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Antonio Sindial Zivane-Sistema gerencial de informacao : aplicativos integrados de sistemas

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOCAMBIQUE
Faculdade de Economia e Gestão
Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos
Cadeira de SIG
Curso: 	GRH_4º ano
Arquitetura e integração de sistema
Discente: Docente: 
Gustavo Zaqueu Zivane Dr. Belmiro Beli 
Maio, 2020
Índice 
Resumo	4
Lista de abreviaturas	5
Figuras	6
CAPITULO I:INTORDUCAO	7
1.2.	Objectivos da pesquisa	8
1.2.1.	Objectivo geral	8
1.2.2.	Objectivos específicos	8
1.3.	Metodologia de pesquisa	9
CAPITULO II: REVISAO DA LITERATURA	10
2. Literatura teórica	10
2.1. Arquitetura de sistemas	10
2.2. As Arquitecturas nos SI	11
2.3. Tipos de arquitecturas nos SI	11
3.	A integração de sistemas	12
3.1.	Aplicativos integrados	12
3.2.	Intranets e extranets	15
4.	ERP nas empresas	19
4.1.	Relação entre o sistema ERP e a segurança de dados	19
4.2.	Os principais módulos do ERP	20
4.3.	Vantagens do sistema ERP	21
4.4.	As integrações estratégicas do software ERP	23
Conclusão	27
Bibliografia	28
Resumo 
As organizações necessitam de arquitetura e integração de sistemas para poderem, desenhar uma estrutura eficiente para a recepção e processamento de informações, respondendo os pedidos das partes interessadas, clientes, fornecedores, acionistas e os próprios colaboradores da organização para poderem saberem como os processos da gestão estão a decorrer. 
Portanto os aplicativos são compostos por quatro sistemas auxiliam no controlo e gestão de informações: ERP — enterprise resource planning, são utilizados para integrar processos de negócio nas áreas de manufatura e produção, finanças e contabilidade, vendas e marketing e recursos humanos em um único sistema de software SCM — supply chain management ajudam as empresas a administrar suas relações com os fornecedores, CRM — customer relationship management ajudam as empresas a administrar suas relações com os clientes e sistemas de gestão do conhecimento (SGCs) permitem às organizações administrar melhor seus processos, a fim de capturar e aplicar conhecimento e experiência. Este sistemas conta com os duas ferramentes uteis para o processamento dessa informação a saber, intranet que são sítios usados dentro da empresa e extranet que são links ou sítios que a empresa disponibiliza para a comunicação dos clientes, fornecedores e, tudo isto, através da internet.
Lista de abreviaturas 
ERP - enterprise resource planning
SCM - supply chain management 
CRM - customer relationship management
SGCs - sistemas de gestão do conhecimento 
TI – tecnologias de informação
SI- sistemas de informação
RH – recursos humanos 
BI - Business Intelligence
BPM – Business process management
KPIs – Key performance indicator 
GED - Gestão Eletrônica de Documentos 
Figuras
Figura 1: Avaliação de desempenho dos sistemas	8
Figura 2: aplicativos integrados	9
Figura 3: Intranet	12
Figura 4: Extranet	13
Figura 5: Estrutura de ERP	21
CAPITULO I:INTORDUCAO 
1. Introdução 
Para o desenvolvimento deste trabalho, foi apontado como o foco de estudo a arquitetura e integração de sistemas, este que são as ferramentas usadas nas organizações para agrupamento ou unicidade de informações de diferentes sectores em único sector. 
Este tema mereceu uma abordagem a partir da sua relevância ou contribuição para o funcionamento das empresas de modo que eles processam as informações de uma forma mais rápidas para atender as necessidades e os pedidos dos clientes em tempo preciso. Alem disto, reduz a subcarrega das tarefas direcionadas para uma pessoa ou para o departimento visto que as informações empresariais serão disponíveis a nível de toda a organização. Portanto as organizações actuais não correm maior risco de perdir a informações divido a utilização dos sistemas computacionais.
