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9_Tecnologias_Inevitaveis_na_Construcao_Civil (1)

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TECNOLOGIAS
INEVITÁVEIS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
por Bruno Loturco
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O autor
Com 17 anos de experiência no mercado de construção, sou 
especialista em comunicação no setor. Passei pelos principais 
veículos de comunicação do setor de construção e do mercado 
imobiliário, como PINI e SindusCon-SP. Atualmente, sou 
responsável por todo o conteúdo publicado no Buildin e nos 
eventos Construtalk e Construsummit.
Ao longo do tempo, adquiri vasto conhecimento técnico que 
associo à capacidade analítica sobre o mercado para produzir 
materiais de alto valor para os empresários da indústria da 
construção e do mercado imobiliário.
Estou à disposição para bater um papo sobre o nosso mercado!
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para a indústria da construção.
Produzimos e divulgamos materiais relevantes para os 
profissionais da construção civil. Todos os meses, publicamos 
artigos, blogposts, webinars, e-books, produções audiovisuais 
diversas e cursos!
Para fazer sempre o melhor conteúdo personalizado 
segundo o perfil de cada usuário, levamos em conta o atual 
ecossistema da construção. Ou seja, um universo sedento por 
inovação e constantemente em busca de melhores índices de 
produtividade.
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Introdução
1. Drones
2. Computação na nuvem (Cloud Computing)
3. Economia colaborativa & Compartilhamento de serviços
4. BIM
5. Industrialização da construção
6. Internet das Coisas
7. Realidade Aumentada & Realidade Virtual
8. Nanodegrees + EAD
9. Startups
Conclusão
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Índice
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Introdução
Há um ditado que diz que uma mentira, repetida mil vezes, 
começa a passar por verdade. E quando se trata de uma 
verdade incômoda repetida incessantemente?
No caso da construção civil, talvez o risco seja de tal afirmação 
se tornar praticamente um sinônimo do setor. Ou, no mínimo, 
um “sobrenome”.
Afinal, não é raro encontrar termos como “baixa produtividade”, 
pouca inovação”, “qualificação precária” e afins associados ao 
setor da construção.
E não é possível rebater tais afirmações quando há dados que 
as corroboram.
Em fevereiro de 2015 o SindusCon-SP (Sindicato da Indústria 
da Construção do Estado de São Paulo) divulgou o estudo 
“Produtividade na Construção”. Elaborado pela FGV (Fundação 
Getúlio Vargas), o estudo considerou dados de produtividade 
da mão de obra da construção apurados entre 2003 e 2013.
Mais do que isso, comparou tais dados com os levantados em 
outros 17 países: Espanha, França, Portugal, Estados Unidos, 
Holanda, Reino Unido, Suécia, Canadá, Alemanha, Austrália, 
Itália, Coréia do Sul, Japão, Índia, Rússia, México e China.
As conclusões do estudo jogaram luz e trouxeram parâmetros 
a um fato que já era sentido por todo o setor: a construção 
brasileira é muito pouco produtiva.
No entanto, a responsabilidade pela baixa produtividade não 
é apenas da construção civil. O País como um todo também 
está abaixo da média global de produtividade.
Por que algumas tecnologias 
são inevitáveis?
Duplo gap de produtividade
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Longe de ser um alento, este fato só agrava a situação da construção civil brasileira. Na prática, o desafio para o empresário da construção 
é vencer o chamado duplo gap de produtividade, representado no gráfico abaixo extraído do estudo. A partir dele é possível perceber 
o tamanho do desafio para o setor da construção brasileiro se tornar mais competitivo. 
Duplo gap de produtividade:
construção x média da economia e Brasil x países mais desenvolvidos
Fonte: WIOD, Conference Board. Elaboração FGV
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A análise dos dados se torna ainda mais interessante com o gráfico que mostra o diferencial de produtividade na construção entre 2003 
e 2013. Ao tomar os Estados Unidos como referência é possível notar que a produtividade relativa da mão de obra brasileira é de 20%. 
Na prática, isso significa que o mesmo serviço leva cinco vezes mais tempo para ser concluído no Brasil do que nos Estados Unidos.
Diferencial de produtividade na construção EUA = 100, 2013
Fonte: WIOD, Conference Board. Elaboração FGV
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Além disso, a coluna de crescimento da produtividade à direita 
mostra outros dados alarmantes. Os mais notáveis deles 
mostram a comparação entre o incremento de produtividade 
no Brasil, na Espanha e na China no mesmo período.
A produtividade espanhola cresceu 66,5% em dez anos, 
colocando o país na liderança mundial de produtividade na 
construção civil. Na China, embora a produtividade geral 
ainda seja ruim, o crescimento foi de 108,4%. O Brasil, por sua 
vez, incrementou a produtividade do setor da construção em 
apenas 20,6% em dez anos.
Se considerarmos que as taxas de crescimento vão se manter, 
em 2019 a produtividade chinesa já será superior à brasileira.
É importante salientar, no entanto, que o problema não se 
restringe aos canteiros de obras. Há questões estruturais 
determinantes para a evolução da produtividade. Dentre elas, 
como o próprio estudo cita, estão: intensidade e duração 
do ciclo setorial, reflexos do ambiente macroeconômico, 
intensidade da utilização de processos industrializados e
qualificação da mão de obra. Além disso, é preciso levar 
em consideração a estrutura tributária, incluindo carga, 
complexidade e estímulos alocativos, a burocracia, o custo do 
capital e a previsibilidade regulatória e econômica.
Parte da solução, entretanto, passa inevitavelmente pela 
inovação.
Embora nem toda a responsabilidade pelos maus resultados 
em relação à produtividade seja conjuntural, relacionado a 
macro questões brasileiras, é preciso considerar também a 
baixa capacidade do setor de se reinventar.
O estudo “Reinventing Construction: A Route to Higher 
Productivity”, realizado pela McKinsey e divulgado em 
fevereiro de 2017, trouxe alguns dados reveladores sobre o 
setor em todo o mundo.
Inovação na construção 
civil brasileira
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De acordo com a pesquisa, a produtividade média do setor 
cresce a uma velocidade muito baixa, da ordem de 1% ao ano. 
Além disso, há muita heterogeneidade na produtividade na 
comparação entre regiões.
Por acreditar que o setor da construção - que emprega 7% da 
população do planeta - pode gerar US$ 1,6 trilhão por ano caso 
vença a questão da produtividade, a McKinsey elencou sete 
áreas a serem atacadas para vencer o gap de produtividade.
São elas:
Rever regulamentações
Rever contratos
Repensar os projetos
Otimizar as compras e a cadeia de suprimentos
Otimizar a execução dentro do canteiro de obras
Incorporar tecnologia e inovação
Qualificar a mão de obra
Apesar de apenas o item 6 citar nominalmente a questão, 
investir em inovação é um dos caminhos indicados para atacar 
todos os pontos. Afinal, o setor da construção é extremamente 
atrasado no que diz respeito à digitalização e informatização 
de processos.
Isso é o que mostra a própria McKinsey no gráfico na próxima 
página. Ele mostra que, de maneira geral, a construção é o 
segundo setor que menos adota tecnologias de digitalização 
de processos, ficando à frente apenas da agricultura.
