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Lista de exercício I Tecnologia Farmacêutica
1. Biofarmácia pode ser definida como o estudo do modo como as propriedades físico-químicas do fármaco, a forma farmacêutica e a via de administração afetam a velocidade e o grau de absorção dos fármacos. Isso contribui na fabricação dos novos fármacos de acordo com seu perfil, se deseja um com maior viscosidade em uma suspensão, um fármaco com liberação mais rápida em cápsulas.
2. Desintegração é a primeira etapa biofarmacêutica onde o medicamento vai ser desintegra no organismo, já a segunda etapa é a dissolução depois de ter quebrado em partículas menores ele vai diluir para reduzir mais ainda seu tamanho para que consiga realizar a permeação a terceira etapa que ultrapassar nas barreiras hematoencefálica.
3. A motilidade gástrica pode favorecer a dissolução do medicamento, facilitando o contato das substâncias ativas com a superfície de absorção e otimizando, assim, a velocidade do processo, quanto pode diminuir a sua biodisponibilidade, em função da elevação da velocidade do trânsito intestinal. Isso pode variar de acordo com estado do alimento que se encontra no organismo que pode dificultar absorção do fármaco onde vai priorizar a metabolização absorção dos nutrientes e excreção dele, posteriormente do fármaco perdendo sua utilidade, em alguns casos se a região estiver vazia pode favorecer ou dificultar também a eficiência do fármaco. 
4. A lipossolubilidade influência para a absorção mais rápida permitindo que os fármacos passa por difusão passiva as barreiras, já a hidrosolubilidade pode contribuir na excreção do fármaco com facilidade, o tamanho da partícula pode contribuir ou não na permeabilidade e na absorção de um fármaco quanto menor for, melhor atividade apresenta, o pKa depende muito da região que deseja essa efetividade do medicamento e onde espera que ele seja desintegrado, pois, nosso organismo apresenta diversos compartimentos com pKa diferentes.
5. Existem cinco formas farmacêuticas soluções, suspensão, cápsulas, comprimidos e comprimidos revestidos. Pode impactar na biodisponibilidade de acordo a necessidade da forma farmacêutica passar por processos até atingir a corrente sanguínea desencadeado seu efeito, as soluções ele não precisa ser desintegrada nem diluída para ser absorvida nesse caso sua biodisponibilidade é maior em comparação com suspensões, que necessita do processo de dissolução pois ainda apresenta pequenos grânulos que precisa ser diluído para consegui ser absorvido, diferente das capsulas que necessita da desintegração só que por ter a composição gelatinosa será mais fácil esse processo comparado com os comprimidos que estão compactados e dificultara o processo com comprimidos revestidos.
6. Indicador importante da capacidade do medicamento de exercer suas funções terapêuticas da melhor maneira possível, assegurando a qualidade e segurança aos pacientes usuários. Deve ser realizada uma análise inicial dos medicamentos teste e referência, de acordo com as informações disponíveis na Farmacopeia ou outras publicações reconhecidas pela RDC 31/10 - que trata de Estudos de Equivalência Farmacêutica; devem ser apresentados dados que comprovam uma rápida dissolução do fármaco ○ Ou seja, no mínimo 85% do fármaco (tanto teste quanto referência) deve se dissolver em até 30 minutos, em todas as condições testadas; devem ser apresentados dados que comprovam a semelhança entre os perfis de dissolução do medicamento teste e do referência, em todas as condições testadas. Metodologia são os aparatos e velocidades de agitação: ○ Pá a 50 rpm; ○ Cesto a 100 rpm. Meios de dissolução: ○ pH 1,2 (0,1 M HCl ou liquido gástrico simulado sem enzimas); ○ pH 4,5; ○ pH 6,8 (ou líquido intestinal simulado sem enzimas); ○ tensoativos não podem ser utilizados no meio de dissolução; ○ preferível que sejam usados meios de dissolução descritos na Farmacopeia. Temperatura: 37 ± 1ºC. Registro do pH ao início e ao final do experimento; volume do meio: 900 mL; o uso de enzimas somente é aceito em caso de ensaios com cápsulas de gelatina; todos os dados brutos devem ser encaminhados à ANVISA, por meio de um relatório de modelo disponibilizado por tal agência. Ressalva que os testes analisam a capacidade de um fármaco tem ação comprovada nas doses certas que predispõem das características da biodisponibilidade presente que quanto maior menos processos químicos passou pelo o organismo e conseguiu desempenhar sua função com qualidade em dosagens ideias preconizadas no teste.
