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10 Sistema de Ensino Presencial Conectado Administração BRUNO DORNELAS ALVIM Sustentabilidade e governança corporativa: Agregando Valor à Empresa Juiz de Fora 2019 BRuno dornelas alvim Sustentabilidade e governança corporativa: Agregando Valor à Empresa Trabalho de Administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral Orientador: Ederson Barbosa de Medeiros Juiz de Fora 2019 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DESENVOLVIMENTO 4 Sustentabilidade 4 Questões ambientais 5 Questões trabalhistas 9 Governança corporativa 11 QVT (Modelo de Walton) 13 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 14 4 REFERÊNCIAS 15 1. INTRODUÇÃO A empresa “Washing Jeans” é especializada na lavagem do jeans, uma das etapas mais importantes da produção desse tecido, que dá o acabamento e o aspecto desejado pelos consumidores. A “Washing Jeans” atua há mais de 40 anos no mercado e presta serviço para grandes empresas produtoras do tecido. Apenas o fato de ser uma grande empresa há tanto tempo no mercado já indica que se trata de um ótimo negócio, que tem tudo para se manter, prosperar e fornecer emprego e renda. Entretanto, ultimamente a empresa passa por dificuldades como: queda no faturamento; despesas inesperadas com ações trabalhistas, absenteísmo de empregados e gastos na área ambiental, gerados pelo impacto do processo produtivo no meio ambiente. Diante dos problemas atuais da empresa, será elaborado um relatório para apontar acertos e erros da empresa, bem como as sugestões para a solução dos erros e adequações por qual a empresa deverá passar para normalizar e melhorar seu desempenho. 2. DESENVOLVIMENTO Ao listar-se as dificuldades atuais da “Washing Jeans” pode-se identificar problemas econômicos, sociais e ambientais. A melhor abordagem então é unificar esses fatores como codependentes e não fatores isolados, já que estes são os três pilares da sustentabilidade. E o que é sustentabilidade? Em primeiro lugar, sustentabilidade não está relacionado apenas à preservação do meio ambiente, e sim quando temos a harmonia entre os fatores: Social: todas as pessoas atingidas direta ou indiretamente pelas ações da empresa, ou seja, os sócios, funcionários, fornecedores, clientes e comunidades próximas à empresa. Desenvolver ações socialmente sustentáveis vai muito além de, por exemplo, dar férias e benefícios aos funcionários. Deve-se proporcionar um ambiente que estimule a criação de relações de trabalho legítimas e saudáveis, além de favorecer o desenvolvimento pessoal e coletivo dos direta ou indiretamente envolvidos. Econômico: a empresa deve ser capaz de produzir, distribuir e oferecer seus produtos ou serviços de forma que estabeleça uma relação de competitividade justa em relação aos demais concorrentes do mercado, cumprir suas obrigações com funcionários, fornecedores e gerar riquezas sem abusar do ambiente, de maneira que no futuro outros possam continuar o ciclo. Ambiental: É comum ver empresas adotando medidas mitigatórias, como, por exemplo, promover ações de plantio de árvores após a emissão de gases poluidores, como se uma coisa compensasse a outra. Sustentabilidade ambiental é, na realidade, minimizar ao máximo os impactos ambientais causados pela produção industrial. Caso não seja esse o objetivo, provavelmente trata-se muito mais de estratégias de marketing do que de sustentabilidade de fato. O desenvolvimento sustentável é um caminho trilhado diariamente, com respeito mútuo e consciência de que todas as empresas, comunidades, pessoas e demais seres são partes integrantes de um único ecossistema. Assim, para que haja equilíbrio, é necessário que cada parte leve em consideração o todo, entendendo que é só uma pequena parte de um universo infinitamente maior, mas que pode ser afetado por suas ações. Agora, para saber se a “Washing Jeans” está tendo dificuldades em razão de suas práticas de sustentabilidade, é preciso analisar cada um dos dados para relacioná-los entre si. Questões ambientais: Para a fabricação de apenas uma calça jeans são usados, em média, 135 litros de água. É muita água. Isso fora os produtos químicos e energia elétrica. Toda essa água ainda exige o devido tratamento antes de ser descartada ou reutilizada, por isso tem um custo elevado. A seguir, uma análise do consumo de água da empresa nos últimos 2 anos. 2017 2018 Mês Consumo m³ Mês Consumo m³ Janeiro 17.000 Janeiro 18.000 Fevereiro 17.000 Fevereiro 17.900 Março 16.800 Março 17.200 Abril 16.550 Abril 17.000 Maio 16.500 Maio 16.900 Junho 16.200 Junho 16.900 Julho 16.100 Julho 16.200 Agosto 15.400 Agosto 15.400 Setembro 15.300 Setembro 15.400 Outubro 15.300 Outubro 15.100 Novembro 14.700 Novembro 