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RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA

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ANHANGUERA EDUCACIONAL 
 
CAROLINA DA SILVA SANTOS RA: 24252752 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIEDADE 
2020 
 
 
 
CAROLINA DA SILVA SANTOS RA: 24252752 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL 
APRESENTADA Á ANHANGUERA EDUCACIONAL 
COMO REQUISITO PARCIAL PARA A OBTENÇÃO 
DE MÉDIA BIMESTRAL DO CURSO DE 
PEDAGOGIA 2º SEMESTRE. 
TUTOR. À DISTÂNCIA: SILVANA MARIA 
BATISTA 
 
 
 
 
 
 
 
PIEDADE 
2020 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 4 
DESENVOLVIMENTO............................................................................................................................... 5 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................................... 9 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................ 10 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho reflete sobre a construção da prática pedagógica entendida 
como a relação entre teoria e prática exercida na ação docente, a fim de compreender 
como se constrói essa relação. Teoria e prática estão relacionadas ao empírico, 
teórico e prático, tais conhecimentos são adquiridos pelos professores durante a 
formação inicial, considerando que a pedagogia, enquanto ciência da educação, que 
se volta para essa formação. Partindo através de uma situação geradora de 
aprendizagem apresentada como base. Ao analisar a situação problema foi possível 
ver duas formas de atuação distintas. 
Educar é uma ação intencional, isto é, exige todo um processo de atividades 
que são desenvolvidas acerca de teorias, tendências pedagógicas que norteiam a 
prática docente, logo se torna necessário planejar, traçar os objetivos, selecionar os 
conteúdos, métodos, recursos e pensar como será avaliado essas ações ou refletir 
sobre a relação teoria e prática no cotidiano escolar. Vivemos em outro tempo, com 
exemplos diversos dos que vivenciamos. 
A educação, não só retrata e reproduz a sociedade, mas também projeta a 
sociedade desejada; assim o homem na busca incessante pelo conhecimento está 
cada dia mais a mercê da tecnologia. Porém, nos deparamos com diferentes 
realidades; mas é preciso saber a realidade social, que por vezes é muito mais 
complexa do que se imagina e as dificuldades de se trabalhar com as tecnologias de 
informação e de comunicação são ainda maiores na prática pedagógica. 
O exercício da docência, enquanto ação transformadora que se renova tanto 
na teoria quanto na prática, requer necessariamente o desenvolvimento dessa 
consciência crítica. E neste sentido podemos dizer que o exercício da ação docente 
requer preparo. 
 
