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Arte Fase III Vanguarda Instituto de Educação 3ª FASE – ENSINO MÉDIO Arte COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Alaides Alves Mendieta – Pedagoga Especialista COORDENAÇÃO DIDÁTICA COM ADAPTAÇÃO PARA EAD Alaides Alves Mendieta – Pedagoga Especialista Veneranda Alice Quezada – Especialista em EaD e Tutoria Online Joilson Ventura – Geógrafo Especialista COORDENAÇÃO DE CONTEÚDO Joilson Ventura – Geógrafo Especialista CAPA E DIAGRAMAÇÃO Bruno Luis Duarte Vieira Fernandes Emanuela Amaral 1 Arte - Fase III Caro estudante: A arte está presente em nossa vida desde os primórdios da humanidade. O indivíduo vive em busca de meios que favore- çam sua vida social, profissional e cultural, sem se dar conta de que está cercado das mais diversas formas de expressões artísticas. Portanto a disciplina de Arte, através das diversas lingua- gens, propõe a promoção de uma educação para a sensibilida- de de saber compreender e se apropria das mais diferentes lin- guagens para o bom desenvolvimento intelectual do indivíduo. Sucesso nas atividades. A Formação da música brasileira A música do Brasil se formou a partir da mistura de ele- mentos europeus, africanos e indígenas, trazidos respectiva- mente porcolonizadores portugueses, escravos e pelos nativos que habitavam ochamado Novo Mundo. Outras influências fo- ram se somando ao longo da história, estabelecendo uma enor- me variedade de estilos musicais. A música no tempo do descobrimento Você já se perguntou se na época do descobrimento do Brasil havia música? O que será que os índios que por aqui viviam cantavam? Será queeles tocavam algum instrumento? Como será que foi a reação dosindígenas quando os primeiros portugueses chegaram em suas “caravelas”, trazendo violas e outros instrumentos de Portugal? Os portugueses realmente se espantaram com a maneira de vestir dosnativos e da maneira como eles faziam músicas: cantando, dançando,tocando instrumentos (chocalhos, flautas, tambores). Pois então... Agora, use sua criatividade e desenhe uma cena do tempo dodescobrimento do Brasil, em que um português vê pela primeira vez umgrupo de índios tupis cantan- do e dançando. Você poderá usar algumas informações: O maracá era um instrumento muito apreciado pelos ín- dios tupis dacosta do Brasil (veja a figura acima). Os índios costumavam dançar em círculos cantando e ba- tendo ospés. • Os portugueses chegaram em “caravelas” (navios) e se espantaramcom a nudez dos nativos. - Um dos cantos dos tupis era dedicado a uma ave amare- la, umaespécie de arara, que eles chamavam “Canideioune” (ave amarela na língua tupi). • Os portugueses se vestiam com muita roupa, usavam barba, grandes chapéus e provavelmente trouxeram violas (o ancestral do violão) na sua primeira viagem. E então? Vamos cantar essa história? Chegança Antonio Nóbrega Sou Pataxó, Sou Xavante e Cariri, Ianonami sou Tupi Guarani, sou Carajá. Sou Pancaruru, Carijó, Tupinajé, Potiguar, sou Caeté, Ful‐ni‐o, Tupinambá. Depois que os mares dividiram oscontinentes Quis ver terras diferentes. Eu pensei: “vou procurar” Um mundo novo, Lá depois do horizonte, Levo a rede balançante Pra no sol me “espreguiçar”. Eu atraquei Num porto muito seguro, Céu azul, paz e ar puro... Botei as pernas pro ar. Logo sonhei Que estava no paraíso, Onde nem era preciso Dormir para se sonhar. 2 Arte - Fase III Mas de repente Me acordei com a surpresa: Uma esquadra portuguesa Veio na praia atracar. De grande-nau, Um branco de barba escura, Vestindo uma armadura Me apontou pra me pegar. E assustado Dei um pulo da rede, Pressenti a fome, a sede, Eu pensei: “vão me acabar”. Me levantei de borduna já namão. Ai, senti no coração, O Brasil vai começar. Áudio sugerido: “Chegança”, de Antônio Nóbrega, do CD “Madeira que cupim não rói” Como nasceu a música brasileira? A música brasileira mistura elementos de várias culturas, principalmente as chamadas culturas formadoras: a dos colo- nizadores portugueses (européia), a dos nativos (indígena) e a dos escravos (africana). É difícil estabelecer com certeza os elementos de origem, massabemos que alguns instrumentos musicais, por exemplo, são tradicionaisde certas culturas. Instrumentos europeus Flauta doce Violino e viola famíliade cordas Instrumentos de teclado (como o ancestral do piano o cravo) Violão 