7. O planejamento dos revestimentos entéricos baseia-se no tempo de trânsito necessário para a passagem da forma farmacêutica do estômago até os intestinos. Isso pode ser obtido com revestimentos de espessura suficiente para resistir à dissolução no estômago. Neste planejamento, deve-se levar em consideração o pH do meio, havendo resistência à dissolução em meio altamente ácido do estômago e melhor dissolução em meio menos ácido do intestino. Algumas das razões mais importantes para se proceder a um revestimento entérico são: proteger fármacos que se decomponham em meio ácido, tais como enzimas e alguns antibióticos; prevenir mal-estar gástrico e náuseas devido à irritação provocada pelo fármaco, como, por exemplo, o salicilato de sódio; administração de fármacos para a ação local nos intestinos, como os anti-sépticos intestinais; quando for importante que o princípio ativo não sofra diluições antes de atingir o intestino, como, por exemplo, mesalazina e sulfassalazina.
8. Os estudos de bioequivalência / biodisponibilidade relativa são realizados em seres humanos e devem assegurar a identidade dos produtos (teste e referência) em relação à velocidade da absorção e quantidade do fármaco absorvido. O estudo da bioequivalência se desenvolve em três etapas: Clínica, Analítica e Estatística. A etapa clínica compreende o recrutamento e a seleção de voluntários, a administração dos medicamentos e a coleta de amostras para análises referentes ao estudo e de monitoramento clínico dos voluntários durante as etapas pré e pós-estudo. A etapa analítica compreende a análise das amostras coletadas na etapa clínica com a quantificação do fármaco inalterado e/ou seu metabólito ativo estudado, utilizando para isso métodos bioanalíticos validados, desenvolvidos no laboratório ou obtidos de compêndios e literatura adequada, conforme a legislação e normatização vigente. A etapa estatística compreende a análise dos dados obtidos na etapa analítica com o cálculo dos parâmetros farmacocinéticos através de intervalos de confiança e testes de hipóteses, utilizando-se para isso ferramentas como planilhas e softwares devidamente validados. Todas as atividades realizadas nas três etapas devem apresentar ferramentas de comprovação da rastreabilidade, de forma a permitir a recuperação segura e confiável dos dados do estudo. O que são analisados numa curva é potência (localização da curva ao longo do eixo das doses), eficácia máxima ou efeito platô (maior resposta alcançável) e a inclinação (mudança na resposta por dose unitária).
9. Possui ao lado esquerdo concentração farmacológica no plasma, tempo de ação, a janela terapêutica, concentração máxima. A medida mais confiável da biodisponibilidade de um fármaco é AUC. A AUC é diretamente proporcional à quantidade total de fármaco inalterado que alcança a circulação sistêmica. Os produtos dos medicamentos podem ser considerados bioequivalentes quanto à extensão e velocidade de absorção se suas curvas de concentração plasmática forem essencialmente superimpostas. A concentração plasmática do fármaco aumenta com a extensão da absorção; a máxima (pico) é alcançada quando a taxa de eliminação do fármaco iguala-se à taxa de absorção. As determinações de biodisponibilidade com base na concentração plasmática máxima podem ser errôneas, porque a eliminação do fármaco inicia-se assim que este entra na corrente sanguínea. O tempo de pico (quando o fármaco atinge concentração plasmática máxima) constitui o índice geral mais utilizado para a avaliação da absorção; quanto mais lentaa absorção, mais tardio é o tempo de pico. Para os fármacos excretados primariamente inalterados na urina, pode-se estimar a biodisponibilidade pela avaliação da quantidade total de fármaco excretado após dose única. Idealmente, coleta-se a urina por um período de 7 a 10 meias-vidas de eliminação para a recuperação urinária completa do fármaco absorvido. Após múltiplas doses, estima-se a biodisponibilidade pela avaliação do fármaco inalterado recuperado na urina durante o período de 24 h sob condições estáveis.