1.2. Objectivos da pesquisa
1.2.1. Objectivo geral 
· Desenvolver um estudo sobre arquitetura e integração de sistemas 
1.2.2. Objectivos específicos 
· Analisar a arquitetura de sistemas
· Debruçar sobre a integração de sistemas 
· Possibilitar uma análise sobre o ERP
1.3. Metodologia de pesquisa 
A maioria dos especialistas fazem, hoje, uma distinção entre método e métodos, por se situarem em níveis claramente distintos, no que se refere a sua inspiração filosófica, ao seu grau de abstração, a sua finalidade mais ou menos explicativa, a sua acção nas etapas mais ou menos concretas da investigação e ao mesmo tempo em que se situam.
(Marconi e lakatos 2003, pág. 221) "Partindo do pressuposto dessa diferença, o método se caracteriza por uma abordagem mais ampla, em nível de abstração ais elevado, dos fenómenos da natureza e da sociedade. É, portanto, denominado método de abordagem, que engloba o indutivo, o dedutivo, o hipotético-dedutivo e o dialético."
Neste âmbito para a realização deste trabalho foi usado método de comparação de diferentes referências bibliográficas, sendo foi possível através de diferentes ideias dois autores sobre o estudo apresentado acima. 
CAPITULO II: REVISAO DA LITERATURA
2. Literatura teórica 
2.1. Arquitetura de sistemas 
O contínuo aumento das necessidades de informação verificado a partir da década de 80 fez com que as organizações começassem a exigir dos seus SI/TI a execução de tarefas cada vez mais complexas e consequentemente uma maior capacidade de resposta. 
As organizações começaram por isso a sentir necessidade de construir e utilizar certas construções lógicas (arquitecturas) que facilitassem o desejado entendimento global sobre os recursos SI/TI e que permitissem a definição e controlo dos interfaces e a integração de todos os componentes do SI organizacional (Zachman 1987 citado em Rodríguez 2000)
"Arquitetura pode ser definida como sendo um “plano para construção de alguma coisa, no qual todas as partes são reunidas num todo de modo a satisfazer determinadas necessidades funcionais ou artísticas" (Kim e Everest 1994, extarido em rodriguez 200). 
O objectivo de uma arquitectura é mostrar como os componentes de uma realidade se enquadram conjuntamente, acomodando as diferenças e estabelecendo os interfaces adequados entre si quando possível, de modo a construir soluções conforme as exigências dos problemas. Na prática, uma arquitectura funciona como um esquema descritivo que representa não só os diferentes componentes mas também explicita a forma como esses componentes se conjugam e agregam entre si. 
"Arquitectura de um sistema traduz-se numa estrutura organizacional desse sistema que identifica os componentes, seus interfaces e relacionamentos e os princípios e linhas de orientação que governam o seu desenvolvimento e evolução ao longo dos tempos" (IEEE 1998 citado em Rodriguez 2000).
A arquitectura de um sistema pode ser entendida como uma construção lógica (de alto nível) que define e controla as interfaces, faz a integração de todos os componentes e engloba um conjunto de representações criadas em função de diferentes perspectivas, permitindo obter uma visão global de algo que vai ser construído e gerido (Zachman 1987).
2.2. As Arquitecturas nos SI 
"Arquitetura de sistemas é a estrutura fundamental e unificadora do sistema definida sob o ponto de vista de elementos do sistema, interfaces, processos, restrições e comportamentos." (INCOSE, 1996).
2.3. Tipos de arquitecturas nos SI:
a. Arquitectura dos SI
A arquitectura dos SI é a mais abrangente de todas elas, já que vários autores consideram as restantes como subarquitecturas representa basicamente o conjunto de diversas perspectivas sobre os dados, funções, redes, pessoas, tempo e Estas perspectivas representam outras tantas arquitecturas, aditivas e complementares, e que resultam dos diferentes papéis que os membros da organização têm nos SI.