3 Arte - Fase III Instrumentos indígenas Maracá (chocalho) Flautas indígenas Instrumentos africanos Berimbau Agogô Atabaques Cuíca (ou Puíta) Curiosidade: Os primeiros professores de música no Brasil foram os padres Jesuítas, responsáveispela catequese dos indígenas. No sul do Brasil, os Jesuítas construíram as chamadas Missões, onde além de aculturar os índios guaranis, ensinando a religião católica e a agricultura, ensinavam música vocal e instrumental, criando orquestras inteiras só deguaranis. O mais famoso padre jesuíta foi o padre Anchieta, criador de muitos “autos”, espécie de peças de teatro didáticas, que tinham a função de ensinar a religião de uma forma criativa e espetacular aos índios. 4 Arte - Fase III Padre José de Anchieta Gêneros musicais Assim como existem várias definições para música, exis- tem muitas divisões e agrupamentos da música em gêneros, es- tilos e formas. Dividir a música em gêneros é uma tentativa de classificar cada composição de acordo com critérios objetivos, que não são sempre fáceis de definir. Grandes grupos de Música: Música erudita - a música tradicionalmente dita como “culta” e no geral, mais elaborada. É erroneamente conhecida como “música clássica”, pois a música clássica real é a música produzida levando em conta os padrões do período musical co- nhecido como Classicismo (Pré- clássico - Rococó). Música popular - associada a movimentos culturais po- pulares. Conseguiu se consolidar apenas após a urbanização e industrialização da sociedade e se tornou o tipo musical icônico do século XX. Se apresenta atualmente como a música do dia a dia, tocada em shows e festas, usada para dança e socialização. Música folclórica ou Música nacionalista - associada a fortes elementos culturais de cada grupo social. Tem caráter predominantemente rural ou pré-urbano. Normalmente são associadas a festas folclóricas ou rituais específicos. Pode ser funcional (como canções de plantio e colheita ou a música das rendeiras e lavadeiras). Normalmente é transmitida por imita- ção e costuma durar décadas ou séculos. Incluem-se neste gê- nero as cantigas de roda e de ninar. Música religiosa - utilizada em liturgias, tais como missas e funerais. Também pode ser usada para adoração e oração ou em diversas festividades religiosas como o natal e a páscoa, entre outras. Cada religião possui formas específicas de música reli- giosa, tais como a música sacra católica, o gospel das igrejas evangélicas, a música judaica, os tambores do candomblé ou outros cultos africanos, o canto do muezim, no Islamismo entre outras. O desenvolvimento da literatura brasileira no século XX é muito importante paraos estudos literários. Ocorreram muitas mudanças na arte, no chamado modernismobrasileiro. Por isso investigar a contribuição que as vanguardas européias trouxe- ram para as nossas letras é descobrir inovações preponderantes para o nosso aprendizado literário, é um enriquecimento para a nossa pesquisa sobre o modernismo. O futurismo, o expressionismo, o dadaísmo, o cubismo e o surrealismo foramvanguardas revolucionárias que inovaram a literatura não somente na Europa, mascontribuíram para uma inovação na obra de arte brasileira. No livro Correspondência Mário de Andrade e Manuel Bandeira, osmissivistas comentam as estratégias de divulgação do modernismo, discutem poemas, assumem posições críticas e expõem suas atitudes, que para a época foram inéditas. Atitudes essas radicais, para um público que estava acos- tumado com uma arte sempre “igual”, “certinha”, aos moldes tradicionais. Portanto, essas novas posições assumidaspelos poetas do modernismo, foram essenciais para que ocorresseuma mudança positiva na arte. Diante do exposto, podemos perceber que Mário de Andra- de, apesar de nãoassumir com todas as letras a palavra influên- cia, com relação às vanguardas do século XX, o mesmo admite ser “tocado” por elas. De certa maneira, constatamos através desuas obras essa influência, que o poeta afirma ter apenas, pontos de contatos com asvanguardas históricas. No Prefácio Interessantíssimo, que Mário escreve para a Paulicéia Desvairada o primeiro livro de poemas do modernis- mo brasileiro, publicado em 1922, em quepodemos perceber que o poeta recebeu inspirações de vanguardas europeias, de acordo com Gilberto Telles “... depois de sua primeira experiência literária (Há uma gota desangue em cada poema, 1917), Mário esteve sempre em contato como que lhe chegava das vanguardas europeias (futurismo,expressionismo, cubismo e dadaísmo-(1978,p.238). Enfim, neste trabalho compreenderemos melhor a relação entre o modernismo eas vanguardas europeias. 