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8
OFICINAS PEDAGÓGICAS – PROCESSO DE APRENDIZAGEM.
Adriana Alves Sousa¹
Leiliane Portela dos Santos¹
Milene dos Santos Sousa¹
Williane da Conceição Maia Dutra¹ 
Edicilene Maciel da Silva²
RESUMO
As oficinas pedagógicas contribuem para a construção do conhecimento possibilitando educar uma criança de forma ativa. As oficinas pedagógicas são métodos que trabalham a assimilação, a reflexão e o prazer, visando à melhoria da aprendizagem. Dessa maneira, o presente trabalho tem por objetivo apresentar a expressão prática pedagógica, compreender o desenvolvimento da aprendizagem do educando através de oficinas pedagógicas e expor uma oficina que contribui para alfabetização, trazendo a temática sobre as Oficinas Pedagógicas – Processo de aprendizagem. Os objetivos surgiram da necessidade de embasar sucintamente o processo de aprendizagem a partir da aplicação de oficinas com o propósito de construir conhecimento através da interação entre alunos e educador. A fundamentação teórica adotada para a elaboração deste trabalho consiste nos argumentos dos seguintes autores: Piaget (1986), Vygotsky (1988), Libâneo (1994), Cagliari (2001) entre outros.
Palavras-chave: Oficinas Pedagógicas. Ensino. Aprendizagem.
1. INTRODUÇÃO
As oficinas pedagógicas dinamizam e estimulam a participação dos alunos no processo de aprendizagem, promovendo a interação social entre os educandos e o professor. Em conformidade com Paulo Freire (2009), é impossível existir ensino sem aprendizagem. Para o teórico, educar é um processo dialógico, um intercâmbio constante e através das oficinas o educador desperta no aluno o desejo constante e a curiosidade de aprender.
Partindo desse ponto inicial, as oficinas pedagógicas são ferramentas facilitadoras no processo de ensino e aprendizagem do aluno, esse método tem o poder de despertar o interesse da criança. 
Dessa forma, a prática pedagógica do professor é de extrema importância para o ensino, uma vez que, a mesma tem o poder de desenvolver as múltiplas competências da criança. Em face dessa circunstância, compreende-se que há relevância em entender o desenvolvimento da aprendizagem do educando através de oficinas pedagógicas, através dessa estratégia o aluno aprende brincando tornando o conteúdo de fácil compreensão.
A esse respeito, o presente artigo busca apresentar a expressão prática pedagógica, compreender o desenvolvimento da aprendizagem do educando através de oficinas pedagógicas e expor uma oficina que contribui para alfabetização.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 PRÁTICA PEDAGÓGICA
Em conformidade com Gimeno Sacristán (1999) a prática pedagógica é como o professor desenvolve o ensino na sala de aula. A prática pedagógica do educador é um fator primordial para contribuição do processo de aprendizagem do aluno. Esse núcleo agrega elementos relacionados ao desenvolvimento das competências do educando como as habilidades de raciocínio, interação, leitura e etc. As práticas pedagógicas possibilitam construir alunos ativos e as mesmas devem estar associadas aos meios sociais, políticos e educacionais do aluno. É importante salientar que no século XIX a educação era pautada em um ensino tradicional, de forma passiva, conforme referencia Haydt (2006, p.14):
Aprender era quase exclusivamente memorizar. Nesse tipo de aprendizagem, a compreensão desempenhava um papel muito reduzido. Essa forma de ensino baseava-se na concepção de que o ser humano era semelhante a um pedaço de cera ou argila úmida que podia ser modelado à vontade. [...] (HAYDT, 2006, p. 14).
Nesse sentido, o repasse de conteúdo era através de textos longos e o aluno precisava decorar. A educação girava em torno de um ensino enfadonho e descontextualizado. A prática pedagógica veio para trabalhar um outro viés, ou seja, um ensino contextualizado e dinâmico.
Referindo-se ao marco conceitual apresentado, a denominação prática pedagógica é sinônimo de didática. Desse modo, Haydt (2006, p. 13) ressalta que didática “é a ciência e a arte do ensino”. Essa premissa aponta para citação de Libâneo (2010, p. 144) que diz que a:
Didática tem como objeto de estudo o processo de ensino na sua globalidade, isto é, suas finalidades sociopedagógicas, princípios, condições e meios de direção e organização do ensino e da aprendizagem pelos quais se assegura a mediação docente de objetivos, conteúdos, métodos, em vista da efetivação da assimilação consciente de conhecimentos. Nesse sentido, define-se como direção do processo de ensinar, no qual estão envolvidos, articuladamente, fins imediatos (instrutivos) e mediatos (formativos) e procedimentos adequados ao ensino e à aprendizagem. Ou seja, a atividade teórica e a atividade prática que se unificam nas práxis de quem ensina.