A arquitectura dos SI é um plano de longo prazo para os SI/TI, no qual se define uma estrutura onde se integram os dados, os sistemas e as tecnologias que vão ser utilizadas pela organização. Neste sentido, a construção da arquitecturados SI envolve definir e implementar uma estrutura baseada nas estratégias organizacionais, capaz de satisfazer as necessidades de informação da organização
b. Arquitectura da Informação
A arquitectura da Informação é vista como um mapeamento de alto nível dos requisitos da informação e da estrutura dos processos que utilizam essa informação. Nesta perspectiva, a arquitectura da Informação ilustra a forma como as actividades desenvolvidas na organização e os dados necessários para essas actividades se podem agrupar e ordenar de forma a permitir um planeamento mais racional do desenvolvimento do seu SI
c. Arquitectura das TI
A arquitectura das TI é vista como um mapa que faz uma discriminação das principais tecnologias que cobrem a actividade da organização e deve conter informações suficientes para os gestores compreenderem quais as principais implicações das limitações impostas pelas TI e ao mesmo tempo as oportunidades que elas oferecem.
d. Arquitectura dos Dados e arquitectura das Aplicações
No que respeita à arquitectura das Aplicações ela é comummente considerada um mapa das aplicações a desenvolver e a manter na organização, que inclui também as interacções e relacionamentos com os processos de negócio.
3. A integração de sistemas
Integração de sistemas é a união de vários subsistemas, garantindo que estes interajam entre si e que para o utilizador final todos eles funcionem como se de um sistema só se tratasse.
A integração dos sistemas é cada um dos softwares da empresa possa se comunicar com o outro e pedir as informações necessárias para as suas rotinas, melhorando a agilidade e o fluxo de dados dentro da empresa. 
Os principais benefícios de se realizar uma integração entre os diversos softwares em utilização no ambiente de negócio:
· Agilidade: não existe o retrabalho de inserir diversas vezes a mesma informação em todas as plataformas utilizadas, garantindo uma gestão integrada;
· Confiabilidade: como cada sistema busca informações diretamente na fonte, deixa todos os processos mais confiáveis;
· Otimização: os colaboradores têm mais tempo para se dedicar a outros processos;
· Redução de custos: o ganho em produtividade da equipe e a diminuição de erros incorrerá diretamente em redução de custos operacionais do negócio.
3.1. Aplicativos integrados 
 Uma das soluções é implantar aplicativos integrados, que são sistemas que abrangem todas as áreas funcionais, concentrando-se na execução de processos de negócios que permeiam toda a empresa e incluem todos os níveis de gerência. 
Os aplicativos integrados ajudam as empresas a se tornarem mais flexíveis e produtivas ao coordenarem seus processos de negócios de maneira mais estreita e integrarem os grupos de processos, concentrando-se, assim, na administração eficiente de recursos e no atendimento ao cliente. (Laudon 2014, pag. 50)
Existem quatro grandes aplicativos organizacionais integrados: sistemas integrados, sistemas de gestão da cadeia de suprimentos, sistemas de gestão do relacionamento com o cliente e sistemas de gestão do conhecimento. Cada um desses aplicativos integra um conjunto relacionado de funções e processos de negócio, a fim de melhorar o desempenho da organização como um todo.
 Os sistemas integrados, também conhecidos como sistemas de planeamento de recursos empresariais (ERP — enterprise resource planning), são utilizados para integrar processos de negócio nas áreas de manufatura e produção, finanças e contabilidade, vendas e marketing e recursos humanos em um único sistema de software. Com isso, a informação, anteriormente fragmentada em sistemas distintos, é armazenada em um único repositório de dados abrangente, a partir do qual pode ser utilizada por muitas partes diferentes da empresa.
Figura 1: Avaliação de desempenho dos sistemas
Figura 2: aplicativos integrados
Quando um cliente faz um pedido, por exemplo, os dados fluem automaticamente para as partes da empresa que serão afetadas. A transação de pedido dispara uma ordem para que o depósito separe os produtos pedidos e programe o envio. O depósito, por sua vez, solicita à fábrica que reponha o que foi retirado. O departamento de contabilidade é notificado para enviar uma fatura ao cliente. A cada um desses passos, os representantes do serviço de atendimento ao cliente monitoram o andamento do pedido para manter os clientes informados. Os gerentes podem usar a informação integrada para tomar decisões mais precisas no momento apropriado com relação às operações diárias e ao planejamento a longo prazo.
