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Relatório PIM I Unip

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
RELATÓRIO PIM I
ARARAQUARA/2020
	Nº.
	NOME
	RA
	01
	Bruna Caroline Arroio
	
	02
	
	
	03
	
	
	04
	
	
	05
	
	
	06
	
	
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa trazer conceitos da comunicação empresarial, bem como alguns conceitos dos fundamentos da administração e ao mesmo tempo elementos da T.I e sua importante contribuição do ambiente empresarial. Ao mesmo passo, os conceitos foram aplicados durante a observação da empresa Consil Araraquara Construtora Ltda. 
Esta empresa iniciou suas atividades no ano de 2016, tem uma característica familiar, ou seja, gerenciada por membros da família. A empresa é constituída por três sócios, possui 124 funcionários, sendo 14 funcionários administrativos (setores financeiro, informática, compras, almoxarifado, recursos humanos, projetos) e 110 funcionários nas obras (eletricistas, pedreiros, montadores, técnicos de segurança do trabalho, engenheiros, entre outros). Seu ramo de atuação é a construção e manutenção de edifícios, casas, condomínios, lojas, bancos. 
	Seus principais clientes são construtoras, as quais precisam terceirizar a parte de serviços de construção civil, tais como pintores, pedreiros e etc. É uma empresa de porte médio a qual direta ou indiretamente ajuda no desenvolvimento econômico de seus fornecedores (materiais de energia elétrica, equipamentos de segurança, materiais de construção, alimentação, dentre outros), nesta empresa é de suma importância a preocupação com segurança, uma vez que boa parte de seus funcionários trabalham próximos a linhas de alta tensão. 
Todas as informações foram obtidas através de entrevista dos funcionários e observação por meio de pesquisa de campo, bem como os conceitos foram concluídos por meio de pesquisa bibliográfica. 
Desta forma, este trabalho é composto por três capítulos, o primeiro traz conceitos dos fundamentos da administração perpassando pelo histórico, falando da revolução industrial, os tipos de autoridade. Já no segundo capítulo aborda a comunicação empresarial dando ênfase para seus principais elementos, as barreiras que atrapalham o funcionamento da empresa, bem como lobby, endomarketing e rede formal e informal de comunicação. No terceiro capítulo fala sobre a importância da informática e suas tecnologias para manter o sistema organizacional da empresa algo dinâmico, funcional e produtivo. 
1. FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
Para entender as origens dos fundamentos da administração é preciso compreender que a necessidade de o ser humano aprimorar as técnicas de trabalho voltadas para a produção, ganhou força a partir do surgimento do sistema capitalista do qual tem como primazia a exploração dos detentores da mão de obra por parte dos detentores dos meios de produção, de forma que quanto maior a produção maior o lucro (CAETANO, 2010). 
Desta maneira, emerge a importância de se otimizar o tempo e organizar as formas de produção para maior aproveitamento dos investimentos realizados por parte dos detentores dos meio de produção. Portanto, é a partir do sistema capitalista que o processo de produção é modificado – mudando também contextos sociais, alterando a forma com a qual as pessoas se relacionam (explorado e explorador). A transformação destes contextos e demandas advindas do sistema capitalista ocasiona na Primeira Revolução Industrial, da qual, consiste no processo de modernização da manufatura (CAETANO, 2010). 
A Primeira Revolução Industrial teve três fases: a primeira aconteceu por volta de 1750/1800, quando houve a transformação na forma de transportar os produtos a serem comercializados com a invenção da máquina à vapor, permitindo que a produção seja em maior escala, uma vez que haveria a possibilidade de transportá-los. 