Desse modo, compreende-se que o objeto de estudo da prática pedagógica é o ensino, ou seja, de que forma o professor trabalhará em sala de aula práticas pedagógicas sobre determinado assunto, com a finalidade de contribuir com a aprendizagem do aluno. Ademais, é a didática do professor que vai levar o educando a aprender e a construir conhecimentos, esse contato é que vai permitir tornar o aluno ativo em sala de aula. 
2.2 FORMAÇÃO DOCENTE
A respeito da expressão “formação docente” para Delgado (2004. p.4) se trata de experiências que são vividas dia após dia num processo de constante aprendizado. Esta colocação do autor vem ao encontro de Nóvoa (1995),
Estar em formação implica um investimento pessoal, um trabalho livre e criativo sobre os percursos e os projetos, com vista a construção de uma identidade, que é também uma identidade profissional (...). A formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos ou de técnicas), mas sim através de um trabalho de refletividade crítica sobre as críticas e da construção permanente de uma identidade pessoal. Por isso e tão importante investir a pessoa e dar um estatuto ao saber da experiência (Nóvoa, 1995, p. 25).
A formação docente agrega elementos relacionados a universidade, teoria, prática e consequentemente aquisição de conhecimentos, ou seja, é um processo contínuo na busca de aprendizagens. Contudo, só na atuação docente é aperfeiçoado todo o conhecimento adquirido durante o período da licenciatura. Nesse sentido, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional considera no capítulo IV, art. 43, incisos II e VII que, a Educação Superior ao ser exercida:
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
VIII - atuar em favor da universalização e do aprimoramento da educação básica, mediante a formação e a capacitação de profissionais, a realização de pesquisas pedagógicas e o desenvolvimento de atividades de extensão que aproximem os dois níveis escolares. 
Através das representações teóricas, onde trata-se da construção de uma identidade profissional a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de nº 9.394/96 destaca que as funções do professor são: 
I. participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; 
II. elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; 
III. zelar pela aprendizagem dos alunos; 
IV. estabelecer estratégias de recuperação dos alunos de menor rendimento; 
V. ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; 
VI. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
Nesse sentido, conforme referencia Libâneo (1998, p.29) o papel do professor é intermediar o conteúdo abordado com o aprendizado que o aluno traz à sala de aula, com o propósito de estabelecer relação de sentido com a teoria e a experiência praticada pelo aluno alcançando uma aprendizagem significativa, através de estabelecer métodos que proporcionem um melhor rendimento com o intuito de zelar pela aprendizagem dos alunos.
As colocaçõesacima conduzem a uma percepção de Paulo Freire (1996), que afirma que a profissão docente exige um ensino pautado em métodos, ou seja, o educador continuamente deverá elaborar estratégias pedagógicas que instigue o conhecimento dos alunos,
O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica educativa do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis (Paulo Freire, 1996).
Corroborando com a ideia de Paulo Freire observa-se que o papel do professor é primordial para desenvolvimento da aprendizagem do educando, através de métodos pedagógicos o professor tem a capacidade de motivar os alunos a construção da aprendizagem e consequentemente o desenvolvimento de habilidades como a concentração, memória e o raciocínio. 
 A partir dos discursos apresentados evidencia-se que a construção do conhecimento é um trabalho em conjunto mediada pelo professor e pelos pais das crianças, de maneira a criar métodos que agregue conhecimento.
2.3 DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM DO EDUCANDO ATRAVES DE OFICINAS PEDAGÓGICAS
Conforme referência Vieira e Volquind (2002, p.11) as oficinas pedagógicas são “[...] uma forma de ensinar e aprender, mediante a realização de algo feito coletivamente. Salienta-se que oficina é uma modalidade de ação. Toda oficina necessita promover a investigação, a ação, a reflexão”. Sinalizando na mesma direção ainda complementam que as oficinas pedagógicas garantem “[...] a unidade entre a teoria e a prática”.
Destarte, oficina pedagógica é uma metodologia de ensino, que proporciona a troca de experiências entre os alunos e a construção do conhecimento, por meio de uma atividade prática. Comenta-se com frequência que o professor é o mediador de conhecimento, dessa forma, é de fundamental importância o educador se empoderar dessa prática pedagógica pois, proporciona aos alunos um ambiente de reflexão. 
Outro detalhe importante relativo às oficinas pedagógicas, e que é bem ressaltado por Freire (2009), é que os alunos envolvidos interagem de forma positiva estabelecendo conexão entre teoria e prática.
Conforme referencia Libâneo (1994) o aprender é a aquisição de qualquer tipo de conhecimento, do simples ao mais complexo e se dá de forma contínua. A esse respeito, é através da metodologia pedagógica exercida pelo professor que ocorre o processo de aprendizagem que é a junção da teoria, compreensão e reflexão. 
