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GST Aula 6 Acidentes de trabalho e saúde mental e física do trabalhador

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Gestão da Segurança do Trabalho
Aula 6: Acidentes de trabalho e saúde mental e física do
trabalhador
Apresentação
Analisaremos o acidente de trabalho como uma das principais consequências de ações ou omissões humanas, direta ou
indiretamente, envolvidas em danos físicos e psicológicos, oriundos de ocorrências legalmente relacionadas ao exercício
do trabalho. Também abordaremos as principais ações que podem ou devem ser tomadas por trabalhadores, contratantes
e outros pro�ssionais e instituições envolvidos em processos gerenciais, administrativos e, até mesmo, judiciais que
tratam do tema, com especial enfoque aos atos de gestão.
Objetivos
Reconhecer o acidente de trabalho em meio às relações laborais e legislação de segurança e saúde do trabalhador;
Identi�car o papel do trabalhador em ações preventivas e reativas relacionadas a ocorrências de acidentes do
trabalho;
Examinar as ações de gestores e outros pro�ssionais em ações preventivas e reativas relacionadas a ocorrências de
acidentes do trabalho.
A regulação do trabalho seguro e saudável
A gestão da segurança do trabalho e, consequentemente, dos trabalhadores tem sido uma preocupação recorrente nos últimos
dois séculos em boa parte do mundo, cada região ou País a seu tempo, termos e condições mais ou menos favoráveis, e de
acordo com as mais diversas áreas de conhecimento, tecnologia desenvolvida ou desenvolvimento, interesse público,
�scalização etc.
E não tinha como ser diferente, considerando que nem todos os países possuem ou conseguem explorar os mesmos recursos
naturais, com acesso à educação e tudo mais que in�uencia, direta ou indiretamente, o desenvolvimento de atividades
pro�ssionais no mundo ocidental a partir, principalmente, das revoluções francesa e industrial.
A partir desse marco temporal que circunda os tempos �nais do século XVIII
em diante, é possível notar o estabelecimento gradativo de uma concepção
de trabalho que perdura até os dias de hoje, sem prejuízo de suas variações
e incrementos mais recentes.
É justamente em meio a esse período que vivenciamos nas aulas passadas a evolução da legislação protetiva das relações de
trabalho, inclusive quanto à sua segurança. É importante que você - gestor em estágio de aperfeiçoamento e quali�cação, ou
estudante ávido por chegar ao mercado de trabalho - perceba que tal evolução em normas legais de cunho genérico e mais
especí�cos, como o caso das NR, ganhou importância com base em três grandes pilares:
Pilares da evolução protetiva
Valorização crescente dos direitos humanos a partir dos séculos XIX e XX;
Trabalho seguro como inerente à vida social digna no modelo proposto;
Maior regulação das atividades laborais.
Não estamos aqui buscando o esgotamento analítico do tema, seja pelo viés jurídico, seja pelo viés técnico cientí�co
relacionado a cada área do conhecimento e suas respectivas atividades econômicas. Veja, por exemplo, a quantidade de NRs
especí�cas para regulação de atividades igualmente especí�cas e suas respectivas necessidades.
É importante também reconhecer que, diante dos incrementos tecnológicos atuais, existem atividades econômicas muito
provavelmente ainda desconhecidas em sua totalidade pelas comunidades cientí�cas, governos e sociedade civil como um
todo, de modo que, a cada fato, estaremos ao mesmo tempo vivendo e ditando a História, embora não percebamos isso de
modo natural.
Veja o exemplo a seguir e imagine o que o poderia ser regulado previamente sobre a atividade em questão, seus impactos
sociais, éticos e jurídicos, incluindo também possível prevenção de riscos para os trabalhadores envolvidos na atividade laboral
de clonagem humana:
Saiba mais
Leia o texto: Cientista chinês alega ter editado genes de bebês pela primeira vez na história.