Os sistemas de gestão da cadeia de suprimentos (SCM — supply chain management) ajudam as empresas a administrar suas relações com os fornecedores. Esses sistemas auxiliam fornecedores, empresas de compras, distribuidores e empresas de logística a compartilharem informações sobre pedidos, produção, níveis de estoque e entrega de produtos e serviços, de maneira a buscar insumos, produzir e entregar mercadorias e serviços com eficiência. O objetivo final é levar a quantidade certa dos seus produtos da fonte para o ponto de consumo, com o mínimo espaço de tempo e o menor custo possível. Esses sistemas aumentam os lucros da empresa, através da diminuição de gastos de transporte e fabricação de produtos, e permitem que os gerentes tomem decisões mais acertadas sobre como organizar e agendar recursos, produção e distribuição.
Os sistemas de gestão da cadeia de suprimentos são considerados sistemas interorganizacionais porque automatizam o fluxo de informações através das fronteiras organizacionais. Você encontrará outros exemplos de sistemas de informação interorganizacionais ao longo do texto, pois eles permitem que as empresas estabeleçam vínculos eletrônicos com clientes e terceirizem seu trabalho para outras empresas. 
Os sistemas de gestão do relacionamento com o cliente (CRM — customer relationship management) ajudam as empresas a administrar suas relações com os clientes. Os sistemas de CRM fornecem informações para coordenar todos os processos de negócios que lidam com os clientes, em termos de vendas, marketing e serviços. Seu objetivo é otimizar a receita, a satisfação e a retenção de clientes. Essas informações ajudam as empresas a identificar, atrair e reter os clientes mais lucrativos; prestar serviços de melhor qualidade aos clientes existentes; e aumentar as vendas.
Algumas empresas têm mais êxito que outras porque detêm mais conhecimento sobre como criar, produzir e entregar produtos e serviços. Esse conhecimento empresarial, único e difícil de reproduzir, pode trazer benefícios estratégicos de longo prazo.
 Os sistemas de gestão do conhecimento (SGCs) permitem às organizações administrar melhor seus processos, a fim de capturar e aplicar conhecimento e experiência. Esses sistemas coletam todo o conhecimento e experiência relevantes na empresa, e também os tornam disponíveis onde e quando forem necessários para melhorar os processos de negócios e as decisões administrativas. Podem, ainda, vincular a empresa a fontes externas de conhecimento.
3.2. Intranets e extranets 
Os aplicativos integrados alteram profundamente a maneira como uma empresa conduz seus negócios e oferecem muitas oportunidades de integração de dados de negócios importantes em um único sistema. Eles também, muitas vezes, são caros e difíceis de implantar. As organizações que não têm condições de investir em aplicativos integrados podem conseguir a integração de dados, clientes, fornecedores e de seus próprios processos de negócio pelo uso de intranets e extranets.
1. Intranet 
"Intranets são simplesmente sites internos da empresa acessados somente pelos funcionários" (laudon 2014).
 O termo “intranet” refere-se a uma rede interna, em contraste com a Internet, que é uma rede pública que liga as organizações e outras redes externas. A Intranet usa as mesmas tecnologias e técnicas utilizadas pela Internet, e muitas vezes elas são simplesmente uma área de acesso privado no site da empresa e a Internet é a World Wide Web global.
O principal objectivo de uma intranet é compartilharinformações sobre a organização e recursos de computação entre os utilizadores. Uma intranet também pode ser usada para facilitar o trabalho em grupo.