2. AS VANGUARDAS EUROPEIAS Para conseguirmos um parâmetro entre as vanguardas eu- ropeias e o modernismo brasileiro, precisamos pesquisar sobre as vanguardas, sobre o papel que essas obtiveram ao longo do século XX. 5 Arte - Fase III 2.1 O TERMO VANGUARDA Iniciaremos então com o significado do termo vanguarda, segundo Compagnon ,em Os cinco paradoxos da modernida- de, a palavra vanguarda foi metaforizada. -Utilizarei a meta- forização do termo vanguarda, ocorrida no decorrerdo século XIX. Esse termo é de origem militar; no sentido próprio, desig- na a parte de um exército situado à frente do corpo principal, àfrente do grosso das tropas-(1996, p.39) Lúcia Helena em Movimentos da Vanguarda Europeia de- fine o termo vanguarda da seguinte maneira -...vem do francês avant-garde e significa o movimento artístico que “marcha na frente”, anunciando a criação de um novo tipo de arte.Esta denominação tem também uma significa- ção militar( a tropa quemarcha na dianteira para atacar primei- ro), que bem demonstra ocaráter combativo das “vanguardas”, dispostas a lutar agressivamente em prol da abertura de novos caminhos artísticos. -( 1993, p. 08) Como vimos, o próprio nome representa o que significa- ram as vanguardas, umaluta avançada, sempre voltada ao fu- turo, com intuitos de encontrarem caminhos inéditosno tocante da arte. Precisamos saber também que a palavra vanguarda, a sua metáfora, inicialmentetornou-se um termo político e, em seguida, estético, conforme trata Compagnon -Seu emprego político era generalizado, desde a revolução de 1848, como testemunha a personagem caricatural de Publico na Masson, nasLes Comédiens sansle Savoir ( Comédias sem Saber), de Balzac(1846) e, nessa época designava tanto a ex- trema esquerda, quanto aextrema direita; aplica-se ao mesmo tempo aos progressistas e aos reacionários-( 1996, p.39). 3. O MODERNISMO Este trabalho também deve ressaltar os principais aspectos do modernismo parapodermos estabelecer uma aproximação com as vanguardas europeias. Um dos principais eventos da história da arte no Brasil, a Semana de 22 foi oponto alto da insatisfação com a cultu- ra vigente, submetida a modelos importados, e areafirmação de busca de uma arte verdadeiramente brasileira, marcando a emergência do Modernismo Brasileiro. A partir do começo do século XX era perceptível uma in- quietação por parte de artistas e intelectuais em relação ao aca- demicismo que imperava no cenário artístico. Vários artistas passavam temporadas em Paris, e traziam as informações dosmovimentos de vanguarda que efervesciam na Europa. Por isso essas novidadeschegaram ao Brasil. As pri- meiras exposições expressionistas que passaram pelo Brasil, a de Lasar Segall em 1913 e, um ano depois a de Anita Malfatti, despertaram algumasatenções; mas somente em 1917, com a segunda exposição de Malfatti, ou mais aindacom a crítica que esta recebeu de Monteiro Lobato, que ocorreu uma polarização das ideias renovadoras. Através do empresário Paulo Prado e de Di Cavalcanti, o verdadeiroarticulador, que imaginou uma semana de escândalos, organiza-se um evento que pregou a re- novação da arte e a temática nativista. Desta semana tomam parte pintores, escultores, literatos, arquitetos e intelectuais. Durante três dias, entre 13 e 17 de fevereiro, o Teatro Municipal de São Paulo foi tomado por ses- sões literárias e musicais no auditório, além da exposição de- artes plásticas no saguão. As manifestações causaram impacto e foram muito mal recebidas pela platéia formada pela elite paulista, o que na verdade contribuiu para abriro debate e a difusão das novas idéias em âmbito nacional. Depois da Semana de Arte Moderna de 22, surgiram vários manifestos, assimcomo surgiram os manifestos das vanguardas do século XX. O Manifesto Pau-Brasilteve muita repercussão, pois foi divulgado no Correio da manhã em 1924, jornal em quevárias pessoas tiveram acesso e puderam formar opinião sobre essa nova estética para apoesia. Outro Manifesto impor- tante foi o Antropófago, publicado por Oswald de Andrade no primeiro