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Resenha filme Suprema

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RESENHA DO FILME: SUPREMA 
 O filme retrata a luta do feminismo, trazendo como personagem principal Ruth Bader 
Ginsburg, uma mulher que luta para que as mulheres garantam seu espaço igualitário na 
sociedade, executando seu ofício de advogada dedicada à defesa de outras mulheres, fazendo 
ela se tornar uma das primeiras mulheres a ingressar a Suprema Corte dos Estados Unidos. O 
filme procura trazer às injustas distinções de gênero previstas pela lei norte-americana, 
daquela época, Ruth tentou convencer a Justiça a alterar as normas mostrando os efeitos 
negativos que elas teriam não só nas mulheres, mas como também nos homens. 
 Logo no início do filme mostra Ruth entrando na universidade de Harvard, na 
recepção de boas vindas no salão da universidade observamos que na turma existem poucas 
mulheres, o reitor Griswold convida a todas para um jantar especial, no jantar o reitor pede 
para cada uma dizer por que está cursando direito em Harvard segundo ele, elas precisam 
“justificar” por que estão “tirando” a vaga de um homem que poderia estar ali, Ruth fica 
nervosa e o reitor a humilha, percebemos com isso a inferiorização e a subordinação sofrida 
pela mulher ao homem, fazendo com que elas precisem provar porque merecem aquela vaga. 
O reitor sempre foi rude com Ruth. Quando seu marido, Martin, teve um câncer, ela assistia 
as aulas dele e dela, porém ao passar um tempo eles precisaram se mudar e ela pediu que o 
reitor a ajudasse como já tinha feito à outros acadêmicos homens, porém o reitor não a 
ajudou, mesmo ela sendo a melhor aluna da turma. Após formada ela não conseguiu emprego 
como advogada, mesmo tendo um currículo formidável para um recém formado, pois havia 
uma visão de inferioridade da mulher naquele período, os entrevistadores acham que 
mulheres são “emotivas” demais para serem advogadas e outros tratam a questão como cotas: 
se já há uma mulher no escritório, não precisam de outra. 
 O otimismo no filme vem quando, Martin acha o caso perfeito para Ruth e ela ainda é 
apoiada por sua filha, Jane, a jovem é mostrada como uma luz de esperança de que as novas 
gerações de mulheres podem pouco a pouco mudar velhas convenções. Ela confronta a 
própria mãe após sentir que ela entrou em uma zona de conforto por ter se tornado professora 
e a incentiva a se dedicar ao caso de Charles Moritz. Ao olhar para a filha, Ruth entende que o 
mundo já mudou e que as leis daquele período é que estão ultrapassadas. 
Na batalha final de tribunal, Ruth defende seu ponto sobre as distinções de gênero 
diante da Suprema Corte. No início da apelação Martin e Ruth são indagados pelos juízes e se 
sentem intimidados nessa primeira parte, então o vem a apelação da outra parte e por fim a 
réplica de Ruth, é nesta réplica que ela usa suas palavras contra a daqueles homens a fim de 
mostrar fatos que convençam a equitatividade entre homens e mulheres. Este filme nos traz a 
luta feminista por igualdade de gêneros perante a sociedade, batalha esta travada há tempos 
atrás com o direito ao voto, como por exemplo, o feminismo trouxe grandes marcos na 
história conquistados pelas mulheres, e hoje ainda há luta delas em vários fatores da 
sociedade, seja ela por igualdade de salários, nas oportunidades de emprego, na luta contra a 
violência sofrida por elas, física e mental, enfim na equitatividade da mulher em todos os 
âmbitos da sociedade.

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