Se você de algum modo se espantou, não pense que o tema do desconhecimento e ineditismo é “novidade” de hoje
(considerando a data da notícia). Certamente alguns podem se recordar do exemplo seguinte, já distante algumas décadas,
mas novamente presente nos noticiários do mundo, considerando as investidas do setor de turismo mundial. Veja como a
notícia antiga e a nova podem re�etir a realidade dos perigos de acidentes de trabalho e suas consequências, pois, antes, foram
os trabalhadores da própria usina nuclear acidentada, mas hoje são motoristas, guias de turismo e milhares de pessoas que
terão contato com espaços e objetos que sofreram com contaminação:
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Saiba mais
Leia os textos:
Os ‘liquidadores’ que limparam Chernobyl;
O que você precisa saber antes de visitar Chernobyl, tema da nova série da HBO.
Existem normas de segurança local para preservar os trabalhadores e turistas na atualidade? Se positivo, tais normas retratam
os cuidados de protocolos internacionais? En�m, são exemplos do inacabado mundo legislativo em termos de segurança e
saúde do trabalhador, e que devem estar presentes no consciente das pessoas envolvidas em atividades laborais no cotidiano.
A simples ausência de regulamentação não deve, por si só, eximir de cuidados empregadores e empregados no exercício de
seus respectivos direitos, mas deixar alerta e provocar melhor análise técnica em casos especí�cos, mesmo quando, em tese,
se alega atender aos requisitos legais mínimos.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Teoria e prática da regulamentação dos acidentes de trabalho
 (Fonte: Halfpoint / Shutterstock)
Os acidentes de trabalho estão tipi�cados em legislação
especí�ca da Lei 8213/1991, que trata dos Planos de
Benefícios da Previdência Social e dá outras providências
correlacionadas, entre elas, justamente a tipicidade de que
estamos falando. Em outras palavras, coube formalmente à
lei que regula todo um sistema previdenciário apontar o que
pode ser considerado ou não um acidente de trabalho.
O assunto aparece também na CLT e em uma série de NRs especí�cas, pois não há como falar em prevenção,
responsabilidades jurídicas etc. sem fazer menção ao acidente em si, bem como a condições mais ou menos favoráveis,
ambiente de trabalho e tantas outras observações. Talvez uma questão mais atrelada à atualização legislativa que o País
passou nos anos 1990, após a chegada da CRFB 88, explique a tipicidade mais afastada na norma jurídica geral (trabalho) e
mais próxima da norma jurídica especí�ca (benefícios previdenciários).
O fato é que o acidente de trabalho vem regulado nos artigos 19 a 23 da Lei 8213/1991, sem prejuízo de outras várias conexões
do mesmo diploma legal. Por de�nição legal e com base no artigo 19:
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"Art. 19.  Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício
do trabalho a serviço de empresa ou de empregador
doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados
referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho. [...]"
Sem prejuízo da identi�cação inicial do acidente de trabalho, o artigo 19 contém ainda em seus parágrafos disposições
inerentes às responsabilidades e atribuições de empregadores e do poder público diretamente relacionadas à temática da
segurança dos trabalhadores.
São responsabilidades dos:

Empregadores
Adotar as medidas preventivas e reativas, em
caráter individual ou coletivo, de proteção e
segurança física e mental do trabalhador, inclusive
no tocante às informações que devem ser
passadas sobre riscos de serviços e produtos a
serem realizados e manipulados,
respectivamente.

Poder público
Adotar as medidas de �scalização preventiva e
reativa, acompanhadas dos sindicatos e entidades
representativas de classe e da sociedade civil
como um todo para o cumprimento da legislação
protetiva dos trabalhadores, incluindo a CRFB 88,
Tratados ou Convenções Internacionais, Normas
Regulamentadoras e toda qualquer outra
legislação especí�ca, sob pena de agravamento
de suas responsabilidades jurídicas.
Na sequência, a Lei 8213/1991 procura ainda caracterizar de modomais objetivo o fato tipi�cado no artigo 19 nas seguintes
hipóteses, caracterizando que se convenciona chamar de acidentes de trabalho típico e por equiparação, distinção
importantíssima para se medir os impactos dos danos causados, algumas excludentes e a efetiva responsabilização nos casos
concretos.
São considerados acidentes de trabalho típicos:
Doenças pro�ssionais - oriunda de trabalho particular e respectiva atividade praticada pelo trabalhador;
Doenças do trabalho - adquirida pelas condições de realização do trabalho em seu respectivo ambiente laboral.
