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APS - UNIP - Pedagogia - A prova como um instrumento de avaliação a favor da aprendizagem

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UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – 6º PERÍODO
Joice Roque dos Santos D3809I-0
Lais Fernanda dos Santos D28897-
Tainan Ferreira da Silva T2705J-0
Taynara Ingrid da Silva D16968-0
A prova como um instrumento de avaliação a favor da aprendizagem
					ARARAQUARA
 2019
INTRODUÇÃO
A finalidade desse trabalho tem como realizar uma repercussão sobre a avaliação do professor na situação educacional, conduzindo um estudo para examinar a importância da avaliação da aprendizagem no ambiente escolar, salientando-se a influencia entre mundo social e das situações apresentadas a partir da especificidade do aluno. 
As dificuldades no campo educacional exposta é a de avaliar. Entretanto para Tyler (1974), o processo avaliativo consiste em determinar em que grau os objetivos educacionais estão sendo realmente alcançados e que os mesmos buscam produzir mudanças nos seres humanos..
O desafio na prática da avaliação é desenvolver um processo regulador onde as expectativas dos alunos, buscando entendimento do professor. Com isso a avaliação deve existir enquanto as ideias articuladas e veiculadas nesse processo de aprendizagem, que condiz que, a avaliação deve ser um momento de investigação e observação do professor em sua prática docente. 
Salinas (2004, p. 96) menciona que a prova é uma atividade que tira o aluno da rotina. Talvez aí esteja um dos fatores que a tornam tão assustadora. Pensar nesse objeto como fator que permeia a aprendizagem é saber que, por ser contínua, não quer dizer que em todo o processo avaliativo deva existir prova, mas começar a trabalhá-la com outro enfoque, com intento de torná-la uma atividade que mostre ao aluno o quanto ele pode aprender.
Ao avaliar o educador deve ser claro se o mesmo tem coerência com a prática no dia a dia, se é importante para a aprendizagem e se auxilia os caminhos para que possa haver as intervenções necessárias, identificando as reais necessidades dos alunos, pois, o que realmente deve ser valorizado são os conhecimentos que os alunos adquirem ao longo do período letivo e não apenas as notas que atingem.
Segundo Luckesi (2002) essa é a postura que diferencia o professor avaliador do professor examinador. O avaliador sempre busca a melhoria da aprendizagem do aluno, enquanto o examinador só tem por objetivo medir e classificar os conhecimentos dos discentes.
1. DESENVOLVIMENTO
A avaliação mostra que ela ainda é utilizada para rever e praticar, mas sim como um meio de classificação, não auxiliando no avanço e crescimento do educando, dessa forma constitui-se em um método contínuo e duradouro diagnostico de aspectos que atuam no processo de ensino aprendizagem, precisa ser entendida como sendo um dos seus elementos fundamentais.
O processo de avaliação da aprendizagem deve ser praticado com esta perspectiva dialética do conhecimento, mas os critérios e procedimentos de avaliação muitas vezes não condizem com a realidade vivida pelo aluno no processo de construção do conhecimento, levando-o ao fracasso escolar. Vasconcellos (2005) propõe que o papel que se espera da escola é que possa colaborar com a formação do cidadão pela mediação do conhecimento científico, estético, filosófico. Para o autor,
Os alunos, desde cedo, precisariam ser orientados para dar um sentido ao estudo; [...] na tríplice articulação entre compreender o mundo em que vivemos, usufruir do patrimônio acumulado pela humanidade e transformar este mundo, qual seja, colocar este conhecimento a serviço da construção de um mundo melhor, mais justo e solidário (p.69).
 A avaliação escolar mostra um mecanismo repreensor de práticas sociais. Desde modo a prática comum intimida os alunos na escola, com o conseguir e o importância da avaliação, neste caso a norma social da organização instituição ou das salas de aula não aconteça.
 Para o crescimento da a avaliação, ela amedronta os alunos e a disciplina por medo, onde ela consegue o direito e colocação de bonificar ou castigar os alunos no padrão pedagógico. 
As teorias práticas de educação e o padrão social, deixou de ser autoritários a avaliação. Segundo Luckesi (2005) se os modelos sociais da humanidade fossem modelos sociais democráticos, a escola e a avaliação passariam a ser democráticas. 