10. Deve ser analisados os parâmetros farmacocinéticos, onde a definição de biodisponibilidade abrange a extensão com que o fármaco deixa a formulação e atinge a circulação sistêmica, expressa pela área sob a curva em função do tempo (ASC), e a velocidade com que o mesmo atinge a circulação sistêmica, expressa pela concentração máxima (Cmax) e pelo tempo para atingir a concentração máxima (tmax).
11. De dose única consegui atingir o efeito farmacoterapêutica desejado, mantendo as concentrações desejadas na corrente sanguínea por tempo suficiente, já as doses múltiplas precisam estabelecer um cronograma na administração para conseguir chegar e se mantém nas concentrações necessárias para desencadear sua função farmacoterapêutica, uma única dose não irá funcionar.
12. Desvios de qualidade é qualquer afastamento dos parâmetros de qualidade estabelecidos para um produto ou processo (RDC 210/2004). É importante porque ele fornece a garantia e segurança do medicamento que é consumido, como evitar que isso aconteça e sempre estabelecer testes de biodisponibilidade e bioequivalência, onde possa comparar produtos e tentar melhorar.
13. A partir da implementação de rotinas básicas de BPF (padronização, registros, planejamentos, organização e outros) é possível implementar e seguir com os estudos de Validação (e Qualificação) que visam, por meio de evidência documentada, que os procedimentos, processos, equipamentos, sistemas, atividades e outros, real e consistentemente, levam aos resultados esperados. A validação é utilizada para evidenciar a qualidade nos produtos e constitui uma das etapas do Ciclo de Vida de um Produto, onde a qualidade é construída, e não apenas testada, desde as etapas iniciais do planejamento de um produto. A filosofia da validação tem evoluído nos últimos anos e a atualização conceitual é imprescindível para os profissionais que trabalham direta ou indiretamente com essa área. Os princípios básicos da garantia da qualidade têm como objetivo a produção de produtos adequados ao uso pretendido.
Estes princípios são: I - a qualidade, a segurança e a eficácia devem ser projetadas e definidas para o produto; II - a qualidade não pode ser inspecionada ou testada no produto; e III - cada etapa crítica do processo de fabricação deve ser validada. Outras etapas do processo devem estar sob controle para que os produtos sejam consistentemente produzidos e que atendam a todas as especificações definidas e requisitos de qualidade.
14. De acordo com o sistema implementado na RDC 17, 2010, é crucial a criação e introdução do controle da qualidade, pois, fornece mais segurança aos pacientes no tratamento de suas patologias, evita a liberação de fármacos que não possui efetividade e que não seja seguro para população, prevenindo uma possível intoxicação.
15. As BPF representam um conjunto de princípios e regras para o correto manuseio de alimentos, abrangendo desde as matérias-primas até o produto final, de forma a garantir a segurança e integridade do consumidor. São normas e procedimentos gerais voltados para o controle do ambiente, do pessoal, de contaminações cruzadas e outros itens; com a finalidade de atingir um determinado padrão de identidade e qualidade do produto, cuja eficácia e efetividade devem ser avaliadas por meio de inspeção e/ou investigação.
16. Os principais pontos que deve ser seguido cuidadosamente são as infra-estrutura que deve contém as devidas instalações presente um espaço planejado regido todas as regras dispostas podendo ser dividas em áreas como o almoxarifado, auxiliares, pesagem, produção e controle de qualidade. Os equipamentos que irão compor esse espaço deve ser compatibilidade com a produção de preferência fechado, que evite os mínimos de erros possíveis, dever seguir um ciclo de limpeza. Para manipular esses equipamentos e organizar a produção deve se atentar ao pessoal especializada em cada área devida, já as matérias primas recebidas deve seguir um ritmo de aquisição, recebimento, armazenamento que é uma quarentena e posteriormente que serão avaliadas terá um armazenamento aprovado. Na rotina de fabricação deve se atentar a higiene e limpeza, qualificação e validação dos produtos sendo seguindo pelos pop`s, que no final devem apresentar rótulos com as identificações necessárias.