As empresas podem enviar mensagens privadas através da rede pública, utilizando criptografia especial e outras medidas de segurança. Normalmente, as grandes empresas permitem aos utilizadores dentro da sua intranet o acesso à Internet através de servidores de firewall que têm a função de seleccionar as mensagens em ambas as direcções de modo a que a segurança da empresa seja preservada quando parte de uma intranet é acessível a clientes, parceiros, fornecedores ou outras pessoas fora da empresa, essa parte designa-se por extranet.
O uso de uma intranet permite às empresas controlar o seu negócio mais facilmente e gerir os seus empregados com mais eficácia. Menos burocracia, maior produtividade, maior flexibilidade e versatilidade são outros beneficios que os utilizadores da intranet podem desfrutar. Agregando uma linha de orientação nas decisões de negócios: a capacidade de lucratividade.
Figura 3: Intranet
2. Extranet 
Extranets são sites das empresas que são acessíveis a vendedores e fornecedores autorizados, e muitas vezes são utilizados para gerenciar o movimento de suprimentos por toda a cadeia de produção da empresa.
Extranet refere-se a uma rede de computadores que utiliza a Internet para partilhar parte de seu sistema de informação com segurança. Uma Extranet permite acesso externo controlado para negócios específicos ou projetos educacionais. As empresas utilizam esse sistema para manter o relacionamento com seus parceiros, clientes e fornecedores.
A Extranet pode ser confundida com a Intranet. Ela possui o mesmo modelo de construção baseado na Internet da Intranet. Por meio de um login e uma senha, as pessoas podem realizar acesso a uma Extranet. 
Duas empresas podem contar cada uma com sua própria Intranet, mas se ambas estiverem interligadas para troca de informações, pedidos, pagamentos, etc, essa rede compartilhada passa a ser conhecida como Extranet.
Basicamente, a diferença entre Extranet e Intranet caracteriza-se por quem as gerência. Se somente a empresa é que manipula a rede, ela é conhecida como Intranet. Caso os gerentes são as várias empresas que compartilham de uma mesma rede, ela é conhecida como Extranet.
A criação de uma Extranet no ambiente empresarial tem como objetivo justamente melhorar a comunicação entre empresa e parceiros, acumulando uma base de conhecimento para o relacionamento comercial produtivo entre ambos. Setores de compras, vendas, fabricação, distribuição e muitos outros são beneficiados pelo sistema.
Além disso, a colaboração, a facilidade de acesso e a integração das informações permitem um maior acompanhamento por parte de quem analisa dados e documentos e, consequentemente, trazem melhores resultados para a empresa.
Um dos principais ativos de uma empresa são as suas informações. Por conta disso, a Extranet fornece um sistema seguro onde todos os acessos ficam registrados, sendo possível conhecer quem, quando e em que local foi acessada uma determinada informação. Esse registro geralmente é feito através do endereço de IP. Dessa forma, é possível realizar um acompanhamento detalhado de documentos emitidos, bem como o controle de todas as informações disponíveis na Extranet.
Esse sistema traz benefícios para ambos os lados visto que, se bem utilizado, mantém estreito o relacionamento e a troca de informações entre os envolvidos. Para as empresas, inclusive, a redução de transação de informação e custos com outros serviços são pontos positivos do sistema.
Figura 4: Extranet
4. ERP nas empresas
O sistema ajuda o gestor a: administrar as contas a pagar e a receber, monitorar as vendas e acompanhar os pedidos de compras.
A ferramenta também contribui para a gestão de pessoas, por meio da oferta de informações sobre a produtividade da equipe.
Essa característica aumenta o controlo e o acompanhamento dos processos. Por que, se cada departamento utilizar um software diferente, podem ser gerados erros nas informações que comprometerão a capacidade produtiva.
· Simplificação de processos operacionais;
· União de inteligência e qualidade para as informações;
· Controlo de estoque e de custos;
· Gestão integrada dos dados;
· Controlo e cumprimento dos prazos;
· Aumento da produtividade.
Desta forma a ERP mostra beneficios e mais as aplicabilidades para a empresa, essa solução também fornece mais transparência às ações executadas.
