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Artes III

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Arte 
Fase III
Vanguarda Instituto 
de Educação
3ª FASE – ENSINO MÉDIO
Arte
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Alaides Alves Mendieta – Pedagoga Especialista
COORDENAÇÃO DIDÁTICA COM ADAPTAÇÃO PARA EAD
Alaides Alves Mendieta – Pedagoga Especialista
Veneranda Alice Quezada – Especialista em EaD e Tutoria Online
Joilson Ventura – Geógrafo Especialista
COORDENAÇÃO DE CONTEÚDO
Joilson Ventura – Geógrafo Especialista
CAPA E DIAGRAMAÇÃO
Bruno Luis Duarte Vieira Fernandes
Emanuela Amaral
1
Arte - Fase III 
Caro estudante:
A arte está presente em nossa vida desde os primórdios da 
humanidade. O indivíduo vive em busca de meios que favore-
çam sua vida social, profissional e cultural, sem se dar conta 
de que está cercado das mais diversas formas de expressões 
artísticas. 
Portanto a disciplina de Arte, através das diversas lingua-
gens, propõe a promoção de uma educação para a sensibilida-
de de saber compreender e se apropria das mais diferentes lin-
guagens para o bom desenvolvimento intelectual do indivíduo.
Sucesso nas atividades.
A Formação da música brasileira
A música do Brasil se formou a partir da mistura de ele-
mentos europeus, africanos e indígenas, trazidos respectiva-
mente porcolonizadores portugueses, escravos e pelos nativos 
que habitavam ochamado Novo Mundo. Outras influências fo-
ram se somando ao longo da história, estabelecendo uma enor-
me variedade de estilos musicais.
A música no tempo do descobrimento
Você já se perguntou se na época do descobrimento do 
Brasil havia música? O que será que os índios que por aqui 
viviam cantavam? Será queeles tocavam algum instrumento? 
Como será que foi a reação dosindígenas quando os primeiros 
portugueses chegaram em suas “caravelas”, trazendo violas e 
outros instrumentos de Portugal?
Os portugueses realmente se espantaram com a maneira 
de vestir dosnativos e da maneira como eles faziam músicas: 
cantando, dançando,tocando instrumentos (chocalhos, flautas, 
tambores). Pois então... Agora, use sua criatividade e desenhe 
uma cena do tempo dodescobrimento do Brasil, em que um 
português vê pela primeira vez umgrupo de índios tupis cantan-
do e dançando. Você poderá usar algumas informações:
O maracá era um instrumento muito apreciado pelos ín-
dios tupis dacosta do Brasil (veja a figura acima).
Os índios costumavam dançar em círculos cantando e ba-
tendo ospés.
• Os portugueses chegaram em “caravelas” (navios) e se 
espantaramcom a nudez dos nativos.
- Um dos cantos dos tupis era dedicado a uma ave amare-
la, umaespécie de arara, que eles chamavam “Canideioune” 
(ave amarela na língua tupi).
• Os portugueses se vestiam com muita roupa, usavam 
barba, grandes chapéus e provavelmente trouxeram violas (o 
ancestral do violão) na sua primeira viagem.
E então? Vamos cantar essa história?
Chegança
Antonio Nóbrega
Sou Pataxó,
Sou Xavante e Cariri,
Ianonami sou Tupi
Guarani, sou Carajá.
Sou Pancaruru,
Carijó, Tupinajé,
Potiguar, sou Caeté,
Ful‐ni‐o, Tupinambá.
Depois que os mares dividiram oscontinentes
Quis ver terras diferentes.
Eu pensei: “vou procurar”
Um mundo novo,
Lá depois do horizonte,
Levo a rede balançante
Pra no sol me “espreguiçar”.
Eu atraquei
Num porto muito seguro,
Céu azul, paz e ar puro...
Botei as pernas pro ar.
Logo sonhei
Que estava no paraíso,
Onde nem era preciso
Dormir para se sonhar.
2
Arte - Fase III 
Mas de repente
Me acordei com a surpresa:
Uma esquadra portuguesa
Veio na praia atracar.
De grande-nau,
Um branco de barba escura,
Vestindo uma armadura
Me apontou pra me pegar.
E assustado
Dei um pulo da rede,
Pressenti a fome, a sede,
Eu pensei: “vão me acabar”.
Me levantei de borduna já namão.
Ai, senti no coração,
O Brasil vai começar.
Áudio sugerido: “Chegança”, de Antônio Nóbrega, do CD 
“Madeira que cupim não rói”
Como nasceu a música brasileira?
A música brasileira mistura elementos de várias culturas, 
principalmente as chamadas culturas formadoras: a dos colo-
nizadores portugueses (européia), a dos nativos (indígena) e 
a dos escravos (africana). É difícil estabelecer com certeza os 
elementos de origem, massabemos que alguns instrumentos 
musicais, por exemplo, são tradicionaisde certas culturas.