número da Revista de Antropofagia. Já ressaltamos acima que muitos poetas viajavam para a Europa e traziam asnovidades para o Brasil. Graça Aranha, membro da academia brasileira de Letras ediplomata, viveu muito tempo na Europa e conheceu de perto a “belle époque”. Ainfluência francesa recebida é claramente percebida, confor- me Gilberto Teles. É inegável a influência francesa nas suas concepções estéticas, principalmente na preocupação com “o espírito moderno”, ideia popularizada pelo futurismo e desen- volvida por Apollinaire (L-Espritnouveau et lespoètes, 1918) e que, após a morte deste, motivou afundação da revista L’Esprit nouveau( 1920), que exerceu também indiscutível influência na teoria poética de Mário de Andrade-(1994,p.275). PRIMÓRDIOS DA CONTEMPORANEIDADE NO BRASIL As primeiras manifestações da arte contemporânea brasi- leira ocorreram na passagem da década de 50 para a de 60. Duas ações performáticas de Flávio de Carvalho, a Experiência nº 2 e a Experiência nº 3, realizadas em 1931 e em 1956 (1); os Bichos de Lygia Clark (1960) (2) e os Núcleos e primeiros Penetráveis de Hélio Oiticica (1960) (3), podem ser tomados como emblemas do nascimento da definitiva sincronização do país em relação às questões universais da arte ocidental. No entanto é necessária uma distinção: ainda que tenham precedido à revolução interna operada na produção de Clark e Oiticica, as experiências de Flávio de Carvalho, não tiveram, como as destes, quaisquer desdobramentos nas obras de outros artistas da época, nem mudaram o rumo de sua própria pro- dução, sempre centrada na pintura. Estas duas intervenções só começaram de fato a ser incorporadas à gênese de nossa arte mais radical pelo discurso crítico dos anos 90. Sua influência, portanto, é um fenômeno retrospectivo, recentemente constru- ído, já que nem seu autor as defendia como ações de teor artís- tico pleno. Num caminho diverso, a radicalização das propostas inau- gurais de Oiticica levou-o, num processo experimental coerente e deliberado, à realização de Maquetes como a do Projeto Cães de Caça (1961), dos Bólides (1963- 1966) e dos Parangolés 6 Arte - Fase III (1964-1969) (4). Com o mesmo espírito e no mesmo sentido, Clark produz o Caminhando (1964) e as Máscaras Sensoriais (5), trabalhos que consolidam as posições pioneiras destes dois últimos artistas em relação a origem e à expansão efetivas da arte contemporânea no Brasil. Ainda que consideremos a forte especificidade, tanto de repertório quanto de método, da produção visual brasileira, podemos observar que nos últimos 45 anos ela configura uma rede inteligível de obras e de ações contemporâneas que pode- riam ser inscritas e, em alguns casos já se inscrevem, no debate internacional. Por que essa sincronia foi ocorrer no momento exato da passagem, nos Estados Unidos e na Europa, da tradição moder- nista (centrada na pesquisa e invenção formais) para a contem-poraneidade (retorno ao ícone e a narrativa) que introduz pela primeira vez no campo da arte a temporalidade como fluxo ou processo (experiência, apropriação, e com elas, aproximação entre arte e vida)? DÉCADA DE 50 NO BRASIL: A EXPERIÊNCIA MO- DERNA CONDENSADA A resposta provavelmente está na experiência condensada, mas radical, das vanguardas abstracionistas que floresceram no país, no pós-guerra, entre 1948 e 1960. Tal como o de outros países latino-americanos, o Modernismo brasileiro havia se desenvolvido desde o começo do século passado em torno do compromisso com questões sociais e temas da vida nacional, em detrimento da investigação plástico-formal que então mo- via as vanguardas européias do mesmo período. Será somen- te com a emergência da arte Concreta e Abstrata, por volta de 1949, que os artistas brasileiros passaram a investigar priorita- riamente, e em várias direções, as possibilidades expressivas e poéticas da matéria e dos materiais, do espaço, da cor, da forma, do plano, do volume e da linha. Se a Abstração Informal direcionava a investigação desses elementos plásticos para uma esfera subjetivada, as tendências construtivas, concentradas nas cidades do Rio de Janeiro (6) e de São Paulo(7) elaboraram, em contraposição à primeira, repertórios formais mais objetivos, suscitados pela geometria, apesar das diferenças entre estes agrupamentos de artistas das duas maiores urbes do país. Sua tardia implantação e curta duração foram seguramente compensadas e potencializadas pelo conhecimento que estes artistas possuíam a respeito de experiências análogas em países vizinhos como o Uruguai (Torres-Garcia) e, sobretudo, a Ar- gentina (Arte Concreto - invención, Madí; 1943), mas também pelas experiências históricas das vanguardas construtivistas e abstracionistas européias (Suprematismo, Neoplasticismo, Concretismo, Abstração Lírica, Tachismo etc.). Foi, entretan- to um lapso suficiente para mudar de modo definitivo nossa posição de descompasso em relação aos países culturalmente hegemônicos. 