Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MICROBIOLOGIA HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA PERÍODO 1 – descoberta: Microscópio construído por Antony van Leeuwenhoek (1674) e esquema de bactérias da cavidade oral humana observada pelo mesmo. Robert Hooke – microscópio composto; todos os organismos são constituídos por células; descreveu fungos. Antonie van Leeuwenhoek – criação do microscópio simples; descobriu bactérias e protozoários denominados animáculos. PERÍODO 2 – qual a origem?: Abiogênese (geração espontânea) X biogênese (vida gera vida). Abiogênese: John Needham e o caldo de carne Spallanzani – frascos vedados Needham combatia Spallanzani dizendo que o ar era fundamental para a geração da vida. Biogênese: Francesco Redi – larvas de insetos vinham dos ovos. Expoentes da biogênese (John Tyndall) e a caixa livre de poeira (câmara asséptica). Louis Pasteur e o pescoço de cisne: Enquanto o gargalo do frasco não foi quebrado, o caldo permaneceu claro e livre de microrganismos. Quando o gargalo foi quebrado, o caldo se tornou turvo e cheio de microrganismos. Provou que vinham pelo ar e não tinham sido gerados espontaneamente pelo próprio caldo. PERÍODO 3 – qual a função?: Teoria microbiana da fermentação (Pasteur): Micróbios são os agentes fermentadores do vinho (função; a fermentação não produzia microrganismos). Microrganismos do suco de uva podem ser eliminados mediante aquecimento controlado (pasteurização). Após a pasteurização do suco de uva, adicionava uma amostra de vinho bom para produzir mais vinho de qualidade. DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar Requeima da batata – Anton de Bary: Teoria microbiana da doença – Koch: Descobriu agente causal do carbúnculo (antrax). No Brasil: Oswaldo Cruz (febre amarela, peste bubônica e varíola); Revolta da Vacina. Carlos Chagas (malária, tripanossomíase, gripe espanhola, tuberculose e hanseníase). Descoberta do vírus – Ivanovski. PERÍODO 4 – como controlá-los?: Anti-sepsia: inibição/destruição dos agentes patogênicos – Semmelweis. Técnicas assépticas: previnem infecções – Lister. Calda bordalesa: controle de fungos fitopatogênicos. Imunização – Pasteur. Vacinação – Edward Jenner (trabalho pioneiro com varíola). Penicilina – Fleming. PERÍODO 5 – fase genômica (contemporânea): Biotecnologia: utilização de organismos vivos para a realização de processos químicos definidos, visando à aplicação industrial. DNA recombinante: intensa utilização de microrganismos e seus genes (transgenia). Gênomica: sequenciamento de genomas. Re-classificação dos seres vivos: Carl Woese. ESTRUTURA E FUNÇÃO DA CÉLULA BACTERIANA TAMANHO DA CÉLULA BACTERIANA Tamanho pequeno ajuda na maior taxa de mutação. Pequenas podem absorver mais nutrientes. Crescem mais rápido Procariotos são haploides e os eucariotos são diploides (mutantes em haploide tem efeito imediato). Bactérias se adaptam mais rápido ao meio ambiente. Possuem grande diversidade metabólica. FORMA BACTERIANA DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar COCO: Esféricas Variações: ovais, alongadas ou achatadas. BACILO: Cilíndrica Variação: cocobacilo ESPIRAL: Variações: espiroqueta (mais espirais; flexível), espirilo (saca- rolha; rígido) ou vibrião (foice) ARRANJO BACTERIANO Divisão só ocorre no menor eixo. Bacilo (isolado) Diplobacilo Estreptobacilo Bacilos, cocos e espirilos são tipos genéricos de um universo de variações. São os três tipos mais comuns entre bactérias e árqueas. MORFOLOGIA A forma, o arranjo e o tamanho de uma bactéria são características hereditárias. A maioria é monomórfica (uma forma), mas algumas são