Instrumentos europeus
Flauta doce
Violino e viola famíliade cordas
Instrumentos de teclado (como o ancestral do piano o cravo)
Violão
3
Arte - Fase III 
Instrumentos indígenas
Maracá (chocalho)
Flautas indígenas
Instrumentos africanos
Berimbau Agogô
Atabaques Cuíca (ou Puíta)
Curiosidade:
Os primeiros professores de música no Brasil foram os 
padres Jesuítas, responsáveispela catequese dos indígenas. No 
sul do Brasil, os Jesuítas construíram as chamadas Missões, 
onde além de aculturar os índios guaranis, ensinando a religião 
católica e a agricultura, ensinavam música vocal e instrumental, 
criando orquestras inteiras só deguaranis. 
O mais famoso padre jesuíta foi o padre Anchieta, criador 
de muitos “autos”, espécie de peças de teatro didáticas, que 
tinham a função de ensinar a religião de uma forma criativa e 
espetacular aos índios.
4
Arte - Fase III 
Padre José de Anchieta
Gêneros musicais
Assim como existem várias definições para música, exis-
tem muitas divisões e agrupamentos da música em gêneros, es-
tilos e formas. Dividir a música em gêneros é uma tentativa de 
classificar cada composição de acordo com critérios objetivos, 
que não são sempre fáceis de definir.
Grandes grupos de Música:
Música erudita - a música tradicionalmente dita como 
“culta” e no geral, mais elaborada. É erroneamente conhecida 
como “música clássica”, pois a música clássica real é a música 
produzida levando em conta os padrões do período musical co-
nhecido como Classicismo (Pré- clássico - Rococó). 
Música popular - associada a movimentos culturais po-
pulares. Conseguiu se consolidar apenas após a urbanização e 
industrialização da sociedade e se tornou o tipo musical icônico 
do século XX. Se apresenta atualmente como a música do dia a 
dia, tocada em shows e festas, usada para dança e socialização. 
Música folclórica ou Música nacionalista - associada a 
fortes elementos culturais de cada grupo social. Tem caráter 
predominantemente rural ou pré-urbano. Normalmente são 
associadas a festas folclóricas ou rituais específicos. Pode ser 
funcional (como canções de plantio e colheita ou a música das 
rendeiras e lavadeiras). Normalmente é transmitida por imita-
ção e costuma durar décadas ou séculos. Incluem-se neste gê-
nero as cantigas de roda e de ninar. 
Música religiosa - utilizada em liturgias, tais como missas 
e funerais. Também pode ser usada para adoração e oração ou 
em diversas festividades religiosas como o natal e a páscoa, 
entre outras. 
Cada religião possui formas específicas de música reli-
giosa, tais como a música sacra católica, o gospel das igrejas 
evangélicas, a música judaica, os tambores do candomblé ou 
outros cultos africanos, o canto do muezim, no Islamismo entre 
outras.
O desenvolvimento da literatura brasileira no século XX é 
muito importante paraos estudos literários. Ocorreram muitas 
mudanças na arte, no chamado modernismobrasileiro. Por isso 
investigar a contribuição que as vanguardas européias trouxe-
ram para as nossas letras é descobrir inovações preponderantes 
para o nosso aprendizado literário, é um enriquecimento para a 
nossa pesquisa sobre o modernismo.
O futurismo, o expressionismo, o dadaísmo, o cubismo e 
o surrealismo foramvanguardas revolucionárias que inovaram 
a literatura não somente na Europa, mascontribuíram para uma 
inovação na obra de arte brasileira.
No livro Correspondência Mário de Andrade e Manuel 
Bandeira, osmissivistas comentam as estratégias de divulgação 
do modernismo, discutem poemas, assumem posições críticas e 
expõem suas atitudes, que para a época foram inéditas.
Atitudes essas radicais, para um público que estava acos-
tumado com uma arte sempre “igual”, “certinha”, aos moldes 
tradicionais. Portanto, essas novas posições assumidaspelos 
poetas do modernismo, foram essenciais para que ocorresseuma mudança positiva na arte.
Diante do exposto, podemos perceber que Mário de Andra-
de, apesar de nãoassumir com todas as letras a palavra influên-
cia, com relação às vanguardas do século XX, o mesmo admite 
ser “tocado” por elas. De certa maneira, constatamos através 
desuas obras essa influência, que o poeta afirma ter apenas, 
pontos de contatos com asvanguardas históricas.
No Prefácio Interessantíssimo, que Mário escreve para a 
Paulicéia Desvairada o primeiro livro de poemas do modernis-
mo brasileiro, publicado em 1922, em quepodemos perceber 
que o poeta recebeu inspirações de vanguardas europeias, de 
acordo com Gilberto Telles
“... depois de sua primeira experiência literária (Há uma 
gota desangue em cada poema, 1917), Mário esteve sempre 
em contato como que lhe chegava das vanguardas europeias 
(futurismo,expressionismo, cubismo e dadaísmo-(1978,p.238). 
Enfim, neste trabalho compreenderemos melhor a relação entre 
o modernismo eas vanguardas europeias.
2. AS VANGUARDAS EUROPEIAS
Para conseguirmos um parâmetro entre as vanguardas eu-
ropeias e o modernismo brasileiro, precisamos pesquisar sobre 
as vanguardas, sobre o papel que essas obtiveram ao longo do 
século XX.