Os dados dizem respeito à realidade dos Estados Unidos. 
Na Europa, a construção ocupa o último lugar. Não há dados 
sobre o Brasil, mas o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística) afirma que a média percentual de inovação da 
indústria nacional é de 35,7%. Para o setor da construção civil, 
responsável por 8% do PIB (Produto INterno Bruto), a média 
é de 29,6%.
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As razões para a baixa digitalização da construção, apontado 
pelo estudo da McKinsey, são:
A gestão das obras (como o planejamento, por exemplo) 
continua sendo feito com pouca coordenação entre o 
escritório e o campo, requerendo muita tarefa em papel;
Os contratos não incluem incentivos para 
compartilhamento de risco e inovação;
A gestão do desempenho (performance management) é 
inadequada;
As práticas usadas ao longo da cadeia de suprimento são 
pouco sofisticadas.
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Já o especialista em planejamento de obras, Aldo Mattos, 
pontua conclusões adicionais sobre os dados do gráfico:
Os setores com maior taxa de digitalização são justamente 
aqueles que dependem de conteúdo e informação;
Setores que envolvem aplicação maciça de mão de obra 
terminam tendo menor margem para implantação de 
tecnologia;
O fato de a construção ter uma atuação “nômade”, com 
sucessivas mudanças de local, impõe limitações ao uso 
de ferramentas digitais constantes;
A dependência de subempreiteiros e fornecedores 
pequenos e desestruturados representam um elo frágil 
no processo de informatização.
A opinião de Luiz Henrique Ceotto é semelhante. Para ele, a 
falta de inovação na construção não se deve à engenharia, 
mas a questões que extrapolam os tapumes dos canteiros de 
obras. Dentre as barreiras citadas por Ceotto, um dos maiores 
especialistas em construção do Brasil, estão questões culturais, 
falta de visão estratégica das empresas e de capacitação 
social.
Entretanto, os obstáculos mais severos são tributários e 
financeiros. Afinal, optar por usar um sistema industrializado 
em vez de um processo artesanal encarece a produção entre 
12% e 16% devido a encargos tributários. O aspecto financeiro 
é problemático devido à limitação de financiamento para o 
consumidor final. Este precisa de um prazo alongado para 
pagar pelo menos 20% do imóvel durante a construção, pois os 
programas habitacionais financiam no máximo 80% do valor 
do imóvel. Logo, não há estímulo para que as construtoras 
encurtem o prazo executivo.
Como podemos ver, a construção tem um longo caminho a 
percorrer para se tornar mais produtiva. Para isso, precisa 
vencer o desafio da industrialização e abandonar processos 
artesanais ultrapassados.
Um dos passos para isso é investir em projeto e em controle 
de qualidade, além de qualificação. Nesse aspecto, algumas 
tecnologias despontam devido ao alto potencial de agregar 
valor ao processo construtivo. Vamos falar um pouco sobre 9 
das tecnologias indispensáveis para o salto de produtividade 
da construção civil.
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As 9 tecnologias inevitáveis
Carregando...
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1. Drones
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Antes de listar todas as possibilidades por meio das quais 
estes equipamentos podem gerar valor para uma construção, 
é importante definirmos o que é drone.
Drone é uma palavra em inglês cuja tradução literal é zangão e 
que também remete ao zumbido produzido por esses insetos 
ao voar.
A definição técnica dos drones é VANT, sigla para Veículo Aéreo 
Não-tripulado. Em alguns casos, a sigla VARP (Veículo Aéreo 
Remotamente Pilotado) também é utilizada. Ambas vêm do 
inglês UAV (Unmanned Aerial Vehicle).
Há, ainda, a definição do Decea (Departamento de Controle 
do Espaço Aéreo Brasileiro). Para a entidade, drone é “todo e 
qualquer tipo de aeronave que pode ser controlada nos três 
eixos e que não necessite de pilotos embarcados para ser 
guiada.”.
Já podemos concluir que drone são aeronaves não tripuladas 
e controladas a distância, certo? Mas qual a sua utilidade e 
por que um profissional da indústria da construção deveria se 
preocupar com isso?
A empresa de pesquisas alemã Drone Industry Insights afirma 
que o uso de drones movimentou US$ 18 bilhões em 2018 na 
Europa. Para 2024, a empresa espera que este valor seja da 
ordem de US$ 42,5 bilhões.
Para os Estados Unidos os números do Goldman Sachs são 
ainda mais expressivos. A expectativa é de que até 2020 o 
mercado de drones seja responsável pela geração de US$ 
100 bilhões. Deste valor, US$ 70 bilhões serão referentes a 
usos militares, US$ 17 bilhões a consumidores finais e US$ 13 
bilhões à indústria e governo.
1. Drones
Tendências no uso de drones
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Se você é um profissional da construção civil e acompanhou 
a leitura até aqui, talvez ainda esteja um pouco confuso sobre 
o que essas informações têm a ver com você. Pois o próximo 
dado vai te trazer a resposta que precisa.
O Goldman Sachs afirma que a expectativa é de que o 
setor de Construção responderá por US$ 11,164 bilhões da 
movimentação total do mercado de drones apenas nos 
Estados Unidos. Os números são expressivos, não é mesmo? 
Mas para quais finalidades, enfim, são usados os drones?
A Robotics Business Review afirma que os usos mais 
importantes dados aos drones são:
Captura de imagens aéreas;
Inspeções de infraestrutura, de canteiros de obras;
Mapeamento e pesquisa;
Monitoramento de campos agrícolas, inclusive para 
detecção de pestes e pragas.
1. Drones
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Confira o panorama geral de uso de drones em 2019 elaborado pela Drone Industry Insight.
1. Drones
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dentre outras. Uma outra possibilidade proporcionada pelo 
uso de drones é o reconhecimento do local da obra, o que 
é especialmente útil no caso de rodovias, por exemplo. Com 
uso de um drone é possível visualizar toda a extensão da obra 
e, com isso, identificar obstáculos e interferências com muito 
mais precisão.
Da mesma maneira, os VANTs podem ser usados para 
fiscalização de serviços e de operários, inclusive para identificar 
situações de risco. Além disso, é possível utilizar drones para, 
por exemplo, içamento de cabos no caso de construção de 
linhas de transmissão.
Assim, na construção civil os drones podem ser usados para:
Mapeamento de áreas e canteiros;
Simulações para cliente final;
Fiscalização de funcionários com relação a desempenho 
e segurança e saúde do trabalho;
Verificação da evolução da obra;
Inspeção da obra.
Talvez o uso mais óbvio de drones na construção civil seja 
para obtenção de imagens aéreas. Há décadas construtores 
contratam fotógrafos e cinegrafistas para fazer caras tomadas 
a partir de helicópteros e aviões, com toda a sorte de 
interferências e limitações que possam haver. Sem falar nos 
custos que restringem esse tipo de recurso somente a obras 
grandes.
Com o advento dos drones, o custo desse tipo de serviço caiu 
na mesma proporção em que surgiram novas possibilidades. 
Afinal, um fotógrafo num helicóptero teria muito mais 
dificuldade de registrar a vista que terá o morador do 19º andar 
do que um drone, por exemplo. Neste sentido, os drones 
contribuem com a elevação da qualidade da experiência do 
cliente.
