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TECIDO EPITELIAL - revestimento e glandular

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TECIDO EPITELIAL 
VICTORIA CHAGAS 
 
 Função: revestimento, proteção, absorção, transporte (cílios) e secreção 
 Avascular – se nutre através da difusão dos nutrientes provenientes do tec. Conjuntivo 
 Derivado dos 3 folhetos germinativos 
 Revestem todas as superfícies externas e internas 
 Células poliédricas, justapostas e com pouca substância entre elas 
 Aderem uma a outra por meio de junções intercelulares 
 A porção da célula epitelial voltada para o tecido conjuntivo é denominada porção basal 
 Extremidade oposta, voltada para uma cavidade ou espaço → porção apical 
 Praticamente todos os epitélios estão apoiados em tecido conjuntivo. 
 No caso dos epitélios que revestem as cavidades dos órgãos ocos (aparelho digestivo, 
urinário e respiratório), esta camada de tecido conjuntivo se chama lâmina própria 
 
 LÂMINA BASAL: delgada lâmina de células entre as células epiteliais e o tecido conjuntivo 
- Função: promover adesão das células epiteliais ao tec. Conjuntivo; filtra moléculas; 
regula proliferação e diferenciação celular por se ligarem a fatores de crescimento; 
caminho e suporte para migração de células. 
- Componentes principais: colágeno tipo lV, glicoproteínas e proteoglicanos 
 
 MEMBRANA BASAL: Linha mais densa 
que engloba também as proteínas 
que se situam no tecido conjuntivo 
próximo a lâmina basal. 
- Visível no MO 
 
 ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE 
CELULAR 
- Microvilosidades (aumento da área 
de absorção e prolongamentos 
citoplasmáticos) 
- Estereocílios (microvilosidades longas no epidídimo e no ouvido interno; não móveis) 
- Cílios (longos, móveis e semelhantes a pelos; saem da superfície apical; microtúbulos 
axonemas; impulsiona muco e outras substancias através de rápidas vibrações rítmicas) 
- Flagelos: estruturas longas, móveis que atuam na locomoção 
 
❖ TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
 
 
 Classificado de acordo com camadas: 
- Simples (1) 
- Estratificado (2 ou mais) 
- Pseudoestratificado 
 (1 com aspecto de muitas) 
 
 
 
 
 
 
 
 De acordo com formato das células: 
- Pavimentoso simples: células achatadas → transporte de gases (pulmão, capilares...) 
- Cúbico simples: altura e largura iguais, núcleo esférico → excreção, absorção e secreção 
(ovário, túbulos renais e ductos secretores) 
- Cilíndrico simples: órgãos intensamente absorventes e superfícies secretores (proteção e 
lubrificação); pode ter cílios e microvilosidades (aparelho genital feminino) 
- Pseudoestratificado: diferentes alturas (revestimento da traqueia, brônquios e cav. nasal) 
- Estratificado pavimentoso: várias camadas, camada basal com mitoses frequentes 
promovendo renovação de tecido; proteção (cavidade oral, faringe, esôfago, anal e 
vaginal); pode ser queratinizado para evitar perda de água e entrada de material nocivo 
- De transição: vias urinárias especializado em distensão e resistência a toxicidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 
 
 Células especializadas em secreção com uma organização característica que formam as 
glândulas → unicelular – células caliciformes ou multicelulares – demais glândulas 
 Formadas por invaginações de epitélios de revestimento 
 Pode sintetizar, armazenar ou secretar proteínas, lipídeos e complexos de carboidratos e 
proteínas. 
 Divido em: glândulas exócrinas e endócrinas 
 
• EXÓCRINAS 
 
 Liberam suas secreções sobre o tecido epitelial através de ductos tubulares que são 
ligados ao tecido de origem. 
 Mantém conexão com epitélio do qual se originou através dos ductos 
 Eliminação da secreção alcançando a superfície do corpo ou cavidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Podem liberar produtos mucosos, serosos ou mistos. 
 Holócrina: sebácea – amadurece, morre e torna-se a secreção 
 Merócrina: parótida – exocitose; pâncreas 
 Apócrina: mama – pequena porção do citoplasma é liberado junto com secreção 
 
• ENDÓCRINAS 
 
 A conexão com o epitélio é eliminada e reabsorvida durante desenvolvimento 
 Não possuem ductos e suas secreções são lançadas no sangue/linfa 
 Mensageiros químicos controlam a ação (hormônios) 
 Exemplos: Adrenais, hipófise, tireoide, ovários, placenta e testículos. 
 