5
Arte - Fase III 
2.1 O TERMO VANGUARDA
Iniciaremos então com o significado do termo vanguarda, 
segundo Compagnon ,em Os cinco paradoxos da modernida-
de, a palavra vanguarda foi metaforizada. -Utilizarei a meta-
forização do termo vanguarda, ocorrida no decorrerdo século 
XIX. Esse termo é de origem militar; no sentido próprio, desig-
na a parte de um exército situado à frente do corpo principal, 
àfrente do grosso das tropas-(1996, p.39)
Lúcia Helena em Movimentos da Vanguarda Europeia de-
fine o termo vanguarda da seguinte maneira
-...vem do francês avant-garde e significa o movimento 
artístico que “marcha na frente”, anunciando a criação de um 
novo tipo de arte.Esta denominação tem também uma significa-
ção militar( a tropa quemarcha na dianteira para atacar primei-
ro), que bem demonstra ocaráter combativo das “vanguardas”, 
dispostas a lutar agressivamente em prol da abertura de novos 
caminhos artísticos. -( 1993, p. 08)
Como vimos, o próprio nome representa o que significa-
ram as vanguardas, umaluta avançada, sempre voltada ao fu-
turo, com intuitos de encontrarem caminhos inéditosno tocante 
da arte. Precisamos saber também que a palavra vanguarda, a 
sua metáfora, inicialmentetornou-se um termo político e, em 
seguida, estético, conforme trata Compagnon
-Seu emprego político era generalizado, desde a revolução 
de 1848, como testemunha a personagem caricatural de Publico 
na Masson, nasLes Comédiens sansle Savoir ( Comédias sem 
Saber), de Balzac(1846) e, nessa época designava tanto a ex-
trema esquerda, quanto aextrema direita; aplica-se ao mesmo 
tempo aos progressistas e aos reacionários-( 1996, p.39).
3. O MODERNISMO
Este trabalho também deve ressaltar os principais aspectos 
do modernismo parapodermos estabelecer uma aproximação 
com as vanguardas europeias.
Um dos principais eventos da história da arte no Brasil, 
a Semana de 22 foi oponto alto da insatisfação com a cultu-
ra vigente, submetida a modelos importados, e areafirmação 
de busca de uma arte verdadeiramente brasileira, marcando a 
emergência do Modernismo Brasileiro.
A partir do começo do século XX era perceptível uma in-
quietação por parte de artistas e intelectuais em relação ao aca-
demicismo que imperava no cenário artístico.
Vários artistas passavam temporadas em Paris, e traziam 
as informações dosmovimentos de vanguarda que efervesciam 
na Europa. Por isso essas novidadeschegaram ao Brasil. As pri-
meiras exposições expressionistas que passaram pelo Brasil, a 
de Lasar Segall em 1913 e, um ano depois a de Anita Malfatti, 
despertaram algumasatenções; mas somente em 1917, com a 
segunda exposição de Malfatti, ou mais aindacom a crítica que 
esta recebeu de Monteiro Lobato, que ocorreu uma polarização 
das ideias renovadoras. Através do empresário Paulo Prado e 
de Di Cavalcanti, o verdadeiroarticulador, que imaginou uma 
semana de escândalos, organiza-se um evento que pregou a re-
novação da arte e a temática nativista.
Desta semana tomam parte pintores, escultores, literatos, 
arquitetos e intelectuais. Durante três dias, entre 13 e 17 de 
fevereiro, o Teatro Municipal de São Paulo foi tomado por ses-
sões literárias e musicais no auditório, além da exposição de-
artes plásticas no saguão. As manifestações causaram impacto 
e foram muito mal recebidas pela platéia formada pela elite 
paulista, o que na verdade contribuiu para abriro debate e a 
difusão das novas idéias em âmbito nacional.
Depois da Semana de Arte Moderna de 22, surgiram vários 
manifestos, assimcomo surgiram os manifestos das vanguardas 
do século XX. O Manifesto Pau-Brasilteve muita repercussão, 
pois foi divulgado no Correio da manhã em 1924, jornal em 
quevárias pessoas tiveram acesso e puderam formar opinião 
sobre essa nova estética para apoesia. Outro Manifesto impor-
tante foi o Antropófago, publicado por Oswald de Andrade no 
primeiro número da Revista de Antropofagia.
Já ressaltamos acima que muitos poetas viajavam para a 
Europa e traziam asnovidades para o Brasil. Graça Aranha, 
membro da academia brasileira de Letras ediplomata, viveu 
muito tempo na Europa e conheceu de perto a “belle époque”. 
Ainfluência francesa recebida é claramente percebida, confor-
me Gilberto Teles. É inegável a influência francesa nas suas 
concepções estéticas, principalmente na preocupação com “o 
espírito moderno”, ideia popularizada pelo futurismo e desen-
volvida por Apollinaire (L-Espritnouveau et lespoètes, 1918) e 
que, após a morte deste, motivou afundação da revista L’Esprit 
nouveau( 1920), que exerceu também indiscutível influência na 
teoria poética de Mário de Andrade-(1994,p.275).