Os drones, portanto, contribuem com aspectos comerciais e 
de marketing, mas também com a melhoria dos projetos e o 
planejamento de construções imobiliárias e de infraestrutura,
1. Drones
Drones na construção civil
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Os resultados, conta, foram a redução no custo de 
levantamento topográfico, aumento da segurança e redução 
no tempo de realização dos serviços. Se feito da maneira 
tradicional, com deslocamento de funcionários para o local, a 
medição levaria ao menos 4 horas. Com o drone o serviço era 
feito em 10 minutos.
O uso de helicópteros para tomada aérea de imagens, chegou 
a custar 60 mil libras no passado. Com o drone, o valor foi 
praticamente zerado, pois o equipamento é utilizado para 
outras finalidades que diluem o custo.
A construção da autoestrada A6, no Norte da Irlanda, foi 
beneficiada pelo uso intensivo de drones. O projeto teve 
duração de três anos e realizou a construção de 14 km de 
rodovias. No caso em questão, o uso de tecnologia de drone 
proporcionou detalhamentoacurado de toda a extensão da 
obra e permitiu reduzir as interferências no tráfego local. Com 
isso, o risco de acidentes foi significantemente reduzido.
O líder de pesquisas da obra, Nick Kelly, conta que o geo 
monitoramento da obra foi feito por drones. A tecnologia 
aumentou a velocidade de realização dos serviços e reduziu 
os riscos. O custo de aquisição do equipamento, afirma 
ele, foi recuperado em alguns meses. De acordo com ele, o 
levantamento topográfico com uso de GPS foi o ponto de 
partida. Depois disso, levantamentos realizados com o drone 
possibilitaram medir semanalmente os volumes de terra 
movimentados.
1. Drones
Case de uso de drone na 
construção civil
Leia mais em:
Cresce a importância dos Drones na Construção Civil
Drones na Construção Civil – 6 Aplicações para implementar na obra
Drones na Construção Civil – 7 aplicações diretas na obra
Case Autoestrada A6 - SenseFly
UAV Report: Growth trends & opportunities for 2019
Drone Industry Insights
The Drone Applications Report 2019
https://www.buildin.com.br/
https://www.buildin.com.br/drones-na-construcao-civil/
http://futuriste.com.br/blog/drones-na-construcao-civil-6-aplicacoes-para-implementar-na-obra/
https://www.sienge.com.br/blog/drones-na-construcao-civil/
https://www.sensefly.com/app/uploads/2018/05/senseFly-Reference-Story-GRAHAM-Construction.pdf
https://www.gpsworld.com/uav-report-growth-trends-opportunities-for-2019/
https://www.droneii.com/
https://www.droneii.com/drone-applications-2019
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2. Computação na nuvem
 (Cloud Computing)
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No contexto da computação, o termo “nuvem” já está bastante 
difundido e muita gente já entende bem o conceito. Caso não 
seja esse o seu caso, vamos a uma explicação resumida.
Se você tinha computador há cerca de 15 a 25 anos, como 
armazenava seus arquivos? No disco rígido interno, certo? 
Havia a possibilidade de transportar arquivos em disquete e, 
posteriormente, em pen drive, lembra?
Há algum tempo, surgiu a possibilidade de armazenar arquivos 
na nuvem. Isso significa que o disco rígido e o pen drive 
deram lugar a um servidor externo - a nuvem - acessado pela 
internet. Ou seja, você está trabalhando num arquivo no seu 
computador de casa, salva ele na nuvem e pode acessar no 
computador do trabalho sem precisar carregar a mídia física 
por aí.
O desdobramento do armazenamento na nuvem é o 
processamento na nuvem. Com ele, você não precisa ter os 
programas instalados no seu computador. Você os acessa 
online, insere os dados e o processamento é feito pelo servidor.
Mais do que isso, é possível trabalhar de forma colaborativa 
nos arquivos. Num documento de texto, por exemplo, significa 
que você e um colega de trabalho podem fazer as edições 
simultaneamente. Isso evita que cada um trabalhe em uma 
versão do arquivo e torne impossível dizer qual a versão 
definitiva.
Confira alguns benefícios da cloud computing:
Trabalho colaborativo;
Mobilidade;
Segurança de dados;
Redução de custos;
Flexibilidade;
Processamento de dados poderoso.
2. Computação na nuvem (Cloud Computing)
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No caso da construção civil, é fácil imaginar a aplicação dessa 
possibilidade. As inúmeras alterações de projeto geram um 
sem número de versões e é difícil, demorado e caro assegurar 
que todas as frentes estejam com as últimas versões de 
projeto.
A nuvem elimina todos esses problemas ao colocar projetistas, 
engenheiros e frentes de obra na mesma página sempre. Só 
há uma versão de cada projeto e ela sempre está atualizada.
Mas estes não são os únicos benefícios da nuvem para a 
construção civil.
Agilidade na comunicação
Há diversas ferramentas voltadas exclusivamente para a 
indústria da construção que pemitem comunicação imediata 
com todos os stakeholders de um empreendimento. Além 
disso, as ferramentas mantêm o histórico de comunicação, 
permitindo rastrear a tomada de decisões da obra.
Informações acessíveis
Para que a tomada de decisões seja assertiva, é preciso que 
as informações mais atualizadas estejam disponíveis o quanto 
antes. Por isso, basta que o engenheiro ou o mestre de obras 
tenha um dispositivo com acesso à internet para saber quais 
foram as últimas alterações feitas pelo projetista no escritório.
Redução de custos
Na sua opinião, uma construtora, incorporadora ou empreiteira 
deveria se preocupar com estrutura de servidores, rede de 
computadores, segurança, cabos, espaço físico, refrigeração, 
entre outros detalhes técnicos?
2. Computação na nuvem (Cloud Computing)
Cloud computing na 
construção civil
Benefícios da
cloud computing
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Já basta a quantidade e a sensibilidade dos dados e processos 
relativos exclusivamente à construção, não é mesmo?
Por isso, a cloud computing promove a terceirização desses 
custos para empresas que realmente têm nesses equipamentos 
seu core business. Além de reduzir custos por não precisar 
comprar equipamentos caros, específicos e sensíveis, a cloud 
computing melhora a qualidade e a segurança dos processos 
de informação.
Gestão moderna
Além de o próprio gerenciamento de informações ser mais 
moderno, a nuvem possibilita contar sempre com sistemas 
atualizados de gestão e controle de qualidade. Afinal, o conceito 
de SaaS (Software as a Service) dispensa a necessidade de 
aquisição de ferremantas digitais. Estas passam a ser pagas 
por uso e são atualizadas constantemente. Não é à toa, 
portanto, que a quantidade de empresas de construção que 
usam a computação na nuvem saltou de 16% em 2012 para 
85% em 2017, de acordo com dados da Sage.
2. Computação na nuvem (Cloud Computing)
Leia mais em:
Why is cloud computing critical in the construction industry?