Afirma que é essencial assimilar que a educação deve ser entendida como acesso à cultura e à ciência e que o desafio do professor é não deixar ninguém de fora. “Tomar consciência desse fato é comprometer-se com modos razoáveis de agir com cada sujeito que se encontre nessa situação delicada para não excluir ninguém da participação do saber”. (MENDEZ, 2002, p. 15)
Luckesi (1999) define avaliação da aprendizagem como um ato amoroso no sentido de que a avaliação por si só deve ser um ato acolhedor e inclusivo, que integra, diferentemente do julgamento puro e simples, que não dá oportunidades, distingue apenas o certo do errado partindo de padrões predeterminados. Assim, o verdadeiro papel da avaliação visa à inclusão, não à exclusão
A responsabilidade de avaliar o aluno não se limita apenas ao professor; este pode receber auxílio dos orientadores, psicopedagogos, enfim, toda a equipe pedagógica da instituição deve participar da construção do conhecimento do aluno e suas aprendizagens. O psicopedagogo, com sua visão diferenciada no contexto escolar, pode promover e desenvolver esse trabalho em equipe com todos os participantes do processo educacional, visando a uma educação transformadora.
2. Visita ao Quintal da Gaya – Casa Escola Montessori.
O quintal tem 3 (três) anos de atuação, ela não nasceu para ser uma escola, mas começou para ser um lugar de espaço lúdico, onde as crianças só iriam para poder brincar. Através de suas praticas educacionais foi ganhando espaço e conquistando a atenção dos pais dos alunos matriculados, fazendo a fundadora e diretora da escola transforma-la em Educação Infantil.
É um espaço amplo e adequado para as crianças, os materiais de aprendizagem são todos na altura das crianças, elas que decidem o que quer fazer no dia, mas com a ajuda de um monitor (a) que fica com eles.
No quintal são no máximo 20 alunos por turno com 2 monitores para cada grupo de alunos..
	O método Montessori ocorre quando a instituição de ensino utiliza o método educacional criado pela educadora, pedagoga e médica italiana Maria Montessori. Formada no curso de medicina, ela trabalhou com crianças portadoras de necessidades especiais, e a partir dessa vivência desenvolveu o método montessoriano. Inicialmente aplicado nas escolas de educação infantil da Itália, a filosofia de ensino desenvolvida pela educadora se espalhou cada vez mais ao redor do mundo. Uma das principais características da educação montessoriana é enxergar a criança como um indivíduo que precisa de estímulos para o seu desenvolvimento global. Dessa forma, o método Montessori acredita que o ato de educar vai além da simples transmissão de conteúdos, sendo um momento para o seu amadurecimento social, cognitivo, emocional, cultural, entre outros. Esse método não interrompe as crianças nas brincadeiras e no momento lúdico de cada uma. Os brinquedos sempre são trocados de lugares, pois se ficarem sempre no mesmo lugar as crianças perdem o interesse, por isso a troca sempre.
	Para eles o silêncio é muito importante para a criança ficar concentrada no que está fazendo.
	Para os alunos de 3 a 6 anos, os matérias são outros e são trabalhados em uma ordem correta estipulada pelo monitor.
	As crianças fazem uma autoavaliação o tempo todo, e quando conseguem realizar algo ou acertar algo as guias não demonstram premiação as crianças precisam ficar felizes por elas mesmas não fazer algo porque iram receber recompensas.
	Referente as avaliações são feitos 4 atendimentos aos pais (individual) durante o ano, 2 com orientação e 2 com avaliação, a primeira avaliação é feita no final do primeiro semestre e segunda no final do segundo semestre. Essa avaliação é feita através do preenchimento de uma fichaque mostra sua evolução.
A avaliação escrita de observação no maternal de 0 a 3 anos é feita aproximadamente a cada 1 mês, pois nessa idade eles se desenvolvem com muita rapidez.
O planejamento é individual de cada criança, e há uma avaliação de cada atividade desenvolvida. No final é feito um resumo de todas as avaliações e entregue aos pais.
	As avaliações no método de ensino Montessori são diferentes, pois eles não trabalham com provas, mas sim com outros tópicos avaliativos, como:
	Educação como ciência: que é a todo o momento, com a exploração do quintal.
	Alto educação: são impulsos naturais da criança é quanto ela sabe o que quer conhecer.
	Educação cósmica: todos nós estamos ligados, que é a natureza, religião, etc.
	Adulto preparado: quando os guias (monitores) são preparados para ser um ser invisível na sala o guia precisa ser observador. O monitor sempre está em cursos de preparação de Montessori.