PRIMÓRDIOS DA CONTEMPORANEIDADE NO 
BRASIL
As primeiras manifestações da arte contemporânea brasi-
leira ocorreram na passagem da década de 50 para a de 60. 
Duas ações performáticas de Flávio de Carvalho, a Experiência 
nº 2 e a Experiência nº 3, realizadas em 1931 e em 1956 (1); 
os Bichos de Lygia Clark (1960) (2) e os Núcleos e primeiros 
Penetráveis de Hélio Oiticica (1960) (3), podem ser tomados 
como emblemas do nascimento da definitiva sincronização do 
país em relação às questões universais da arte ocidental.
No entanto é necessária uma distinção: ainda que tenham 
precedido à revolução interna operada na produção de Clark e 
Oiticica, as experiências de Flávio de Carvalho, não tiveram, 
como as destes, quaisquer desdobramentos nas obras de outros 
artistas da época, nem mudaram o rumo de sua própria pro-
dução, sempre centrada na pintura. Estas duas intervenções só 
começaram de fato a ser incorporadas à gênese de nossa arte 
mais radical pelo discurso crítico dos anos 90. Sua influência, 
portanto, é um fenômeno retrospectivo, recentemente constru-
ído, já que nem seu autor as defendia como ações de teor artís-
tico pleno. 
Num caminho diverso, a radicalização das propostas inau-
gurais de Oiticica levou-o, num processo experimental coerente 
e deliberado, à realização de Maquetes como a do Projeto Cães 
de Caça (1961), dos Bólides (1963- 1966) e dos Parangolés 
6
Arte - Fase III 
(1964-1969) (4). Com o mesmo espírito e no mesmo sentido, 
Clark produz o Caminhando (1964) e as Máscaras Sensoriais 
(5), trabalhos que consolidam as posições pioneiras destes dois 
últimos artistas em relação a origem e à expansão efetivas da 
arte contemporânea no Brasil.
Ainda que consideremos a forte especificidade, tanto de 
repertório quanto de método, da produção visual brasileira, 
podemos observar que nos últimos 45 anos ela configura uma 
rede inteligível de obras e de ações contemporâneas que pode-
riam ser inscritas e, em alguns casos já se inscrevem, no debate 
internacional.
Por que essa sincronia foi ocorrer no momento exato da 
passagem, nos Estados Unidos e na Europa, da tradição moder-
nista (centrada na pesquisa e invenção formais) para a contem-poraneidade (retorno ao ícone e a narrativa) que introduz pela 
primeira vez no campo da arte a temporalidade como fluxo ou 
processo (experiência, apropriação, e com elas, aproximação 
entre arte e vida)?
DÉCADA DE 50 NO BRASIL: A EXPERIÊNCIA MO-
DERNA CONDENSADA
A resposta provavelmente está na experiência condensada, 
mas radical, das vanguardas abstracionistas que floresceram no 
país, no pós-guerra, entre 1948 e 1960. Tal como o de outros 
países latino-americanos, o Modernismo brasileiro havia se 
desenvolvido desde o começo do século passado em torno do 
compromisso com questões sociais e temas da vida nacional, 
em detrimento da investigação plástico-formal que então mo-
via as vanguardas européias do mesmo período. Será somen-
te com a emergência da arte Concreta e Abstrata, por volta de 
1949, que os artistas brasileiros passaram a investigar priorita-
riamente, e em várias direções, as possibilidades expressivas 
e poéticas da matéria e dos materiais, do espaço, da cor, da 
forma, do plano, do volume e da linha.
Se a Abstração Informal direcionava a investigação desses 
elementos plásticos para uma esfera subjetivada, as tendências 
construtivas, concentradas nas cidades do Rio de Janeiro (6) 
e de São Paulo(7) elaboraram, em contraposição à primeira, 
repertórios formais mais objetivos, suscitados pela geometria, 
apesar das diferenças entre estes agrupamentos de artistas das 
duas maiores urbes do país.
Sua tardia implantação e curta duração foram seguramente 
compensadas e potencializadas pelo conhecimento que estes 
artistas possuíam a respeito de experiências análogas em países 
vizinhos como o Uruguai (Torres-Garcia) e, sobretudo, a Ar-
gentina (Arte Concreto - invención, Madí; 1943), mas também 
pelas experiências históricas das vanguardas construtivistas 
e abstracionistas européias (Suprematismo, Neoplasticismo, 
Concretismo, Abstração Lírica, Tachismo etc.). Foi, entretan-
to um lapso suficiente para mudar de modo definitivo nossa 
posição de descompasso em relação aos países culturalmente 
hegemônicos.
2. CARACTERÍSTICAS DA ARTE CONTEMPORÂ-
NEA
Devido a essa diversidade, é difícil definir a arte contem-
porânea incluindo toda a arte produzida no século XX. Para 
alguns críticos, a característica mais importante da arte contem-
porânea é sua tentativa de criar pinturas e esculturas voltadas 
para si mesmas e, assim, distinguir-se das formas de arte ante-
riores, que transmitiam idéias de instituições políticas ou reli-
giosas poderosas. Já que os artistas contemporâneos não eram 
mais financiados por essas instituições, tinham mais liberdade 
para atribuir significados pessoais às suas obras. Essa atitude é, 
em geral, denominada como arte pela arte, um ponto de vista 
quase sempre interpretado como arte sem ideologia política ou 
religiosa. 
