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PROVAS PROCESSUAIS PENAIS 7 semestre UNIP

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PROVAS PROCESSUAIS PENAIS
Prof. RENAN
(10/02)
PROVAS
Teoria geral da Prova
Introdução: A finalidade de uma prova (mais antiga) é um material que serve de convencimento (princípio de persuasão) sobre a verdade dos fatos, conforme Alexandre Nucci.
Porém, a prova não é um elemento para chegar a verdade.
Guilherme Madero (mais moderna) diz que a finalidade da prova está ligada a uma pretensão punitiva, pois fornece informações ao juiz para decretar uma sentença mais justa.
Igualdade x Contraditório
As provas estão aptas de maneira isonômica, e é importante a aplicação do contraditório, se for produzida sem ele, não tem valor de meio de prova.
 Será que há igualdade nas provas? A priori, o acusado sofre mais punições, portanto, é o contraditório que vai equilibrar essa igualdade na realização.
Conceito
Prova é a informação que chega a alguém com a finalidade de convencer (persuasão racional) a cerca dos fatos alegados.
 A prova pode ser compreendida como um rastro analógico da passeidade (Salah Khaled Jr). É uma narrativa sobre um fato pretérito.
(17/02)
Fonte de prova é a prova em seu dado bruto testemunha
Elemento de prova/ de informação é o que se extrai desse dado bruto oitiva testemunha (informação), virou elemento de prova. Antes do processo (fase de investigação por exemplo).
Meio de prova jurisdicionalizadodepoimento testemunha judicial. A testemunha será ouvida novamente, mas agora dentro do processo. Meio de prova é quando a prova será jurisdicionalizada (Artigo 155, CPP).
MEIO DE PROVA x MEIO DE OBTENÇÃO DE PROVA
Meio de prova é aquele que visa convencer o juiz (direto). Imediato, será falado na frente do juiz.
- Audiência, instrução
- CPP
Meio de obtenção é o convencimento indireto do juiz. Aqui a prova será levada ao juiz.
- Autos apartados formação da prova
- Lei extravagante
Críticas relacionado à Lei extravagante e CPP doutrinas colocam esses fatos como meio de prova por estarem no CPP.
Interrogatório: divergência doutrinária. Umas dizem que ele é meio de prova – por estar no CPP – e outros dizem que é um meio de defesa (direito de ficar em silêncio).
Confissão: não pode ser nenhum dos dois. Divergência doutrinária. Sua natureza é uma consequência do interrogatório.
Indícios: raciocínio dedutivo – indutivo. Ex: nenhuma testemunha viu o fato, mas achou sangue. 
Busca e apreensão: meio de obtenção de provas para obter a fonte (computadores).
Diferenciação conceitual
Provas pré-constituídas: são aquelas formadas antes do processo. Ex: documento, contrato já formado antes do processo. Valorar esta prova.
Provas constituendas: formadas no decorrer/durante o processo. Formada e valorada no processo (testemunha)
*Habeas corpus e mandado de segurança você impetra, não interpõe. É indiscutível. Apenas nas provas pré-constituídas. Não posso formar provas durante o Habeas Corpus e mandado de segurança.
Provas típicas: previstas na Lei
Provas atípicas: eventualmente não estão previstas na lei, mas que podem comprovar um fato. Ex: contrato (na Lei fala documento, não expressamente Contrato).
Objeto da prova
Comprovar o Fato imputação fato criminoso na denúncia/queixa-crime.
O objeto é o fato ou a alegação que se faz desse fato?
- 2 posições. Umas dizem que é uma alegação, pois o fato em si nunca sei o que aconteceu, vou comprovar a alegação desse fato.
OBS: fatos incontroversos (ex: confissão) apenas, não “vale”.
-Nucci diz que é fato.
PRINCÍPIOS DA PROVA PENAL
1- Princípio da autorresponsabilidade das partes: as partes tem o ônus de provar aquilo que se alega. Os sujeitos processuais são responsáveis pela consequência de sua inatividade/inércia. No Processo Penal o ônus é da acusação. – As partes são autorresponsáveis pela inércia, inatividade, erros intencionais.
2-Princípio da aquisição ou comunhão das provas: a prova não pertence à uma só das partes. A prova é do processo, de maneira que não há um titular de uma prova, mas um mero proponente. – A prova não pertence a uma parte em específico, pertence ao processo, ambos litigantes.