4.1. Relação entre o sistema ERP e a segurança de dados
Uma empresa só terá um crescimento exponencial e sólido se contar com um bom software de gestão. Além de contribuir com as atividades operacionais, essa solução também fornece subsídios à segurança das informações — aspecto básico para manter um bom relacionamento com os clientes, conquistar competitividade e evitar prejuízos à reputação.
Esse ambiente online é mais seguro, porque conta com diversos mecanismos de proteção. Essas camadas de segurança evitam a perda dos dados e também aceleram a recuperação das informações, caso algum imprevisto aconteça. Ferramentas utilizadas para essa finalidade:
Criptografia
A ideia é tornar as informações inacessíveis para qualquer pessoa não autorizada. Esse processo é feito por meio de protocolos de codificação específicos, que embaralham as informações e as tornam impossíveis de visualizar.
Firewalls
O foco é o monitoramento do tráfego entre o banco de dados do ERP e os setores que o utilizam. Com essa fiscalização do fluxo de informações, os ataques maliciosos são identificados e automaticamente bloqueados. Apesar de não influenciar o funcionamento do sistema, ele interrompe o acesso a determinadas portas, a partir do nível de segurança estabelecido.
Controle do acesso de dados
O acesso restrito das informações oferece a visualização dos dados apenas por colaboradores e gestores credenciados. Esse controle ainda permite saber quem verificou e quando, a fim de reduzir a chance de invasões. Ainda é possível implantar links dedicados, a depender das demandas e da capacidade da sua empresa. Com esse recurso, você evita o acesso de pessoas não autorizadas aos arquivos compartilhados.
4.2. Os principais módulos do ERP
Um sistema ERP completo apresenta diversos módulos que podem fazer parte do modelo padrão ou indexados conforme as necessidades da companhia. Conheça os principais:
· Faturamento;
· Financeiro;
· Compras;
· Estoque;
· Rh;
· Fiscal;
· Gerenciamento de projetos;
· Produção.
4.3. Vantagens do sistema ERP
Resultados positivos serão alcançados pela organização na aplicação de ERP. São as seguintes: 
Automação
Um sistema de gestão reduz o tempo necessário aos colaboradores para desempenhar tarefas burocráticas e repetitivas. O ERP automatiza as atividades e facilita a padronização de processos, com a adoção de estruturas simplificadas. Assim, seu negócio pode desempenhar as demandas de forma ágil e com grande potencial de colaboração entre equipas de diferentes setores.
Redução de custos
O software ERP tem o importante papel de integrar informações de diferentes departamentos do negócio, a fim de facilitar o acesso aos dados. Dessa forma, o gestor acompanha melhor o dinheiro disponível em caixa e identifica o valor necessário para dar continuidade às operações.
Ele pode fazer um diagnóstico mais aprofundado sobre as medidas necessárias para diminuir custos sem afetar a produtividade.
 Identifica os níveis necessários de estoque com propósito de evitar uma quantidade excessiva de materiais e trabalhar com o estoque mínimo, a fim de evitar despesas significativas e a perda de oportunidades.
Acompanhamento das vendas
Um sistema ERP também possibilita monitorar o desempenho da equipa de vendas e dos produtos com maior saída. Dessa forma, o gestor identifica se é necessário investir mais em determinado segmento, por exemplo, ou se a melhor estratégia é a descontinuação de um item que não gera resultados expressivos para o negócio.
A ferramenta ainda faz o registro da venda deum produto, com a baixa automática do item no estoque. Esse processo contribui para evitar erros sobre identificação da quantidade disponível para comercialização, por exemplo, o que favorece a diminuição de falhas durante as negociações.
Transparência e segurança
O sistema ERP cria uma base centralizada de dados corporativos — situação que gera mais transparência aos processos e às informações. As atividades de cada área aparecem em uma única tela para os usuários, no formato de um dashboard. Com isso, há mais facilidade no monitoramento das demandas de cada setor.