Ainda que as instituições governamentais e religiosas não 
patrocinassem a maioria das artes, muitos artistas contemporâ-
neos procuraram transmitir mensagens políticas ou espirituais. 
O pintor russo Wassily Kandinsky, por exemplo, achou que a 
cor combinada com a abstração poderia expressar uma reali-
dade espiritual fora do comum, enquanto que o pintor alemão 
Otto Dix criou obras de cunho abertamente político que critica-
vam as diretrizes do governo alemão. 
Outra teoria defende que a arte contemporânea é rebelde 
por natureza e que essa rebeldia fica mais evidente na busca 
da originalidade e de vontade de surpreender. O termo “van-
guarda”, aplicado à arte contemporânea com freqüência, vem 
da expressão militar avant-gard — que em francês (ver Língua 
francesa) significa vanguarda — e sugere o que é moderno, 
novo, original ou avançado. Muitos artistas do século XX ten-
taram redefinir o significado de arte ou ampliar a definição de 
modo a incluir conceitos, materiais ou técnicas jamais antes a 
ela associadas. 
7
Arte - Fase III 
Em 1917, por exemplo, o artista francês Marcel Duchamp 
expôs uma produção em massa de objetos utilitários, inclusive 
uma roda de bicicleta e um urinol, como se fossem obras de 
arte. Nas décadas de 1950 e de 1960, o artista americano Allan 
Kaprow usou seu próprio corpo como veículo artístico em es-
petáculos espontâneos que, segundo ele, eram representações 
artísticas. Nos anos 1970, o artista americano que seguia o es-
tilo do earthwork, Robert Smithson, usou elementos do meio 
ambiente — terra, rochas e água — como material para suas 
esculturas. Como conseqüência, muitas pessoas associam a arte 
contemporânea com aquilo que é radical e perturbador. 
Ainda que a teoria da rebeldia pudesse ser aplicada para 
explicar a busca por originalidade que motivava um grande 
número de artistas do século XX, seria difícil aplicá-la a um 
artista como Grant Wood, cuja obra Gótico americano rejeitou 
claramente o exemplo da arte de vanguarda de sua época. Outra 
característica fundamental da arte contemporânea é o seu fascí-
nio pela tecnologia moderna e a utilização de métodos mecâni-
cos de reprodução, como a fotografia e a impressão tipográfica. 
No início da década de 1910, o artista italiano Umberto Boccio-
ni procurou glorificar a precisão e a velocidade da era industrial 
em suas pinturas e esculturas. Por volta da mesma época, o 
pintor espanhol Pablo Picasso incorporou às suas pinturas uma 
nova técnica, a colagem, que usava recortes de jornais e outros 
materiais impressos. Seguindo a mesma linha, porém, outros 
artistas contemporâneos buscaram inspiração nos impulsos es-
pontâneos da arte infantil ou na exploração das tradições esté-
ticas tradicionais de culturas que não fossem industrializadas 
ou ocidentais. 
O artista francês Henri Matisse e o suíço Paul Klee foram 
influenciados por desenhos de crianças; Picasso observou de 
perto máscaras africanas e Pollock desenvolveu sua técnica de 
salpicar tinta sobre a tela, inspirando-se nas pinturas com areia 
dos índios norte-americanos. Sob outra perspectiva, porém, 
afirma-se que a motivação básica da arte contemporânea é criar 
um diálogo com a cultura popular. 
Com essa finalidade, Picasso colou pedaços de jornal em 
suas pinturas, Roy Lichtenstein transportou tanto o estilo quan-
to o tema das histórias em quadrinhos para suas pinturas e Andy 
Warhol fez a representação das sopas enlatadas Campbell. No 
entanto, ainda que derrubar as barreiras entre a arte de elite e 
a cultura popular seja algo típico de Picasso, de Lichtenstein 
e de Warhol, não é típico de Mondrian, Pollock ou da maioria 
dos abstracionistas. Cada uma dessas teorias é convincente e 
poderia explicar as muitas estratégias usadas pelos artistas con-
temporâneos. No entanto, até mesmo essa breve análise mostra 
que a arte do século XX é diversa demais para se encaixar em 
qualquer uma de suas muitas definições. 
Cada teoria pode contribuir para resolver uma parte do 
quebra-cabeça, mas nenhuma delas em separado representa a 
solução. 
3. ORIGENS
A arte do final do século XIX antecipou muitas das carac-
terísticas da arte contemporânea. Elas incluem a idéia da arte 
pela arte, a ênfase na originalidade, a exaltação da tecnologia 
moderna, o fascínio pelo primitivo e o compromisso com a arte 
popular. 