 
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DESENVOLVIMENTO 
 
Ao analisarmos a situação problema se deparamos com duas formas distintas 
de atuação das professoras Lourdes e Melissa. A primeira professora Lourdes 
apresenta uma metodologia tradicional, que remetemos ao antigo, mas que ainda 
podemos encontrar sendo utilizadas em salas de aula, pautada apenas na exposição 
do conteúdo, memorização, muitas vezes decorativa e provas as quais seriam 
decisivas na avaliação do aprendizado. 
Já a professora Melissa expos uma metodologia mais atualizada, a qual hoje é 
conhecemos por reflexiva, onde permite a participação dos alunos, incluindo suas 
reflexões, trabalho em duplas ou mais, principalmente conhecimento de vivencia dos 
alunos para que assim o professor possa propor os conteúdos de acordo com suas 
realidades. Outro ponto importante também é forma avaliativa, que permite avaliar o 
aluno de uma forma como um todo e não unicamente através de avaliação. 
Esta situação nos faz refletir e buscar entender as diferentes concepções de 
aprendizagem, não significando apenas ler o que diferentes teóricos e pensadores 
falaram ou escreveram sobre o ensino e a aprendizagem, buscando compreender 
melhor a prática educativa vigente de forma que ao refletir sobre a mesma possamos 
discutir e agir para transformá-la. 
A aproximação entre teoria e prática nos mostra novos horizontes que nos 
possibilitam buscar novas práticas de ensino que facilitem a aprendizagem dos 
alunos. 
Quando o professor se apropria do conhecimento e se beneficia das 
contribuições teóricas referentes às compreensões de aprendizagem, escolhe as 
melhores formas de trabalhar, vence as dificuldades e vê com clareza as novas 
possibilidades de uma atuação com qualidade. De forma que as probabilidades de 
reflexão e crítica sobre as práticas pedagógicas surgem com maior coesão. 
Um professor que opta por uma prática de ensino tradicional, possui um modelo 
firmado e certa tendência a resistência em aceitar inovações, e por isso foi 
considerada ultrapassada nas décadas de 60 e 70. 
As escolas que adotam a linha tradicional acreditam que a formação de um 
aluno crítico e criativo depende justamente da bagagem de informação adquirida e do 
domínio dos conhecimentos consolidados. 
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Não existe lugar para o aluno atuar, agir ou reagir de forma individual. Não 
existem atividades práticas que permitem aos alunos inquirir, criar e construir. 
Geralmente as aulas são expositivas, com muita teoria e exercícios 
sistematizados para a memorização. O professor é o guia do processo educativo e 
exerce uma espécie de “poder”. Tem como função transmitir conhecimento e 
informações, mantendo certa distância dos alunos, que são “elementos passivos”, em 
sala de aula. As avaliações são periódicas, por meio de provas, e medem a quantidade 
de informação que o aluno conseguiu absorver. 
Como já exposto existe outra prática de ensino, pautada nos conhecimentos 
prévios dos alunos, tal prática didática, de acionar os conhecimentos prévios, muito 
discutida em reuniões pedagógicas e de pais, não é apenas uma escolha que reflete 
a escuta do professor, é muito mais que isso. 
O conhecimento prévio possibilita a relação do aluno com o que será ensinado, 
como professora é assim que aspiro atuar no decorrer da docência. 
O uso de projetos para o ensino dos alunos também é uma opção utilizada por 
muitos educadores nos dias atuais, na pedagogia de projetos o aluno aprende no 
processo de produzir, de questionar, de levantar dúvidas, de pesquisar e recriar 
relações, que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções 
do conhecimento. 
De maneira que, o papel do docente deixa de ser o de transmitir informações – 
que tem como centro a atuação do professor, para criar situações de aprendizagens 
cujo foco está sobre as relações que se estabelecem nesse processo, cabendo ao 
professor realizar mediações necessárias para que o aluno consiga encontrar sentido, 
significado naquilo que está aprendendo, a partir das relações criadas nessas 
situações. Sobre isto estas relações, afirma Freire: 
 
 “se estivesse claro para nós que foi aprendendo que aprendemos ser 
possível ensinar, teríamos entendido com facilidade a importância das 
experiências informais nas ruas, nas praças, no trabalho, nas salas de aulas 
das escolas, nos pátios dos recreios (…) em que variados gestos (…) que se 
cruzam cheios de significação” (Freire, 1997, p.50). 
. 
7 
 