17. Qualificação é um conjunto de ações realizadas para atestar e documentar que quaisquer instalações, sistemas e equipamentos estão propriamente instalados e/ou funcionam corretamente e leva a resultados esperados. Validação é ato de documentar que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, material, atividade ou sistema realmente consistentemente leva aos resultados esperado.
18. O objetivo de uma autoinspeção é avaliar o cumprimento das BPF por parte do fabricante de produtos farmacêuticos em todos os seus aspectos de produção e de controle de qualidade no sentido de assegurar a melhoria contínua dos processos. O programa de autoinspeção serve para a detecção de falhas na implantação das BPF e recomendar um plano de ações corretivas. Um programa de autoinspeção deve ser estabelecido e realizado rotineiramente podendo também ser aplicado em situações especiais como no caso de recolhimentos ou reprovações repetidas, ou como preparação para uma inspeção das autoridades sanitárias. A equipe responsável pela autoinspeção deve estar capacitada para avaliar a implantação das BPF, o procedimento deve ser documentado, recomendações de ações corretivas devem ser implementadas e monitoradas através de um programa eficaz de acompanhamento. A forma como será aplicada a autoinspeção dentro da companhia deve estar escrita através de um procedimento operacional padrão (POP) determinando o que deve ser inspecionado e com que freqüência, demonstrando uma abordagem sistemática incluindo, no mínimo: pessoal; instalações; manutenção de equipamentos, sistemas e predial; armazenamento dos materiais; equipamentos, produção e controles; laboratórios; documentação; sanitização e higiene; programas de calibração, validação e revalidação; reclamações e recolhimento; gerenciamento dos resíduos; transporte; assim como os resultados das autoinspeções anteriores e outras medidas corretivas tomadas.
19. A auditoria da qualidade é um instrumento gerencial utilizado para avaliar as ações da qualidade previstas num sistema de qualidade. É um processo construtivo e de auxílio à prevenção de problemas. O objetivo de uma autoinspeção é avaliar o cumprimento das BPF por parte do fabricante de produtos farmacêuticos em todos os seus aspectos de produção e de controle de qualidade no sentido de assegurar a melhoria contínua dos processos.
20. Pessoal-chave pode ser um supervisor de produção que assegura os procedimentos de produção e armazenamento, verificar manutenção dos equipamentos e assegura assinatura e avaliação dos registros de produção. Supervisor do controle de qualidade função de aprovar ou rejeitar insumos, produtos em processo ou produto acabado, assegurar a realização de todos os ensaios, participar da elaboração das especificações e métodos de análise. Supervisor de garantia da qualidade revisar as documentações dos lotes, aprovar todos os documentos relativos ás BPF, assegurar o correto cumprimento das BPF, receber e coordenar investigação e auto inspeções, coordenar ações de recolhimento. Responsável técnico aprovar ou não a liberação de um lote.
21. 
 