5 vantagens do armazenamento em nuvem nas empresas de 
construção civil
4 motivos para ter seu projeto de construção civil gerenciado na 
Nuvem
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https://unearthlabs.com/blog/construction-tech/cloud-computing-in-construction/
https://constructapp.io/pt/5-vantagens-na-utilizacao-do-armazenamento-em-nuvem-na-sua-empresa-de-construcao-civil/
https://constructapp.io/pt/5-vantagens-na-utilizacao-do-armazenamento-em-nuvem-na-sua-empresa-de-construcao-civil/
https://constructapp.io/pt/4-motivos-para-ter-seu-projeto-de-construcao-civil-gerenciado-na-nuvem/
https://constructapp.io/pt/4-motivos-para-ter-seu-projeto-de-construcao-civil-gerenciado-na-nuvem/
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3. Economia colaborativa
 & Compartilhamento
 de serviços
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Embora os termos possam parecer estranhos, tanto a 
economia colaborativa quanto o compartilhamento de serviço 
já fazem parte de parcela significativa da sociedade. Exemplos 
típicos dessas inovações inevitáveis são o Uber e a Netflix.
Ambas as empresas se baseiam na constatação de que as 
pessoas não querem, necessariamente, consumir carros 
e DVDs. O que as pessoas querem, em grande parte, é se 
locomover e assistir a filmes.
Se à primeira vista não há diferença entre as duas coisas, 
pense bem!
No caso de um carro, por exemplo, a posse está associada 
a um desembolso significativo de dinheiro, obrigações com 
taxas anuais, seguro e manutenção. Alem disso, é preciso
ter um local para guardar o carro, o que leva a outros custos, 
e a gestão do patrimônio consome tempo - além de mais 
dinheiro.
Face a isso, a menos que a pessoas tenha uma necessidade 
muito específica ou uma vontade muito grande, ter um carro 
não parece vantajoso, não é mesmo? No mais das vezes, o 
que as pessoas precisam e querem não é do carro, mas do 
benefício que ele proporciona. Ou seja, transporte.
Essa é a base do negócio da Uber, que, além disso, ainda 
proporciona fonte de renda descomplicada para pessoas 
físicas. Este é o exemplo prático da economia colaborativa 
e do compartilhamento de serviços. O serviço, no caso, é o 
transporte, que é compartilhado por tantas pessoas quantas 
entrarem no mesmo carro num dia.
O princípio do Waze é o mesmo. O compartilhamento de 
informações de trânsitoé organizado pela plataforma de 
maneira que a sociedade como um todo seja beneficiada pela 
otimização das rotas.
3. Economia colaborativa & Compartilhamento de serviços
Economia colaborativa 
e Compartilhamento de 
serviços na prática
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A especialista em estudos de colaboração do consumo, Rachel 
Botsman, afirma que estes se organizam em três frentes:
Mercados de redistribuição: otimização do uso de 
itens não utilizados baseado no princípio da redução do 
consumo de recursos naturais. É o caso, por exemplo, de 
brechós e lojas de móveis usados;
Estilo de vida colaborativo: é a base dos coworking, por 
exemplo. Tem como princípio o compartilhamento de 
serviços, espaços ou tempo;
Sistemas de acesso a produtos e serviços: para usar 
um serviço ou produto não é preciso ter sua posse, mas 
apenas pagar pelo acesso. É o que prega serviços como o 
Airbnb, a Yellow ou a Uber, por exemplo.
Talvez seja impossível enumerar todas as empresas que 
existem e são baseadas na economia colaborativa e no 
compartilhamento de serviços. No entanto, há alguns dados 
impressionantes sobre este mercado.
Pesquisa da Venture Beat afirma que as companhias que 
atuam nesse segmento somam US$ 17 bilhões, têm 60 mil 
empregados e captaram US$ 15 bilhões em investimentos em 
2016.
O potencial é tamanho que há cidades se preparando para 
um futuro baseado em economia colaborativa. É o caso de 
Amsterdã, por exemplo, que criou o projeto “Amsterdam 
Sharing City”.
A finalidade da iniciativa é fomentar projetos pilotos baseado 
em colaborativa por meio da criação da plataforma SharingNL. 
Esta ferramenta tem como função conectar pessoas e projetos 
para facilitar seu desenvolvimento.
3. Economia colaborativa & Compartilhamento de serviços
Tipos de colaboração O poder da economia 
colaborativa
1)
2)
3)
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Poderíamos citar diversas possibilidade de compartilhamento 
de serviços de construção para a execução de obras. Ou de 
economia colaborativa para o desenvolvimento de projetos. 
Por que não, afinal, compartilhar projetistas quando sua 
empresa estiver mais dedicada à execução do que à concepção 
de projetos?
Enfim, vamos deixar tais possibilidades para um outro 
momento. Afinal, a mudança de dinâmica da sociedade já 
traz consequências significativas para a construção. Ou você 
acha que numa cidade em que as pessoas têm Uber e carros 
compartilhados sua construtora vai continuar precisando 
construir três, quatro subsolos de estacionamento? Ou, 
se pensarmos em outros serviços domésticos, por que 
você precisaria continuar a construir uma lavanderia em 
cada apartamento se as pessoas estivessem dispostas a 
compartilhar esse serviço numa área comum do prédio?
Algo semelhante acontece em Seoul, na Coreia do Sul, com 
o projeto “A cidade que compartilha”. Neste caso, a própria 
prefeitura deixa à disposição da população carros elétricos 
distribuídos em 292 estaçoes pela cidade. Além disso, há 
iniciativas para revenda de roupas infantis, doação de roupas 
sociais para pessoas que precisam fazer entrevista de emprego, 
reciclagem de móveis, dentre outros.
3. Economia colaborativa & Compartilhamento de serviços
O que a construção tem a 
ver com isso
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E se as pessoas e empresas estão propensas a aceitar o home 
office, será que um empreendimento não pode se diferenciar 
dos demais ao oferecer um coworking para seus condôminos?
A Vitacon já tem apostado na economia colaborativa e 
no compartilhamento de serviços para conceber seus 
empreendimentos. Com isso, tem ofertado apartamentos 
compactos construídos em áreas nobres da cidade. Ou seja, 
agregou valor ao conceito de morar e, em 2017, faturou R$ 
860 milhões.
3. Economia colaborativa & Compartilhamento de serviços
Leia mais em:
Economia compartilhada
The sharing economy has created 17 billion-dollar companies (and 
10 unicorns)
Economia Compartilhada: O que é e como ela pode beneficiar o 
seu negócio?
Economia colaborativa revoluciona Amsterdã
Seul, a cidade que compartilha
Sonia Racy entrevista presidente da Vitacon
Você moraria em um apartamento compacto de 10 m²?
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https://www.politize.com.br/economia-colaborativa/
https://venturebeat.com/2015/06/04/the-sharing-economy-has-created-17-billion-dollar-companies-and-10-unicorns/
https://venturebeat.com/2015/06/04/the-sharing-economy-has-created-17-billion-dollar-companies-and-10-unicorns/
https://www.ideianoar.com.br/economia-compartilhada/
https://www.ideianoar.com.br/economia-compartilhada/
https://exame.abril.com.br/economia/economia-colaborativa-revoluciona-amsterda/
https://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/12/internacional/1439376952_395862.html
https://www.infomoney.com.br/negocios/canal-do-empresario/noticia/7485809/sonia-racy-entrevista-presidente-vitacon
https://www.buildin.com.br/apartamento-compacto/
28
4. BIM
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A tecnologia BIM reúne, integra e organiza as informações 
de projeto de uma construção. A partir dessas informações 
é que a edificação é modelada. Logo, o BIM abrange desde 
a concepção, o modelo em si, o orçamento, a execução, o 
acompanhamento e até mesmo a operação. Por isso, o BIM 
acompanha a obra em todo o seu ciclo de vida.