Baseando-se nessas considerações, podemos dizer que esse procedimento 
metodológico propicia o acesso a maneiras diferenciadas de aprender, mais 
especificamente do “aprender a aprender”. 
A importância de se avaliar os conteúdos do projeto é reconhecer que o 
momento da avaliação em si está a serviço dele. No modo como o professor vai 
desenvolvendo as suas intenções educativas de forma concreta, ele vai 
amadurecendoo momento devido de avaliação. 
É preciso sondar que funções a avaliação precisa desempenhar no projeto 
didático: 
 Para que avaliar? 
 Como avaliar? 
 Quando avaliar 
Essas questões devem estar dispostas ao longo da intenção educativa, pois a 
avaliação também não é um processo único. A todo o momento ela, está no processo 
educativo. 
Para o professor que se pauta em uma metodologia tradicional, aprender o 
conteúdo do livro, seguir rigorosamente o que está no plano de aula é o que mais 
importa, tendo como metodologia a exposição verbal por parte do professor e a 
preparação do aluno. O foco principal é na resolução de exercícios e na memorização 
de fórmulas e conceitos. Desta forma, o professor inicialmente realiza a preparação 
do aluno, em seguida formula a apresentação do conteúdo, correlacionando-o com 
outros assuntos e, por último, faz-se a generalização e aplicação de exercícios. 
Os Pressupostos da aprendizagem são fundamentados na receptividade dos 
conteúdos e na mecanização de sua recepção. A aprendizagem se dá por meio da 
resolução de exercícios e da repetição de conceitos e recapitulação do saber 
adquirido sempre que necessário for reavivá-lo na mente. 
O professor que está longe dos modelos tradicionais enxerga a aprendizagem, 
segundo Gadotti (2000), com uma forma de educação voltada para o futuro será 
sempre uma educação contestadora, superar os limites impostos pelo Estado e pelo 
mercado, portanto, uma educação muito mais voltada para a transformação social do 
que para a transmissão cultural. 
Dessa Forma, a prática pedagógica dos agentes educacionais no momento 
atual, bem como a condução do processo ensino-aprendizagem na sociedade 
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contemporânea, precisa ter como primícias a necessidade de uma reformulação 
pedagógica que priorize uma prática formadora para o desenvolvimento, onde a 
escola deixe de ser vista como uma obrigação a ser cumprida pelo aluno, e se torne 
uma fonte de efetivação de seu conhecimento intelectual que o motivará a participar 
do processo de desenvolvimento social, não como mero receptor de informações, mas 
como idealizador de práticas que favoreçam esse processo. Os educadores, numa 
visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em 
consciência crítica, mas também formam pessoas. 
Os novos tempos exigem um padrão educacional que esteja voltado para o 
desenvolvimento de um conjunto de competências e de habilidades essenciais, a fim 
de que os alunos possam fundamentalmente compreender e refletir sobre a realidade, 
participando e agindo no contexto de uma sociedade comprometida com o futuro e 
grandes desafios se descortinam a nossa frente. 
 
 
9 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao analisarmos as práticas pedagógicas, cabe-nos inquietarmos com a 
separação que existe entre a teoria e a prática, cria-se então um círculo vicioso onde 
constatamos que a formação docente é construída antes e durante o caminho 
profissional do docente, e que se faz também no social onde a formação docente 
depende tanto das teorias, quanto das práticas desenvolvidas na vida escolar. 
O desafio fundamental para o profissional da educação é distinguir e 
compreender as teorias subentendidas na sua própria prática e originar condições 
para que diante das teorias modifique seus pontos de vista, atitudes, posturas e 
atuação no exercício educacional. 
Compreender que o processo de ensino e aprendizagem, apesar da formação 
oferecida em sala de aula ser fundamental, só ela não é suficiente para preparar os 
alunos para o pleno exercício de sua profissão. Faz-se necessário a inserção na 
realidade do cotidiano escolar com a prática pedagógica. 
O desenvolvimento e a transformação do mundo somente serão possíveis 
quando os educadores tiverem consciência de seu papel na sociedade e da 
importância de valorizar o aluno como um todo. Assim, a formação de novos 
profissionais tem grande impacto dentro desse processo de mudanças no processo 
de aprendizagem e que o estágio curricular é de extrema importância. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
Abordagens Histórica e Teóricas da Avaliação - Seção 1.1 do livro da disciplina de 
Avaliação na Educação - página 9 a 27. 
 
Tendências Pedagógicas na Prática Escolar de José Carlos Libâneo. 
Disponível em: https://praxistecnologica.files.wordpress.com/2014/08/tendencias 
_pedagogicas_libaneo.pdf. 
 
Educação formal, não formal e informal: da trilogia aos cruzamentos, dos 
hibridismos a outros contributos de Ana Bruno. Disponível em: 
http://mediacoes.ese.ips.pt/index.php/mediacoesonline/article/view/68/pdf_28 
 
Avaliação da aprendizagem e currículo: algumas reflexões. Disponível em: 
https://www.revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/661/484. 
 
GADOTTI, Moacir. Diversidade Cultural e Educação para Todos. Editora Graal, 
Juiz de Fora-RJ, 2000. 
 
https://praxistecnologica.files.wordpress.com/2014/08/tendencias%20_pedagogicas_libaneo.pdf
https://praxistecnologica.files.wordpress.com/2014/08/tendencias%20_pedagogicas_libaneo.pdf
http://mediacoes.ese.ips.pt/index.php/mediacoesonline/article/view/68/pdf_28
https://www.revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/661/484

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