Integração
O sistema ERP permite acompanhar diversos departamentos ao mesmo tempo. O setor financeiro, por exemplo, pode ter acesso às informações da área de compras e efetuar o pagamento dos fornecedores. O software também simplifica o monitoramento da previsão de vendas.
Diminuição de erros
O uso de diferentes sistemas dentro da companhia pode gerar falhas na comunicação entre as plataformas e erros nas informações. A mesma situação ocorre quando os colaboradores preferem encaminhar dados por e-mails ou planilhas de Excel.
Com o uso de um sistema ERP, há diminuição de falhas no gerenciamento e no registro das informações. A solução também evita que dois setores diferentes precisem cadastrar dados semelhantes, mas que terão usos diferenciados.
Por exemplo: os vendedores lançam os dados sobre os pedidos no software. As informações já seguem para a equipe administrativa, que as utiliza para fazer a emissão de notas e boletos. Elas também são repassadas à equipe de expedição de pedidos, a fim de diminuir o tempo de espera do cliente e os erros cometidos nesses processos.
Gestão de pessoas
A falta de utilização de sistemas integrados, geralmente, gera a perda significativa de tempo com tarefas administrativas. Essa característica leva à diminuição da produtividade da equipe e da eficiência das operações.
Ao utilizar um sistema ERP, os profissionais dedicam suas horas de trabalho ao desempenho de atividades que geram mais valor para a organização, como a definição de estratégias de vendas, marketing e contratação de pessoas.
O setor de recursos humanos também ganha mais tempo para se dedicar ao desempenho de demandas que buscam valorizar o colaborador, como a criação de um plano de carreira e de cursos de capacitação.
Assim, os colaboradores se sentem mais motivados para desempenhar suas atividades. Ao mesmo tempo, a empresa utiliza seu potencial humano para obter diferenciais competitivos e se destacar da concorrência.
Auxílio às tomadas de decisão
Uma gestão mais efetiva das informações auxilia na identificação de quais áreas precisam de mais investimentos, assim como das estratégias a serem adotadas para reduzir custos. O sistema ERP realiza essas atividades e ainda contribui para a detecção de falhas nos processos e a visualização dos principais fatores que geram despesas desnecessárias.
Permitindo a visualização gráfica das informações mais importantes da companhia e facilita a identificação dos principais indicadores de desempenho do negócio, bem como sua configuração para um monitoramento automático.
4.4. As integrações estratégicas do software ERP
O sistema de gestão empresarial tem como principal finalidade se integrar a outras soluções organizacionais para subsidiar as tomadas de decisão e fornecer informações mais precisas. Para chegar a esse patamar, existem algumas possibilidades estratégicas, como as que apresentamos agora.
BI
A oferta de dashboards personalizados permite tomar decisões eficientes a partir de diferentes indicadores da empresa. Com essa integração, há mais possibilidade de entregar resultados reais, a fim de eliminar gargalos. Isso ocorre devido a:
· Integração de dados;
· Big data;
· Serviços de processamento;
· Entrega de insights;
· Implantação de governança e segurança.
BPM
O foco aqui é aumentar o controlo dos processos internos, fluxos de trabalho e relatórios, além de facilitar a integração com sistemas legados e obter KPIs condizentes com o negócio. Essas atividades são possibilitadas devido a recursos como:
· Central de tarefas, que apresenta pendências, prazos etc.;
· Modelador gráfico;
· Formulários dinâmicos;
· Integração com sistemas legados, com diagnóstico integrável com qualquer fornecedor e tecnologia.
E-commerce
O propósito do sistema ERP integrado ao e-commerce é atender indústria e varejo de forma diferenciada, a fim de oferecer uma experiência positiva, que aumenta as oportunidades de fidelização. Ao mesmo tempo, o preço de venda é controlado devido às informações centralizadas.
GED
A Gestão Eletrônica de Documentos permite controlar, compartilhar e a cessar os arquivos de forma centralizada. Com isso, sua equipe deixa de perder tempo ao buscar informações e trabalha de forma estratégica. Para chegar a esse patamar, a função é embasada em:
· Busca por conteúdo;
· Taxonomia;
· Visualizador de documentos;
· Ciclo de vida do arquivo;
· Visualização mobile;
· Alçada de aprovação.
