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Universidade Estácio de Sá – Campus Campos dos Goytacazes Curso: Nutrição Disciplina: Nutrição Materno Infantil Código: Turma: Noite Data da prova: 08/05/2020 Professor (a): Raylane Figueira Prova: Av1 Semestre 2020.1 A ser preenchido pelo (a) Aluno (a) Nome do Aluno (a) Isabelle dos santos Tavares Barreto Nº da matrícula 201608169197 1.(1,0) Anemia é, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição na qual a concentração sanguínea de hemoglobina se encontra abaixo dos valores esperados (inferior a -2DP), tornando-se insuficiente para atender as necessidades fisiológicas exigidas de acordo com idade, sexo e gestação. De origem multifatorial, pode ser ocasionada pela deficiência de ferro e/ ou diversos outros micronutrientes, por perdas sanguíneas, processos infecciosos e patológicos concomitantes, uso de medicações específicas que impeçam ou prejudiquem a absorção do ferro. A principal causa de anemia é a deficiência de ferro, estando associada a mais de 60% dos casos em todo o mundo. Descreva 3 fatores de complicação da deficiência de ferro no grupo materno infantil, e a sequência de exames laboratoriais para diagnóstico? R. risco de morte materna, quando a anemia e muito grave Complicações no feto de baixo peso ao nascer e parto prematuro Desenvolvimento de anemia no primeiro ano de vida da criança por ter sua reserva de ferro reduzida, pelo fato da mãe também ter a deficiência em ferro. Exames para diagnóstico Hemácias, hemoglobina, hematócrito, VCM, HCM, CHCM, RDW 2.(1,0) A deficiência de vitamina A é responsável por uma série de problemas de saúde. A sigla mais conhecida para determinar este problema é VAD, da terminologia em inglês Vitamin A Deficiency. A deficiência crônica de vitamina A ainda é um dos mais resistentes problemas nutricionais nos países em desenvolvimento, a despeito dos sintomas não serem de difícil identificação, da etiologia ser bem conhecida, do tratamento ser disponível e, em grande parte das situações, de existirem fontes alimentares, disponíveis e acessíveis, de vitamina A, seja na forma de carotenoides, seja como retino. Descreva como é realizado a estratégia nacional de prevenção de deficiência de Vitamina A e as principais consequências na gestação. R. suplementação de megadoses de vit A na população de risco, fortificação de alimentos, estímulos a produção e consumo de alimentos fontes de vit A, educação alimentar e nutricional levando as pessoas a terem hábitos mais saudáveis na alimentação. A deficiência de vit A na gestação pode afetar a reprodução normal, o crescimento fetal, afeta a reserva hepática do recém-nascido, o crescimento tecidual materno, pode causar defeitos congênitos, reabsorção de embriões e morte fetal. 3.(1,0) A alimentação, na gestação e principalmente no 1º ano de vida, é fator determinante na saúde da criança. Por isso, é importante conhecimento correto e atualizado acerca do assunto. As fases iniciais do desenvolvimento humano são influenciadas por fatores nutricionais e metabólicos levando a efeitos de longo prazo na programação metabólica da saúde na vida adulta. Descreva como a obesidade e consumo de carboidrato simples podem comprometer o metabolismo através da Programação metabólica. R. as condições pré gestacionais e gestacionais, principalmente relacionado a nutrição materna e a obesidade, podem programar o desenvolvimento de doenças cronicas na vida adulta desse feto. A obesidade e o consumo excessivo de carboidratos simples aponta para uma má nutrição materna, consequentemente uma má nutrição fetal, o que pode levar a um quadro de resistência a insulina e diabetes tipo 2 na mãe, gerando consequências desastrosas na gestação como alteração no crescimento fetal, compromete a vascularização, o metabolismo, gera ganho de peso excessivo nos primeiros anos de vida da criança, adaptação fetal frente a situação de hipoglicemia da mãe, o feto reduz a secreção de insulina aumentando a resistência periférica a insulina. Quando na vida adulta o organismo tende a reagir da mesma maneira (memória intrauterina) causando consequências futuras como obesidade, pois se tornam mais sensíveis aos sinais orexigênicos e alteram sua preferência pela sacarose, hipertensão, dislipidemia, síndrome metabólica, resistência insulínica e doenças cardiovasculares. 4(1,0) Atualmente, aproximadamente 415 milhões de adultos apresentam Diabetes Mellitus (DM) em todo o mundo e 318 milhões de adultos possuem intolerância à glicose, com risco elevado de desenvolver a doença no futuro. O DM e suas complicações estão entre as principais causas de morte na maioria dos países. Estima-se que uma em cada 12 mortes em adultos no mundo possa ser atribuída ao DM, totalizando, aproximadamente, cinco milhões de casos ao ano, o que equivale a uma morte a cada seis segundos. A proporção de óbitos é ligeiramente maior em mulheres do que em homens. O gasto com DM, na maioria dos países, varia entre 5% e 20% das despesas globais em saúde. Sabe-se que, para mulheres, o principal fator de risco para o desenvolvimento de diabetes do tipo 2 e de síndrome metabólica é o antecedente obstétrico de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Nesse contexto, a hiperglicemia durante o ciclo gravídico-puerperal constitui um relevante problema da atualidade, não só pelo risco de piores desfechos perinatais e de desenvolvimento de doenças futuras, como também pelo aumento de sua prevalência, em decorrência da epidemia de obesidade que tem sido observada em vários países. a- Descreva os valores de referência para diagnóstico de Diabetes e a idade gestacional indicada? R. valores de referencia : após a vigésima semana maior ou igual a 85mg/dl – positivo Glicemia casual maior ou igual a 200 mg/dl. Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl glicemia de 2h no teste TTOG (teste de tolerância oral a glicose) maior ou igual 200 mg/dl. A idade gestacional indicada geralmente e no segundo trimestre onde a paciente já pode apresentar menor eficacia da insulina pós-prandial e maior resistência periférica tecidual. b- Quais são as principais complicações relacionadas a gestação e desenvolvimento do feto com a Diabetes gestacional? R. complicações na gestação – ocorrência de SHG (síndrome hipertensiva na gravidez) em 25% dos casos, polidramnia (produção excessiva do líquido amniótico) em 25 a 30 % dos casos, infecções do trato urinário, candidíase, hipoglicemia, cetoacidose, parto prematuro, necessidade de uma cesariana, risco de desenvolver diabetes melitos tipo 2, lesões vasculares, mal formação congênita e aborto. Complicações no desenvolvimento do feto – macrossomia (fetos com o peso acima de 4kg), RCIU (restrição de crescimento intra uterino), asfixia, sofrimento fetal durante o parto, nascer prematuro, vir a óbito fetal, complicações pulmonares, síndrome angustia respiratória, hipoglicemia fetal, hipocalcemia, hiperbilirrubinemia, hipomagnesemia, policitemia e mal formação congênita. Universidade Estácio de Sá – Campus Campos dos Goytacazes
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