Libâneo (1994) ainda referência que a para a aquisição da aprendizagem o professor precisa desenvolver atividades práticas em sala de aula objetivando desenvolver o pensamento crítico tornando-o um aluno pensante. Esse aspecto pode ser subentendido no seguinte pensamento: “a relação entre ensino e aprendizagem não é mecânica, não é uma simples transmissão do professor que ensina para um aluno que aprende” (LIBÂNEO, 1994, p. 90). No que se refere ao ensino Libâneo (1994, p. 91) ressalta que “O processo de ensino, ao contrário, deve estabelecer exigências e expectativas que os alunos possam cumprir e, com isso, mobilizem suas energias. Tem, pois o papel de impulsionar a aprendizagem e, muitas vezes, a precede”.
Em conformidade com Cuberes apud Vieira e Volquind (2002, p. 11), a oficina pedagógica é “um tempo e um espaço para aprendizagem; um processo ativo de transformação recíproca entre sujeito e objeto; um caminho com alternativas, com equilibrações que nos aproximam progressivamente do objeto a conhecer”.
Dentro desta ótica, a oficina pedagógica favorece a ação, a reflexão, o trabalho em grupo, o contato entre professor aluno, o ambiente e aluno e dentre outros, deixando no passado o ensino tradicional. Esse método de ensino abrange a aplicação da teoria quanto da prática, objetivando expor para os alunos conceitos e práticas, ou seja, a oficina é a ação de construir conhecimento através de uma base teórica.
Colaborando com essa ideia as oficinas pedagógicas integram pressupostos teóricos e práticos, essa estratégia auxilia o professor na tarefa de ensinar desenvolvendo o raciocínio, a aprendizagem e estimulando o interesse por estudar. A mediação através de oficinas pedagógicas “coloca em evidência o papel de sujeito do aprendiz e o fortalece como ator; e dá um novo colorido ao papel do professor e aos novos materiais e elementos” (MASETTO, 2000, p. 146).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para alcançar a finalidade almejada, realizou-se a prática da pesquisa documental e bibliográfica, logo estudou-se e investigou-se de forma minuciosa inúmeros materiais já publicados, constituído principalmente por gêneros científicos, tais como artigos, teses, monografias, dissertações, livros físicos, além do estudo de diversos teóricos. 
A pesquisa bibliográfica pode ser desvelada a partir dos seguintes trechos do discurso de Boccato (2006, p. 266),
a pesquisa bibliográfica busca a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais teóricos publicados, analisando e discutindo as várias contribuições científicas. Esse tipo de pesquisa trará subsídios para o conhecimento sobre o que foi pesquisado, como e sob que enfoque e/ou perspectivas foi tratado o assunto apresentado na literatura científica. Para tanto, é de suma importância que o pesquisador realize um planejamento sistemático do processo de pesquisa, compreendendo desde a definição temática, passando pela construção lógica do trabalho até a decisão da sua forma de comunicação e divulgação.
Dentro desta ótica, a situação reflete encontrada na citação de Bardin (2009, p. 47) onde, é considerado que a pesquisa documental atenta para realização do procedimento de análise detalhada como “uma operação ou conjunto de operações visando representar o conteúdo de um documento sob uma forma diferente do original”. 
Sinalizando na mesma direção, Chizzotti (1995, p.11) cita que, “a pesquisa investiga o mundo em que o homem vive e o próprio homem”. Contudo, compreende-se que a pesquisa só existe com o auxílio de procedimentos metodológicos apropriados, que proporcionam a proximidade ao objeto de estudo. 
Assim, admite-se que a escolha da abordagem e da metodologia de pesquisa é de extrema importância para o desenvolvimento do trabalho pois, compreende-se que a utilização de documento de pesquisa é rico e deve ser valorizado. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 APRESENTAR UMA OFICINA PEDAGÓGICA QUE CONTRIBUI PARA ALFABETIZAÇÃO
As oficinas pedagógicas são estratégias da prática pedagógica que têm a finalidade de construção do conhecimento, essa prática ocorre através da oportunidade que os educandos têm de criar instrumentos, promovendo situações de ensino e aprendizagem dinâmicas.
Através dos estudos de Vygotsky e Piaget compreende-se que a criança adquiri conhecimento com facilidade por meio do jogo e da brincadeira. Referindo-se ao marco conceitual apresentado, propõem-se a seguir uma oficina pedagógica que pode auxiliar o professor no momento de alfabetizar o aluno.
IMAGEM: SAPO ALFABÉTICO.
FONTE: Adriana Alves Sousa, Leiliane Portela dos Santos, Milene dos Santos Sousa e Williane da Conceição Maia Dutra.