Para aumentar a quantidade de itens produzidos houve também um processo de evolução nas formas de produção, com a colaboração de estudiosos, especialmente de com a colaboração de Fayol (1916) e Taylor (1903), este avanço representa a segunda fase da Revolução Industrial que tem seu início no final do século XIX até o início do século XX. Neste período surgiram várias transformações estruturais, dentre elas as inovações vindas dos Estados Unidos da América do qual trazia novas fontes de energia para auxiliar na produção em massa, permitindo não somente avanços no transporte (avião, automóvel), mas também nas inovações nas tentativas de melhorar a organização dos processos de trabalho para auxiliar em maiores níveis de produtividade (HOBSBAWM, 2011).
A terceira fase da Revolução Industrial se inicia no período da Segunda Guerra Mundial (1938/1945) com o descobrimento da energia nuclear e principalmente com a informática que revoluciona completamente nas estruturas sociais, econômicas e nos processos de trabalho e produção 
É importante destacar que durante o início da revolução industrial houve o êxodo rural, do qual a população que vivia nos campos vieram para a cidade trabalhar em fábricas, deixando tudo o que possuíam para vender sua mão de obra e conseguir sobreviver. Ao passo que, quando estes camponeses estavam estabilizados na cidade, com salários bons e vivendo bem inicia a segunda fase da revolução da qual substitui a mão de obra por máquinas, gerando desemprego, miséria, fome e aumentando de forma drástica o nível de desigualdade social (HOBSBAWM, 2011).
As teorias de administração, preconizadas principalmente por Taylor e Fayol, visavam trazer uma solução para atingir a necessidade de aumentar a produção e ao mesmo tempo não gerar tanto desemprego, porém, da forma como o capitalismo estava estruturado, estas teorias acabaram colaborando para o aumento da exploração dos trabalhadores. 
2.3. Tipos de autoridade 
Max Weber (2010) define os tipos de autoridades existentes em uma empresa, dividindo-os em três:
a) Autoridade tradicional: é aquela da qual não há um motivo racional, a pessoa que exerce a autoridade a faz por questão de tradição, ou seja, por uma cultura. É ainda, legitimada por crenças, costumes, religiões. 
b) Autoridade carismática: exercida por uma pessoa que é legitimada pelo seu jeito de ser, pelo seu perfil do qual faz seus subalternos criarem certa admiração. 
c) Autoridade racional-legal: autoridade dada pelo cargo da pessoa e pelo estabelecimento de regras e normas a serem cumpridas que legitimam tal ordem hierárquica. 
Dentro da empresa analisada neste trabalho foi possível detectar dois tipos de autoridade, sendo que, o sócio encarregado de lidar com os funcionários da área operacional (eletricista, pedreiro) tem sua autoridade com característica racional-legal, de forma mais impessoal, estabelecida pelo cargo e com uma série de regras e normas que são necessárias para conseguir obter resultados produtivos, uma vez que tais subordinados são mais humildes e muitas vezes não conseguem entender as demandas dos chefes. 
Ao passo que o sócio responsável pelo setor administrativo utiliza-se da autoridade carismática, legitimado pela admiração de seu nível de conhecimento na área administrativa. Desta maneira, as formas de poder encontradas também perpassam pelas mesmas formas de autoridade: racional-burocrático e carismático.
No poder racional não se obedece à pessoa em virtude do seu direito próprio, mas da regra estatutária que determina a quem e enquanto se lhe deve obedecer. Quem ordena obedece também, ao promulgar uma ordem, a uma regra: à lei ou ao “regulamento”, a uma norma formalmente abstracta. O tipo daquele que ordena é o “superior”, cujo direito governativo é legitimado pela regra estatutária, dentro de uma “competência” objectiva, cuja limitação se funda na especialização segundo a teleologia objectiva e segundo as pretensões profissionais de desempenho do ofício (WEBER, p. 2, 2010). 
Esta forma de poder se apresenta na empresa quando a autoridade possui subordinados do setor operacional, por ser uma empresa que trabalha com eletricidade, com área civil, existem uma série de leis estabelecidas das quais devem serseguidas impreterivelmente, tais como as normas de segurança do trabalho de usar luvas, capacetes, botinas. Por isso, aparece uma sequência de normas internas da empresa para que os funcionários deste departamento sigam a risca, por mais que sempre houve inúmeras tentativas de conscientizar que tais normas são para salvar a vida deles próprios, não houve compreensão e ainda não usavam os equipamentos de proteção, exigindo que o responsável por tal setor seja mais rígido, mais autoritário. 