Fiscal
A solução fiscal integrada ao sistema ERP mantém em dia as regras da legislação. Com isso, as ações estão alinhadas ao segmento de negócio, o que evita a aplicação de multas e penalizações. Mais que isso, é possível pagar menos tributos dentro do que as leis determinam.
RH
O RH atua de modo mais estratégico com a integração desse módulo ao sistema ERP. Isso acontece porque a área trabalha de maneira alinhada aos outros setores do negócio. Com isso, os relatórios fornecem insights relevantes, que contribuem para as tomadas de decisão. Os principais processos burocráticos do departamento também são simplificados, entre eles:
· Folha de pagamento;
· Ponto eletrônico;
· Medicina e segurança do trabalho;
· Processos trabalhistas;
· Bi e analytics.
CRM
O propósito é melhorar o relacionamento com os clientes para aumentar o engajamento e a produtividade da equipe de vendas. Ao mesmo tempo, é possível acompanhar a evolução das operações e obter informações e dados consistentes. A consequência é a otimização do processo de comunicação e de outras funções, como:
· Gestão de leads e clientes;
· Gerenciamento de oportunidades;
· Administração de equipes;
· Gráficos dinâmicos;
· Formulários.
Figura 5: Estrutura de ERP
(Laudon 2014, pag. 50) Em suma: (ERP — enterprise resource planning)
São utilizados para integrar processos de negócio nas áreas de manufatura e produção, finanças e contabilidade, vendas e marketing e recursos humanos em um único sistema de software. Com isso, a informação, anteriormente fragmentada em sistemas distintos, é armazenada em um único repositório de dados abrangente, a partir do qual pode ser utilizada por muitas partes diferentes da empresa.
Conclusão 
Apos a realização de trabalho, em consequência de estudo produziu- se o seguinte: A arquitectura de um sistema pode ser entendida como uma construção lógica, permitindo obter uma visão global de algo que vai ser construído e gerido 
Integração de sistemas é a união de vários subsistemas, garantindo que estes interajam entre si e que para o utilizador final todos eles funcionem como se de um sistema só se tratasse processado pelos aplicativos integrados, que são sistemas que abrangem todas as áreas funcionais, concentrando-se na execução de processos de negócios que permeiam toda a empresa e incluem todos os níveis de gerência
O principal objectivo de uma intranet é compartilhar informações sobre a organização e recursos de computação entre os utilizadores. Uma intranet também pode ser usada para facilitar o trabalho em grupo e a Extranet permite acesso externo controlado para negócios específicos ou projetos educacionais. As empresas utilizam esse sistema para manter o relacionamento com seus parceiros, clientes e fornecedores
O sistema de ERP ajuda o gestor a: administrar as contas a pagar e a receber, monitorar as vendas e acompanhar os pedidos de compras. A ferramenta também contribui para a gestão de pessoas, por meio da oferta de informações sobre a produtividade da equipa
Bibliografia 
Marconi e Lakatos (2003). Fundamentosde metodologia científica, (5ª edição), Brasil, São Paulo: Atlas
Rodriguez, A.L.S. (2000). Arquitetura de sistemas de informação 
Recuperado em: 
https://www.google.com/search?q=arquitetura+e+integração+de+sistemas+PDF&client=opera&sxsrf=ALeKk01Cz9KFot2H9mk2edWuGEVZe9bG2g:1589054851780&ei=gw23Xv2bL- 
Ascensão, C.P. (2020) O que é uma Intranet?
Recuperado em:
https://pwm.pt/o-que-e-uma-intranet/
Wakka, W. (2020). O que é extranet 
Recuperado em: 
https://canaltech.com.br/internet/O-que-e-Extranet/
L. kenneth e L.Jane, (2014). Sistema de informações gerenciais (11ºed.). Brasil: São Paulo: pearson 
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