pleiomórficas (muitas formas). A morfologia das células evoluiu para otimizar a adaptação de uma bactéria ao seu ambiente. ESTRUTURAS CITOPLASMA: Solução aquosa Reações químicas DNA OU NUCLEÓIDE BACTERIANO: Fenotípicas e genotípicas essenciais. Não é delimitada por membrana. Dupla fita (hélice). Superenovelado. Circular na maioria dos casos. PLASMÍDEO: Pequenos Extra-cromossômico. Replica Segregação independente A maioria é circular Dupla fita Numero variável Não é essencial – vantagem: resistência a antibiótico e síntese de nutriente. Biotecnologia. RIBOSSOMOS: Função: síntese protéica Bactérias: coeficiente de sedimentação (70S); subunidades (30S e 50S). Eucarioto (80S): subunidades (40S e 60S). GRÂNULOS: Substância de reserva: energia Subunidades para macromoléculas: reservas de fosfato Alguns podem ser envoltos por uma membrana: lipídeos em monocamada; outros são cristais de compostos inorgânicos. Tipos: PHB (ácido poli-β-hidroxibutírico): fonte de carbono/energia (sintetiza e degrada em ausência); consistência de plástico (plástico biodegradável). Glicogênio: fonte de carbono/energia. Insolúveis: não elevam a pressão osmótica. VESÍCULAS DE GÁS: Função: flutuabilidade; mutilidade. Características: Vesícula é composta exclusivamente de proteínas Diâmetro e número variável MEMBRANA CITOPLÁSMATICA: Composta por fosfolipídeos Vital: integridade celular Meio intracelular meio extracelular Regula a permeabilidade da membrana Rigidez Colesterol: composto análogo presente na membrana Micoplasma tem colesterol. Funções: Barreira de permeabilidade Moléculas hidrofóbicas: difusão simples Moléculas hidrofílicas: não atravessam Suporte para proteínas transportadoras DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar Transporte ativo e passivo PAREDE CELULAR: Externa à membrana citoplasmática Característico de procariotos Função: Resistência à pressão osmótica Forma celular Divisão celular Peptídeoglicano (ou mureína): principal componente da camada rígida da parede. Unidades repetidas de um dissacarídeo unido por polipeptídeo Ligação β 1,4 sensível à lisozima Cadeia de glicano (ligações covalentes) Interligadas através da ligação cruzada de suas cadeias de tetrapeptídeos para formar peptideoglicano. Tipos: GRAM POSITIVAS: o Composição relativamente simples. o Peptídeoglicano (70% - 90%) o Espessa o Membrana Ác. Lipoteicóicos o Parede celular Ác. Teicóicos o Função: facilitar e regular entrada e saída de cátions; receptor para bacteriófagos; ligação a receptores no hospedeiro. o Útil na identificação sorológica. o Archaea: Variedade de paredes celulares. Pseudopeptideoglicano: N- acetilglicosamina e ácido N- acetiltatosaminurônico; ligações glicosídicas; sem D-aminoácidos. o Camada paracristalina (camada S) é a mais comum. o Polissacarídeos o Glicoproteínas o Proteínas DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar GRAM NEGATIVAS: o Mais complexa: composta por três camadas. o Membrana externa: contém lipopolissacarídeo (LPS). o Periplasma: peptídeoglicano; enzimas hidrolítica (inativadoras de drogas); proteínas transportadoras. Corresponde ao espaço entre a membrana citoplasmática e a membrana externa ‘GEL’: análogo ao citoplasma. o Membrana interna: fosfolipídeos. o LPS: Composição: lipídeo A (tóxico) Relevância clinica: pirogênica, ativação do sistemaimune, usada na sorotipagem. CÁPSULA (CAMADA S): Compacta Espessura variável Rigidez Função: resistência à dessecação; anti-fagocítica; adesão. FLAGELO: Motilidade Tipagem bacteriana Maior que a célula bacteriana Arranjos: NOME NUMERO DE FLAGELOS DESENHO MONOTRÍQUIO Único flagelo polar LOFOTRÍQUIO Vários flagelos em um