Literatura de Mato Grosso
Quando surgiu, o aspecto histórico e a evolução da escrita 
em nosso Estado
O Início
As primeiras manifestações acerca da região que seria pos-
teriormente Mato Grosso datam ainda do século XVI. UlrichS-
chmidl, servindo no exército espanhol, descreveu a sua viagem 
subindo o Rio Paraguai pelo Pantanal até perto do Chapadão 
dos Parecis em sua obra “Derrotero y Viaje a España y lasIn-
dias”, cuja primeira edição, escrita em latim, data de 1599. No 
mesmo século, outros conquistadores a serviço da Espanha, es-
tiveram em solo mato-grossense e descreveram as suas aventu-
ras, mas que foram publicadas somente nos séculos posteriores. 
O padre Jesuíta Antônio Rodrigues, Dom Hernando de Ribera, 
Domingos Martinez de Irala, Alvar NuñesCabeza de Vaca fize-
ram interessantes relatos acerca de suas expedições “Paraguay 
arriba...”
No séculoXVII, praticamente a única obra produzida que 
menciona esta região, então sob domínio espanhol, foi o “Ana-
les del Descubrimiento, Población y Conquista del Rio de la 
Plata”, de Ruy Dias de Gusmán, que permaneceu inédita até 
1833, apesar de ter sido escrita em 1612. 
Publicados no século XVIII, temos 4 relações que, em 
princípio referem-se a Mato Grosso. São elas “Relação e Breve 
Notícia de um bicho feroz que apareceu à gente que foi para o 
Mato Grosso”, autor anônimo sem data; “Relação curiosa do 
sítio do Grão Pará e terras do Mato Grosso...” anônimo sem 
data; “Relação de chegada que teve a gente de Mato Grosso...” 
anônimo de 1754; “Relação e Notícia da gente que nesta segun-
da monção chegou ao sítio do Grão Pará e às terras do Mato 
Grosso...” escrita por Caetano Paes da Silva e publicado em 
1754. 
Ainda no século XVIII tivemos o primeiro cronista do pas-
sado de Mato Grosso, José Barbosa de Sá, iniciando o denomi-
nado Ciclo dos Cronistas. Esse licenciado escreveu “Relação 
da Povoação do Cuiabá e Mato Grosso de seus princípios até os 
tempos presentes”, escrito em 1755, mas publicada neste sécu-
lo. Joaquim da Costa Siqueira, ainda no século XVIII escreveu 
“Crônicas do Cuiabá”, praticamente uma transcrição da obra de 
Barbosa de Sá e também o seu “Compêndio Histórico Cronoló-
gico de Cuiabá”, publicado somente em 1850. 
Outros cronistas se ativeram a Cuiabá e Mato Grosso ainda 
no primeiro século da ocupação mato-grossense: João Antônio 
Cabral Camelo com as suas “Notícias Práticas das Minas do 
Cuiabá”, Felipe José Nogueira Coelho com “Memórias Cro-
nológicas da Capitania de Mato Grosso”, José Gonçalves da 
Fonseca com “Notícias da situação de Mato Grosso e Cuiabá”. 
8
Arte - Fase III 
Escritos no século XVIII, mas somente posteriormente 
publicados, são os inúmeros trabalhos acerca de Mato Grosso, 
relatórios de viagens, demarcações de fronteiras, de autoria dos 
engenheiros Francisco José de Lacerda e Almeida e de Antônio 
Pires da Silva Pontes. 
Já nos princípios do século XIX o oficial de engenheiros 
Luís d’Alincourt, entre vários trabalhos nos deixa a “Memória 
da Viagem do Porto de Santos à cidade de Cuiabá”, e Hércules 
Florence com “Viagem Fluvial do Tietê ao Amazonas”. Com 
ambos os trabalhos se iniciam em Mato Grosso o denominado 
Ciclo dos Viajantes. 
Século XX
Neste século XX tivemos ainda Joaquim Ferreira Mouti-
nho que escreveu “Notícias sobre a Província de Mato Gros-
so”; Bartolomé Bossi, com “ViagePintoresco...”; o Visconde de 
Beaurepaire-Rohan com “Anaes de Mato Grosso”, publicado 
na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo de 
1910; O dr. João Severiano da Fonseca escreveu “Viagem ao 
Redor do Brasil”; Karl von denSteinen, cientista alemão que 
escreveu “O Brasil Central” e outros trabalhos etnográficos. 
 
Faz ainda parte do Ciclo dos Viajantes, Francis de la Porte Cas-
telnau, que escreveu “Expedição às partes centrais da América 
do Sul”. 
No século XIX destacamos também a figura erudita de Au-
gusto Leverger, o Barão de Melgaço, que com 36 títulos escri-
tos sobre Mato Grosso, destacamos “Apontamentos Cronológi-
cos da Capitania de Mato Grosso”, “Vias de Comunicação de 
Mato Grosso” e “Breve Memória relativa à Biografia de Mato 
Grosso”. 
Ainda nas primeiras décadas deste século tivemos Estevão 
de Mendonça com sua obra máxima “Datas Mato-grossenses”, 
dentre outros muitos trabalhos históricos por ele nos deixado, 
além de obras culturais de inegáveis méritos, como a criação da 
revista “O Archivo” de 1904 a 1906. 