Atenção
Em ambos os casos, é necessário que haja uma correspondência à relação prévia pelo órgão público responsável pela referida
doença. Somente em casos especiais é que poderá haver doença fora da relação prévia, devendo tal situação especí�ca ser
comprovada cienti�camente, nos termos do § 2o do art. 20 da Lei 8213/1991.
Por sua vez, são considerados acidentes de trabalho por equiparação:
1
Doença conexa com o trabalho, por contaminação acidental
em atividade laboral.
2
Acidente conexo com o trabalho, mas sem causa única
típica e que tenha gerado morte, redução ou perda de
capacidade laboral, ou lesão que requeira necessários
cuidados médicos para recuperação;
3
Acidente conexo com o trabalho, e no local e hora do
trabalho, por ação ou omissão de trabalhadores ou
terceiros, como ofensas físicas ou psicológicas
relacionadas à disputa de atividades, postos, funções,
resultados, metas, imprudência, imperícia ou negligência,
desastres, desabamento, inundação, incêndio e outros
casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
4
Acidente conexo com o trabalho, ainda que fora do local e
horário, mas a seu mando e representação institucional, ato
espontâneo para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito
ao empregador, em viagem a serviço da empresa, inclusive
para estudo quando �nanciado, e para proveito de carreira e
crescimento pro�ssional, e também no percurso para o
trabalho de sua residência e vice-versa;
Como pode ser observado, o legislador optou por proteger ao máximo o trabalhador em suas atividades, direta ou
indiretamente, relacionadas ao escopo de trabalho contratado. É como se as ações e omissões em executar suas atividades
fossem levadas em consideração para possível caracterização do intitulado acidente de trabalho e suas consequências
jurídicas.
Para os gestores presentes e futuros, tal percepção é imprescindível para os mais variados níveis de planejamento, execução e
revisão de estratégias ligadas à atividade �m que se explora com a mão de obra do trabalhador. Uma falha na comunicação
dos riscos em determinado anúncio e contratação de um trabalhador pode desencadear efeitos em série, considerando a
potencialidade coletiva de um dano material ou moral dentro dos quadros do empregador.
É apenas um exemplo daquilo que se pode prevenir ou, infelizmente, remediar. Mesmo nos casos de reação, a transparência e
iniciativa são fundamentais para a melhor tratativa e reparação de danos.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Dica
Quer fazer um teste?
Pense em seu espaço de trabalho e em situações potenciais que podem gerar acidentes de trabalho, e o que você ou seu
empregador podem fazer para evitar. Se ainda não está em ambiente de trabalho, vá a um shopping center, loja comercial ou
imagine atividades de um serviço público de limpeza, energia elétrica e avalie os potenciais riscos dos referidos trabalhadores
no caso concreto.
Perícias médicas e comunicação de acidente
O art. 21- A da Lei 8213/1991 apresenta a necessidade de
realização de perícia médica para a constatação dos
enquadramentos acima narrados, salvo os casos que
podem ser considerados notórios, do ponto de vista jurídico,
não dispensando-se um nexo de causalidade mínimo do
trabalhador e o fato. É uma garantia de que, do ponto de
vista cientí�co da medicina, o trabalhador efetivamente
sofreu ou sofre danos físicos e ou psicológicos que tenham
afetado sua saúde e capacidade laborativa, ainda que
descobertos tardiamente.
 (Fonte: New Africa / Shutterstock)
Não se pode esquecer que o trabalhador nessas condições, para além de qualquer outra reparação material que poderá pleitear
em juízo, faz jus a um benefício previdenciário que será arcado pelo poder público, seja em regimes diferenciados do
funcionalismo público e suas regras, seja no regime geral que estamos analisando aqui com a Lei 8213/1991.
Como regra geral, não só a perícia médica, mas todas as atuações da medicina e, consequentemente, dos atos de gestão e
direito levarão em consideração na identi�cação do nexo de causalidade do acidente de trabalho a respectiva CID –
Classi�cação Internacional de Doenças. No linguajar mais técnico, é preciso encontrar a “entidade mórbida” que motiva a
incapacidade laboral e demais consequências médicas para o trabalhador.