ponto ANFITRÍQUIO Flagelos em extremidades opostas PERITRÍQUIO Flagelos em toda superfície do corpo FIMBRIA E PILI: Filamentos finos e curtos (pelos) usados para fixação Recobrem algumas bactérias gram-negativas. Formam a pili sexual (por onde as bactérias trocam material genético). ESPOROS OU ENDÓSPOROS: Estrutura que se forma na carência de água e nutrientes Formadas por bactérias dos gêneros Clostridium e Bacillus Podem permanecer por muitos anos de forma latente e, ao entrarem no organismo vivo, voltam à forma viva (vegetativa). NUTRIÇÃO, CRESCIMENTO E METABOLISMO DOS MICRORGANISMOS. NUTRIÇÃO BACTERIANA Necessitam de carbono, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, enxofre, fósforo e água. MACRONUTRIENTES: Necessários em grandes quantidades Exigência nutricional: fonte de carbono 50% do peso seco de bactérias Funções: fonte de energia e unidade básica para produção dos compostos orgânicos do microrganismo. Fontes: o Heterotróficos: compostos orgânicos produzidos por outros seres vivos. o Autotróficos: CO2 é a principal ou única fonte de carbono. Exigência nutricional: fonte de nitrogênio 12% do peso seco de bactérias Funções: constituinte dos aminoácidos, ácidos nucléicos, etc. Fontes: o Nitrogênio atmosférico o Compostos nitrogenados inorgânicos (nitratos, nitritos ou sais de amônia maioria das bactérias). o Compostos orgânicos (aminoácidos e peptídeos). Potássio: constituinte de enzimas Magnésio: constituinte de enzimas, ribossomos, membranas e ácidos nucléicos. Cálcio: requeridos por alguns microrganismos como constituinte de endósporos e parede celular. Sódio: requeridos por microrganismos marinhos. Enxofre: 4% do peso seco de bactérias Funções: constituinte dos aminoácidos cisteina e metionina; constituinte de vitaminas. Fontes: inorgânicas (sulfato ou sulfeto maior parte); compostos orgânicos. Fósforo: 4% do peso seco de bactérias Funções: biossíntese de ATP, ácidos nucléicos (DNA e RNA) e fosfolipídeos. Fontes: fosfato orgânico ou inorgânico. MICRONUTRIENTES: Metais pesados Ferro: Componente dos citrocromos, algumas proteínas. Sideróforos: moléculas captadoras de Fe. NUTRIENTES ACESSÓRIOS: Nutrientes especiais que não são sintetizados por certos microrganismos (fastidiosos). São vitaminas (fatores de crescimento), aminoácidos e bases nitrogenadas (purinas e pirimidinas). As vitaminas são componentes de coenzimas e grupos prostéticos (enzimas). MEIOS DE CULTURA O QUE É: Preparações de nutrientes para o crescimento de microrganismos em laboratório. Elaborados de acordo com as exigências nutricionais da espécie/grupo. Procuram reproduzir ou mesmo melhorar o substrato natural do microrganismo. ESTADO FÍSICO: Ágar: Polissacarídeo complexo extraído de alga marinha, usado para solidificar os meios de cultura. São raros os microrganismos que podem utilizar o ágar como nutriente. Solidificação entre 45 e 40ºC Sílica: opção para cultivos a temperaturas superiores a 40ºC Tipos de meio: Sólido (ágar): 1,5 a 2,0% de ágar. Líquido (caldo): 0% de ágar Semi-sólido: 0,3 a 0,5% de ágar. COMPOSIÇÃO QUÍMICA: Meio quimicamente conhecido ou sintético: de composição química exata conhecida. Meio complexo: De composição indefinida por conter produtos naturais, fonte orgânica de carbono na formulação (extrato de carne, peptona, extrato de levedura, melaço, leite, etc.). Simulam o substrato natural do microrganismo. A maioria dos microrganismos heterótrofos é cultivada em meios complexos. o PEPTONA: é um tipo de substrato, que pode ser digerido pela enzima tripsina, secretado pelo pâncreas. É uma proteína semi-digerida que serve como fonte de nitrogênio. FUNÇÃO: Simples: formulação simplificada, para crescimentos de microrganismos não fastidiosos. Enriquecido: meio base adicionada de composto geralmente complexo para promover o crescimento de microrganismos DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar fastidiosos ou debilitados, que podem estar presentes em pequeno número. Seletivo: contém um nutriente específico que permite o crescimento de um tipo de microrganismos ou um composto tóxico que inibe o crescimento de outros grupos de microrganismos presentes na amostra. Diferencial: possui nutrientes e/ou indicadores de pH que diferenciam os tipos de microrganismos crescendo no meio. FATORES QUE AFETAM O CRESCIMENTO DE MICRORGANISMOS TEMPERATURA: Mesófilos: Temperatura ótima de crescimento entre 25 e 40ºC. Inclui a maioria dos microrganismos, inclusive os patógenos humanos. Termotolerantes: mesófilos que crescem além de 50ºC. Psicrófilos: Temperaturas ótimas de crescimento ≤ 15ºC; máxima < 20ºC. Encontrados geralmente nos oceanos e regiões polares. Psicrotróficos: mesófilos com capacidade de crescer entre 0 e 7ºC. Psicrotolerantes: mesófilos que toleram a temperaturas baixas e podem ser preservados pelo congelante. Termófilos: Crescem entre 40-85ºC, com temperaturas ótimas > 45ºC. Encontrados em áreas vulcânicas, em fertilizantes e nascentes quentes. Alguns produzem endósporos. Termófilos extremos ou hipertermofílicos: temperaturas ótimas de crescimento acima de 80ºC. DIGITAL Nota Bactérias fastidiosas: que tem requerimentos nutricionais elevados, ou seja, são necessários meios enriquecidos com compostos específicos para que sejam capazes de se desenvolver in vitro. DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar COMPOSIÇÃO GASOSA: Aeróbios: Requerem O2 para seu crescimento na concentração padrão do ar (21%). Estratégias de cultivo: o Agitação o Camadas finas de líquido o Aeração forçada Ex: micobactérias, maioria dos fungos filamentosos. Microaerófilos: Requerem concentrações de O2 menores (1-15%) do que a da atmosfera e nas superfícies aquáticas. Presença de molécula sensível (enzima) ou capacidade limitada de respirar. Ex: Campylobacter jejuni Anaeróbios facultativos: Crescem na presença e na ausência de O2 Substrato com O2: respiração aeróbia Substrato sem O2: fermentação Ex: Escherichia coli, Saccharomyces cerevisae. Anaeróbios: Crescem somente na ausência de O2, que é tóxico para esses microrganismos, podendo destruí-los. Não utilizam o O2 para produção de energia. Anaeróbios aerotolerantes: toleram baixas concentrações de O2. Anaeróbios estritos: são mortos após breve exposição ao O2 DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar pH: pH ótimo, mínimo e máximo de crescimento. pH mínimo – pH máximo: geralmente varia de 2 a 3 unidades. A maioria dos microrganismos têm pH ótimo. As bactérias geralmente preferem pH levemente alcalino. Acidófilos: Bactérias (poucas): o Acidófilos obrigatórios (ex: Thiobacillus). o Ácidos tolerantes (ex: Lactobacillus). Os fungos tem pH ótimo ≤ 5; alguns crescem bemem pH 2. Acidófilos extremos: o Membrana plasmática estabilizada por altos teores de H+ o pH citoplasmático ácido. Nos acidófilos não extremos, o pH intracelular é neutro. Alcalifílicos: pH ótimo alcalino (Ex: Vibrio cholerae). Outros exemplos: Bacillus e Archea O pH intracelular é alcalino apenas nos extremófilos. Tampões: Muitas bactérias produzem metabólitos que alterem o pH do meio, inicialmente ajustado para neutralidade. Manutenção do pH dos meios de cultivo. Agentes tamponantes: o Fosfatos DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar o Peptonas o Carbonato de cálcio. UMIDADE, PRESSÃO OSMÓTICA