Virgílio Corrêa Filho, o maior historiador das coisas do 
passado mato-grossense, nos legou nada menos que 109 títu-
los de obras acerca de Mato Grosso, sem contar as de cunho 
nacional. Sua grande obra é sem dúvida a “História de Mato 
Grosso”, além de “As raias de Mato Grosso”, “Augusto Le-
verger - o Bretão Cuiabanizado”, “Joaquim Murtinho”, “Pedro 
Celestino” e outras da mais suma importância para a historio-
grafia mato-grossense. 
Dom Francisco de Aquino Corrêa, um dos fundadores do 
Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e da Acade-
mia Mato-grossense de Letras, foi um dos maiores cultores da 
língua pátria, produzindo sermões, poesias, crônicas e história 
no mais refinado vernáculo. Entre seus trabalhos destacamos: 
“A Fronteira de Mato Grosso com Goiás”, “Cartas Pastorais”, 
“Uma flor do clero cuiabano”, “Nova etVetera”, “Florilegium”. 
Foi D. Aquino Corrêa o autor da letra do Hino de Mato Grosso. 
Foi ainda membro da Academia Brasileira de Letras. 
Marcos Bergamasco/Secom-MT
O Desembargador José de Mesquita despontou como um 
dos grandes literatos mato-grossenses. Jurista, historiador, 
genealogista, cronista e poeta, escreveram: “A Chapada Cuia-
bana”, “João Poupino Caldas”, “O Taumaturgo do Sertão”, 
“Gente e Coisas de Antanho”, “Terra do Berço” e “Poemas do 
Guaporé”. 
O General Cândido Mariano da Silva Rondon, relatou as 
suas experiências pelos sertões de Mato Grosso, pacificando ín-
dios e estendendo linhas telegráficas, em mais de 20 trabalhos, 
todos eles publicadas pela Comissão Rondon. Sem dúvida, 
além de brilhante militar, despontou nas letras mato-grossenses. 
Rubens de Mendonça, de longe o maior historiador re-
gional mato-grossense dos tempos modernos, poeta sensível e 
cronista atento do quotidiano cuiabano, herdou a veia literária 
de seu pai Estevão de Mendonça. Escreveu perto de 50 livros, 
dentre os quais, as seguintes contribuições para a historiografia, 
“História de Mato Grosso”, “História do Comércio em Mato 
Grosso”, “Sátiras na Política de Mato Grosso”, “Nos Bastido-
res da História de Mato Grosso”, “Ruas de Cuiabá”, na poesia, 
“Cascalhos da ilusão”, “Garimpo do meu Sonho”, “No esca-
fandro da Vida”, “Antologia Bororo” e “Dom Por do Sol”. Foi 
o Secretário Perpétuo do Instituto Histórico e Geográfico de 
Mato Grosso até seu falecimento em 1993. 
Luís Philipe Pereira Leite, historiador emérito com 37 tí-
tulos publicados acerca de nossa historiografia regional, escre-
veu: “Vila Maria dos meus amores”, “Bispo do Império”, “O 
médico da Jacobina”, “Os Capitães Generais de Mato Grosso”, 
“Três Sorocabanos no Arraial”, dentre outros. Presidiu o Insti-
tuto Histórico de Mato Grosso por 20 anos de profícua gestão. 
Na historiografia mato-grossense destacam-se ainda: An-
tônio Corrêa da Costa Firmo José Rodrigues, João Barbosa de 
Faria, Antônio Fernandes de Souza, Francisco Alexandre Fer-
reira Mendes, Lécio Gomes de Souza, Antônio de Arruda, J. 
Lucídio Nunes Rondon, Lenine Póvoas, dentre outros. 
9
Arte - Fase III 
Atualidade
Contemporaneamente o Estado oferece notáveis historia-
dores que, com seus trabalhos compõem a forja da nova his-
tória de nossa terra. Destacamos Natalino Ferreira Mendes, 
Adauto de Alencar, Pe. José de Moura e Silva, Paulo Pitaluga 
Costa e Silva, Luiza Volpato, Elizabeth Madureira de Siqueira, 
Lúcia Helena Gaeta Aleixo, Anna Maria Ribeiro, Jovam Vilela 
da Silva, Fernando Tadeu de Miranda, Maria Adenir Peraro, 
Sebastião Carlos Gomes de Carvalho, João Carlos Barrozo, 
Edil Pedroso da Silva, Aníbal Alencastro, Antonio Soares Go-
mes, Pedro Rocha Jucá, Leila Borges Lacerda, Moacyr Freitas, 
Ivane Piaia, Elias Januário, Ailon do Carmo, Aline Figueiredo, 
Ivan Echeverria, Sônia Romancini, Gabriel de Mattos, Suize 
Leon Bordest, João Antonio Lucidio, José Serafim Bertolotto, 
Cristiane Cerzósimo Gomes, Afranio Correa, Jovam Vilela da 
Silva, Neuza Maria ErthalKerche, Cláudio Quoos Conte, Maria 
Tereza Carrión Carracedo, Bernadete Duraes Araujo, João Bem 
Dias de Moura Filho, Benedito Pedro Dorileo, Darlene Tauka-
ne Bakairi, Maria Manuela Novis Neves, Valdon Varjão, Lou-
remberg Alves, Maria de Lourdes Silva Ramos, Pepita Spinelli 
Malagutti, Alfredo da Motta Menezes, Yasmin Nadaf, Celso 
Correa Cardozo, dentre outros. 
