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Fisiologia Vegetal - Prof. Roberta Carolina Estrigolactonas Nosso grupo Matheus Efrain Agronomia IFRO - Colorado do Oeste Matheus Faust Agronomia IFRO - Colorado do Oeste Gabriel Rafael Agronomia IFRO - Colorado do Oeste Karolaine Campista Agronomia IFRO - Colorado do Oeste Indianara Cazuza Agronomia IFRO - Colorado do Oeste Fisiologia Vegetal Estuda os fenômenos vitais que acontecem nas plantas, podendo referir-se ao: Desenvolvimento Metabolismo Reprodução Fitormônios O que são? Substâncias orgânicas promovem, inibem ou modificam o crescimento e desenvolvimento de plantas em pequenas quantidades. - Auxinas Dominância apical; divisão celular; alongamento celular. - Citocininas Divisão celular; senescência foliar; desenvolvimento floral; germinação de sementes. - Giberelina Alongamento do caule; crescimento do fruto; germinação de sementes - Ácido abscísico Fechamento de estômatos induzido por estresse hídrico; desenvolvimento de sementes; promoção de senescência foliar. - Brassinosteróides Promovem a expansão e a divisão celulares em partes aéreas; Tanto promovem quanto inibem o crescimento da raiz; necessários para o crescimento de tubos polínicos. - Etileno Aceleração da senescência; abscisão foliar; maturação de frutos. Como a estrigolactona foi descoberta? Origem estrigolactonas Striga ssp. e Orobanche ssp. Estimulante de germinação derivados do hospedeiros para planta parasitas de raízes do mesmo All-trans- β-caroteno Estrigolactonas As estrigolactonas constituem uma nova classe de hormônios vegetais. Como o ABA, as estrigolactonas são derivadas d e precursores carotenoides nos plast ídios, em uma rota que é conservada para a síntese da carlactona intermedi ária. Precursor Estrigolactonas Biossíntese Estrigolactonas As estrigolactonas constituem uma nova classe de hormônios vegetais. Como o ABA, as estrigolactonas são derivadas d e precursores carotenoides nos plast ídios, em uma rota que é conservada para a síntese da carlactona intermedi ária. Além desse limite plastidial, a biossíntese de estrigolactonas diverge de uma maneira esp écie-específica. Essa divergência é atribuída à diversidade funcional de isoformas do citocromo P450 (MAX1), que atuam sobre a carlactona. . all - trans - β - caroteno 9 - cis - β - caroteno o o o o Carlactona 9 - cis - β - apo - 10´ - carotenol Plastídio Citocromo P450 Citosol o o o o 5 - desoxistrigol Biossíntese Estrigolactonas As estrigolactonas constituem uma nova classe de hormônios vegetais. Como o ABA, as estrigolactonas são derivadas d e precursores carotenoides nos plast ídios, em uma rota que é conservada para a síntese da carlactona intermedi ária. Além desse limite plastidial, a biossíntese de estrigolactonas diverge de uma maneira esp écie-específica. Essa divergência é atribuída à diversidade funcional de isoformas do citocromo P450 (MAX1), que atuam sobre a carlactona. . all - trans - β - caroteno Plastídio As estrigolactonas constituem uma nova classe de hormônios vegetais. Como o ABA, as estrigolactonas são derivadas d e precursores carotenoides nos plast ídios, em uma rota que é conservada para a síntese da carlactona intermedi ária. Além desse limite plastidial, a biossíntese de estrigolactonas diverge de uma maneira esp écie-específica. Essa divergência é atribuída à diversidade funcional de isoformas do citocromo P450 (MAX1), que atuam sobre a carlactona. . 