Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2º Bimestre Profª Andressa Soldera da Silva Cronograma Teóricas Data Aula Tema 04/05 6 Química de Carboidratos 11/05 7 Química de Carboidratos e Conceitos de Bioenergética 18/05 8 Via Glicolítica e Fermentações 25/05 9 Ciclo do Ácido Cítrico e Fosforilação oxidativa 01/06 10 Gliconeogênese, Glicogênese e Glicogenólise 08/06 11 Via das pentoses fosfato 15/06 12 Feriado 22/06 13 Atividade em sala 29/06 - Avaliação Bimestral 06/07 - Devolutiva de Provas 27/07 - Avaliação Substitutiva do primeiro semestre Cronograma Práticas Data Aula Tema 04/05 6 Carboidratos – turma 1 11/05 7 Carboidratos – turma 2 18/05 8 Urease – turma 1 25/05 9 Urease – turma 2 01/06 10 Extração do amido – turma 1 08/06 11 Extração do amido – turma 2 15/06 12 Feriado 22/06 13 - 29/06 - - 06/07 - - 27/07 - - Avaliações Caso clínico – 2,0 pontos Atividade em sala – iniciada e terminada em sala – 1,0 ponto Avaliação bimestral (Prova) - 7,0 pontos Química de Carboidratos Carboidratos Biomolécula mais abundante no planeta Oxidação – principal via de produção de energia na maioria das células não fotossintéticas Diversas funções: FONTE DE ENERGIA (glucose) - manutenção da vida Fonte de carbono na SÍNTESE DE OUTROS COMPONENTES CELULARES Forma de ARMAZENAMENTO de energia (amido, glicogênio) ELEMENTO ESTRUTURAL das células e tecidos (celulose, quitina) Atividades biológicas Processos de reconhecimento e na adesão celular (DURAND, 1992; SOEDA et al. 1994; ROCHA et al. 2001; LAI & TU, 2012) ; Ação estimulatória do sistema imune (ROSS e VETVICKA, 1993); Inibição de metástases tumorais (PARISH e SNOWDEN, 1988); Inibição de fatores de crescimento de fibroblastos (HOFFMAN, 1993; ONNO et al. 2012); Anti-tumoral (FERNANDEZ et al. 1989; ZHUANG et al. 1995; CARNEIRO LEÃO et al. 1998; ZHOU et al. 2012; XU et al. 2012). Atividade anticoagulante (MASSIMO et al. 2012) Atividade antiviral (RINCAO et al. 2012; MORYA et al. 2012) Fórmula Geral Cn(H2O)n Ex: glucose - C6H12O6 ou C6(H2O)6 Carboidratos Compostos POLIHIDROXILADOS, contendo uma função ALDEÍDO OU CETONA Maior parte da ingestão calórica (açúcar ou amido) – homem, animais e microorganismos Posição CENTRAL METABOLISMO (síntese de carboidratos - CO2 e H2O) Carboidratos Presença de aldeído na extremidade – ALDOSES Presença de cetona em qualquer posição – CETOSES Classificação MONOSSACARÍDEOS OLIGOSSACARÍDEOS POLISSACARÍDEOS Monossacarídeos Uma ÚNICA UNIDADE de polihidroxialdeído ou polihidroxicetona NÃO podem ser hidrolisados a compostos mais simples Formam pontes de hidrogênio com a água Possuem de 3 a 9 CARBONOS D-glucose – monossacarídeo mais abundante na natureza Características Em geral são: SÓLIDOS CRISTALINOS INCOLORES MUITO SOLÚVEIS em ÁGUA (insolúveis em solventes não polares) Muitos têm SABOR DOCE Apresentam CARBONO ASSIMÉTRICO (C*) – estereoisômeros (exceto dihidroxicetona) Classificação – Número de carbonos 3C- TRIOSES – gliceraldeído (aldose), dihidroxicetona (cetose) 4C- TETROSES - eritrose 5C- PENTOSES - arabinose, xilose, ribose (RNA), desoxiribose (DNA) 6C- HEXOSES - manose, galactose e glucose (aldoses), frutose (cetose) Aldoses Cetoses Reação de ciclização Reação de ciclização Anômeros (α e β) Formas ISOMÉRICAS dos monossacarídeos - DIFEREM na configuração ao redor do átomo de C1 C1 – CARBONO ANOMÉRICO (hemiacetal) OH OH C1 C1 Formas cíclicas dos monossacarídeos Derivadas do FURANO (anel de 4 átomos de carbono) - FURANOSÍDICAS Derivadas do PIRANO (anel de 5 átomos de carbono) - PIRANOSÍDICAS Projeção de Haworth Representa as FORMAS EM ANEL DOS MONOSSACARÍDEOS COPLANARES (no mesmo plano) Projeção de Haworth Representa mais fielmente a configuração total das moléculas. Mostra desenhos em perspectiva como anéis planares de 5 ou 6 elementos. 5 elementos: furanose 6 elementos: piranose (cadeira) Grupo terminal –CH2OH apontando para cima Para um açúcar D, qualquer grupo à direita de um C na projeção de Fischer fica dirigido para baixo, e aqueles à direita ficam para cima. Fórmulas conformacionais TRIDIMENSIONAIS Importantes na determinação das propriedades biológicas e função dos polissacarídeos BARCO CADEIRA Monossacarídeos modificados Oligossacarídeos 2 A 10 unidades de monossacarídeos Ligações glicosídicas (covalente) Ligação glicosídica α 1→4 β 1→4 α 1→6 Dissacarídeos importantes LACTOSE (presente no leite) – glucose + galactose (ligação β 1→4) MALTOSE – glucose + glucose (ligação α 1→4) SACAROSE (açúcar da cana) – glucose + frutose (ligação α 1→2) Monossacarídeos: reações de óxido redução Oxidação fornece: energia ; CO2 e H2O. Aldoses são chamadas açúcares redutores Cetoses também atuam como