Por sua vez, no setor administrativo os subordinados possuem ensino especializado naquilo que trabalham e necessita que o sócio responsável seja mais democrático, precisa que ele discuta algumas decisões técnicas de forma a escutar os outros saberes e chegar a uma conclusão, portanto, suas decisões acabam sendo legitimadas pelo poder carismático, uma vez que ao levar para debate tal sócio acaba mostrando que conhece bastante da área da qual atua. 
Outro fator analisado nesta empresa é que ela já esta organizada por setores, sendo dividida entre: operacional e administrativo. Contudo, dentro do setor administrativo seria possível ainda organizá-lo por: setor de compras, com pessoas que ficariam responsáveis apenas pelas compras de materiais, realização de orçamentos, requisição de verba para realizar tais compras e organizar os gastos; e o setor de faturamento, que ficaria responsável por fazer boletos, receber pagamentos e administrar tal verba, fazer contato com as empresas que fecharam contrato, mas está com pagamento em atraso. Essa divisão permitiria um melhor controle financeiro sobre lucros, gastos e perdas. 
2. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
A comunicação faz parte do cotidiano do ser humano desde seus primórdios, iniciando-se por meio de desenhos em cavernas e evoluindo até chegar na forma da qual se encontra hoje, comunicação em massa através das mídias, comunicação por sinais, pela fala, pela escrita, por cartoons. Todas essas formas de se comunicar são signos que transmitem uma mensagem de acordo com sua característica, por exemplo: as mídias se utilizam de vídeos e da fala para se comunicar. 
Por ser um componente de tamanha importância para o ser humano, as empresas também passaram a se apropriar da comunicação para organizar e facilitar os processos administrativos. Segundo Garcia (2011), os principais elementos da comunicação são: 
a) Fonte (indicadora do ciclo da comunicação); 
b) Emissor (emite uma mensagem ao receptor); 
c) Receptor (Recebe a mensagem e a descodifica); 
d) Mensagem (estrutura organizada de sinais que serve para comunicar); 
h) Ruído (sinal indesejado que atrapalha a comunicação); 
i) Canal (meio de comunicação); 
j) Contexto (situação em que a mensagem se refere); 
k) Códigos (conjunto de signos, escrita); 
l) Signos (combinação de um significado com um significante). 
Em uma empresa a necessidade de estabelecer uma boa comunicação interpessoal é imprescindível, entende-se aqui por comunicação interpessoal todo diálogo estabelecido de uma pessoa para outras. 
Uma condição muito importante para que a comunicação seja eficiente é comunicar-se com clareza, sem isso não ocorre a troca de informações entre as pessoas. Contudo, neste processo, existem os ruídos dos quais são fatores que dificultam esta comunicação, são eles: o tempo, o espaço, o local, o clima, o ambiente e até mesmo a história de vida de cada um. Ainda segundo Garcia (2011), o conhecimento de alguns fatores, pode facilitar para que não haja dificuldades na comunicação humana, esses fatores são: 
a) Fatores pessoais (domínio sobre o assunto, apresentação pessoal, postura ao falar, expressões, a voz; 
b) Fatores sociais (valores, educação, cultura, crenças); 
c) fatores fisiológicos (deficiências físicas como surdez, mudez e dificuldade na fala);
d) Fatores de personalidade (atitudes rígidas e excesso de subjetividade); 
e) Fatores de linguagem (deve ser clara e de entendimento fácil);
f) Fatores psicológicos (efeito lógico e tipos predeterminados).
