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Atividade reflexiva I - formação de professores, destacando a importância da Prática de Ensino e do Estágio Supervisionado no processo de construção do saber docente.

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Bruna Durais Pelicer Braga
RGM: 20078471
Com base no material disponibilizado para estudo foi possível constatar que nosso país, sociedade é multicultural. E que o professor além de respeitar essa diversidade dentro da sala de aula precisa debater junto a eles sobre essas diferenças. 
Vou exemplificar uma experiência vivenciada com minha filha de seis anos dentro do tema abordado na unidade. Ela sempre frequentou unidades educacionais desde 1 ano e 4 meses, seguiu até o 5º ano da educação infantil em um único CEI, fez o 6º ano na EMEI e agora seguiu para uma EFEF no ensino fundamental I. Ela apresentou grandes dificuldades de adaptação pois não conhecia ninguém, o ambiente é totalmente novo (estranho), grande, crianças do 1º ao 4º ano dividindo o mesmo espaço. A professora teve um papel fundamental mediando uma situação onde ela abordou os temas ofertados nesta unidade numa linguagem simples e de fácil entendimento para as crianças devido a situação que aconteceu com a minha filha.
Como já havia quase um mês de aula e ala ainda chorava na entrada e em momentos variados no decorrer do período escolar, ela a indagou por que ela chorava (mas já havia com ela várias vezes, conversou comigo...). Então ela falou, que não queria ir à escola porque a lição era muito difícil, que ela se perdia, que eram muitas crianças grandes, que ela não tinha nenhum amigo e ninguém queria ser amigo dela porque ela só chorava! A professora então a acalmou, conversou... e depois, momentos antes ada turma ir para lanche ela conversou com eles os abordando da seguinte maneira: perguntou: “-Quem já conhecia alguém quando chegou na escola?” As crianças falaram ... E ela seguiu: “- Imagine que você chegou nessa escola e não tinha nenhum amigo, ou colega. Entra na sala vê várias crianças que já se conhecem e só você não conhece ninguém. E o pior, ninguém fala com você. O você ia achar? Como você ia se sentir? Deixou as crianças falarem... e mediante as respostas que foram as esperadas, como: ia ser triste, eu iria chorar, não ia querer vir... entre outras. 
A professora propôs a seguinte ação: A partir daquele dia ninguém da sala iria “andar sozinho”. Além da dupla que eles tinham na sala para estudo onde um auxiliava o outro eles teriam um outro colega/ par para quando fossem se deslocar de um espaço para o outro como: intervalo, sala de leitura, informática, educação física, clube de ciências ... E a turma gostou muito. E assim foi feito. O resultado foi positivo para minha filha, em poucos dias o choro para ir à escola sessou. E ela se sentiu acolhida e não mais rejeitada, excluída. Percebi que a professora mediou a situação antes que ela pudesse bloquear no aprendizado bem como que não houvesse exclusão, bulling, pois o fato dela não conhecer ninguém, ser tímida, a mudança de ambiente, todos esses fatores poderiam acarretar grandes prejuízos para minha filha e para as demais crianças pois poderiam desenvolver em si um caráter preconceituoso e de desrespeito para com o outro não o aceitando como é. O modo como a professora lhe dou com a situação fez com que a minha filha não fosse exposta, ela percebeu suas dificuldades, e agiu de forma a integrá-la ao grupo fazendo com que todos a aceitassem sem taxações os levando a pensar como eles se sentiriam no lugar do outro. Trabalhando dessa forma a interação, diálogo, as opiniões e chegando a um senso comum com o grupo visando o bem estar e respeito mútuo de todos indistintamente. 
Por fim, é imperativo pontuar que acreditamos que a perspectiva intercultural seja capaz, com relação às ações docentes e aos conteúdos escolares, de incentivar processos interativos em sala de aula, requerendo participação dialógica e dinâmica. Isso possibilita o entendimento de conflitos como mobilizadores de processos de aprendizagem, com negociação entre os estudantes mediados pelos docentes, criando condições para que os conhecimentos sejam aplicados e generalizados para outros contextos, outras situações da vida e fazendo, portanto, da escola um espaço para formação de sujeitos críticos. (REVISTA EDUCAÇÃO E FRONTEIRAS ON-LINE, DOURADOS/MS, v.8, n.22, p.160-176, jan./abr. 2018 174)
Concluo que mediante ao tema estudado na unidade e a experiência vivida, no meu ponto de vista acredito que o professor necessita ser mediador quanto a essa pluralidade dentro da sua turma, pois desde o primeiro dia de aula seja em que faixa etária for, ele precisa conscientizar os alunos que todos devem ser respeitados e para que isso ocorra é necessário agir com respeito ao próximo, mesmo que eu descorde ou tenha outra opinião. Como na citação à cima no trecho final do material complementar de estudos texto online da Educação e fronteiras.

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