9 - cis - β - caroteno Plastídio Biossíntese Estrigolactonas As estrigolactonas constituem uma nova classe de hormônios vegetais. Como o ABA, as estrigolactonas são derivadas d e precursores carotenoides nos plast ídios, em uma rota que é conservada para a síntese da carlactona intermedi ária. Além desse limite plastidial, a biossíntese de estrigolactonas diverge de uma maneira esp écie-específica. Essa divergência é atribuída à diversidade funcional de isoformas do citocromo P450 (MAX1), que atuam sobre a carlactona. . o Plastídio 9 - cis - β - apo - 10´ - carotenol Biossíntese Estrigolactonas As estrigolactonas constituem uma nova classe de hormônios vegetais. Como o ABA, as estrigolactonas são derivadas d e precursores carotenoides nos plast ídios, em uma rota que é conservada para a síntese da carlactona intermedi ária. Além desse limite plastidial, a biossíntese de estrigolactonas diverge de uma maneira esp écie-específica. Essa divergência é atribuída à diversidade funcional de isoformas do citocromo P450 (MAX1), que atuam sobre a carlactona. . Carlactona o o o Plastídio Biossíntese Estrigolactonas As estrigolactonas constituem uma nova classe de hormônios vegetais. Como o ABA, as estrigolactonas são derivadas d e precursores carotenoides nos plast ídios, em uma rota que é conservada para a síntese da carlactona intermedi ária. Além desse limite plastidial, a biossíntese de estrigolactonas diverge de uma maneira esp écie-específica. Essa divergência é atribuída à diversidade funcional de isoformas do citocromo P450 (MAX1), que atuam sobre a carlactona. . Citocromo P450 (MAX 1) o Plastídio o o o Citosol 5 - desoxistrigol o o o Biossíntese Estrigolactonas Biossíntese Estrigolactonas As estrigolactonas constituem uma nova classe de hormônios vegetais. Como o ABA, as estrigolactonas são derivadas d e precursores carotenoides nos plast ídios, em uma rota que é conservada para a síntese da carlactona intermedi ária. Além desse limite plastidial, a biossíntese de estrigolactonas diverge de uma maneira esp écie-específica. Essa divergência é atribuída à diversidade funcional de isoformas do citocromo P450 (MAX1), que atuam sobre a carlactona. . all - trans - β - caroteno 9 - cis - β - caroteno o o o o Carlactona 9 - cis - β - apo - 10´ - carotenol Plastídio Citocromo P450 Citosol o o o o 5 - desoxistrigol Estrigolactonas Funções Compõe exsudatos radiculares para promover interações simbióticas entre as plantas e os microrganismos do solo; Reprimem a ramificação e formação de raízes adventícias; Estimulam a atividade cambial e crescimento secundário. 1 2 3 Fonte: Taiz e Zeiger, 2017 P Estrigolactonas Compõe exsudatos radiculares para promover interações simbióticas com micorrizas Fungos micorrízicos não podem desenvolver-se na ausência da planta Reprimem a ramificação e formação de raízes adventícias; Estimulam a atividade cambial e crescimento secundário; Induzir a formação de pelos radiculares. Fonte: Taiz e Zeiger, 2017 Estrigolactonas Funções Experimento Fonte: Tomotsugu Arite Et. al (2011) Selvagem Mutante Onde são produzidas e quais suas relações com diferentes fitormônios? Raízes Estrigolactonas Local de produção Estrigolactonas Local de produção Raízes Experimentos demonstram enraizamento em hastes Fonte: Current Biology Estrigolactonas Como funcionam? Percepção e sinalização - Hidrolase (receptor) + proteína Della e F-Box Inibição de raiz aérea - Degradação da proteína D53 Deficiência de estrigolactona - Aumento do transporte de auxina Estrigolactonas Como funcionam? Percepção e sinalização - Hidrolase (receptor) + proteína Della e F-Box Inibição de raiz aérea - Degradação da proteína D53 Deficiência de estrigolactona - Aumento do transporte de auxina Estrigolactonas Como funcionam? Percepção e sinalização - Hidrolase (receptor) + proteína Della e F-Box Inibiçãode raiz aérea - Degradação da proteína D53 Deficiência de estrigolactona - Aumento do transporte de auxina Estrigolactonas Como funcionam? Percepção e sinalização - Hidrolase (receptor) + proteína Della e F-Box Inibição de raiz aérea - Degradação da proteína D53 Deficiência de estrigolactona - Aumento do transporte de auxina -Auxina: Transporte ocorre para baixo a partir do topo de uma planta e esta ação inibe o crescimento axilar da raiz, portanto, sua ramificação. -Citocinina: Transporte para cima a partir da raiz a fim de ativar o crescimento de brotos. Interação Estrigolactonas Auxinas e citocinina Estrigolactonas Aplicações Agrícolas Potenciais descobertos Aplicações agrícolas