1-Proposição uma das partes propõe a prova
2-Aceitação O juiz aceitará a prova
3-Produção Terá a produção da prova
 Art 401, §2° CPP: Desistência da testemunha. A parte pode desistir dessa testemunha até o início da fase de instrução. Só pode desistir antes da oitiva da testemunha, antes de dar início. Só pode desistir quem arrolou.
3- Princípio da oralidade: atos processuais para proporcionar a seleridade na aquisição e na produção das provas. – As provas devem ser produzidas predominantemente da palavra falada, não admitida por outros meios (ex: declaração particular).
Se divide em 3 subprincípios
Concentração dos atos: pq os atos tem que ser praticados preferencialmente em uma audiência una (audiência de instrução, debate e julgamento). [debate: apresentação das alegações finais, oral]. – Busca-se concentrar a produção das provas na audiência.
Imediatidade: é a possibilidade do contato direto do juiz e das partes com a prova penal. Contato direto com o perito, com a testemunha, análise de documentos, proporcionando o princípio do contraditório e ampla defesa.
Identidade física do juiz: previsto no art 399, §2° CPP. O juiz que por ultimo teve contato com as provas produzidas, é o juiz que deve proferir a sentença. Pois, eventualmente pode acontecer uma separação do julgamento (carta precatória). Esse princípio existe apenas no CP, no CC não. Não se aplica este princípio nos casos de convocação, licenciamento, aposentadoria e afastamento do juiz (Art 132 do antigo CPC).
Artigo 132 Antigo CPC: O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor. (Redação dada pela Lei nº 8.637, de 31.3.1993)
Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já produzidas. (Incluído pela Lei nº 8.637, de 31.3.1993).
4- Princípio da verdade real
Verdade formal: CPC – Lidamos com direitos disponíveis (dtos patrimoniais)
 X
 Verdade real: CPP – Direitos indisponíveis (Dto da liberdade)
Prevalece o princípio da verdade real.
Críticas sobre a verdade real: Os fatos do processo penal são produzidos por narrativas, discursos. E segundo, que você tem os limites, garantias.
5- Princípio da liberdade probatória
As partes são livres para produzir as provas no processo penal, desde que essa prova seja lícita.
Prova produzida de forma integral que afronta a lei, será declarada ilícita, nula e posteriormente desentranhada (retirada do processo).
6- Princípio da presunção de inocência
Garantia política
Regra de tratamento
Regra de julgamento
Regra probatória subprincípio: princípio da não autoincriminação (nemo tenetur se detegere), direito de não se auto incriminar, direito ao silêncio (Art 5° CF). Ver art 8.2, H, CADH.
Artigo 8 – Garantias judiciais: 2-Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa.  Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às seguintes garantias mínimas:
H- direito de recorrer da sentença para juiz ou tribunal superior
OBS:A negativa do acusado em responder às perguntas de identificação caracteriza contravenção penal, ou seja, as perguntas formuladas pelo juiz sobre a identificação do réu (primeira parte do interrogatório). Como manifestação de defesa, ao réu é dado silenciar-se apenas em relação ao interrogatório de mérito (art. 187, § 2º).
*Situações práticas
Art 260, CPP Condução coercitiva > ADPF 395 e 444- não pode conduzir coercitivamente o investigado/acusado. Porém, a testemunha pode, desde que a pessoa tenha sido previamente intimada e que eventualmente caso ela falte não justifique a sua ausência.
Art 186, CPP Interrogatório > Onde o acusado exercerá sua autodefesa. Aqui no processo penal não existe confissão fita, pois estamos lidando com direitos indisponíveis (liberdade), então, o silêncio não configuraconfissão.
Art 7° CPP Reprodução simulada > não é obrigatória, o acusado pode se recusar, bafômetro também, exame grafotécnico (falsificação assinatura).
7- Princípio da audiência do contraditório
Significa que a audiência procura viabilizar que as partes possam fazer perguntas para a testemunha, confrontar uma prova produzida com outra. Se por um lado ela agiliza, ela também viabiliza o princípio do contraditório e ampla-defesa.
Toda prova admite uma contraprova, não sendo admitida a produção de uma prova sem o conhecimento da outra parte.
