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PESQUISA CONCEITUAL CORPOREIDADE E MOTRICIDADE HUMANA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CAMPUS RIBEIRÃO PRETO 
FISIOTERAPIA – NOTURNO 
CORPOREIDADE E MOTRICIDADE HUMANA 
PROF. DR. SINVAL A. SANTOS 
 
 
 
 
 
DANILLA RODRIGUES DE SOUSA RA: F19IIE-1 
 
 
 
 
PESQUISA CONCEITUAL CORPOREIDADE E MOTRICIDADE 
HUMANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIBEIRÃO PRETO 
2020 
 
01- OS CONCEITOS DA DISCIPLINA DE CORPOREIDADE E MOTRICIDADE HUMANA 
Esta disciplina visa analisar as características da corporeidade ao longo do tempo, 
identificando seus paradigmas, científicos e teóricos que nos deram as concepções de corpo 
sujeito e de corpo próprio. Estuda as contribuições que essas teorias trouxeram ao longo 
dos anos e os desafios de se fazer e proporcionar o conhecimento sobre este tema para o 
século XXI. Vivenciar as possibilidades de se estudar o corpo em diversos ângulos, mais 
sensível, de forma individual e de acordo com o mundo em geral. 
02- CORPOREIDADE NA FISIOTERAPIA 
Como dito acima, a corporeidade é um estudo que, através do tempo tem buscado 
compreender o corpo como algo além de uma máquina. E estes estudos levaram a 
compreensão de individualidade que ocorre de um ser para o outro em relação ao corpo. 
• A corporeidade, na Fisioterapia, ajuda o profissional a enxergar no paciente algo 
além de ossos e músculos, e segue para um tratamento humanizado, de acordo com 
as necessidades, não só físicas, mas também emocionais e mentais que o paciente 
apresenta durante o tratamento. 
• Este tratamento humanizado eleva a relação fisioterapeuta-paciente. Os resultados 
são claros e os benefícios são comprovados com os avanços significativos que já 
foram e são comprovados, fortalecendo a eficácia deste método de forma definitiva 
02.1- MOTRICIDADE NA FISIOTERAPIA 
A motricidade é o estudo de movimentos que implica, aprender sobre as decisões que 
tomamos acerca de movimentos e a maneira como desenvolvemos decisões e produção de 
atividades motoras. 
TIQUES: São distúrbios dos movimentos que se caracterizam por serem abruptos e 
repetitivos, difíceis de controlar e involuntários e sem objetivo. 
REFLEXOS: uma resposta imediata e involuntária do nosso corpo a um estímulo sensorial 
interno ou externo. 
03- A EVOLUÇÃO DO OLHAR SOBRE O CORPO HUMANO 
Na IDADE ANTIGA o corpo humano era radicalmente idealizado. A estética corporal era 
muito celebrada naquela época e o corpo era constantemente treinado e aprimorado 
através de exercícios de meditação e exercícios. As características físicas eram 
determinantes na distribuição de funções sociais. A mulher era endeusada pela capacidade 
de gerar vida, mas não era incluída no padrão de corpo perfeito pois este era focado no 
corpo masculino, tanto que estes poderiam andar nus e as mulheres não. Foucault chamou 
esta época de “Cultura de sí”. 
Na IDADE MÉDIA o cristianismo derrubou todos os cultos ao corpo, acabando com os 
teatros, festas populares, as termas e jogos. Apenas a alma passou a importar, e a sociedade 
(tripartite medieval) foi composta por Oratores, Bellatores e Laboratores, em parte 
definidas por sua relação com o corpo. Nesta época estabeleceu-se que “cada homem 
compõe-se de um corpo MATERIAL, criado e mortal, e de uma alma IMATERIAL, criada e 
imortal. 
O cristianismo passou a reprimir o corpo, e este deixou de ser objeto de beleza e passou a 
remeter ao pecado, devendo ser escondido até mesmo de casais, deveria estar sempre 
oculto um do outro, mesmo na intimidade. “O corpo é a abominável vestimenta da 
alma” diz o papa Gregório Magno. Por outro lado, é glorificado, nomeadamente 
através do corpo sofredor de Cristo. A dor física teria um valor espiritual. Assim, 
passou-se a punir o corpo como forma de purificação da alma. Os castigos e 
execuções públicas, as condenações pelo Tribunal do Santo Oficio ( a Inquisição – 
oficializada pelo para Gregório IX), o auto-flagelo marcam a IDADE MÉDIA. 
Na era do RENASCIMENTO o corpo passa a ser visto de uma forma mais 
científica, começa a haver uma maior preocupação com a liberdade do ser humano e 
a concepção de corpo. A matemática, o conhecimento científico característico desta 
época começa a avaliar o copo e descrevê-lo de forma anatômica e biomecânica. Esta 
nova ótica pode ser claramente vista nas obras de Da Vinci e Michelangelo, 
valorizando também o trabalho artesão, junto ao pensamento científico e o estudo do 
corpo. O filósofo Descartes fincou de vez as raízes deste pensamento com a filosofia 
de que corpo e mente são absolutamente distintos e que o homem possui duas 
substâncias, uma pensante, sendo a alma/razão e outra material, o corpo. Portanto, 
estabeleceu-se ao homem renascentista que tudo se explica pela razão e pela ciência. 
Na MODERNIDADE o corpo é colocado a serviço da economia, necessitando de 
saúde para produzir e adaptar-se aos padrões de beleza para melhor consumir. Com 
o corpo tornando-se uma ferramenta de lucro capitalista, FOUCAULT os chamou de 