Durante a execução do presente trabalho foi possível observar os fatores estudados dentro da empresa Consil Araraquara Construtora LTDA, sendo que, foi detectado que o fator que mais contribui para o surgimento de uma barreira na comunicação da empresa é o de linguagem, uma vez que os trabalhadores da area operacional possuem um linguajar mais simples, com gírias muitas vezes não conseguem ser claros ao tentar estabelecer um diálogo com seu supervisor que acaba não os entendendo totalmente, e ao mesmo tempo, acontece o inverso, no qual o supervisor acaba falando um linguajar do qual os trabalhadores operacionais não conseguem entender o que ele está pedindo, isso se deve também a diferença de ambiente e cultural da qual ambos vivem, portanto, pode-se considerar que há também uma dificuldade devido aos fatores sociais. 
Outro fenômeno que acontece dentro da comunicação é o poder que ela tem para convencer um individuo a fazer determinada coisa ou interferir nos processos de decisão, essa pressão que um grupo exerce sobre o outro é conhecida como lobby que acontece na comunicação empresarial, tradicionalmente, de empresas que pressionam o governo (Prefeitura, Estado e/ou Governo Federal) para conseguir algumas facilidades que atendam seus interesses. 
Em uma sociedade de democracia e de economia capitalista esta prática se torna muito comum – resguardados os limites éticos do mesmo. Por exemplo, a empresa aqui estudada está engajada com as demais empresas do mesmo setor para pressionar a prefeitura de modo que consiga diminuição ou pelo menos evitar futuros aumentos do imposto do IPTU. 
Ainda, em relação a comunicação empresarial, existe a linguagem falada e escrita, na linguagem falada acaba ficando mais informal, pois ao falarmos nós nos permitimos alguns erros gramaticais; na linguagem escrita sabemos os cuidados que devemos ter, temos a tendência de elaborar, pois quase sempre é feita de maneira formal. O Quadro 1 ilustra e compara algumas das principais diferenças entre as línguas falada e escrita.
Quadro 1– Principais diferenças entre a língua falada e escrita.
	Texto oral
	Texto escrito
	-Vocabulário restrito de palavras.
	-Vocabulário amplo e variado.
	-Emprego de gírias e neologismos.
-Uso profuso de onomatopeias (figura de linguagem- palavra cuja sonoridade imita voz de ruídos ou seres).
-Emprego restrito de certos tempos verbais.
	-Emprego de termos técnicos.
-Uso de vocábulos eruditos e abstratos.
-Emprego do mais-que-perfeito, subjuntivo e futuro do pretérito.
	-Ausência de rigor na colocação pronominal.
-Suspensão de pronomes relativos, como cujo
	-Rigor na colocação pronominal.
-Emprego de pronomes relativos.
	-Frases feitas, clichês (encerrar com chave de ouro), chavões (o brasileiro não sabe português), provérbios.
-Presença de anacolutos (figura de linguagem – ruptura da ordem lógica da frase, uma quebra na estrutura sintática, para se introduzir uma palavra, uma expressão, uma ideia) e frases sem sentido.
	-Uso criativo de frases.
-Sintaxe elaborada.
	-Frases inacabadas.
-Formas contraídas e omissão de palavras no interior das frases.
	-Frases construídas com rigor gramatical
-Clareza na redação, sem omissões e ambiguidades.
FONTE: GARCIA, 2011, p. 20
Na empresa hora estudada, detecta-se a diferença entre a linguagem formal e informal quando os supervisores se comunicam com seus funcionários no dia a dia buscando a compreensão e clareza dos mesmos, contudo, quando é preciso se comunicar com os clientes é necessário se utilizar de uma linguagem mais formal, utilizando-se inclusive de relatórios, documentos, e-mails que usam da linguagem escrita com a gramática em sua forma culta. Ainda, conforme relatado anteriormente existem barreiras de comunicação justamente devido à necessidade que os funcionários têm de que o diálogo com seus superiores seja em um tom mais informal, com palavras que eles consigam entender. 