Sistemas de valoração da prova PRÓXIMA AULA. Ler sobre
(09/03)
SISTEMA DE VALORAÇÃO DE PROVAS
1-Intima convicção das provas
O julgador não precisa fundamentar, demonstrar as razões pelas quais ele formou sua convicção/se convenceu. Só ele sabe, mais ninguém.
Não é muito usado em nosso sistema, temos uma exceção: o tribunal do júri.
2- Prova tarifada
Significa que cada prova tem um valor específico, um valor taxativo em lei. E o julgador deve seguir esse valor.
”A confissão é a rainha das provas”.
”Uma testemunha não é o suficiente pra provar o fato, mas duas testemunhas sim”.
Em regra não temos. Mas há uma idéia de que determinadas provas são indispensáveis para comprovar o fato.
Art 149 CPP: que traz a inimputabilidade do acusado. Onde há a prova de laudo médico pericial, para saber se o acusado era doente mental, ou algo do gênero.
Art 167/158 CPP: crimes que deixam vestígio, que é necessário o exame de corpo de delito.
Art 62 CP : morte do acusado, que a prova é a certidão de óbito
3- Livre convencimento motivado (persuasão racional) (princípio que nos rege)
Art 155 CPP
Art 315, §2° CPP
Art 93, IX, CF
Por esse princípio o juiz é livre para apreciar as provas do processo, devendo fundamentar as suas decisões. Justificar racionalmente o porque.
É o princípio que rege nossa Constituição.
Art 155, CPP
-Provas cautelares ] Contraditório Ex: Interc. Telefônica
-Provas ñ repetíveis ] diferido
-Provas antecipadas ] Contraditório Real
Provas cautelares e não repetíveis: São provas de urgência, não precisa esperar o trâmite processual. São feitas antes do processo, ela já está pronta antes do processo começar e após, será trazida para o processo (contraditório).
Provas antecipadas: aqui eu produzo com as partes do processo, eu antecipo a prova ex: a testemunha que tem uma doença terminal, eu realizo a audiência antes do processo começar. Chamo um advogado/defensor publico, onde o MP estará presente. É feita entre as partes do processo, e o juiz. Mesmo que não se tenha instaurado o processo.
Art 315, §2° CPP
Situação concreta. Deve-se fundamentar dentro do fato. Fundamentar o porque escolheu tal prova em vez da outra.
Ampliou a necessidade de fundamentação.
Art 93, IX, CF
Motivação decisões judiciais. Princípio constitucional que deve ser seguido.
ARTIGO 156 CPP
Trata de dois assuntos de suma importância:
 - Ônus da prova: caberá a quem alega
 - Poderes instrutórios do juiz: a possibilidade do juiz deferir a produção da prova de ex officio.
Ônus da prova
Da acusação.
Ônus é a posição jurídica no qual o ordenamento jurídico determina uma conduta, para que o sujeito possa obter um resultado favorável.
A acusação que tem que trazer essas provas.
- Acusação: materialidade + autoria
- Acusado: causas de extinção de punibilidade e de ilicitude + álibi
*crítica: art 386, VI CPP* se for levantada uma dúvida razoável, ela prevalecerá.
Saber a majoritária mesmo, não precisa saber a crítica.
Álibi: estava fazendo outra coisa no tempo do crime
Poderes instrutórios do juiz
Pode o juiz produzir provas de ex officio? Em regra não
Art 3°-A, CPP – Pacote anticrime.
Art 156, CPP – o juiz pode produzir as provas de ofício em algumas situações.
 - Ativismo judicial: é aquele juiz que sai da situação passiva, de sujeito imparcial, e começa ele mesmo a produzir as provas.
 - Supletivo (II): suplementar as informações.
OBS: nos casos do 156 é permitido ex officio.
(06/04)
PROVAS EM ESPÉCIES
1-Prova pericial
2-Interrogatório
3-Confissão
4-Ofendido
5-Testemunhas
6-Reconhecimento pessoas/coisas
7-Acareação
8-Documental
9-Indícios
10-Busca e apreensão
11-Interceptação telefônica
12- ...
PROVA PERICIAL (art 275 a 281 CPP + 158 e ss CPP)
EXAME DE CORPO DE DELITO
Principal prova pericial
Conceito: 
Meio de prova pericial que se vale de elementos materiais deixados pelo crime, recaindo sobre vestígios.