Os trabalhos historiográficos onde se destacam as imagens 
fotográficas oferecem nomes importantes desta área em Mato 
Grosso, a saber: Marcos Bergamasco, Mário Friedlander, Jú-
lio Rocha, José Maurício, Marcos Vergueiro,Laércio Miranda, 
WieslawJan Syposz, Márcio Moreira, Mário Vilela, Maria de 
Lourdes Silva Ramos, dentre outros. 
Essa plêiade de literatos, de escritores e poetas que, longe 
dos grandes centros culturais do Brasil, isolados pela distância, 
com a sua capacidade inata de registro, pela erudição, intelec-
tualidade e sensibilidade poética, conseguiram fazer sobressair 
seus nomes e marcar indelevelmente a sua passagem pelo mun-
do cultural deste Estado, se destacam os trabalhos de Pedro 
Trouy, Antônio Tolentino de Almeida, Otávio Cunha, Ulisses 
Cuiabano, Ricardo Guilherme Dicke, José Raul Vila, Maria 
de Arruda Müller, Dunga Rodrigues, Franklin Cassiano Silva, 
Carlos Vandoni de Barros, João Antônio Neto, Lobivar de Ma-
tos, Euricles Mota, Tertuliano Amarília, Silva Freire, Ronaldo 
Castro, Ivens Cuiabano Scaf, Marilza Ribeiro, Luciene Carva-
lho e Lucinda Persona representando uma grande quantidade 
de sensíveis e brilhantes poetas, que em sucessivas gerações, 
tanto cantam a terra e a gente mato-grossense. 
Destacam-se ainda nas letras de forma geral os trabalhos 
de: Aclise de Mattos, Agenor Leão, Agrícola Paes de Barros, 
Amidicis Tocantins, Antonio Sodré, Antonio Tolentino, Ar-
naldo da Silva Carmelo, Arnaldo Serra, Benedito Pinheiro de 
Campos, Benilde Borga de Moura, Carlos Frederico Mou-
ra, Carmindo de Campos, Clodoaldo de Campos, Clodoaldo 
D’Alincourt, Clóvis Ramos, Corsíndio Monteiro da Silva, Da-
nilo Fochesatto, Danilo Zanirato, Débora Prazeres Dore, Dick 
Marques, Domingos Sávio Brandão Lima, Eduardo Ferreira, 
Edivaldo Barbosa (Dizé), Ezequiel de Oliveira, Francisco de 
Leal Queiroz, Gervásio Leite, Guilhermina de Figueiredo, Ilto 
Silva, Irmar Arruda e Sá (Neneto), Isac Povoas, João Hamil-
ton, JocaReiners Terron, Jorcy Dreux, Jorge Fonseca JR., Jorge 
Tolim, José de Mesquita, Josué Marcílio, Juliano Moreno, La-
martine Ferreira Mendes, Lenine Rocha, Lorenzo Falcão, Luiz 
Zeferino, Luiz Carlos Ribeiro, Manoel de Barros, Maria Apa-
recida Vaz Adrade, Maria Ligia Borges Garcia, Maria Concei-
ção Oliveira, Martha Baptista, Mário César Silva Leite, Marta 
Helena Cocco, Mirian Botelho dos Santos, Moisés Martins, 
Nilo Povoas, Octávio Cunha, OdoniGrohs, Oscarino Ramos, 
Paulo Ferraz, Renato Baez, Romulo Carvalho, Rosário Congro, 
Sebastião Carlos Gomes de Carvalho, Soter Caio de Araujo, 
Valdeci Motta, Valter Figueira, Zenaide M. Farias, Wagner Be-
zerra, Wander Antunes, Weller Marcos da Silva, Wladimir Dias 
Pino, dentre outros. 
 ANOTAÇÕES
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10
Arte - Fase III 
REFERÊNCIAS
_________.http://www.espacofashion.net.br/site/chagall-
-no-museu-de-belas-artes
_________. http://gonzum.wordpress.com/page/7
_________. http://andreaarteira.blogspot.com/2007/08/
diego-rivera.html
_________. http://www.pitoresco.com.br/art_data/mura-
lismo.htm
_________. http://www.dac.ufsc.br/artes_visuais_humani-
dade.php
_________.http://www.webdig.com.br/7499/o-doodle-de-
-hoje-e-uma-homenagem-a-tarsila-do-amaral/
_________. http://falarsobrearte.blogspot.com/search/la-
bel/Tarcila%20do%20Amaral
_________. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/
tarsila-do-amaral/abaporu.php
 ANOTAÇÕES
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Arte - Fase III 
 ANOTAÇÕES
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 ANOTAÇÕES
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 ANOTAÇÕES
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