Como não é possível tamanha publicidade e acompanhamento ao vivo de todas as atividades laborais no Brasil e, visando uma
maior proteção do trabalhador e seu acesso aos benefícios, o art. 22 da Lei 8213/1991 confere uma ampla liberdade de
comunicação da ocorrência do acidente de trabalho, começando pelo empregador e empregado e estendendo aos sindicados
e entidades de representação coletiva, dependentes do médico assistente, em qualquer ocasião de atendimento, e do poder
público, de um modo geral.
Algumas ações envolvendo acidentes de trabalho: prevenção e
reação
É possível perceber as rami�cações da preocupação legal a respeito da
proteção da segurança e saúde dos trabalhadores. Mais do que apontar
responsabilidades, o sistema jurídico buscar prevenir e remediar, da maneira
mais e�caz possível, diante das inúmeras situações laborais diversi�cados
em nosso País.
Sendo impossível uma regra única por toda diversidade já explicada, é importante detalhar em Normas Regulamentadoras as
ações mais pontuais de acordo com as atividades a serem desenvolvidas, levando em consideração a atividade propriamente
dita, os trabalhadores, o meio ou local de trabalho, a duração do expediente ou o tempo para execução de projetos e ou etapas,
bem como a medicina por si só, com seu caráter cientí�co.
Para além das experiências do passado e realidade do presente, o mercado de trabalho e suas inovações também podem
in�uenciar decisões envolvendo capacidade laboral, novas adaptações e mercados, expansão do conceito e aplicação da
atividade laboral em contratos diferenciados de trabalho, bem como outras modi�cações legislativas que podem seguir as
mudanças sociais. Em tese, a premissa da proteção ao trabalhador deve continuar, sem prejuízo das responsabilidades de
arcar com os custos (poder público, empregador, empregador, fundos ou entidades especí�cas que pode ser criadas com tal
�m).
Veja abaixo alguns exemplos de ações preventivas e reativas que retratam a atualidade brasileira no tema, mesmo no caso de
situações mais graves.
Saiba mais
Leia os textos:
Ações preventivas
ENIT quali�ca auditores para �scalizar equipamentos para trabalho em altura;
Quase 20 mil empresas são autuadas por falhas na prevenção a acidentes em 2017;
Secretária apresenta programas desenvolvidos pelo Ministério a novo diretor da OIT.
Ações reativas
Cooperativa é responsável por acidente de trânsito com trabalhadora que iria receber prêmio;
Fiscalização do Trabalho liberta 40 trabalhadores em fazenda de eucaliptos.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Veja que, tanto no campo da prevenção quanto da reação, as ações têm uma importância signi�cativa no tratamento da
segurança nas relações de trabalho. Para além da existência de legislação, a força da autoridade �scalizadora, um mercado
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com competitividade regulada pelo consumidor consciente e empresários cientes de sua responsabilidade social são
elementos essenciais para a manutenção da segurança e preservação da saúde das pessoas.
Atividade
1. O acidentedo trabalho pode ser considerado:
a) Como todo fato ou ato ocorrido no ambiente do trabalho e que possa gerar danos materiais.
b) Fatos tipificados na lei que envolvem acidentes e doenças com possíveis lesões, perda da capacidade laborativa e até mesmo óbito do
trabalhador.
c) Como todo ato ocorrido no ambiente de trabalho e que possa gerar danos morais, mas não materiais.
d) Apenas como fatos dolosos, em que o empregador tem total ciência dos riscos de morte ou sequela ao trabalhador.
e) Como todos os fatos previstos nas Normas Regulamentadoras específicas de cada profissão e, apenas na ausência, nas previsões da Lei
8213/1991.
2. A respeito dos acidentes de trabalho, marque a opção correta.
a) A CLT apenas protegeu tais direitos após a Lei 8213/1991.
b) A CLT apenas protege direitos de doenças, mas não acidentes de trabalho.
c) A CLT não trata de acidentes de trabalho, sendo o tema com tipificação na Lei 8213/1991, que revogou também as Normas
Regulamentadoras sobre a segurança do trabalhador.
d) A CLT tutela a segurança do trabalho, ocorrências de acidentes e doenças estão tipificadas na Lei 8213/1991 para efeitos de benefícios
previdenciários.
e) A CLT regula por completo os acidentes e doenças do trabalho, apenas podendo ser inovada por atestado médico e novas doenças na
CID – Classificação Internacional de Doenças.