Delicti factis permanentis (crimes não transeuntes) (vestígios)
Delicti factis transeuntes (crimes transeuntes) (crimes formais: contra a honra, ameaça, etc).
Vestígios:
 art 158, §3° (pacote anticrime)
O corpo de delito, não significa o corpo da vítima em sí, mas sim também o objeto/ambiente conexo com o crime (arma utilizada, o corpo, a porta arrombada).
Sua função é comprovar a materialidade do delito. É indispensável em muitas situações.
V. Materiais
V. Imateriais caso dos crimes digitais (conversa, fotos, filmes). 
Obrigatoriedade
Imprescindível para comprovar um crime que deixou vestígios, nesses crimes se não houver o exame de corpo de delito, a sentença/decisão é nula.
Art 158 CAPUT + Art 564, III, b, CPP.
OBS: art 182 e 184 CPP diz que o laudo pericial é imprescindível, mas o juiz não fica restrito, ele tem sua liberdade para valorar, ou seja, o exame de corpo de delito tem que estar no processo, mas o juiz pode não se utilizar dele para decretar sentença.
O juiz é livre para valorar as provas, o conteúdo probatório.
Oferecimento da denúncia (sem exame de corpo de delito)
Poderá ser oferecido a denúncia sem o exame de corpo de delito?
Sim, poderá ser realizado ao longo do processo, salvo:
*Propriedade imaterial (art 525 CPP) atentado jurídico de direitos autorais (CD/pen drive falsificados).
*Lei de drogas (Lei 11.343/06) – Laudo constatação (obrigatório) + laudo toxicológico definitivo (sentença).
Laudo constatação: a materialidade da prova, a droga em si.
Formas de exame de corpo de delito
a)DIRETO: contato pessoal com o objeto. Art 158. Mais comum, o perito tem um contato pessoa com o objeto (ex: lesão corporal, vítima vai ao perito e é examinado). É a regra, se não for possível pelo desaparecimento do vestígio, será feito o Exame Indireto.
b)INDIRETO: Art 167, quando há inexistência ou desaparecimento do vestígio. 
-Exame indireto (perito): outras provas (fichas médicas, fotografias, filmes, objetos encontrados, testemunha, etc). Feito de maneira subsidiária.
-Oitiva testemunha: STF entende dispensável a confecção formal de laudo pericial, bastando a simples oitiva da testemunha, relatando a existência daquele vestígio.
Dispensabilidade do exame de corpo de delito
Art 12, §3°, Lei Maria da Penha: admite laudos ou prontuários médicos.
Art 77, §1°, JECRIM: basta boletim médico ou prova equivalente.
CADEIA DE CUSTÓDIA (Art 158-A a F)
Conceito:
Registros de todos os procedimentos relativos à prova pericial de crimes não transeuntes (deixam vestígios). Art 158-A. A formação da prova pericial tem que seguir um procedimento específico em lei, dizendo como que foi feito esse exame.
-Exame corpo delito ferramenta – provar materialidade (art 158).
-Cadeia de custódia procedimento – realização do corpo delito (art 158-A).
Objetivo:
uniformização – procedimento probatório
Importância:
Verificar como os atos se desenvolveram
1)Qualidade da prova: credibilidade/convicção – ex: manter posição cadáver; vestígios pneu estrada.
2)Forma da prova: partes (acusação: verificar o caminho; defesa: contraditório/ampla defesa) e juiz (convicção). Ex: como o objeto foi encontrado? Perito é suspeito/impedido? Foram utilizados materiais corretos p/ amenizar vestígios? Foi plantada arma no local por má-fé dos policiais?
Etapas – Art 158-B
-Reconhecimento
-Isolamento
-Fixação
-Coleta
-Acondicionamento
-Transporte
-Recebimento
-Processamento
-Armazenamento
-Descarte
*Perícia deverá detalhar a forma do cumprimento nos termos da lei (art 158-C, §1°)
*Proibição: Locais isolados e remoção dos vestígios – fraude processual (art 158-C, §2°)
*Lacrar os recipientes coletados,só podendo ser aberto pelo perito (art 158-D)
*Após a realização da perícia, o material deverá ser remetido à central de custódia (art...