15.000 Dezembro 14.300 Dezembro 14.200 Para auxiliar na análise comparativa do desvio padrão e também na tomada de decisões, serão calculadas a seguir as médias de consumo de água da empresa: Média (): soma-se todos os valores e divide-se pelo número de valores 2017) ≅ 15.929,17 m³ por mês 2018) ≅ 16.266,67 m³ por mês Mediana (Md): com todos valores ordenados de forma crescente ou decrescente, destaca-se o valor central no caso de um número ímpar de valores ou a média dos dois valores centrais no caso de um número par de valores. Md(2017) = 16.150 m³ Md(2018) = 16.550 m³ Desvio padrão (𝝈): valor individual média dos valores número de valores (obs.: usamos o denominador “n” e não “n-1” nesse caso, pois temos todos os valores, não apenas uma amostragem) Desvio Padrão 2017 𝝈(2017) = √{[(17.000 - 15.929,17)² + (17.000 - 15.929,17)² + (16800 - 15929,17)² + (16550 - 15929,17)² + (16500 - 15929,17)² + (16200 - 15929,17)² + (16100 - 15929,17)² + (15400 - 15929,17)² + (15300 - 15929,17)² + (15300 - 15929,17)² + (14700 - 15929,17)² + (14300 - 15929,17)²] / 12} 𝝈(2017) = √[(1.146.676,8889 + 1.146.676,8889 + 758.344,8889 + 385.429,8889 + 325.846,8889 + 73.348,8889 + 29.182,8889 + 280.020,8889 + 395.854,8889 + 395.854,8889 + 1.510.858,8889 + 2.654.194,8889) / 12] 𝝈(2017) = √(9.102.291,6668 / 12) 𝝈(2017) ≅ 870,933 Desvio Padrão 2018 𝝈(2018) = √{[(18000 - 16266,67)² + (17900 - 16266,67)² + (17200 - 16266,67)² + (17000 - 16266,67)² + (16900 - 16266,67)² + (16900 - 16266,67)² + (16200 - 16266,67)² + (15400 - 16266,67)² + (15400 - 16266,67)² + (15100 - 16266,67)² + (15000 - 16266,67)² + (14200 - 16266,67)²] / 12} 𝝈(2018) = √[(3.004.432,8889 + 2.667.766,8889 + 871.104,8889 + 537.772,8889 + 401.106,8889 + 401.106,8889 + 4.444,8889 + 751.116,8889 + 751.116,8889 + 1.361.118,8889 + 1.604.452,8889 + 4.271.124,8889) / 12] 𝝈(2018) = √(16.626.666,6668 / 12) 𝝈(2018) ≅ 1.177,096 Diante disso, a “Washing Jeans” tomou atitudes corretas como, por exemplo, atuar de forma ativa na economia e tratamento da água. Por outro lado, ainda está atrasada nos seus investimentos em inovação, que deve ser uma das prioridades de adequação da empresa. O maior impacto ambiental causado pela empresa é o alto consumo de água. Para a sorte da “Washing Jeans” já existem no mercado máquinas para a lavagem de jeans utilizando O³ (ozônio). Através da aplicação do ozônio, um elemento químico altamente volátil e de ação oxidante, é possível realizar a limpeza do jeans pela eliminação das partículas orgânicas em suspensão no ato de lavagem. Graças a este elemento, é possível conter a migração, isto é, ele impede que as sujidades se depositem novamente no algodão. Dessa forma, são necessárias menos sessões de lavagem, o que se traduz em uma economia de água de até 90%. A técnica é realizada por uma máquina de ozônio específica para a ação, que promove a lavagem do índigo à seco ou aplica o gás na água para deixar o jeans no ponto sugerido pela estilista. Ao final, não só são economizados milhares de litros de água e produtos químicos, como o tempo de vida útil das peças é otimizado,pois, sem o atrito com a água, o desgaste do tecido é menor. A inovação tecnológica no caso da “Washing Jeans” além de trazer os benefícios socioambientais, trará também um grande benefício econômico. Sem mencionar melhorias nas vendas (devido às melhorias na qualidade do produto e na imagem da empresa), o custo de produção cairá, pois com 90% de economia de água a média de consumo para uma calça passaria de 135 litros para 13,5 litros. Portanto é um investimento de payback rápido, uma vez que a água é um dos principais insumos da empresa. Apenas com esse investimento em inovação, pode-se agregar valor ao produto, não apenas financeiro, mas também um valor social e ambiental. Estes não diminuirão o valor econômico, pelo contrário, já que há uma tendência crescente de investidores e clientes por escolher empresas com maior responsabilidade socioambiental. Questões trabalhistas: O outro grande problema da “Washing Jeans” é com seus funcionários. O índice de absenteísmo de empregados é crescente e a empresa também já acumula algumas dívidas com ações trabalhistas. Buscando evitar novas ações, a organização resolveu adotar novas medidas trabalhistas. Tais medidas geraram "boatos" de insatisfação entre os empregados de todos os setores e não se sabe o motivo, mas de certa forma está causando conflito entre gerentes e subordinados e impactando na qualidade de vida no trabalho. A seguir serão listadas as novas medidas trabalhistas já com a análise dessa consultoria para cada tópico. 