Como parte importante da comunicação nas empresas é muito comum que as empresas façam marketing de seus produtose serviços para que possam angariar novos clientes e manter os já existentes, contudo, para um bom desenvolvimento do trabalho é preciso que a empresa também invista no endomarketing. O mesmo pode trazer vantagens para a melhoria na produção da empresa, uma vez que os funcionários acreditam na qualidade da empresa em que trabalham passam a produzir com mais qualidade ao passo que também podem colaborar no marketing externo falando bem da empresa. 
A Consil Araraquara Construtora LTDA faz este tipo de ação em reuniões esporádicas com os funcionários, já o marketing acontece através de seus clientes que normalmente indicam a empresa para o próximo cliente. 
3. TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Os primeiros passos no uso da Tecnologia da Informação (TI) nas empresas foram dados na década de 60, nesta época a área de TI tinha função de auxiliar controle rotineiro da empresa (ARAUJO NETO, 2015).
O Quadro 5 ilustra a evolução da TI ao longo do tempo e a influência na vida e organizações atuais:
Quadro 2 - Histórico da utilização de TI.
	Década
	Características: (Reinhard, 1996)
	Brito (1996)
	1960
	
-Empresas se iniciam no uso de TI
-Poucas opções tecnológicas (software e equipamentos.
-Processo de construção de aplicativos trabalhosos com pouco suporte de ferramentas.
-Necessidade de metodologias para atender demanda de forma rápida.
-Automação de rotinas manuais.
-Escassez de mão-de-obra técnica.
-Desenvolvimento com carácter artesanal.
	
	1970
	-Aumento do impacto dos sistemas nas empresas 
-Analistas passam a considerar: conceitos de desenvolvimento organizacional, processo decisório, adoção de inovações, aprendizagem, interface humano-computador, relacionamento entre profissionais de TI e usuário.
-Estimulo à construção de sistemas de apoio à decisão.
	-TI como recurso organizacional estratégico.
-Era do processamento de dados.
-Recursos de informática como instrumento de apoio aos negócios.
	1980
	-Mudanças no ambiente externo das empresas.
-Terceirização, sistemas interorganizacionais.
-Arquitetura se sistemas.
-Desenvolvimentos de sistemas considerando-se aspectos econômicos, legais, políticos, culturais. 
	-Execução dos negócios passa a depender cada vez mais da aplicação da TI.
	1990
	-TI como centro da estratégia empresarial.
-Conhecimento como fonte de geração de valor.
	-TI assume caráter mais estratégico.
-TI proporciona a transformação dos negócios.
FONTE: PACHECO & TAIT, 2000
Pacheco e Tait (2000) descrevem em seu artigo a definição de TI como sendo computadores, software (conjunto de componentes lógicos de um computador ou sistema de processamento de dados), redes de comunicações eletrônicas públicas e privadas, rede digital de serviços, tecnologia de telecomunicações, protocolos de transmissão de dados e outros serviços. 
A convergência de comunicações e nas atividades empresariais diárias está tornando possível nos rápidos avanços da tecnologia de informação (PACHECO & TAIT, 2000). O Quadro 3 mostra o desenvolvimento na tecnologia de informação.
Quadro 3 - O ambiente da tecnologia de informação global
	Anos
	Portfólio de aplicações
	Tecnologia
	Software
	70
	-Apoio a transações
	-Mainframes
-Minicomputadores
-Redes operacionais
	-Programas isolados
-Alphanumeric
	80
	-Apoio funcional
-Apoio profissional
	-PCs
-Redes funcionais
	-Programas separados dos dados
-Gráficos (PCs)
	90
	-Apoio a processos
-Apoio a conhecimento integrado em produtos
-Coordenação/controle
	-Infraestrutura de integração
-Cliente-servidor
-Redes de produto
-Redes de informação
-Networks
	-Objetivos de software compartilhados
-Documentos compostos
-Som
-Imagens em movimento
FONTE: PACHECO & TAIT, 2000
Para a implementação eficaz da TI, uma série de elementos devem ser considerados: os recursos humanos envolvidos, a cultura organizacional, a tecnologia disponível, a integração com negócios e sistemas, o comprometimento dos níveis superiores e a visão da utilização da TI (PACHECO & TAIT, 2000).