açúcares redutores, pois se isomerizam a aldoses. Açúcares redutores Carboidratos doadores de elétrons (reduzem os agentes oxidantes) Na formação de sacarose, o C anomérico da frutose (C-2) e o C anomérico da glucose (C-1), isto é, ambos terminais redutores, ligam-se entre si, sendo essa a razão pela qual a sacarose é um açúcar não redutor Na maltose, um dos terminais redutores fica livre, pelo que se considera ser um açúcar redutor Monossacarídeos: reações de óxido redução Além de açúcares oxidados, há açúcares reduzidos importantes, como os desoxiaçúcares, onde um grupo OH é substituído por um átomo de H (ex: D-2 desoxirribose). β-D-Desoxirribose Monossacarídeos – reações de esterificação Os grupos hidroxila, reagindo com ácidos, podem formar ésteres. Os ésteres de fosfato são frequentemente formados pela transferência de um grupo Pi do ATP para formar um açúcar fosforilado e ADP (metabolismo). hexoquinase Formação de glicosídeos Um açúcar com um grupo OH ligado a um C anomérico pode reagir com outra hidroxila para formar uma ligação glicosídica (R-C-R’). Polissacarídeos MAIORIA de todos os carboidratos MAIS DE 10 UNIDADES monossacarídicas unidas por ligações glicosídicas ALTA MASSA MOLAR podem ser HIDROLISADOS POR ÁCIDOS OU ENZIMAS As figuras mostram as ligações glicosídicas e sua relação com a formação de estruturas ramificadas. No que se diferem os polissacarídeos? DIFEREM ENTRE SI NA NATUREZA das unidades monossacarídicas COMPRIMENTO de suas CADEIAS GRAU DE RAMIFICAÇÃO Classificação HOMOPOLISSACARÍDEO HETEROPOLISSACARÍDEO Linear Ramificado Linear Ramificado Constituídos por somente um tipo de monossacarídeo Ex.: Amido, Glicogênio, Celulose, Quitina Constituídos por mais de um tipo de monossacarídeos Ex.: Ácido Hialurônico, Keratan-Sulfato, Condroitin-Sulfato Amido São polímeros de α-D-glicose, que ocorrem nas células de plantas. Podem ser distinguidos uns dos outros pelo grau de ramificação da cadeia. Ex: a ligação da amilose é α (1 → 4) e a da amilopectina α (1 → 6). Enzimas que hidrolisam o amido: α e β amilase, que atacam as ligações α (1 → 4), e enzimas desramificadoras, que degradam α (1 → 6). Glicogênio São polímeros de α-D-glicose, que ocorrem em animais, sendo uma forma de armazenamento de energia. Possui cadeia ramificada, com ligações α (1 → 4) e α (1 → 6) nos pontos de ramificação. Celulose É o principal componente estrutural das plantas, especialmente de madeira e plantas fibrosas. É um homopolissacarídeo linear de β-D-glicose, e todos os resíduos estão ligados por ligações glicosídicas β (1 → 4). Cadeias individuais reunidas por pontes de H, que dão às plantas fibrosas sua força mecânica. Os animais não possuem as enzimas celulases que atacam as ligações β, que são encontradas em bactérias incluindo as que habitam o trato digestivo dos cupins, animais de pasto, como gado e cavalo. Estrutura Estrutura polimérica da celulose. Longas cadeias que podem se unir por pontes de hidrogênio.Quitina É semelhante à celulose, em estrutura e função, com resíduos ligados por ligações glicosídicas β (1 → 4). Difere-se da celulose na natureza de monossacarídeos; na celulose o monômero é a β-D-glicose, e na quitina o monômero é a N-acetil- β-D-glicosamina. Possui papel estrutural e apresenta boa resistência mecânica (filamentos individuais unidos por pontes de H). Heteropolissacarídeos Compostos por DOIS OU MAIS TIPOS de monossacarídeos Chamados de MUCOPOLISSACARÍDEOS ÁCIDOS – presentes na Matriz extracelular dos tecidos Glicoproteínas As glicoproteínas contêm resíduos de carboidratos além da cadeia polipeptídica (ex: anticorpos). Os carboidratos também atuam como determinantes antigênicos, que os anticorpos reconhecem e aos quais se ligam. As distinções entre os grupos sangüíneos dependem das porções oligossacarídicas das glicoproteínas na superfície dos eritrócitos. Em todos os tipos sangüíneos, a porção oligossacarídica contém L-fucose (desoxiaçúcar). Os diversos tipos sanguíneos se diferenciam pela porção oligossacarídica das glicoproteínas na superfície dos eritrócitos, que atuam como determinantes antigênicos. Em todos os tipos sanguíneos o açúcar L-fucose está presente. Outros heteropolissacarídeos Referências L, . N. D.; MICHAEL , Cox. Princípios de Bioquímica: LEHNINGER, A. L. NELSON, D.D COX, M.M . Princípios de Bioquímica . ed. , .. 4a. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. ISBN 8573781661 DEVLIN , Thomas M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Blucher, 2007. ISBN 9788521204060 K , Campbell Mary. Bioquímica / Mary K. Campbell. 3. e. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. ISBN 8573076763
Compartilhar