01) para respeitar o direito às férias, tem estabelecido férias coletivas por setor, divididas em dois períodos no ano, por 15 dias corridos cada, sempre após o preenchimento do período aquisitivo e antes de expirar o período concessivo; De acordo com o art. 139 da CLT as férias coletivas poderão ser gozadas em 2 períodos anuais, desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos. Entretanto, de acordo com a Lei 13.467/2017 (que alterou o § 1º do art. 134 da CLT) a partir de 11.11.2017, as férias poderão ser usufruídas em até 3 (três) períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a 5 (cinco) dias corridos, cada um, desde que haja concordância do empregado. Portanto, neste caso a empresa se enquadra nos requisitos da lei e ainda evita pagar multas ao não deixar expirar o período concessivo. É uma boa prática e deve ser mantida. 02) estabeleceu, mediante acordo coletivo de trabalho juntamente com o sindicato representativo dos trabalhadores, que a licença maternidade seria de 80 dias; a licença paternidade de 25 dias; e o valor do adicional de insalubridade para as atividades insalubres, em decorrência da excessiva umidade, seria de 5% sobre o salário mínimo; Aqui existem erros graves da empresa que, sem dúvidas, causam parte da insatisfação dos funcionários. Isso porque a empresa não pode, nem mesmo com contrato e consentimento dos empregados, suprimir direitos que são constitucionais. A licença maternidade é um direito assegurado pela Constituição a todas as mulheres que possuam vínculo trabalhista com contribuição à Previdência Social (INSS). Esse benefício garante um período de 120 dias de afastamento para as mulheres ao darem à luz ou adotarem uma criança. A licença ainda pode ser estendida até 180 dias, ou seja, de 4 a 6 meses. Também está errado o valor do adicional de insalubridade ser fixado em 5%. O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário base do empregado (súmula 228 do TST - ver nota STF), ou previsão mais benéfica em Convenção Coletiva de Trabalho, equivalente a: - 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo; - 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio; - 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo. Então, o grau mínimo de insalubridade gera um acréscimo de 10% sobre o salário. Além disso, deve ser feita a devida inspeção por um perito da Justiça do Trabalho para verificar o grau real de insalubridade em cada caso. As duas medidas da empresa são errôneas e dão todo o respaldo para ações trabalhistas. Um ponto positivo para os funcionários é de a licença paternidade ser de 25 dias. Pela lei, o pai do recém-nascido possui direito a licença paternidade remunerada de cinco dias corridos, a partir da data de nascimento da criança. Em algumas empresas privadas participantes do Empresa Cidadã e serviços públicos, o direito é estendido a 20 dias. Para conseguir a licença de 20 dias, o pai precisa solicitar junto a sua empresa no prazo de dois dias úteis após o parto ou da adoção de crianças até 12 anos. Como a empresa fixou o período em 25 dias, esse será usado, pois vale a norma mais benéfica ao funcionário. 03) passou a exigir metas dos trabalhadores da área comercial (o objetivo era angariar clientes e aumentar o faturamento), fator que tem gerado alguns desentendimentos no setor entre o chefe hierárquico e os empregados, que alegam rigor excessivo. Três trabalhadores do setor comercial foram afastados da atividade laboral, ao apresentarem atestado médico com CID “depressão”, e recebem atualmente auxílio-doença do INSS. O simples fato de haver três funcionários do setor afastados com depressão já evidencia um alto nível de desgaste psicológico para essa função. Os desentendimentos entre líder e subordinados, nesse caso, podem acontecer porque o líder está preocupado com a produção, e não tão preocupado com os trabalhadores (estilo 9.1 na grade da liderança de Blake e Mouton, 9 para preocupação com a produção, 1 para preocupação com as pessoas). Acontece que não se preocupar com os funcionários é contraproducente. Como disse Elton Mayo, psicólogo e antigo professor na Harvard Business School: “Para o bem da produtividade, pessoas não podem ser encaradas pelos gestores como extensão das máquinas. Elas produzem mais e melhor quando estimuladas, ouvidas e consideradas pela administração.” O grau de satisfação dos empregados para com essas medidas pode ser aferido com uma simples pesquisa de opinião. Todavia, como já foram apresentadas razões para a insatisfação e a criação de boatos, agora cabe à empresa colocar em ação práticas para diminuir esses efeitos negativos. A melhor forma de acabar com boatos é provando-os falsos. Portanto a “Washing Jeans” precisa mudar a postura diante dos funcionários, clientes e acionistas. A tomada de decisão pode ser avaliada por mais pessoas. As práticas devem ser mais transparentes. O melhor