2. CARACTERÍSTICAS DA ARTE CONTEMPORÂ- NEA Devido a essa diversidade, é difícil definir a arte contem- porânea incluindo toda a arte produzida no século XX. Para alguns críticos, a característica mais importante da arte contem- porânea é sua tentativa de criar pinturas e esculturas voltadas para si mesmas e, assim, distinguir-se das formas de arte ante- riores, que transmitiam idéias de instituições políticas ou reli- giosas poderosas. Já que os artistas contemporâneos não eram mais financiados por essas instituições, tinham mais liberdade para atribuir significados pessoais às suas obras. Essa atitude é, em geral, denominada como arte pela arte, um ponto de vista quase sempre interpretado como arte sem ideologia política ou religiosa. Ainda que as instituições governamentais e religiosas não patrocinassem a maioria das artes, muitos artistas contemporâ- neos procuraram transmitir mensagens políticas ou espirituais. O pintor russo Wassily Kandinsky, por exemplo, achou que a cor combinada com a abstração poderia expressar uma reali- dade espiritual fora do comum, enquanto que o pintor alemão Otto Dix criou obras de cunho abertamente político que critica- vam as diretrizes do governo alemão. Outra teoria defende que a arte contemporânea é rebelde por natureza e que essa rebeldia fica mais evidente na busca da originalidade e de vontade de surpreender. O termo “van- guarda”, aplicado à arte contemporânea com freqüência, vem da expressão militar avant-gard — que em francês (ver Língua francesa) significa vanguarda — e sugere o que é moderno, novo, original ou avançado. Muitos artistas do século XX ten- taram redefinir o significado de arte ou ampliar a definição de modo a incluir conceitos, materiais ou técnicas jamais antes a ela associadas. 7 Arte - Fase III Em 1917, por exemplo, o artista francês Marcel Duchamp expôs uma produção em massa de objetos utilitários, inclusive uma roda de bicicleta e um urinol, como se fossem obras de arte. Nas décadas de 1950 e de 1960, o artista americano Allan Kaprow usou seu próprio corpo como veículo artístico em es- petáculos espontâneos que, segundo ele, eram representações artísticas. Nos anos 1970, o artista americano que seguia o es- tilo do earthwork, Robert Smithson, usou elementos do meio ambiente — terra, rochas e água — como material para suas esculturas. Como conseqüência, muitas pessoas associam a arte contemporânea com aquilo que é radical e perturbador. Ainda que a teoria da rebeldia pudesse ser aplicada para explicar a busca por originalidade que motivava um grande número de artistas do século XX, seria difícil aplicá-la a um artista como Grant Wood, cuja obra Gótico americano rejeitou claramente o exemplo da arte de vanguarda de sua época. Outra característica fundamental da arte contemporânea é o seu fascí- nio pela tecnologia moderna e a utilização de métodos mecâni- cos de reprodução, como a fotografia e a impressão tipográfica. No início da década de 1910, o artista italiano Umberto Boccio- ni procurou glorificar a precisão e a velocidade da era industrial em suas pinturas e esculturas. Por volta da mesma época, o pintor espanhol Pablo Picasso incorporou às suas pinturas uma nova técnica, a colagem, que usava recortes de jornais e outros materiais impressos. Seguindo a mesma linha, porém, outros artistas contemporâneos buscaram inspiração nos impulsos es- pontâneos da arte infantil ou na exploração das tradições esté- ticas tradicionais de culturas que não fossem industrializadas ou ocidentais. O artista francês Henri Matisse e o suíço Paul Klee foram influenciados por desenhos de crianças; Picasso observou de perto máscaras africanas e Pollock desenvolveu sua técnica de salpicar tinta sobre a