 TIPOS: 
- Cordonais: células formam cordões 
anastomosantes em torno de 
capilares; hormônio é armazenado 
intracelularmente e é liberado com 
sinalização (adrenal, hipófise e 
paratireoide) 
 
- Folicular: células secretoras formam 
folículos que envolvem cavidade que 
recebe e armazena hormônio 
secretado. Quando recebe 
sinalização, o hormônio armazenado 
é reabsorvido pelas células foliculares e liberados no tec. Conj e entra nos capilares 
(tireoide) 
HORMÔNIOS 
 O sistema endócrino tem ação conjunta com o SNA para manter a homeostase 
 SNA possui resposta mais rápida e localizada 
 Hormônios possuem respostas mais lenta e difusa já que são liberados na corrente 
sanguínea, porém possuem efeito mais duradouro (mensageiros químicos) 
 
 FUNÇÕES (resposta celular) 
- crescimento de estruturas 
- estímulos a produção e secreção de outros hormônios ou substâncias 
- Bom funcionamento de órgãos e glândulas 
- Maturação de células e órgãos 
- Estímulo de processos (como ovulação) 
 
 TIPOS: 
1. Proteínas e polipeptídios: Armazenados em vesículas secretoras até serem necessários 
2. Esteroides: Geralmente sintetizados a partir do colesterol e não são armazenados 
3. Derivados do AA tirosina 
 
 NATUREZA: 
- Hidrossolúveis: dissolvidos no plasma e transportado, se difundem dos capilares 
- Lipossolúveis: circulam no sangue associado à proteínas, não conseguem se difundir 
facilmente pelos capilares, ganhando acesso as células alvo até que se dissociem das 
proteínas plasmáticas ligantes. 
 
 MECANISMO DE CONTROLE: 
- Parácrino – agem a uma distância curta da célula onde foram produzidos 
- Justácrino – hormônio é liberado na matriz extracelular e atua em células a uma 
distância muito curta da origem 
- Autócrino – hormônios que agem na própria célula de origem, ou células do mesmo tipo 
 
 MECANISMO DE AÇÃO: 
- Ligações a receptores específicos na célula-alvo (dentro ou fora da célula) 
- A ligação de um hormônio a um receptor transmite uma mensagem à célula-alvo 
dando início à transdução do sinal, ou tradução do sinal → reação bioquímica 
- Alteração da permeabilidade da membrana plasmática aos íons 
- Atividade de genes específicos 
- Receptores ativados podem funcionar como enzimas ou associar a enzimas 
- Depois de o hormônio ter ativado a célula-alvo, é gerado um sinal inibidor que retorna, 
direta ou indiretamente, para a glândula endócrina (mecanismo de retroalimentação) 
para interromper a secreção do hormônio (Feedback negativo) 
- Os hormônios tornam-se permanentemente inativados no tecido-alvo; além disso, eles 
podem ser degradados e destruídos no fígado e nos rins 
 
- SISTEMA DE SEGUNDO MENSAGEIRO: Segundos mensageiros intracelulares são moléculas 
de sinalização liberadas pela célula para provocar alterações fisiológicas. Ocorrem em 
resposta a ativação de receptores celular por hormônios, neurotransmissores ou fatores de 
crescimento, que podem assim ser considerados os primeiros mensageiros. 
Ex.: PROTEÍNA G e ATP → AMPc cíclico

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