Hardware consiste nas partes físicas do computador, as mais conhecidas são CPU, teclado, mouse, processador. A empresa estudada possui um bom investimento em hardwares, uma vez que para que o trabalho seja de qualidade e em grandes quantidades é preciso que a empresa ofereça subsídios para seus funcionários conseguirem ter um bom desempenho, o investimento em computadores, processadores, placa mãe, placa de vídeo, placa de internet, dessa forma os colaboradores não perdem tempo esperando carregar páginas de internet e abrir os programas que precisam usar, possibilitando ainda que haja a manutenção periódica dos mesmos, por meio de um funcionário responsável pela parte de T.I, para que também não haja perca de tempo aguardando concerto de hardwares quebrados e deixando os funcionários sem ferramenta de trabalho (ARAÚJO NETO, 2015).
Por esse motivo, atualmente a empresa possui computadores (Desktops) individuais para seus funcionários administrativos e duas impressoras multifuncionais ligadas na rede permitindo a impressão de documentos por qualquer um de seus funcionários. Além dos Desktops (microcomputadores de mesa, ou seja, são montados para serem usados de forma fixa em um determinado local, alguns de seus componentes são independentes, como por exemplo: monitor, teclado e mouse, possuem também: notebooks, tablets , smartphones. 
Também é importante na empresa os bancos de dados, que são uma coleção de dados inter-relacionados que representam informações sobre um determinado domínio. Sempre que for possível agrupar informações que se relacionam e tratam de um mesmo assunto podemos dizer que temos um banco de dados. Um banco de dados eficiente contém informações seguras, consistentes e disponíveis mais rapidamente para uma boa tomada de decisão pelas pessoas responsáveis da empresa. A empresa utiliza um banco de dados do tipo relacional, gerenciado pela ferramenta da Microsoft SQL Server. Embora haja uma grande qualidade dos programas da Microsoft uma boa sugestão para melhoria de bancos de dados na empresa seria um programa para controle de estoque e também a implementação do registro de ponto biométrico dos funcionários, do qual permite criar um banco de dados dos horários de entrada e saída, bem como manter informações importantes mais utilizadas de seus funcionários (CPF, PIS, nome completo, endereço telefone, dados bancários). 
A internet está disponível através de roteador via cabo e sinal Wireless (tecnologia de comunicação que não faz uso de cabos, e geralmente é transmitida através de freqüências de rádio, infravermelhos, etc.). A rede interna é protegida por um firewall que controla o conteúdo que os funcionários podem acessar e protege contra a invasão oriunda da internet externa.
A TI serve como base para novos processos de negócio e novos modos de compartilhamento de informações, viabilizando processos complexos de negócio, e ao mesmo tempo, contribuindo para o melhor conhecimento do ambiente competitivo que a empresa está inserida. Acaba assim sendo uma ferramenta que auxilia o gerenciamento das informações necessárias para que os administradores tomem decisões rápidas e certeiras. O conhecimento é sem dúvida a melhor estratégia de sobrevivência e a TI proporciona o acesso rápido ao conhecimento disponível no ambiente empresarial justamente por estar inserida em todos os departamentos da empresa (ARAÚJO NETO, 2015).
Ao mesmo tempo em que a T.I facilita os processos de comunicação existente na empresa, centralizando as informações em um só programa do qual todos podem ter acesso, torna a comunicação entre os funcionários mais rápida por meio de telefones, e-mail. É importante destacar que na empresa estudada, em relação ao endomarketing, a T.I poderia auxiliar muito mais do que já auxilia por meio de uma intranet.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A execução deste trabalho permitiu fixar os conhecimentos aprendidos durante o primeiro bimestre permitindo a apropriação dos mesmos e sua aplicação no cotidiano. 