tela, inspirando-se nas pinturas com areia dos índios norte-americanos. Sob outra perspectiva, porém, afirma-se que a motivação básica da arte contemporânea é criar um diálogo com a cultura popular. Com essa finalidade, Picasso colou pedaços de jornal em suas pinturas, Roy Lichtenstein transportou tanto o estilo quan- to o tema das histórias em quadrinhos para suas pinturas e Andy Warhol fez a representação das sopas enlatadas Campbell. No entanto, ainda que derrubar as barreiras entre a arte de elite e a cultura popular seja algo típico de Picasso, de Lichtenstein e de Warhol, não é típico de Mondrian, Pollock ou da maioria dos abstracionistas. Cada uma dessas teorias é convincente e poderia explicar as muitas estratégias usadas pelos artistas con- temporâneos. No entanto, até mesmo essa breve análise mostra que a arte do século XX é diversa demais para se encaixar em qualquer uma de suas muitas definições. Cada teoria pode contribuir para resolver uma parte do quebra-cabeça, mas nenhuma delas em separado representa a solução. 3. ORIGENS A arte do final do século XIX antecipou muitas das carac- terísticas da arte contemporânea. Elas incluem a idéia da arte pela arte, a ênfase na originalidade, a exaltação da tecnologia moderna, o fascínio pelo primitivo e o compromisso com a arte popular. Literatura de Mato Grosso Quando surgiu, o aspecto histórico e a evolução da escrita em nosso Estado O Início As primeiras manifestações acerca da região que seria pos- teriormente Mato Grosso datam ainda do século XVI. UlrichS- chmidl, servindo no exército espanhol, descreveu a sua viagem subindo o Rio Paraguai pelo Pantanal até perto do Chapadão dos Parecis em sua obra “Derrotero y Viaje a España y lasIn- dias”, cuja primeira edição, escrita em latim, data de 1599. No mesmo século, outros conquistadores a serviço da Espanha, es- tiveram em solo mato-grossense e descreveram as suas aventu- ras, mas que foram publicadas somente nos séculos posteriores. O padre Jesuíta Antônio Rodrigues, Dom Hernando de Ribera, Domingos Martinez de Irala, Alvar NuñesCabeza de Vaca fize- ram interessantes relatos acerca de suas expedições “Paraguay arriba...” No séculoXVII, praticamente a única obra produzida que menciona esta região, então sob domínio espanhol, foi o “Ana- les del Descubrimiento, Población y Conquista del Rio de la Plata”, de Ruy Dias de Gusmán, que permaneceu inédita até 1833, apesar de ter sido escrita em 1612. Publicados no século XVIII, temos 4 relações que, em princípio referem-se a Mato Grosso. São elas “Relação e Breve Notícia de um bicho feroz que apareceu à gente que foi para o Mato Grosso”, autor anônimo sem data; “Relação curiosa do sítio do Grão Pará e terras do Mato Grosso...” anônimo sem data; “Relação de chegada que teve a gente de Mato Grosso...” anônimo de 1754; “Relação e Notícia da gente que nesta segun- da monção chegou ao sítio do Grão Pará e às terras do Mato Grosso...” escrita por Caetano Paes da Silva e publicado em 1754. Ainda no século XVIII tivemos o primeiro cronista do pas- sado de Mato Grosso, José Barbosa de Sá, iniciando o denomi- nado Ciclo dos Cronistas. Esse licenciado escreveu “Relação da Povoação do Cuiabá e Mato Grosso de seus princípios até os tempos presentes”, escrito em 1755, mas publicada neste sécu- lo. Joaquim da Costa Siqueira, ainda no século XVIII escreveu “Crônicas do Cuiabá”, praticamente uma transcrição da obra de Barbosa de Sá e também o seu “Compêndio Histórico Cronoló- gico de Cuiabá”, publicado somente em 1850. Outros cronistas se ativeram a Cuiabá e Mato Grosso ainda no primeiro século da ocupação mato-grossense: João Antônio Cabral Camelo com as suas “Notícias Práticas das Minas do Cuiabá”, Felipe José Nogueira Coelho com “Memórias Cro- nológicas da Capitania de Mato Grosso”, José Gonçalves da Fonseca com “Notícias da situação de Mato Grosso e Cuiabá”. 