Material: E.V.A na cor verde, papel cartão na cor vermelha, desenhos correspondentes ao alfabeto, canetinha preta, palito de churrasco, tesourinha e cola. 
Confecção: Deve-se pegar o E.V.A na cor verde e desenhar com a canetinha um sapo grande, após esse momento usar a tesoura para cortar a marcação. Em seguida, contornar o sapo, posteriormente, cortar o papel cartão em uma tira de 7cm e colar desenhos correspondentes ao alfabeto ou sílaba que se quer ensinar e colar na língua do sapo.
Desenvolvimento da oficina: O professor deve ensinar que ao puxar a língua do sapo aparecerá um desenho correspondente ao alfabeto ou sílaba que está ao lado e o aluno terá que dizer que letra ou sílaba está aparecendo. 
O professor pode dividir a turma em grupos de três alunos distribuir o material necessário e solicitarem que confeccionem a oficina. A partir da confecção da atividadeexposta, o educador irá desenvolver um ensino ativo para os alunos, através de um trabalho coletivo de forma dinâmica. Nesse sentido, o professor é o indivíduo que faz o intermédio da aprendizagem do aluno, produzindo um momento de reflexão. Conforme referencia Anastasiou; Lopes (2009, p.96) a oficina pedagógica é uma estratégia “do fazer pedagógico onde o espaço de construção e reconstrução do conhecimento são as principais ênfases. É lugar de pensar, descobrir, reinventar, criar e recriar, favorecido pela forma horizontal na qual a relação humana se dá”. Segundo Zabala (1998, p. 96),
O aluno encontrará o campo seguro num clima propício para aprender significativamente, num clima em que valorize o trabalho que se faz, com explicações que o estimulem a continuar trabalhando, num marco de relações em que predomine a aceitação e a confiança, num clima que potencializa o interesse por empreender e continuar o processo pessoal de construção do conhecimento (ZABALA, 1998, p. 96).
Sinalizando na mesma direção Cagliari (2001, p.102) destaca que “ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação uma das mais eficientes medidas que pode o professor adotar na tentativa de superar as dificuldades de leitura dos seus alunos é incentivar firmemente práticas que levem a um convívio natural (CAGLIARI, 2001, p.102) ”. Conclui-se que essa prática traz inúmeras respostas positivas para a melhoria do desenvolvimento da alfabetização na escola. Demonstrou-se aqui a idealização de que a formação de um clima educativo estimula a motivação e a inovação dos alunos.
REFERÊNCIAS
ANASTASIOU, L.G.C.; ALVES, L. P. (org). Processos de Ensinagem na Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 8. ed. Joinville, SC: Editora Univille, 2009.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Trad. Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 2009.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: 1996.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 6. Ed. São Paulo: Scipione, 2001.
BOCCATO, V. R. C. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. Univ. Cidade São Paulo, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 265-274, 2006.
CUBERES, Maria Teresa Gonzalez. El taller de los talleres. Buenos Aires: Estrada, 1989.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Petrópolis: Vozes, 1995.
DELGADO, Ana Cristina Coll. O que nós adultos sabemos sobre infâncias, crianças e suas culturas? In: Revista Espaço Acadêmico nº 34/março de 2004. Disponível em: < https://www.escavador.com/sobre/369849/ana-cristina-coll-delgado> Acesso em 20 de out. 2019.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
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GIMENO SACRISTÁN, J. Poderes instáveis em educação. Porto Alegre: ARTMED Sul, 1999.
HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 2006.
LIBÂNEO, J. C. O processo de ensino na escola. São Paulo: Cortez, 1994. P. 77-118
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora?: novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998.
____, J.C. Pedagogia e pedagogos, para quê? 12. Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
MASETTO, Marcos T e BEHRENS Marilda A. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus, 2000, p.133-173.
NÓVOA, Antônio (Coord.). Os professores e a sua formação. 2 ed. Lisboa: Dom Quixote, 1995.
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência da criança. Editora Crítica: São Paulo, 1986.
VIEIRA, Elaine; VOLQUIND, Lea. Oficinas de ensino: O quê? Por quê? Como? 4. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.
VIGOTSKY, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alexis N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução de Maria da Penha Villalobos. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1988. p. 103-117. 
____, Lev Semenovich. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Trad. Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1998.
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1 Acadêmicas - Williane da Conceição Maia Dutra, Adriana Alves Sousa, Leiliane Portela dos Santos e Milene dos Santos Sousa.
2 Professora tutora externa; Pedagoga; Psicopedagoga; Especialista em Educação Especial; Mestra em Educação e Doutoranda em Educação - Edicilene Maciel da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso de Licenciatura em Pedagogia (FLX0018) – Prática do Módulo VII– 02/12/19

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