E SALINIDADE: Os microrganismos necessitam de água livre para suas atividades metabólicas. Pressão osmótica: Solução hipotônica: absorve água e não se rompe (se a pressão interna tornar-se muito grande, a célula pode se romper). Solução hipertônica: a célula microbiana perde água e encolhe (plasmólise), com inibição da multiplicação. Halófilos: microrganismos que preferem ambientes com elevadas concentrações de sal. Halófilos extremos: requerem concentrações elevadas de NaCl. Halodúricos ou halotolerantes: microrganismos que toleram ambientes com elevadas concentrações de sal. Osmófilos: microrganismos que preferem ambientes com elevadas concentrações de açúcar. Xerófilos: microrganismos que crescem em ambiente de baixa aw. CLASSIFICAÇÃO NUTRICIONAL DOS MICRORGANISMOS Quimiotróficos: oxidação de compostos químicos orgânicos ou inorgânicos. DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar Fototróficos: luz DIGITAL INFORMATICA Sublinhar METABOLISMO BACTERIANO Toda atividade química realizada por um organismo e seu maquinário DOIS TIPOS: Catabólicas (liberam energia). Anabólicas (utilizam energia). TIPOS DE ENERGIA: Química: energia contida em ligações químicas das moléculas. Radiante (energia de luz): deve ser convertida em energia química. REAÇÕES DE OXI-REDUÇÃO: Um composto de torna oxidado quando: Perde elétrons Liga-se a um átomo mais eletronegativo Isto geralmente ocorre quando se liga ao oxigênio. Formas oxidadas de C dispõem de pequeno potencial energético em suas ligações. Um composto se torna reduzido quando: Ganha elétrons Liga-se a um átomo menos eletronegativo Geralmente ocorre quando se liga ao hidrogênio. Formas reduzidas de C dispõem de pequeno potencial energético em suas ligações. MECANISMOS PARA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA (SÍNTESE DE ATP): Respiração: atuam aceptores externos de elétrons (fosforilação oxidativa). Podendo ser aeróbia (aceptor externo é o oxigênio) ou anaeróbia (aceptores diferentes do oxigênio). Fermentação: ocorre na ausência de aceptores externos de elétrons (fosforilação em nível de substrato). RESPIRAÇÃO AERÓBIA TRÊS ETAPAS: Piruvato (glicólise quando o substrato é glicose). Ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs). Cadeia respiratória. RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA Aceptor de elétrons não é o oxigênio. Rendimento energético inferior. Fermentação Reação de oxi-redução. Processo de obtenção de energia a partir de compostos orgânicos na ausência de oxigênio. GENÉTICA, REPRODUÇÃO, PLASMÍDEO E TRANSPOSONS. GENÉTICA As bactérias tipicamente possuem um único cromossomo circular consistindo de uma única molécula circular de DNA com proteínas associadas. O cromossomo é recurvado e dobrado e está aderida a membrana plasmática em um ou vários pontos. REPRODUÇÃO BACTERIANA ASSEXUADA: Divisão simples (bipartição ou cissiparidade). Uma célula se divide em duas e, assim, sucessivamente. RECOMBINAÇÃO GENÉTICA – CONJUGAÇÃO: Bactéria doadora doa uma cópia de um dos seus plasmídeos para a bactéria receptora, através de uma ponte citoplasmática estabelecida pelo pili (pelo sexual; fímbria sexual). RECOMBINAÇÃO GENÉTICA – TRANSFORMAÇÃO: A bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e às incorpora à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Este processo ocorre espontaneamente na natureza. Os cientistas utilizam a transformação como técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas. RECOMBINAÇÃO GENÉTICA – TRANSDUÇÃO: Moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria e a outra usando vírus como vetores. Ao montarem-se dentro das bactérias, podem incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral (ciclo lisogênico), pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma. PLASMÍDEOS CONCEITO: Plasmídeos são pequenas moléculas de DNA capazes de se replicar de maneira independente do DNA cromossômico. Possuem genes que conferem a capacidade da célula de se conjugar. São uma mistura de genes provenientes de varias bactérias, sendo essenciais para a sobrevivência daquelas que o possuem. ESTRUTURA: REPRODUÇÃO: São transferidos de uma bactéria para a outra através da conjugação. CLASSIFICAÇÃO: Conjugativos: possui gene “tra-gene” que é responsável pelo início da conjugação (transferência de plasmídeos). Não conjugativos: não apresentam genes que iniciam a conjugação, logo não conseguem se transportar sozinhos para as outras bactérias, a não ser junto com plasmídeos conjugativos durante a conjugação, ou junto com um cromossomo ou por transformação. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: Plasmídeos de fertilidade (F): contém genes que codificam o pili sexual. DIGITAL INFORMATICA Sublinhar Plasmídeos de resistência (R): irá transportar à célula, genes resistentes à ação de antibióticos, metais pesados e toxinas celulares. Col-plasmídeos: contém gene para a síntese de colicinas, que são proteínas tóxicas que matam outras bactérias. Plasmídeos degradativos: sintetizam enzimas para que a bactéria possa degradar substâncias incomuns, como: toluol, cânfora ou ácido salicílico, o que é alvo para a biorremediação. Plasmídeos de virulência: codificam proteínas, o que poderá deixar a bactéria hospedeira, patogênica. RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS: Fator R: possui dois genes que garantem transferência e resistência denominadas: FTR (fator de transferência da resistência) e determinante-r. FTR: contém genes para a replicação do plasmídeo e para a síntese do pili sexual. Determinante-r: possui genes responsáveis pela resistência. UTILIZAÇÃO NA CIÊNCIA: Aplicados na biotecnologia (técnica de DNA recombinante). Meio de cultura da Escherichia coli IMPORTÂNCIA PARA AS BACTÉRIAS: Codificam pili sexual (GRAM -): conjugação. Irão transportar genes resistentes aos antibióticos. Possuem genes que sintetizam proteínas que irão matar outras bactérias ou então torna-las patogênicas. Sintetizam enzimas dando à bactéria a capacidade de deterioração de substâncias incomuns. TRANSPOSONS CONCEITO: Segmentos lineares de DNA saltitantes que se deslocam de um sítio a outro dentro do genoma devido à presença da enzima transposase. Presentes no cromossomo bacteriano ou plasmídeos e, graças a eles, alguns trechos de DNA têm a capacidade de mover-se no genoma, saindo deum cromossomo e se inserindo em outro. MECANISMOS DE TRANSPOSIÇÃO: Corta e cola (transposição conservativa): a transposase simplesmente quebra a fita de DNA nas extremidades onde estão localizadas as repetições terminais e insere o transposon em outro local dentro do genoma. DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar Copia e cola (transposição replicativa): o transposon é copiado e a cópia é inserida em outra região do DNA do mesmo ou de outro cromossomo. TIPOS DE MUTAÇÕES: VARIAÇÃO FENOTÍPICA: Se o transposon está inserido em uma região codificadora do gene, pode haver interferência na leitura ou produzir códons extras, causando alteração na funcionalidade da proteína que seria produzida, podendo gerar alterações fenotípicas. CLASSIFICAÇÃO: Retrotransposons: São os elementos de classe I São segmentos de DNA que são copiados através de um RNA intermediário, mecanismo semelhante ao encontrado em retrovírus, sendo a produção