caminho é aplicando a governança corporativa. Governança corporativa é um sistema composto por processos, condutas, costumes e políticas a partir dos quais uma organização é administrada e monitorada. O objetivo não é fazer lucro a qualquer custo, mas satisfazendo todas as partes interessadas (sócios, investidores, fornecedores, funcionários, clientes, governo e comunidade). O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), organização sem fins lucrativos e principal referência no Brasil sobre o assunto, estabelece quatro princípios básicos da governança corporativa: 1. Transparência: como há uma maior participação dos stakeholders na tomada de decisão, os dados são abertos e claros. A comunicação é mais eficiente e são evitados diversos fracassos empresariais como abusos de poder, erros e fraudes. 2. Equidade: Além de todas as partes interessadas terem acesso às informações de seu interesse, elas precisam receber um tratamento justo e igualitário. Sem esquecer de contextualizar, é claro, os direitos, deveres, expectativas, necessidades e interesses de cada um, tenha ele participação ou não no negócio. 3. Accountability (prestação de contas): Enquanto a transparência diz respeito a manter os stakeholders informados, accountability se preocupa em prestar contas a instâncias controladoras como o governo e a contabilidade, assumindo integralmente as consequências de seus atos. Esse princípio existe para reduzir a desconfiança e achance de ocorrerem abusos por parte dos sócios e administradores. 4. Responsabilidade corporativa: O último princípio estabelece que os responsáveis pela governança corporativa devem atuar para reduzir as externalidades negativas da empresa e aumentar as positivas. Isso implica em zelar pela viabilidade financeira das operações e pela manutenção de seus diversos capitais (financeiro, humano, social, ambiental, intelectual, reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazo. A governança corporativa, além de trazer melhoria na comunicação e na gestão da empresa, também valoriza sua imagem, atrai investidores, aumenta sua longevidade, atrai e retém talentos, administra conflitos e agrega um grande valor a empresa perante os stakeholders. Qualidade de vida no trabalho (QVT) Modelo de Walton para a empresa “Washing Jeans” Compensação justa e adequada Salário justo Equidade interna e externa Recebimento de comissões para buscar metas Condições de trabalho Jornada de trabalho razoável Ambiente físico seguro e saudável Uso e desenvolvimento de capacidades Autonomia Informação sobre o processo total do trabalho Qualidades múltiplas Retroação e retro informação Oportunidade de crescimento e segurança Possibilidade de crescer na empresa Perspectiva de melhoria do salário Segurança de emprego Integração social na organização Igualdade Respeito Confraternizações Constitucionalismo Direitos trabalhistas Privacidade Liberdade de expressão O trabalho no espaço total de vida Tempo de descanso e lazer com a família O mínimo possível de mudança geográfica Estabilidade de horários Relevância social do trabalho na vida Imagem da empresa Responsabilidade social da empresa Responsabilidade pelos produtos 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho de consultoria para a “Washing Jeans” possibilitou praticar a visão socioambiental nas empresas e entender como funciona a economia sustentável, ao se evidenciar que o ambiente é que fornece os recursos para a produção e as pessoas fornecem os meios e as demandas. Todos são codependentes e formam os pilares do desenvolvimento sustentável. Foi feita uma reflexão sobre a importância dos recursos humanos, e as demandas do trabalhador para o melhor desempenho de suas tarefas. Também foi enriquecedor o aprendizado sobre a governança corporativa, uma metodologia que deveria ser cada vez mais aplicada, a fim de engajar empregados em seus papéis na organização, assim como dar segurança para os investidores, melhorando a imagem da empresa e agregando-lhe no final valor econômico, social e ambiental. 4. REFERÊNCIAS CINTRA & DALBEM. Comportamento organizacional. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016 DIAS, Junior Francisco. Métodos Quantitativos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2016. TESTA, J. C. da S. V. Legislação social e trabalhista. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019. DELBONO, Benedita de Fátima. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2016. http://www.guiatrabalhista.com.br/ DINO. Moda sustentável: lavagem do jeans com ozônio economiza 85% de água. Ed.: Abril. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/negocios/dino/moda-sustentavel-lavagem-do-jeans-com-ozonio-economiza-85-de-agua-dino89092072131/>