A partir das teorias aplicadas é possível concluir que a organização e teorização dos processosde produção fazem parte de um processo de amadurecimento de conceitos e idéias e que se modificam conforme os acontecimentos econômicos, políticos e sociais. Um exemplo disto é o taylorismo que surgiu logo no início do processo industrial, representou na época um grande avanço para a produção e que sem este conceito atualmente não teríamos chego a novos conceitos dos quais utilizamos hoje, como acontece com a tecnologia que vem se modificando e se modernizando cada vez mais,
Desse processo de evolução está também a questão da comunicação empresarial, que passa a ser utilizada de diversas formas dentro de uma instituição, seja para marketing externo ou interno, seja para negociação de interesses ou para estabelecer um diálogo entre proprietários e funcionários. 
Conclui-se também que a empresa analisada se apropria de todos estes conceitos, porém, detecta-se possibilidades de melhoras e ser realizadas, principalmente no que tange à T.I da qual pode oferecer muito mais facilidades para a empresa, tais como: intranet para auxiliar no endomarketing, sistema de ponto eletrônico para auxiliar no controle de horas trabalhadas bem como pra concentrar as informações mais importantes de cada colaborador. 
Também apercebeu-se algumas dificuldades de comunicação e de autoridade com os funcionários que são voltados para a área operacional, havendo necessidade de mudar a forma de liderar os mesmos. Quando se fala em colaboradores operacionais, são os que fazem trabalho manual pesado e para que o supervisor deles ganhe legitimidade é preciso que ele mostre um vasto conhecimento sobre o assunto e até ajude, eventualmente, a fazer os trabalhos manuais, na medida do possível. Porém, ao mesmo tempo, mostrar conhecimento não significa falar um vocabulário complicado, usar termos e palavras difíceis não o legitimará, mas sim o distanciará.
REFERÊNCIAS
ARAUJO NETO, A. P. Técnicas de Informática. São Paulo: Editora Sol, 2015.
BRITO, Mozar José. Tecnologia da informação e mercado futuro - O caso da BM&F. Tecnologia da informação e estratégia empresarial. São Paulo: EA/USP, 1996.
CAETANO, Érika de Cássia Oliveira. A divisão do trabalho: uma análise comparativa das teorias de Karl Marx e Emile Dürkheim. 2010. 15 f. Tese (Doutorado) - Curso de Ciências Sociais, Gestão das Cidades, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011. Disponível em: <http://portal.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI2006 0410095823.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2018.
DANIELS, J. L. Visão global. São Paulo: Makron Books, 1996.
GARCIA, S. Comunicação empresarial. São Paulo: Editora Sol., 2011, p. 164.
HOBSBAWM, Eric J.. Da revolução industrial inglesa ao imperialismo. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 2011. 362 p. Disponível em: <https://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/31754260/%28c%29_Hobsb wn_%281969%29_Da_Revolucao_Industrial_Inglesa_ao_Imperialismo.PDF?AWSA cessKeyId=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1535146484&Signature=uAAlNXJTawAN8aJB%2FSzbaOsfjMg%3D&response-contentdisposition=inline%3B%20filen ame%3Dc_Hobsbawn_1969_Da_Revolucao_Industrial.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2018.
PACHECO, R. C. S.; TAIT, T. F. C. Tecnologia de Informação: Evolução e Aplicações. Teoria e Evidência Econômica. Passo Fundo, n. 14, v. 8, p. 97-113, 2000.
PIMENTA, M. A., Comunicação empresarial. 4. ed. São Paulo: Alínea, 2006.
WEBER, Max. Três tipos de poder: e outros escritos. 5. ed. Rio de Janeiro: Tribuna da História, 2010. 194 p.
SANTOS, L. Fundamentos da Administração. São Paulo: Editora Sol, ano XVII, p.156.

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