	Ambiente preparado: é um ambiente sempre limpo e é com matérias bem atrativas para as crianças.
	Criança equilibrada: é o desenvolvimento natural da criança por meio do ambiente.
A seguir os registros realizados na visita da instituição:
ENTREVISTA COM DOCENTE.
Em entrevista com a professora Elisa do 5° ano do ensino fundamental I, ela nos relata, que exerce a docência há 12 anos.
A respeito de avaliação ela compreende como um processo contínuo que ocorre dia após dia, buscando corrigir erros e construir novos conhecimentos. Que o propósito da avaliação não seja o de condenar, humilhar amedrontar. A avaliação precisa estar ligada a um processo de reflexão ação e novamente reflexão.
O professor precisa refletir sobre o que o aluno deve aprender, e como vai se da essa aprendizagem. Promover á ação que é efetivada por meio das atividades desenvolvidas na escola e fora dela, usar a avaliação para fazer reflexão daquilo que o aluno alcançou. E planejar uma nova ação com o objetivo de sanar as dificuldades do aluno. 
Ressalta que a escola erra, quando a avaliação não serve como base para o professor planejar as próximas ações que farão os alunos avançarem na aprendizagem.
Sobre como deve acontecer á avaliação, Elisa diz que deve acontecer como um processo natural para que se possa ter conhecimento dos conteúdos que foram assimilados, que a avaliação ocorre em todos os momentos.
Quando questionada sobre a prova tradicional, fala que a mesma tem seu valor quando desenvolve a memória, e quando obriga o aluno a estudar por que fará a prova sem consulta ou outras situações que de uma forma ou outra vai favorecer a aprendizagem. 
De acordo com Elisa o problema é o que o professor tradicional faz depois da prova, de só apontar o que o aluno errou com certo e errado o que não vai favorecer em nada o avanço do mesmo.
Ela utiliza como instrumentos de avaliação, atividades escritas, leitura, comportamento, provas, participação dentre outros.
CONCLUSÃO
	A avaliação adotada em sala de aula tem uma forma direta e indireta no processo de ensino. De acordo com Franco (2001) o processo avaliativo exerce papel fundamental na sua função informativa, pois a avaliação oferece informações para que os docentes e discentes conheçam os pontos fortes e fracos do processo de ensino-aprendizagem, fazendo com que ambos formam as providências necessárias para que ocorra um bom desenvolvimento do trabalho pedagógico, ou seja, a avaliação funciona como uma ferramenta de extrema importância para verificar se os objetivos educativos estão sendo alcançados ou não.
	Outro aspecto de extrema importância é a utilização constante da memorização na avaliação dos discentes. No entanto, apesar de um processo legítimo e necessário, faz com que a utilização quase que absoluta desta técnica coloca em segundo plano outros processos intelectuais de extrema relevância na formação profissional e acadêmica
	As informações são importantes, mas precisam passar por um processamento muito complexo, a fim de tornarem significativas para a vida das pessoas. Todas as informações, todos os dados da experiência devem ser trabalhados, de maneira consciente e crítica, por quem os recebe.
	A educação e a avaliação também tem uma função política, pois com ela deve ser aliada em processo docente crítico e construtivo a serviço da aprendizagem dos alunos, no que diz respeito as suas capacidades cognitivas e sociais. Mas a realidade da educação brasileira não vem contribuindo muito para isso
	A avaliação segundo Luckesi (2002) tem o papel de subsidiar decisões a respeito da aprendizagem dos alunos. No que diz respeito a essa avaliação deve-se atentar para quatro elementos fundamentais: assimilação receptiva de conhecimentos e metodologias, exercitação de conhecimentos e visões de mundo, aplicação de conhecimentos e a inventividade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 17. ed. São Paulo, Cortez, 2005
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
TYLER, Ralph. Princípios básicos de currículo e ensino. Porto Alegre: Globo, 1974.
VASCONCELLOS, Celso. Avaliação: concepção dialética libertadora do processo
de avaliação escolar. 15. Ed. São Paulo: Libertad, 2005.
SALINAS, Dino. Prova amanhã! Porto Alegre: Artmed, 2004.
MÉNDEZ, Juan Manuel Alvarez. Avaliar para conhecer – examinar para
excluir. Trad. Magda Schwartzhaupt Chaves. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
FRANCO, Creso. Avaliação, Ciclos e Promoção na educação. São Paulo: Artes Médicas, 2001.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1999.

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