Mais do que isso, o BIM integra todos os dados relativos à 
obra em um único local, o que facilita o compartilhamento do 
projeto entre os profissionais envolvidos em sua concepção e 
construção.
Dessa maneira, os profissionais conseguem até mesmo 
trabalhar no mesmo projeto simultaneamente, resolvendo 
interferências entre instalações e outras questões relevantes. 
Logo, a tecnologia BIM impacta desde arquitetos, engenheiros, 
projetistas, fornecedores de materiais, gerentes ambientais e 
clientes.
A modelagem virtual da construção permite atentar para todas 
as particularidades desta. Por meio do BIM é possível, inclusive, 
extrair quantitativos de materiais muito precisos. Isso porque 
o processo BIM simula a construção real do empreendimento 
no computador antes que o mesmo seja construído no terreno.
4. BIM
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30www.buildin.com.br
Assim, todas as disciplinas de projeto (hidráulico, estrutural, 
arquitetônico etc.) estarão sobrepostas. Portanto, é importante 
facilitar a visualização de problemas e a elaboração de 
maneiras de otimizar o projeto.
Desse modo, fica mais fácil identificar se um tubo está 
atravessando uma viga onde não deveria, ou se uma porta 
não tem espaço suficiente para abertura.
É importante salientar que a partir de 2021 o Governo Federal 
irá exigir o uso de BIM na elaboração de projetos de engenharia 
e arquitetura. Assim, o Governo espera aumentar que o uso 
de BIM atinja 50% do setor. Atualmente, apenas 9,2% das 
empresas de construção utilizam a tecnologia em suas rotinas.
visualiza não apenas o elemento pronto, mas as etapas 
ao longo do processo;
Interoperabilidade: permite que softwares de diferentes 
fabricantes possam conversar entre si usando uma 
linguagem comum e aberta. Com o aumento do uso 
e estudo do BIM, a interoperabilidade vem ganhando 
cada vez mais atenção na indústria da construção. Afinal, 
os dados são compartilhados entre diversas equipes 
envolvidas nos processos relacionados com o ciclo de 
vida da construção, comumente utilizando softwares e 
plataformas diversas. Com a interoperabilidade é possível 
imaginar um momento em que softwares poderão trocar 
informações sem perdas significativas de informação;
Cadeia Produtiva: O escopo ideológico do BIM é a 
modelagem de todo o processo construtivo. Ou seja, a 
informação fornecida no início do processo de modelagem 
será usada na execução da obra. Então, cada elemento da 
Cadeia Produtiva repercute no elemento seguinte. Afinal, 
a modelagem foca em todo o processo, não apenas em 
algumas partes dele.
Modelagem multi-informacional: voltada para o 
processo construtivo, considera as informações básicas 
de projetodesde a concepção até a execução. Com isso, 
o projetista
4. BIM
Pilares da tecnologia BIM
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Muitos profissionais acreditam que BIM é um software ou um simples modelo 3D para projetar uma edificação. Mas o BIM está muito 
além de se limitar a esta definição.
O que é BIM O que não é BIM
Processo de desenvolvimento de um modelo digital 
de uma edificação com diferentes dimensões e 
características bem definidas;
Um conjunto de processos e softwares fundamentados 
por um projeto estratégico previamente determinado;
Tecnologia que acompanha a obra em todo o seu 
ciclo de vida;
Forma de projetar uma construção que permite 
prever problemas com mais facilidade e diminuir 
possíveis impactos negativos;
Processo colaborativo. Isto é, diferentes profissionais 
trabalhando juntos e ao mesmo tempo num único 
projeto;
Forma de otimizar a comunicação entre os membros 
do setor da construção civil.
Modelo 3D de uma construção;
Apenas um processo de desenho automatizado;
Um formato de arquivo;
Um software. O BIM não é Revit, não é AutoCad 3D 
e não é ArchiCad.
4. BIM
O que não é BIM
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O BIM proporciona como vantagens:
Reduzir erros na obra;
Melhorar a gestão do tempo e ajuda a cumprir prazos;
Testar soluções previamente;
Integrar diferentes profissionais em uma única tecnologia;
Facilitar a comunicação entre membros;
Diminuir o desperdício de materiais;
Ter todas as informações possíveis de diferentes 
estruturas em uma mesma plataforma;
Maximizar o Retorno sobre o Investimento (ROI) de 
projetos.
4. BIM
Benefícios do BIM para a 
construção civil Leia mais em:
Plataforma BIM exigência pelo Governo Federal inicia em 2021
Decreto nº 9.377, de 17 de maio de 2018 - Institui a Estratégia 
Nacional de Disseminação do Building Information Modelling
BIM em obras públicas
O que é BIM: Tudo o que você precisa aprender
BIM diminui fragmentação da informação na indústria construção
Conheça 4 aplicações práticas de BIM
Tecnologia BIM: Guia Completo
https://www.buildin.com.br/
https://www.buildin.com.br/plataforma-bim/
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/579674718/decreto-9377-18
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/579674718/decreto-9377-18
https://www.buildin.com.br/bim-em-obras-publicas/
http://bimnapratica.com/blog/o-que-e-bim
https://www.buildin.com.br/construsummit-2018-bim-tiago-ricotta/
https://www.buildin.com.br/conheca-4-aplicacoes-praticas-de-bim/
https://www.buildin.com.br/guia-completo-sobre-tecnologia-bim/
33
5. Industrialização na
 construção
34www.buildin.com.br
Definitivamente, este não é um conceito novo para a construção 
civil. Há décadas especialistas no setor vêm afirmando 
que é preciso investir em industrialização para aumentar a 
competitividade.
Afinal, o setor é extremamente dependente de mão de 
obra e de processos artesanais de construção. Logo, está 
absolutamente sujeito a toda sorte de erros e imprecisões.
Toda e qualquer discussão que tenha como tema e produtividade 
e eficiência na construção civil passa, obrigatoriamente, pela 
questão da industrialização. E isso vale para todo o mundo, 
mas especialmente no Brasil, como explicamos na introdução 
deste e-book.
montagem. Ou seja, à imagem do que já acontece em outras 
indústrias.
No entanto, como o produto resultado da indústria da 
construção não é feito dentro de uma fábrica, é preciso 
aproximar o conceito de industrialização o máximo possível 
da realidade da construção.
Assim, a construção industrializada baseia-se na aplicação 
sistemas pré-fabricados. Ou seja, que chegam ao canteiro 
prontos para serem apenas montados e não moldados do 
zero.