3. O trabalhador que sofre um acidente de trabalho pode:
a) Comunicar sua ocorrência à Previdência Social somente após autorização do empregador causador do acidente.
b) Comunicar à Previdência Social independentemente do empregador.
c) Requerer ao empregador que comunique à Previdência Social em até 48h, mas não comunicar por si só, pois pode incorrer em falta
grave.
d) Comunicar à autoridade policial em caso de lesão grave, mas não à Previdência Social, pois tal contato é direto com o empregador.
e) Requerer ao Ministério do Trabalho que um Juiz de Direito comunique à Previdência Social, mas apenas nos casos em que o
empregador não o faz em até 03 (três) dias úteis do acidente.
4. É incorreto a�rmar que a Lei 8213/1991:
a) Trata de acidentes de trabalho e doenças do trabalho.
b) Trata de benefícios previdenciários, entre eles, no caso de acidente de trabalho.
c) Conceitua apenas a doença de trabalho, mas não os acidentes de trabalho.
d) Determina que o empregador deve comunicar o acidente de trabalho à Previdência Social.
e) Autoriza o empregado a comunicar o acidente de trabalho à Previdência Social.
5. Os empregadores podem tomar medidas preventivas em matéria de segurança do trabalho, sem prejuízo de outras medidas
reativas. Tal a�rmação é:
a) Incorreta, pois antes só o poder de polícia era fiscalizador.
b) Correta, nos termos da CLT, Normas Regulamentadoras e da Lei 8213/1991.
c) Incorreta, pois após o acidente, apenas o poder de polícia (Delegacia Policial) pode agir.
d) Parcialmente correta, pois as medidas são apenas preventivas.
e) Parcialmente correta, pois as medidas são apenas reativas.
Referências
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. 78. ed. São Paulo: Atlas S.A, 2019.
Brasil. Lei nº 8213, de 24 de julho de 1991. Disponível em: http ://www .planalto .gov .br /ccivil_03 /leis /l8213cons .htm.
Acesso em 22 jun. 2019.
Brasil. Decreto nº 1313, de 17 de janeiro de 1891. Disponível em: http ://legis .senado .leg .br /norma /392104. Acesso em: 22
jun. 2019.
Brasil. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 24 de fevereiro de 1891. Disponível em: http ://www
.planalto .gov .br /ccivil_03 /constituicao /constituicao91 .htm. Acesso em: 22 jun. 2019.
Brasil. Decreto nº 19.433, de 26 de novembro de 1930. Disponível em https ://www2 .camara .leg .br /legin /fed /decret /1930
-1939 /decreto -19433 -26 -novembro -1930 -517354 -publicacaooriginal -1 -pe .html. Acesso em: 22 jun. 2019.
Brasil. Decreto nº 21.417-A, de 26 de maio de 1932. Disponível em https ://www2 .camara .leg .br /legin /fed /decret /1930
-1939 /decreto -21417 -a -17 -maio -1932 -526754 -publicacaooriginal -1 -pe .html. Acesso em: 22 jun. 2019.
Brasil. Decreto nº 22.042, de 3 de novembro de 1932. Disponível em: https ://www2 .camara .leg .br /legin /fed /decret /1930
-1939 /decreto -22042 -3 -novembro -1932 -499365 -publicacaooriginal -1 -pe .html. Acesso em: 22 jun. 2019.
Brasil. Decreto nº 3.714, de 15 de janeiro de 1919. Disponível em: https ://www2 .camara .leg .br /legin /fed /decret /1910
-1919 /decreto -3714 -15 -janeiro -1919 -570985 -publicacaooriginal -94081 -pl .html. Acesso em: 22 jun. 2019.
CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e saúde no trabalho: NR 1 a 36 comentadas e descomplicadas. 5. ed. São Paulo:
Método, 2018.
Próxima aula
Fiscalização e validação da segurança e saúde do trabalho;
Poder público, órgãos de classe e disposições entre as partes.
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