PROVA PERICIAL
Se aplica à todas as provas periciais
Conceito
Exame que exige conhecimento técnico, científico ou artístico que servem ao convencimento judicial, no qual o perito emite um juízo de valor sobre os fatos (observação/indução) – PROVA TÉCNICA
Perito
Auxiliar do juízo. Art 275 a 281 CPP
É obrigado a aceitar o encargo do juízo, sob pena de multa (art 277, CPP).
Peritos (Art 159)
-Oficial (concursado): prestam compromisso no momento em que são nomeados no concurso público.
-Não oficial (nomeado pelo juiz): Art 159, §1° e 2°.
(13/04)
PROCEDIMENTO
1)Momento:
Fase policial: mais comum – perecividade dos vestígios/prova (provas cautelares, irrepetíveis ou antecipadas – Art 155). O processo penal precisa da justa causa, preciso da autoria e materialidade.
Quesitos: não tem, tem o complemento/esclarecimento. Contraditório diferido (postergado, feito na fase processual): há possibilidade de, na fase judicial – complementação/esclarecimento (parecer Assistente técnico) + inquirir perito.
O contraditório postergado possibilita apenas o confronto argumentativo (caráter valorativo), de maneira que a prova já está formada.
Fase judicial: ela é formada na fase judicial.
Quesitos: em regra geral são feitos até o ato da diligência (art 159, §3° + art 176) – iniciação perícia designada em juízo. Ex: incidente de insanidade mental. São perguntados antes de feita a diligência.
OBS: quesitos são perguntas feitas à esclarecer acerca dos fatos. Tanto pelo juiz como partes.
Assistente técnico (art 159, §3 e 4°): não participada da realização da perícia, apenas atua analisando o trabalho já concluído dos peritos (pode apresentar parecer ou ser ouvido na audiência). Ele não é testemunha, mas será realizada sua oitiva em juízo. Não tem conhecimento dos fatos, apenas capacitação técnica para contestar laudo oficial.
2)Valor probatório
Livre convencimento motivado do juiz x perícia – Apesar de relevante o valor das provas periciais, o juiz não fica adstrito ao resultado do laudo (não é prova vinculatória – art 182 CPP) desde que explicite os motivos pelos quais o rejeita, no todo ou em parte. O laudo inclusive pode ser recebido em parte: o juiz pode acolher apenas parte do laudo apresentado.
Alguns tipos de perícias:
Autópsia (art 162)
Exumação (art 163)
Exame do Local (art 169)
Perícia Laboratorial (art 170)
Avaliação coisa destruída (art 172)
Exame grafotécnico (art 174)
Exame por precatória (art 177)
INTERROGATÓRIO (Arts. 185 a 196, CPP)
Conceito
Oportunidade da autodefesa (réu).
Último ato do processo penal como regra.
Natureza jurídica
3 posições:
-Meio de prova: diz-se que formalmente está no CPP como prova. 
-Meio de defesa: entendimento do Renan. O controle de informações é do próprio réu (direito ao silêncio, a não auto incriminação). [art 5°, LXIII, CF + Art 8.2, g, CADH]
-Mista (STJ/STF): entendimento majoritário, é tanto de prova quanto de defesa.
“Trata-se de meio de defesa e, eventualmente, de prova”.
-Conversa reserva com o advogado
Características
Ato obrigatório: não é obrigado o réu comparecer, mas é obrigatório que o juiz viabilize o interrogatório (oportunidade de realização), sob pena de nulidade absoluta. Ex: réu não comparece afirmando que quer ficar em silêncio.
Ato personalíssimo: não se admite procuração ou preposto. No caso de crimes ambientais, a empresa acusada é a pessoa responsável quem irá ser interrogado. Art 191 CPP, mais de um réu= ouvidos individualmente, separadamente, um a um.
Judicialidade: somente o juiz pode interrogar o acusado. No IP, há a oitiva, mas não o interrogatório.
Oralidade: em regra. Excepcionalmente podem ser feitas de forma escrita: surdo e mudo (art 192 CPP), art 193 intérprete/tradutor, art 195 não souber escrever, não puder ou não quiser.
Espontaneidade: o réu não pode ser constrangido, sofrer condução coercitiva, detector de mentiras. Deve ser feito de maneira espontânea.
Realização a qualquer tempo: ao final da fase de instrução, será realizado o seu interrogatório.
*Artigo 400, CPP – STF: interrogatório último da instrução, mesmo nos procedimentos de lei especial.