Interações com a microbiota do solo, controle ramificação e brotações, crescimento secundário, alongamento de hipocótilo, crescimento de raízes, e germinação de sementes. Bioestimulante Aplicações agrícolas Fonte: Maurizio Vurro (2016) Bioestimulante Micorrizas arbusculares As strigolactonas naturais 5-desoxiglicol-estrigol, sorgolactona e estrigol, e um análogo sintético, GR24, induziram a ramificação de hifas na germinação de esporos. Fonte:Eloise Foo 2011 Fonte: Kohki Akiyama Et. al (2005) Bioestimulante Nodulação Ervilhas mutantes (rms1/CCD8) deficiente SLs 40% menos nódulo comparado a um tipo selvagem Fonte:Eloise Foo 2011 Bioestimulante Crescimento de raízes Aplicação exógena do GR24, aumentou alongamento de raízes da coroa de mudas d10-1 . No entanto, o d14-1 mutante foi insensível ao GR24 exógeno; Fonte: Tomotsugu Arite Et. al (2011) Bioestimulante Crescimento secundário Observou-se que a produção de tecido diminuiu em 30% em todos os mutantes máximos e que a progressão da iniciação do Câmbio Interfascicular foi reduzida média de 40%. Fonte: Javier Agust Et. al (2011) Concentrações de até 8,5 × 10−5 M, o que provou ter um efeito inibitório na atividade sobre o crescimento radial de alguns fungos fitopatogênicos, incluindo Fusarium oxysporum, Sclerotinia sclerotiorum e Botrytis cinerea, Defesa da planta Contra patógenos Fonte: Evgenia Dor Et. al (2011) Defesa da planta Estresse hídrico Fonte: Lam-Son Tran (2014) A aplicação de estrigolactona artificial, no entanto, restaurou a resistência de mutantes com baixo estrigolactona ao estresse hídrico e até melhorou a resistência à seca em plantas do tipo selvagem. Manejo de plantas daninhas parasitas Germinação suicida Germinação suicida Aplicação de SLs Morte da planta parasita Perguntas Como foi descoberto a estrigolactona ? Qual o precursor das estrigolactonas ? Quais as principais funções da estrigolactona ? Onde as estrigolactonas são produzidas ? Obrigado!! Referências ● Taiz, L. et al. Fisiologia e Desenvolvimento vegetal. 6 ed., 2017. ● BEVERIDGE, A. C. Strigolactones. Current Biology. n. 20, vol 24, 2014. ● TSUCHIYA, Y. e MCCOURT, P. Current Opinion in Plant Biology. Toronto, v. 12, p. 556-561, Ago. 2009 ● Vurro, Maurizio & Cristina, Prandi & Baroccio, Francesca. (2016). Strigolactones: How far is their commercial use for agricultural purposes?. Pest management science. 72. 10.1002/ps.4254, 2016. Inicialmente, a amostra de solo coletada em campo seca ao ar em temperatura ambiente no laboratório, foi passada na peneira de malha 2 mm (n°10). Este processo foi feito para separar cascalho, calhau e matacão de areia, silte e argila, haja vista que, o tamanho da malha da peneira é menor que o tamanho dessas frações e sendo também que as frações que deveriam ser analisadas eram areia, silte e argila. Posteriormente, foi feito o destorroamento do que restou na peneira visando desagregar porções de areia, silte e argila que justamente pela agregação poderiam se passar por frações maiores. Após o processo de separação, 20 g da fração peneirada (terra fina seca ao ar) foi colocada em erlenmeyer com 100 mL de água e agitada por 16 horas em um agitador automático. Passado esse tempo, a solução do erlenmeyer (solo e água), com o auxílio de um funil, foi colocada na proveta de 1000 mL. Retirada toda a solução presente dentro erlenmeyer, bem como restos de solo contido no fundo do mesmo, a proveta foi completada com água até o menisco. Em seguida, com um agitador manual, a solução presente na proveta foi agitada por um minuto (imagem 01) e posteriormente pipetou-se, com bastante cuidado para não homogeneizar as frações (silte e argila), à 5 cm de profundidade, 25 mL da suspensão de argila. Essa alíquota foi colocada em um becker de massa conhecida e seca em estufa à 105°C por 24 horas. Todos os processos descritos foram feitos também em uma proveta sem o solo, chamada de prova em branco ou prova controle.
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