8 Arte - Fase III Escritos no século XVIII, mas somente posteriormente publicados, são os inúmeros trabalhos acerca de Mato Grosso, relatórios de viagens, demarcações de fronteiras, de autoria dos engenheiros Francisco José de Lacerda e Almeida e de Antônio Pires da Silva Pontes. Já nos princípios do século XIX o oficial de engenheiros Luís d’Alincourt, entre vários trabalhos nos deixa a “Memória da Viagem do Porto de Santos à cidade de Cuiabá”, e Hércules Florence com “Viagem Fluvial do Tietê ao Amazonas”. Com ambos os trabalhos se iniciam em Mato Grosso o denominado Ciclo dos Viajantes. Século XX Neste século XX tivemos ainda Joaquim Ferreira Mouti- nho que escreveu “Notícias sobre a Província de Mato Gros- so”; Bartolomé Bossi, com “ViagePintoresco...”; o Visconde de Beaurepaire-Rohan com “Anaes de Mato Grosso”, publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo de 1910; O dr. João Severiano da Fonseca escreveu “Viagem ao Redor do Brasil”; Karl von denSteinen, cientista alemão que escreveu “O Brasil Central” e outros trabalhos etnográficos. Faz ainda parte do Ciclo dos Viajantes, Francis de la Porte Cas- telnau, que escreveu “Expedição às partes centrais da América do Sul”. No século XIX destacamos também a figura erudita de Au- gusto Leverger, o Barão de Melgaço, que com 36 títulos escri- tos sobre Mato Grosso, destacamos “Apontamentos Cronológi- cos da Capitania de Mato Grosso”, “Vias de Comunicação de Mato Grosso” e “Breve Memória relativa à Biografia de Mato Grosso”. Ainda nas primeiras décadas deste século tivemos Estevão de Mendonça com sua obra máxima “Datas Mato-grossenses”, dentre outros muitos trabalhos históricos por ele nos deixado, além de obras culturais de inegáveis méritos, como a criação da revista “O Archivo” de 1904 a 1906. Virgílio Corrêa Filho, o maior historiador das coisas do passado mato-grossense, nos legou nada menos que 109 títu- los de obras acerca de Mato Grosso, sem contar as de cunho nacional. Sua grande obra é sem dúvida a “História de Mato Grosso”, além de “As raias de Mato Grosso”, “Augusto Le- verger - o Bretão Cuiabanizado”, “Joaquim Murtinho”, “Pedro Celestino” e outras da mais suma importância para a historio- grafia mato-grossense. Dom Francisco de Aquino Corrêa, um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e da Acade- mia Mato-grossense de Letras, foi um dos maiores cultores da língua pátria, produzindo sermões, poesias, crônicas e história no mais refinado vernáculo. Entre seus trabalhos destacamos: “A Fronteira de Mato Grosso com Goiás”, “Cartas Pastorais”, “Uma flor do clero cuiabano”, “Nova etVetera”, “Florilegium”. Foi D. Aquino Corrêa o autor da letra do Hino de Mato Grosso. Foi ainda membro da Academia Brasileira de Letras. Marcos Bergamasco/Secom-MT O Desembargador José de Mesquita despontou como um dos grandes literatos mato-grossenses. Jurista, historiador, genealogista, cronista e poeta, escreveram: “A Chapada Cuia- bana”, “João Poupino Caldas”, “O Taumaturgo do Sertão”, “Gente e Coisas de Antanho”, “Terra do Berço” e “Poemas do Guaporé”. O General Cândido Mariano da Silva Rondon, relatou as suas experiências pelos sertões de Mato Grosso, pacificando ín- dios e estendendo linhas telegráficas, em mais de 20 trabalhos, todos eles publicadas pela Comissão Rondon. Sem dúvida, além de brilhante militar, despontou nas letras mato-grossenses. Rubens de Mendonça, de longe o maior historiador re- gional mato-grossense dos tempos modernos, poeta sensível e cronista atento do quotidiano cuiabano, herdou a veia literária de seu pai Estevão de Mendonça. Escreveu perto de 50 livros, dentre os quais, as seguintes contribuições para a historiografia, “História de Mato Grosso”, “História do Comércio em Mato Grosso”, “Sátiras na Política de Mato Grosso”, “Nos Bastido- res da História de Mato Grosso”, “Ruas de Cuiabá”, na poesia, “Cascalhos da ilusão”, “Garimpo do meu Sonho”, “No esca- fandro da Vida”, “Antologia Bororo” e “Dom Por do Sol”. Foi o Secretário Perpétuo do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso até seu falecimento em 1993. Luís Philipe Pereira Leite, historiador emérito com 37 tí- tulos publicados acerca de nossa historiografia regional, escre- veu: “Vila Maria dos meus amores”, “Bispo do Império”, “O médico da Jacobina”, “Os Capitães Generais de Mato Grosso”, “Três Sorocabanos no Arraial”, dentre outros. Presidiu o Insti- tuto Histórico de Mato Grosso por 20 anos de profícua gestão. Na historiografia mato-grossense destacam-se ainda: An- tônio Corrêa da Costa Firmo José Rodrigues, João Barbosa de Faria, Antônio Fernandes de Souza, Francisco Alexandre Fer- reira Mendes, Lécio Gomes de Souza, Antônio de Arruda, J. Lucídio Nunes Rondon, Lenine Póvoas, dentre outros. 