Em resumo, industrializar a construção é pensar em todas 
as soluções antes de entrar no canteiro. Todas as decisões 
são tomadas no escritório, onde errar é mais barato. Apenas 
a execução é feita em canteiro e com o mínimo de etapas 
possível. Quanto mais etapas e processos, maiores as chances 
de erro.
Em termos, a construção industrializada pode ser definida 
como a transformação do canteiro de obras em uma linha de
5. Industrialização na construção
O que é industrialização 
na construção
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Sendo assim, alguns outros conceitos estão intimamente 
ligados à construção industrializada. Dentre eles, a construção 
modular, a construção off-site e a lean construction.
modular de 5,69% ao ano entre 2018 e 2023.
Os materiais estruturais são os mesmos utilizados em 
construções convencionais (concreto, perfis de aço, madeira).
A construção off-site é um processo no qual um edifício (ou 
parte dele) é construído fora do canteiro de obra.
Ou seja, os componentes são produzidos em ambiente 
controlado, a partir de materiais como aço, madeira e concreto. 
Além disso, seguindo as mesmas normas e padrões daqueles 
construídos de maneira convencional. Uma vez prontas, as 
partes são levadas para o canteiro onde serão montadas.
Assim, o resultado é uma edificação com as mesmas 
características das construções convencionais, com exceção 
da qualidade, que tende a ser melhor.
Edificações modulares pré-fabricadas são feitas a partir de 
módulos construídos em fábrica sob condições controladas. 
Uma vez prontos, esses módulos são transportados para o 
local da obra, onde são montados.
Dessa maneira, a construção modular alia velocidade de 
execução, precisão milimétrica e redução de desperdícios. 
Trata-se de um método de construir viável sob o ponto de vista 
técnico e econômico. Além disso, outra vantagem é que pode 
ser aplicado em edificações de diferentes portes e tipologias.
Esse sistema é utilizado amplamente em países desenvolvidos 
como Suécia e Japão. Um estudo realizado pelo 360 Market 
Updates aponta para o crescimento do mercado de construção
5. Industrialização na construção
Construção modular
Construção Off-site
https://www.buildin.com.br/
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Em resumo, a construção off-site pressupõe transferir 
atividades que seriam executadas no canteiro para a fábrica.
Nesse contexto, a lean construction lista nove tipos principais 
de desperdício:
Espera
Movimentação
Processos desnecessários
Área inutilizada
Transporte
Estoque
Produção excessiva
Defeito
Atraso
A lean construction entende que é possível ganhar 
produtividade e eficiência nos canteiros ao combater esses 
nove tipos de desperdícios ocultos.
Lean construction ou construção enxuta é o termo que 
representa a aplicação da filosofia Lean Production ao setor 
da construção civil.
O sistema lean production, por sua vez, foi criado pela 
Toyota na década de 1940. A finalidade era aumentar a 
produtividade e a eficiência, reduzindo, assim, desperdícios, 
gargalos, tempos de espera e superprodução. As principais 
metodologias de suporte à lean production são o TQM (Total 
Quality Management) e JIT (Just in Time).
Por isso, a lean construction prega que é imprescindível 
pensar no desperdício que pode estar oculto. Ou seja, aqueles 
que não estão evidentes aos olhos, como entulho, sobras de 
construção, lixo, torneira aberta etc.
5. Industrialização na construção
Lean construction
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
https://www.buildin.com.br/
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Como pudemos ver, dntre as vantagens dessa forma de 
produzir, podemos citar:
Otimização do tempo e redução do prazo de execução;
Ganho de qualidade, consequente de controles mais 
rigorosos na produção;
Uso de matérias-primas selecionadas;
Sustentabilidade, decorrente da diminuição do 
desperdício e da sujeira na obra;
Menor demanda por mão de obra;
Maior controle sobre os custos e sobre a execução;
Menos ajustes e improvisos;
Maior precisão geométrica;
Maior potencial de desmontagem uma vez terminado o 
ciclo de vida da edificação.
5. Industrialização na construção
Vantagens da construção 
industrializada Leia mais em:
E-book: Industrialização na Construção
4 exemplos práticos de industrialização na construção
Estruturas de aço para edifícios:ganhos na industrialização
O que é industrialização na construção e por que investir nisso?
Construção modular: o que ela pode fazer por sua construtora?
Casas modulares agregam produtividade à construção
Modular Building: benefícios da Construção Modular
Construção off-site: o que é e como vai te ajudar a ganhar 
produtividade
Princípios da Lean Construction, por Aldo Mattos
O desperdício na construção na visão da Lean Construction
(parte 1 de 3)
O desperdício na construção na visão da Lean Construction
(parte 2 de 3)
O desperdício na construção na visão da Lean Construction
(parte 3 de 3)
https://www.buildin.com.br/
https://www.buildin.com.br/e-book-industrializacao-na-construcao/
https://www.buildin.com.br/4-exemplos-praticos-de-industrializacao-na-construcao/
https://www.buildin.com.br/estruturas-de-aco-para-edificios/
https://www.buildin.com.br/o-que-e-industrializacao-na-construcao-e-por-que-investir-nisso/
https://www.buildin.com.br/construcao-modular/
https://www.buildin.com.br/casas-modulares/
https://www.buildin.com.br/modular-building/
https://www.buildin.com.br/construcao-off-site/
https://www.buildin.com.br/construcao-off-site/
https://www.buildin.com.br/lean-construction-aldo-mattos/
https://www.buildin.com.br/lean-construction-desperdicio-1/
https://www.buildin.com.br/lean-construction-desperdicio-1/
https://www.buildin.com.br/lean-construction-desperdicio-2/
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https://www.buildin.com.br/desperdicio-na-construcao-lean-construction/
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6. Internet das Coisas
39www.buildin.com.br
O termo Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), em 
inglês, define um paradigma tecnológico no qual os objetos 
físicos estão conectados em rede e são acessados por 
dispositivos ligados à rede mundial de computadores.
Todas as indústrias devem ser impactadas com essa revolução. 
No caso da construção, uma série de aplicações de IoT vêm 
sendo trabalhadas, muitas delas relacionadas à etapa de uso 
e operação dos edifícios, em especial na gestão de utilidades.
Mas há um amplo potencial para aplicação da IoT também 
nas fases de projeto e execução das obras. Vamos a quatro 
exemplos:
Na logística, para gerenciamento de materiais e 
equipamentos;
Para melhorar o controle e segurança no trabalho;
Para incrementar o acompanhamento da obra;
Para controle de consumo de material, via etiquetas RFID 
(Radio Frequency Identification).
As etapas de controle de execução e de qualidade têm de 
tudo para serem beneficiadas com a implantação de soluções 
de Internet das Coisas. Quer ver apenas um exemplo? A 
inserção de sensores de temperatura na concretagem de 
lajes e pilares pode fornecer ao construtor um controle muito 
mais sofisticado do tempo de cura. É informação a serviço da 
qualidade da construção.
Sensores vestíveis para EPIs
As possibilidades incluem o uso de tecidos para manter a 
temperatura corporal dos trabalhadores em dias quentes. Além 
disso, é possível monitorar continuamente o trabalhador e 
avisá-lo sobre riscos iminentes. Da mesma maneira, permitem 
monitorar o nível de fadiga ao longo do dia de trabalho.