Em regra, é feita sempre antes dos debates, realizável ao final da audiência de instrução e julgamento.
Exceção: a qualquer tempo, quando comparecer o acusado no curso do processo (art 185, CPP), inclusive em segunda instância (O Tribunal de Justiça deverá converter o julgamento em diligência, obrigado a baixar o processo para primeira instância para que seja realizado o interrogatório assim que o réu se apresentar ou for preso – o processo está em curso até o trânsito em julgado).
-Reinterrogatório (art 196 CPP): possível. Pode ser realizado outro interrogatório? Sim.
Procedimento – Art 186 e 187, CPP
(04/05)
PERDI A MATÉRIA DE CONFISSÃO (3)
4-OFENDIDO (art 201, CPP)
Mesma coisa que vítima
Características
Não é testemunha, não presta compromisso com a verdade: não pratica falso testemunho, mas pode cometer o crime de denunciação caluniosa, desde que provado o dolo (intenção deliberada em mentir).
Obrigação de prestar declarações: está sujeito à condução coercitiva assim como a testemunha (§1º)
Direito à informação: §2º
- Outros direitos: recorrer (JUDICIAL ou ADM – art 28, §1º; fixar reparação de danos (sentença).
Espaço reservado: §4º, vide: art. 217
Atendimento multidisciplinar: §5º
Segredo de justiça: §6º, decretar o segredo quando afrontar a vida íntima da vítima.
Natureza jurídica
Meio de prova (entendimento majoritário), deve ser analisado com cautela pelo juiz.
Não é meio de prova (entendimento minoritário), esclarecimento ao juiz – caráter auxiliar.
5-Testemunhas (arts. 202 a 225, CPP)
Conceito
Qualquer pessoa – art. 202
Compromisso verdade – art. 203
Características
Objetividade: descrição objetiva dos fatos
Pessoalidade: incomunicabilidade das testemunhas (art. 210, caput e §ú)
Oralidade: regra (art 204, caput e §ú), não pode ser escrito.
Exceções:
- Presidentes (república e vice; Senado; Câmara e STF) – art 221, §1º
- Surdos-mudos – art 223, §ú + art 192
*Prerrogativas Juiz, Defensor e MP: ouvidos local e dia que melhor lhes convir
Judicialidade: 
Retrospectividade: a testemunha sempre vai trazer uma narrativa do fato pretérito.
(18/05)
Reconhecimento de pessoas e coisa será visto depois se der tempo.
Nem prova documento
Nem indícios
10- BUSCA E APREENSÃO (art. 240 a 250 CPP)
Conceito: é uma medida cautelar em que ela pode ser realizada tanto na pessoa, nas vestes (pessoal) como ela pode ser realizada também no domicílio da pessoa.
Ela visa encontrar objetos ou pessoas
Meio de obtenção de prova: visa encontrar pessoas ou coisas
Medida cautelar probatória (fumus boni iuris + periculum in mora) – resultado visado.
Medida excepcional: indispensável a existência dos indícios de autoria e materialidade.
Momento: Pode ocorrer em Inquérito policial ou processo (art 242). Pode ser praticada a qualquer tempo, mesmo antes do início do IP, como em uma blitz, passando pela fase de investigação criminal, da ação penal, inclusive na fase recursal.
Espécies
11-Interceptação telefônica (Lei 9.296/96)
A captação/gravação ambiental precisa da autorização do MP ou autoridade policial
Art 8°-A
A diferença entre ambiental e interceptação, é que a gravação ambiental é feita no ambiente. Já a interceptação telefônica é feita no celular.
Requisitos pra interceptação telefônica: Art 2º + Art 5º
Não confundir interceptação com bilhetagem/sigilo telefônico
PROVA MAIS IMPORTANTE:
-Parte geral: princípios da prova penal, saber o sistema de valoração de provas (íntima convicção etc).
* artigo 155, 156 e 157 (ônus da prova, prova ilícita...)
-Não terá prova emprestada
-Parte em espécie: exame de corpo de delito, cadeia de custódia, prova pericial (pelo menos o artigo 159, perícias oficiais e não oficiais).
-Interrogatório
-Confissão
-Ofendido (vítimas)
-Testemunhas
-Busca e apreensão
-Interceptação telefônica
-Acareação não precisa

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