentam de imediato dar profundidade para aproveitar possível desorganização defensiva. Exemplo de um Padrão Semanal Objectivos da Semana: ORGANIZAÇÃO OFENSIVA – posse e circulação com grande intensidade em toda a largura para desorganizar, entrada nos espaços e finalização; TRANSIÇÃO ATAQUE-DEFESA – muita pressão ao portador da bola para não permitir lançar e encurtamento de sectores; ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA – começa com Bloco Intermédio para ganho de 1ª e 2ª bolas do Gr e depois Bloco Alto; TRANSIÇÃO DEFESA-ATAQUE – tirar bola de zona de pressão devido à grande densidade de jogadores que vamos encontrar Exercícios de passe específicos (em losango) 3ª Feira 2 x 2’ 2 x 2’ Exercícios de passe intersectores (Meio-Campo e Ataque) 3ª Feira 2 x 3’ Org. ofensiva colectiva – circulação da bola colectiva 3ª Feira 2x5’ Linhas de finalização e timing de entrada e técnica de finalização 3ª Feira 10’ Transições: Ataque / Defesa e Defesa / Ataque 2 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 4ª Feira 4 x 1,5’ – cada equipa Organização defensiva inter-sectores (meio-campo e ataque) com transições (Bloco Alto) 4ª Feira 4 x 2’ Circulação no meio-campo para entrada e finalização no ataque 4ª Feira 6 x 2’ Organização defensiva e ofensiva inter-sectorial (Def. / MC // MC / At) com transições 4ª Feira 20’ Exercícios de passe intersectores (MC / Ataque e Def. / MC) 5ª Feira 6’ Sair a jogar a partir do guarda-redes – saídas curtas e longas 5ª Feira 6’ Organização defensiva e ofensiva colectiva com tran sições 5ª Feira 2x6’ Organização defensiva e ofensiva colectiva, com adversário sai a jogar longo, com transições 5ª Feira 10’ Jogo direccionado: organização defensiva e ofensiva colectiva com transições 5ª Feira 2 x 10’ 2 toques obrigatórios com trocas posicionais 1 toque com trocas posicionais 6ª Feira 4 x 2’ 6ª Feira Organização defensiva e ofensiva colectiva com tran sições – com grande pressão 4 x 3’ Movimentações ofensivas com finalização – com 2ª e 3ª bolas 6ª Feira 15’ Circulação no meio-campo e ataque para criar espaços, entradas e finalização. 6ª Feira 4 x 2’ 6ª Feira 2 x 6’ 2 toques obrigatórios 1 toque Sábado 4 x 1,5’ Linhas de finalização e timing de entrada Movimentações pelos corredores laterais – “jogo” posicional Sábado 5’ + 5’ Situações estratégicas (...) – relembrar local de posicionamento da equipa para ganhos de 1ºª e 2ª bolas e transição defesa / ataque (tirar bola da zona de pressão e abertura da equipa) Sábado 6’ Sábado 15’ Patrón Semanal - Morfociclo Domingo DomingoLunes Martes Miércoles Jueves Viernes Sábado PARTIDO PARTIDOOperacionalización AdquisitivaRec. ActivaDescanso Rec. Activa Subprincipios y… Propósitos tácticos y técnicos em regime de… Tensão – – Duração – – Velocidad – – Des. Emocional – Descontínuo + Subprincipios y… Propositos tácticos y técnicos em regime de… Tensão + + + Duração – Velocidad + + Des. Emocional + Descontínuo + + + Principios y… Propositos tácticos y técnicos em regime de… Tensão + + Duração + Velocidad + Des. Emoci. + + Descontínuo + Subprincipios y… Propositos tácticos y técnicos em regime de… Tensão + Duração – – Velocidad + + + Des. Emoci. – Descontínuo + + Subprincipios y… Propositos tácticos y técnicos em regime de… Tensão – / + Duração – – Velocidad – / + Des. Emoci. – / + Descontínuo + + Princípios Metodológicos Principio del “Desmontaje” y Jerarquización de los Principios de Juego Principio de la Especificidad Principio de la Alternancia Horizontal en Especificidad Principio de la Progresión Compleja Principio de las Propensiones