“Corpos Dóceis”. O corpo vai sendo controlado por meio de disciplinas e os grandes 
controladores são as escolas, os hospitais e os quartéis, que passaram a controlar 
nosso tempo, espaço e movimento. Nesta lógica, o corpo mostra-se oprimido e 
manipulável, transformando-se em a máquina de acúmulo capitalista, e esta prática 
se estende até os dias de hoje. 
04- A IMPORTÂNCIA DESTES ESTUDOS PARA A FISOTERAPIA NA 
ATUALIDADE 
Toda esta ótica sobre o corpo humano e as suas concepções foram de extrema 
importância para o desenvolvimento desta ciência chamada Fisioterapia. Na 
antiguidade, por exemplo, havia a preocupação com o corpo, em estar belo e 
harmonioso. A forma como o corpo era importante na sociedade fez surgir uma 
preocupação em torná-lo cada vez melhor. Na antiguidade passou-se a ter uma 
preocupação com as pessoas que apresentavam deformidades e doenças, 
chamadas na época DIFERENÇAS INCÔMODAS. Surgiu então uma preocupação 
em eliminar essas diferenças, por meio de recursos, técnicas, instrumentos e 
procedimentos. Passaram também a utilizar agentes físicos. Todas essas técnicas, 
hoje aperfeiçoadas, foram embasadas em técnicas desenvolvidas e advindas destas 
épocas. Hoje, estas técnicas, aperfeiçoadas e sob o olhar científico do corpo 
anatômico que veio com o Renascimento, são as premissas básicas desta ciência. 
O cuidado com o corpo como um instrumento de lucro capitalista também tornou-se 
uma principal preocupação, assim, esta ciência ganhou novos alicerces, é 
fundamental gora na manutenção da saúde do corpo produtivo, o qual sem ele 
nossa economia sucumbiria. 
05- MINHA COMPREENSÃO SOBRE O TEXTO “A CORPOREIDADE E AS 
DIMENSÕES HUMANAS” DE MARTA GENU 
Marta Genu faz em seu texto uma avaliação da corporeidade e como era retratada e 
suas manifestações em diferentes épocas ao longo da história. Cita a concepção de 
grandes nomes de pensadores, como Descartes, pontuando seus pensamentos 
sobre o tema e como a corporeidade era vista como a problematização da 
realidade. Os conceitos de cultura, tempo, espaço, trabalho e lazer eram vistos 
através das manifestações do corpo. Ressaltou como foram fincados os preceitos 
que consolidam a corporeidade como alicerces das atividades do sujeito no mundo. 
Faz uma síntese muito complexa sobre como os aspectos afetivos, cognitivos, 
sociais e culturais e as vivencias do ser humano se afunilam e se manifestam 
corporalmente. 
05.1- EXEMPLO DA SÍNTESE NO FISIOTERAPIA 
No texto de Marta Genu podemos ver a síntese que ela faz sobre a corporeidade e 
o quão esta é um ponto de partida e base da fisioterapia. Foi dito que a 
corporeidade está diretamente relacionada aos aspectos afetivos, cognitivos, sociais 
e culturais de um indivíduo. 
Este é o ponto de partida, é onde entra a corporeidade quando falamos da relação 
fisioterapeuta-paciente. Tendo em conta que esta relação é geralmente 
caracterizada por momentos de tensão, e que se originam da coexistência de 
diferentes concepções de mundo de ambas as partes.Ambos podem ter uma 
cultura diferente, uma concepção de certo ou errado, limites na hora de manipular o 
corpo ou de expor (paciente), ou até mesmo picos de emoções que podem ser 
apresentados por ambas as partes no processo de tratamento. Para lidar com tais 
situações, o paciente precisa estar aberto e o profissional precisa ter um olhar além 
do quadro clínico e olhar o indivíduo em toda a sua extensão de ser de forma 
humanizada, levando em conta seus conceitos como ser humano, suas limitações 
sociais, culturais, entre outras. Estudos mostram que adotadas estas medidas, os 
progressos são visíveis e novas portas têm sido abertas para o tratamento de 
lesões. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
“Corporeidade e Motricidade Humana” 14 de abril de 2014 
DIAPONÍVEL: https://fisioterapeutaanamarli.wordpress.com/2014/04/14/corporeidade-e-
motricidade-humana/ 
“Motricidade humana” 11 de março de 2013 
DISPONÍVEL: 
https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/motricidade%20humana/9251/ 
“Motricidade involuntária” 3 de setembro de 2013 
DISPONÍVEL: https://gabbfisio.blogspot.com/2013/09/motricidade-involuntaria.html 
“Fisioterapia na Idade Média” 5 de outubro de2016 
DISPONÍVEL: https://blog.inspirar.com.br/fisioterapia-na-idade-media/ 
“A CORPOREIDADE E AS DIMENSÕES HUMANAS” MARTA GENU 1 DE JULHO DE 2013 
https://patticruz.blogspot.com/2013/06/a-corporeidade-e-as-dimensoes-humanas.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://fisioterapeutaanamarli.wordpress.com/2014/04/14/corporeidade-e-motricidade-humana/
https://fisioterapeutaanamarli.wordpress.com/2014/04/14/corporeidade-e-motricidade-humana/
https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/motricidade%20humana/9251/
https://gabbfisio.blogspot.com/2013/09/motricidade-involuntaria.html
https://blog.inspirar.com.br/fisioterapia-na-idade-media/
https://patticruz.blogspot.com/2013/06/a-corporeidade-e-as-dimensoes-humanas.html

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