6. Internet das Coisas
IoT na construção
na prática
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6. Internet das Coisas
Rastreamento
Úteis para monitorar as áreas que os trabalhadores acessam e 
o uso de equipamentos, especialmente aqueles que têm maior 
valor. O uso de etiquetas RFID permitem rotular e rastrear itens 
diversos. Além disso, podem ser usadas no monitoramento 
remoto e, assim, reduzir custos de deslocamento.
Monitoramento de máquinas
Sensores em ferramentas e máquinas indicam o momento 
exato de manutenção, o que possibilita prever paradas no 
cronograma de obra. Além disso, a IoT permite monitorar 
o consumo de energia elétrica e alertar caso exista alguma 
anomalia. Da mesma maneira, os sensores geram dados que 
podem ser trabalhados para otimizar os níveis de atividade do 
maquinário existente no canteiro.
Smart grid
Sensores embutidos monitoram a integridade estrutural da 
edificação. Fazem isso pelo monitoramento de carga e dos 
efeitos provocados pelas intempéries.
Leia mais em:
5 formas como a tecnologia na construção muda a forma de 
trabalhar
Internet das Coisas na construção: 4 exemplos incríveis!
IoT (internet of things) na construção civil
Como a Internet das Coisas (IoT) pode transformar a gestão de obras 
na indústria da construção
https://www.buildin.com.br/
https://www.buildin.com.br/5-formas-como-a-tecnologia-na-construcao-muda-a-forma-de-trabalhar/
https://www.buildin.com.br/5-formas-como-a-tecnologia-na-construcao-muda-a-forma-de-trabalhar/
https://www.mega.com.br/blog/internet-das-coisas-na-construcao-4-exemplos-incriveis!-8262/
https://domtotal.com/noticia/1266453/2018/06/iot-internet-of-things-na-construcao-civil/
https://www.mobussconstrucao.com.br/blog/internet-das-coisas-na-construcao/
https://www.mobussconstrucao.com.br/blog/internet-das-coisas-na-construcao/
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7. Realidade Aumentada
 & Realidade Virtual
42www.buildin.com.br
Por meio da imersão de uma pessoa em um ambiente virtual 
bastante fidedigno, a realidade virtual (RV) cria a sensação 
de realidade. Ou seja, é uma ilusão causada nos sentidos do 
usuário por meio de efeitos visuais, sonoros e táteis. Por isso, 
as experiências com realidade virtual e aumentada envolvem, 
em geral, o uso de equipamentos que cobrem os olhos e as 
orelhas.
Já a realidade aumentada (RA), não manipula totalmente o 
espaço físico, apenas traz elementos virtuais. Ou seja, cria 
projeções de objetos, móveis, dados, dentre outros elementos 
no espaço real.
Na prática, tanto a realidade virtual quanto a realidade 
aumentada podem ser usadas na construção civil.
Imagine, por exemplo, uma reunião de projetistas no canteiro 
de obras. Por meio dessas tecnologias os profissionais
poderiam visualizar detalhes de projetos ou informações de 
planilhas enquanto visitam a obra.
Associada ao BIM, a realidade virtual poderia apresentar 
a visualização de modelos, inclusive permitindo verificar 
interferências entre projetos.
7. Realidade Aumentada & Realidade Virtual
RA e RV na construção
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43www.buildin.com.br
Para o setor de vendas, a RV permite potenciais clientes 
visualizarem o imóvel pronto. A RA, por sua vez, fornece 
insights para decoração de ambientes que podem ser usados 
pela força de vendas.
Uma outra utilização para a RV no mundo da construção é para 
treinamentos de operários. Isso porque a simulação permite 
treinar situações sem colocar as pessoas em risco. Da mesma 
maneira, evita a mobilização física das pessoas, reduzindo 
custos de capacitação.
7. Realidade Aumentada & Realidade Virtual
Leia mais em:
Venda de imóveis: como inovar
Uso da Realidade Aumentada em obras de engenharia civil
Por que a realidade virtual na construção civil é tão atraente?
Realidade virtual aplicada à construção civil
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https://www.buildin.com.br/venda-de-imoveis-inovar/
http://awacomercial.com.br/blog/uso-da-realidade-aumentada-em-obras-de-engenharia-civil/
http://halonotoriedade.com.br/tecnologia-por-que-a-realidade-virtual-na-construcao-civil-e-tao-atraente/
https://bimnapratica.com/blog/realidade-virtual-na-construcao-civil
44
8. Nanodegrees + EAD
45www.buildin.com.br
Qualificação contínua é imprescindível para praticamente 
todas as profissões, não é mesmo?
No entanto, nem todos os profissionais conseguem dedicar 
duas ou três noites da semana aol longo de dois anos para 
fazer uma pós-graduação ou especialização. Para facilitar a 
vida dessas pessoas foram criadas as nanodegrees.
O termo vem da junção das palavras nano, que remete a algo 
pequeno ou, no caso, de curta duração, e degree, que significa 
formação. Assim, uma nanodegree é uma maneira de obter um 
novo conhecimento de forma rápida e que possa ser aplicado 
imediatamente.
Melhor do que isso, essas micro formaçõessão, em geral, 
online. Ou seja, podem ser cursadas a distância, otimizando 
ainda mais o tempo dos profissionais em busca de qualificação.
Outro ponto interessante das Nanodegrees é que abordam, em 
geral, competências demandadas pelo mercado de trabalho, 
como empreendedorismo ou métodos ágeis de gestão. 
Até mesmo universidades como MIT e Harvard oferecem 
cursos nessa modalidade.
8. Nanodegrees + EAD
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46www.buildin.com.br
As críticas ao descolamento que existe entre os ensinamentos 
das faculdades e o que é praticado nos canteiros de obra são 
antigas. Muitos profissionais consideram que os currículos 
das universidades estão ultrapassados e até mesmo que a 
formação básica deveria ser mais curta.
De qualquer maneira, o certo é que o conhecimento adquirido 
ao longo da graduação não é suficiente para o profissional 
se destacar no mercado de trabalho. Sendo assim, é preciso 
que os profissionais busquem capacitações que extrapolam 
questões técnicas.
Ou seja, que sejam capazes de gerir equipes, implantar 
estratégias de inovação, gerenciar projetos. Para todas essas 
demandas e até mesmo para o treinamento de equipes, as 
nanodegrees e a educação a distância são aliadas importantes.
8. Nanodegrees + EAD
Nanodegrees na engenharia
Leia mais em:
Curso de engenharia civil: qual fazer pra subir na carreira?
Visitar canteiros de obras traz benefícios à formação profissional do 
engenheiro e do arquiteto
Podemos agilizar a formação de engenheiros para 2 ou 3 anos?
O que é, como funciona e para que serve um nanodegree
https://www.buildin.com.br/
https://www.buildin.com.br/curso-de-engenharia-civil/
https://www.buildin.com.br/visitar-canteiros-de-obras-traz-beneficios-a-formacao-profissional-do-engenheiro-e-do-arquiteto/
https://www.buildin.com.br/visitar-canteiros-de-obras-traz-beneficios-a-formacao-profissional-do-engenheiro-e-do-arquiteto/
https://www.buildin.com.br/agilizar-formacao-de-engenheiros/
https://www.estudarfora.org.br/como-funciona-para-que-nanodegree/
47
9. Startups
48www.buildin.com.br
Como vimos anteriormente no capítulo sobre computação 
na nuvem, nem sempre a empresa precisa se preocupar em 
fazer bem todos os processos associados à sua atividade. Em 
muitos casos, o mais importante é que ela se concentre em 
fazer bem a atividade na qual ela se diferencia. No caso de 
uma construtora, construir.