9 Arte - Fase III Atualidade Contemporaneamente o Estado oferece notáveis historia- dores que, com seus trabalhos compõem a forja da nova his- tória de nossa terra. Destacamos Natalino Ferreira Mendes, Adauto de Alencar, Pe. José de Moura e Silva, Paulo Pitaluga Costa e Silva, Luiza Volpato, Elizabeth Madureira de Siqueira, Lúcia Helena Gaeta Aleixo, Anna Maria Ribeiro, Jovam Vilela da Silva, Fernando Tadeu de Miranda, Maria Adenir Peraro, Sebastião Carlos Gomes de Carvalho, João Carlos Barrozo, Edil Pedroso da Silva, Aníbal Alencastro, Antonio Soares Go- mes, Pedro Rocha Jucá, Leila Borges Lacerda, Moacyr Freitas, Ivane Piaia, Elias Januário, Ailon do Carmo, Aline Figueiredo, Ivan Echeverria, Sônia Romancini, Gabriel de Mattos, Suize Leon Bordest, João Antonio Lucidio, José Serafim Bertolotto, Cristiane Cerzósimo Gomes, Afranio Correa, Jovam Vilela da Silva, Neuza Maria ErthalKerche, Cláudio Quoos Conte, Maria Tereza Carrión Carracedo, Bernadete Duraes Araujo, João Bem Dias de Moura Filho, Benedito Pedro Dorileo, Darlene Tauka- ne Bakairi, Maria Manuela Novis Neves, Valdon Varjão, Lou- remberg Alves, Maria de Lourdes Silva Ramos, Pepita Spinelli Malagutti, Alfredo da Motta Menezes, Yasmin Nadaf, Celso Correa Cardozo, dentre outros. Os trabalhos historiográficos onde se destacam as imagens fotográficas oferecem nomes importantes desta área em Mato Grosso, a saber: Marcos Bergamasco, Mário Friedlander, Jú- lio Rocha, José Maurício, Marcos Vergueiro,Laércio Miranda, WieslawJan Syposz, Márcio Moreira, Mário Vilela, Maria de Lourdes Silva Ramos, dentre outros. Essa plêiade de literatos, de escritores e poetas que, longe dos grandes centros culturais do Brasil, isolados pela distância, com a sua capacidade inata de registro, pela erudição, intelec- tualidade e sensibilidade poética, conseguiram fazer sobressair seus nomes e marcar indelevelmente a sua passagem pelo mun- do cultural deste Estado, se destacam os trabalhos de Pedro Trouy, Antônio Tolentino de Almeida, Otávio Cunha, Ulisses Cuiabano, Ricardo Guilherme Dicke, José Raul Vila, Maria de Arruda Müller, Dunga Rodrigues, Franklin Cassiano Silva, Carlos Vandoni de Barros, João Antônio Neto, Lobivar de Ma- tos, Euricles Mota, Tertuliano Amarília, Silva Freire, Ronaldo Castro, Ivens Cuiabano Scaf, Marilza Ribeiro, Luciene Carva- lho e Lucinda Persona representando uma grande quantidade de sensíveis e brilhantes poetas, que em sucessivas gerações, tanto cantam a terra e a gente mato-grossense. Destacam-se ainda nas letras de forma geral os trabalhos de: Aclise de Mattos, Agenor Leão, Agrícola Paes de Barros, Amidicis Tocantins, Antonio Sodré, Antonio Tolentino, Ar- naldo da Silva Carmelo, Arnaldo Serra, Benedito Pinheiro de Campos, Benilde Borga de Moura, Carlos Frederico Mou- ra, Carmindo de Campos, Clodoaldo de Campos, Clodoaldo D’Alincourt, Clóvis Ramos, Corsíndio Monteiro da Silva, Da- nilo Fochesatto, Danilo Zanirato, Débora Prazeres Dore, Dick Marques, Domingos Sávio Brandão Lima, Eduardo Ferreira, Edivaldo Barbosa (Dizé), Ezequiel de Oliveira, Francisco de Leal Queiroz, Gervásio Leite, Guilhermina de Figueiredo, Ilto Silva, Irmar Arruda e Sá (Neneto), Isac Povoas, João Hamil- ton, JocaReiners Terron, Jorcy Dreux, Jorge Fonseca JR., Jorge Tolim, José de Mesquita, Josué Marcílio, Juliano Moreno, La- martine Ferreira Mendes, Lenine Rocha, Lorenzo Falcão, Luiz Zeferino, Luiz Carlos Ribeiro, Manoel de Barros, Maria Apa- recida Vaz Adrade, Maria Ligia Borges Garcia, Maria Concei- ção Oliveira, Martha Baptista, Mário César Silva Leite, Marta Helena Cocco, Mirian Botelho dos Santos, Moisés Martins, Nilo Povoas, Octávio Cunha, OdoniGrohs, Oscarino Ramos, Paulo Ferraz, Renato Baez, Romulo Carvalho, Rosário Congro, Sebastião Carlos Gomes de Carvalho, Soter Caio de Araujo, Valdeci Motta, Valter Figueira, Zenaide M. Farias, Wagner Be- zerra, Wander Antunes, Weller Marcos da Silva, Wladimir Dias Pino, dentre outros. 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Fase III ANOTAÇÕES ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— 12 Arte - Fase III ANOTAÇÕES ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— 13 Arte - Fase III ANOTAÇÕES ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— 14 Arte - Fase III ANOTAÇÕES ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ————————————————————————————————————————————————————
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