do DNA a partir do RNA e catalisada pela enzima transposomerase reversa. Transposons: São os elementos de classe II Podem influenciar na ação de genes próximos, impedindo a sua transcrição e consequente produção de proteínas, ou aumentar a expressão de genes. Novos genes podem ser criados com a inserção de transposon em segmentos de DNA. Devido a essa variedade de ações, os transposon promovem uma diversidade e flexibilidade genômica. DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS: A maioria dos genes de resistência reside em transposons que permitem a conjugação de uma espécie para outra. UTILIZAÇÃO NA CIÊNCIA: Utilizados por cientistas para gerar mutações em genes vegetais. Técnicas de terapia gênica. PLASMÍDEOS X TRANSPOSONS Identificados em muitos organismos, os transposons, nas bactérias, são encontrados no plasmídeo e no DNA. Os transposons podem acabar modificando os plasmídeos. Os plasmídeos podem ser utilizados como meio de transporte para os transposons, e vice-versa. Os transposons possuem mecanismos naturais de locomoção e podem ser transportados de vírus e células plasmidiais; pode ocorrer também de uma espécie para a outra. Pode-se considera-los como mediadores da evolução nos organismos. CONTROLE DE MICRORGANISMOS IGNAZ PHILLIP SEMMELWEIS Importância da assepsia das mãos no controle de infecções hospitalares. JOSEPH LISTER Técnica antisséptica em operações cirúrgicas (uso de fenol para reduzir incidência de infecção). CONTROLE DE POPULAÇÕES MICROBIANAS PRINCÍPIOS: Levar em conta o número e natureza dos microrganismos presentes no material. O efeito normalmente não é instantâneo (tempo de exposição). O agente deve afetar diretamente o microrganismo. ESTERILIZAÇÃO: Destruição de toda e qualquer forma de vida de um material. DESINFECÇÃO: Destruição de microrganismos patogênicos presentes num material inanimado (desinfetantes). ANTISSEPSIA: Destruição de microrganismos patogênicos num tecido vivo. ASSEPSIA: Conjunto de medidas para prevenir a entrada de microrganismos num material (vivo ou não) ou reduzir o numero dos já existentes (profilaxia). AGENTES FÍSICOS CALOR SECO: Efeito: oxidação do protoplasma. Flambagem Fornos Incineração CALOR ÚMIDO: Efeito: desnaturação de proteínas; dissolve lipídeos. Maior poder de penetração; mais eficiente. Autoclave: uso para esterilização de materiais (vapor d’água sob pressão). Pasteurização: eliminar microrganismos patogênicos de substâncias que não suportam temperaturas elevadas. Lenta: baixa temperatura, por longo tempo – 63ºC por 30min. Rápida: alta temperatura e curto tempo – 72ºC por 15seg. Muito rápida: temperaturas utilizadas vão de 130º a 150ºC de 3 a 5 seg. AGENTES QUÍMICOS ANTISSÉPTICOS, DESINFETANTES E DETERGENTES: Agem sobre estruturas da célula, dificilmente as bactérias tornam-se resistentes. DROGAS ANTIMICROBIANAS: Agem sobre rotas metabólicas e estruturas da célula bacteriana. Antibióticos e quimioterápicos. DIGITAL Nota Calor (seco e úmido) - Tempo de redução decimal (TRD ou D): tempo em que 90% de uma população microbiana em uma determinada temperatura será morta. - Ponto de morte térmica (PMT): menor temperatura em que todos os microrganismos em uma suspensão líquida serão mortos por calor em 10 minutos. - Tempo de morte térmica (TMT): período mínimo de tempo em que todos os microrganismos serão mortos. DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar DIGITAL INFORMATICA Sublinhar História da Microbiologia Estrutura e Função da Célula Bacteriana Nutrição, Crescimento e Metabolismo dos Microrganismos Genética, Reprodução, Plasmídeo e Transposons Controle de Microrganismos
Compartilhar