No entanto, as demais atividades - assim como no caso da 
cloud computing - precisam continuar sendo realizadas. O que 
fazer?
A resposta é tão simples quanto parece: terceirizar.
No entanto, não se trata apenas de terceirizar serviços de 
baixo valor agregado, como limpeza e segurança.
Cada vez mais, as empresas de construção estão contratando 
serviços capazes de transformar seus negócios e que elas 
seriam incapazes de realizar internamente. Até mesmo porque 
em muitos casos as empresas nem conhecem o potencial de 
ganho de terceirizar alguns serviços simplesmente porque 
não sabem que eles existem.
Este é o papel das startups. No caso da construção, as 
construtechs e proptechs.
Em todos os casos, de acordo com as mais variadas definições, 
startups são empresas de pequeno porte que resolvem 
problemas recorrentes no mercado por meio de soluções 
tecnológicas. Assim, a tendência é que cada vez mais as 
empresas da indústria da construção conectem startups em 
seus negócios.
As startups desempenham papel fundamental na 
transformação da realidade da construção rumo a um 
patamar de digitalização. Isso porque ao desenvolver 
tecnologias específicas para a construção, estas empresas 
atendem a demandas de toda a cadeia produtiva. Além disso, 
democratizam o acesso às soluções.
9. Startups
Benefícios das construtechs 
ao setor da construção
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49www.buildin.com.br
E a revolução da qual a indústria da construção carece se 
baseia, inevitavelmente, na tecnologia. E as construtechs 
atuam no cerne dessa questão, pois contam com capacidade 
de percepção das soluções que são repetitivas e escaláveis.
Dentre as inovações tecnológicas ofertadas, destacam-se:
Modelagem e a compatibilização de projetos através do 
BIM;
Fabricação de elementos estruturais fora do canteiro de 
obras (modularização);
Estruturas mistas de aço e concreto e a impressão de 
estruturas em 3D;
Uso de materiais inovadores tais como o bioconcreto, 
o concreto translúcido, o concreto que brilha no escuro, 
a tinta que absorve energia solar, tijolos inteligentes e 
ecológicos;
Automação dos canteiros de obras com dispositivos 
móveis, sensores vestíveis inteligentes, o rastreamento 
de ferramentas;
Aplicação da Internet das Coisas (IoT), da realidade 
aumentada, de aplicativos e de drones;
Controle do ritmo produtivo e o monitoramento de 
procedimentos para a realização eficiente do trabalho;
Gestão sustentável da água e dos resíduos sólidos;
Logística reversa.
Como podemos ver, alguns dos serviços nem sequer fazem 
parte do conhecimento geral da maioria dos gestores de 
empresas de construção tradicionais. No entanto, têm 
potencial de proporcionar ganhos expressivos em termos de 
desempenho e lucro.
9. Startups
https://www.buildin.com.br/
50www.buildin.com.br
O advento das startups para o mundo da construção não é 
algo que está por acontecer. É um fenômeno que já está em 
desenvolvimento na atualidade.
Há, por exemplo, diversos programas de aceleração para as 
empresas tech do setor de construção e mercado imobiliário. 
Grandes e tradicionais empresas, cientes tanto da importância 
da revolução tecnológica quanto de sua dificuldade de alterar 
padrões de comportamento institucionais, têm promovido a 
inovação por meio de programas de estímulo a construtechs 
e proptechs.
É o caso, por exemplo, da Andrade Gutierrez, com seu Vetor AG, 
da Duratex, com o Garagem Duratex, a Alphaville Urbanismo, 
com o Alpha Inova, da Vedacit, com o Vedacit Labs, dentre 
tantas outras.
Qualquer lista sobre os serviços que as startups poderiam 
prestar ao setor seria, inevitavelmente, incompleta. O mais
apropriado, certamente, é salientar a recomendação de que 
todo profissional que queira estar atualizado com relação ao 
que há de novo deve manter o radar acionado para a atuação 
das startups.
Afinal, cada vez mais o caminho da inovação passa pela 
incorporação de serviços prestados por empresas de base 
tecnológica dedicadas a nichos bastante específicos de 
atuação.
9. Startups
Revolução em curso
Leia mais em:
Mapa das Construtechs brasileiras
Mapa das Construtechs no Mundo
O que é uma construtech?
Conheça 2 startups da Construção Civil
Guia de programas de aceleração e seleção para construtechs 
e proptechs
Construtechs na nuvem, “as a service”
O que são as Construtechs e como elas estão transformando o 
setor da construção?
https://www.buildin.com.br/
https://conteudo.construtechventures.com.br/mapa-construtechs-e-proptechs-do-brasil
https://conteudo.construtechventures.com.br/construction-startup-map
https://construtechventures.com.br/blog/o-que-e-uma-construtech/
https://www.buildin.com.br/entrevista-conheca-2-startups-da-construcao-civil/
https://www.buildin.com.br/guia-de-programas-de-aceleracao-e-selecao-para-construtechs-e-proptechs/
https://www.buildin.com.br/guia-de-programas-de-aceleracao-e-selecao-para-construtechs-e-proptechs/
https://www.buildin.com.br/construtechs-na-nuvem-as-a-service/
https://constructapp.io/pt/tudo-sobre-construtechs/
https://constructapp.io/pt/tudo-sobre-construtechs/
51www.buildin.com.br
As 9 tecnologias inevitáveis
Completo!
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Conclusão
Certamente, não faltará quem lamente ao considerar a 
questão da produtividade e da industrialização da construção 
no Brasil. Considerando as práticas de países desenvolvidos, 
estamos muito atrasados. Desperdiçamos muitos recursos 
humanos, financeiros e naturais para construir.
No entanto, é perfeitamente possível - e na minha opinião 
altamente recomendável - acender e alimentar a chama do 
otimismo.O diagnóstico da situação atual está longe de 
ser uma sentença. Além disso, se compararmos com o que 
costumávamos praticar há algumas décadas, vamos notar que 
evoluímos muito.
Há diversas tecnologias disponíveis no Brasil e ao redor do 
mundo que podem contribuir para o necessário ganho de 
produtividade da construção. Além disso, temos um déficit 
habitacional de quase 8 milhões de residências para dar conta! 
O País está começando a sair de uma crise muito longa. Em 
algum momento, os investimentos começarão a ganhar corpo! 
É preciso estar preparado para aproveitar as oportunidades 
que certamente surgirão. E o primeiro passo para não apenas 
colocar sua empresa na rota do crescimento, mas contribuir 
ativamente para a transformação da indústria da construção 
brasileira é estar com o mindset preparado!
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O que falta para você começar a
repensar a forma como construímos?
Vamos juntos fazer a transformação 
tecnológica da construção!
Obrigado pela leitura!
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