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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO 
ARTES VISUAIS 
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
ROSANE AZEVEDO MIRANDA DE ALAGÃO E CANDIDO (8097974) 
 
 
 
 
 
 
 
POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES DAS ABORDAGENS TEÓRICAS: 
BEHAVIORISMO, PSICANÁLISE, GESTALT E HUMANISMO 
Tutor: Prof. Maria Auxiliadora Bernabe de Freitas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2020 
2 
 
POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES DAS ABORDAGENS TEÓRICAS: 
BEHAVIORISMO, PSICANÁLISE, GESTALT E HUMANISMO 
 
 
A partir do momento em que a Psicologia alcançou o status de Ciência, surgiu a 
necessidade de deixar de lado as questões mais subjetivas, já que a natureza humana 
era estudada de forma intuitiva, e, passa então a utilizar métodos objetivos, com mais 
rigor e controle. 
Após os experimentos propostos por Wundt, considerado o pai da Psicologia moderna 
ou científica, outros pesquisadores surgiram e avançaram a Psicologia Científica, 
especialmente nos Estados Unidos. 
Já no Século XX surgem novas escolas de pensamento que indicam as tendências 
teóricas, às quais veremos no quadro abaixo, sendo apresentadas as possibilidades 
e limitações dessas abordagens teóricas no contexto escolar: 
 
Abordagem 
Teórica 
Possibilidades 
 
Limitações 
 
 
Behaviorismo 
 
A análise experimental do 
comportamento humano, que 
pode ser condicionado a 
reflexos, provenientes do meio 
físico ou social. 
A observação do 
comportamento é essencial no 
ambiente escolar, já que o 
professor pode moldar o aluno 
estimulando e reforçando 
comportamentos desejáveis e 
reprimindo e punindo 
 
Limita-se à observação. Não 
leva em consideração a 
individualidade do aluno e a 
variabilidade da resposta 
humana face às situações. 
A resposta depende de 
estímulos ambientais. 
 
 
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comportamentos indesejáveis; 
com o incentivo da repetição 
mecânica se alcançaria a 
memorização e o aprendizado. 
 
 
Psicanálise 
 
As relações afetivas entre 
professores e alunos pode 
contribuir com o processo de 
aquisição e apropriação de 
novos conhecimentos. 
É fundamental que o professor 
seja capaz de perceber que o 
lugar que ocupa em relação 
aos seus alunos não é, apenas, 
o daquele que ensina; a 
importância que ele tem efetiva 
e emocionalmente na vida dos 
alunos, pelo poder da 
transferência, que “ocorre 
quando o aluno transfere para 
o professor a sensação de 
segurança que pode ter 
experimentado na tenra 
infância em relação a seus pais 
ou cuidadores, desenvolvendo 
uma relação de confiança.” 
 
 
Um aluno pode por algum 
motivo consciente ou não, 
não se sentir bem com um 
determinado professor e 
vice-versa, ou seja, se o 
aluno não possuir um afeto 
positivo pelo professor, terá 
dificuldades para aprender 
determinado conteúdo, e, se 
o professor, mesmo 
inconscientemente, não 
possuir afeto positivo pelo 
aluno, terá dificuldade para 
ensiná-lo. 
 
 
Humanismo 
 
Ao professor cabe criar um 
ambiente que estimule o aluno 
a manter-se motivado a 
 
Torna-se inviável o 
desenvolvimento de 
estratégias de ensino pelo 
4 
 
aprender. O aluno deve ser 
livre para expressar seus 
sentimentos a respeito dos 
assuntos abordados, para que 
tenha autonomia, ele próprio 
administra seu conhecimento, 
e, cabe ao professor o papel de 
facilitador da aprendizagem. 
 
professor e os métodos têm 
pouca importância. 
A individualidade é 
demasiadamente 
valorizada. 
 
Gestalt 
 
Nessa abordagem a 
aprendizagem se realiza por 
insight, “que se refere a um 
momento em que ocorre uma 
ideia abrupta, repentina e no 
qual compreendemos 
determinado assunto.” O 
desempenho com base na 
solução por insight pode estar 
mais livre de erros, e ainda, 
pode ser lembrada por mais 
tempo. Segue do todo para as 
partes. 
A Gestalt percebe o aluno 
como um ser ativo, que vai em 
busca do conhecimento. 
 
 
Se os assuntos abordados 
forem aleatórios, se a 
matéria não for apresentada 
de forma clara, o aluno pode 
não se sentir motivado, 
perdendo a capacidade de 
explorar outras 
perspectivas, levando a um 
desenvolvimento pouco 
criativo e carente de uma 
visão mais ampla do todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Referências Bibliográficas: 
 
ARAÚJO, Daniela Andrade de. RAQUEL, Maria dos Santos Rosa. TIBURSKI, Carla 
Drzewinski. O Ensino de Modelo Humanista na Educação das Crianças. 
Disponível no http: //site revistaqi.16mb.com › index.php › revista1 › article. 
 
CAMPOS, J. AP. P. P. et al. Psicologia da Educação. Batatais: Claretiano, 2016. 
Caderno de Referência de Conteúdo. 
 
FREITAS, Andreia. A Importância do Conceito da Transferência na Relação 
Professor-Aluno. Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br 
/psicologia/conceito-transferencia-relacao-professoraluno. 
 
O Papel do Facilitador nos Modelos Humanista e Construtivista. Novembro de 
2008. Disponível: http://aprendizagem-autodirigida.blogspot.com/2008/11/o-papel-do-
facilitador-nos-modelos. 
 
Psicanálise: Contribuições à Prática em Educação. Revista Interface (Botucatu) 
vol. 5 nº 9, Agosto de 2001. Entrevista realizada pelas professoras Lilia Schraiber 
(Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e Maria Lúcia Toralles-Pereira 
(Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista), com a colaboração de 
Márcia Couto Falcão (Universidade Federal de Pernambuco) e Adriana Ribeiro 
(Fundação Uni Botucatu). Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ 
arttext&pid=S1414-32832001000200015.

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