22. São salas de descanso, refeitórios, vestuários, áreas de manipulação. São isoladas da área de produção.
23. As áreas de armazenamentodevem ter capacidade suficiente para possibilitar o estoque ordenado de materiais e produtos: matérias-primas, materiais de embalagem, produtos intermediários, a granel e terminados, em sua condição de quarentena, aprovado, reprovado, devolvido ou recolhido, com a separação apropriada. As áreas de armazenamento devem ser projetadas ou adaptadas para assegurar as condições ideais de estocagem; devem ser limpas, secas, organizadas e mantidas dentro de limites de temperatura compatíveis com os materiais armazenados. Nos casos em que forem necessárias condições especiais de armazenamento, tais como temperatura e umidade, essas devem ser providenciadas, controladas, monitoradas e registradas. As áreas de recebimento e expedição devem ser separadas e devem proteger os materiais e produtos das variações climáticas. Na impossibilidade de separação, procedimentos apropriados devem ser adotados para evitar misturas. As áreas de recebimento devem ser projetadas e equipadas para permitir que os recipientes sejam limpos, se necessário, antes do armazenamento. Os produtos em quarentena devem estar em área restrita e separada na área de armazenamento. A área deve ser claramente demarcada e o acesso à mesma somente pode ser efetuado por pessoas autorizadas. Qualquer outro sistema que substitua a quarentena física deve oferecer níveis de segurança equivalentes. O armazenamento de materiais ou produtos devolvidos, reprovados ou recolhidos deve ser efetuado em área identificada e isolada fisicamente. Materiais altamente ativos e radioativos, narcóticos, outros medicamentos perigosos e substâncias que apresentam riscos especiais de abuso, incêndio ou explosão devem ser armazenados em áreas seguras e protegidas, identificadas e quando apropriado devidamente segregadas, de acordo com legislação específica vigente. Deve ser dada atenção especial à amostragem e ao armazenamento seguro dos materiais de embalagem impressos, por serem considerados críticos à qualidade dos medicamentos quanto a sua rotulagem. Deve haver uma área específica para amostragem de matérias-primas. A amostragem deve ser conduzida de forma a evitar contaminação ou contaminação cruzada.
24. Porque quando recebe um produto deve passar por uma quarentena para ser validado, está apto, sem contaminação e na hora de expedir esse produto ele já foi manipulado e já passou por controle da qualidade. Os dois no mesmo ambiente poderia ocorrer contaminação.
25. Devem ser utilizadas instalações segregadas e dedicadas para a produção de determinados medicamentos, tais como certas preparações biológicas (ex. microorganismos vivos) e os materiais altamente sensibilizantes (ex. penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos e demais derivados beta-lactâmicos), de forma a minimizar o risco de danos graves à saúde devido à contaminação cruzada. Em alguns casos, tais como materiais altamente sensibilizantes, a segregação deve também ocorrer entre eles. A produção de certos produtos altamente ativos como alguns antibióticos, certos hormônios, substâncias citotóxicas deve ser realizada em áreas segregadas. Em casos excepcionais, como sinistros (incêndio, inundação etc.) ou situações de emergência (guerra etc.) o princípio do trabalho em campanha nas mesmas instalações pode ser aceito, desde que sejam tomadas precauções específicas e sejam feitas as validações necessárias (incluindo validação de limpeza). Quando forem produzidos medicamentos altamente ativos ou altamente sensibilizantes devem ser utilizados sistemas adequados de tratamento do ar na exaustão. As instalações físicas devem estar dispostas, segundo o fluxo operacional contínuo, de forma a permitir que a produção corresponda à seqüência das operações de produção e aos níveis exigidos de limpeza. As áreas de produção, incluindo as de armazenamento de materiais em processo, devem permitir o posicionamento lógico e ordenado dos equipamentos e dos materiais, de forma a minimizar o risco de mistura entre diferentes medicamentos ou seus componentes, evitar a ocorrência de contaminação cruzada e diminuir o risco de omissão ou aplicação errônea de qualquer etapa de fabricação ou controle. Nas áreas onde as matérias-primas, os materiais de embalagem primários, os produtos intermediários ou a granel estiverem expostos ao ambiente, as superfícies interiores (paredes, piso e teto) devem ser revestidas de material liso, impermeável, lavável e resistente, livres de juntas e rachaduras, de fácil limpeza, que permita a desinfecção e não libere partículas. As tubulações, luminárias, pontos de ventilação e outras instalações devem ser projetadas e instaladas de modo a facilitar a limpeza. Sempre que possível, o acesso para manutenção deve estar localizado externamente às áreas de produção. Os ralos devem ser de tamanho adequado, instalados de forma a evitar os refluxos de líquidos ou gases e mantidos fechados quando não estiverem em uso. Deve ser evitada a instalação de canaletas abertas; se necessárias, essas devem ser rasas para facilitar a limpeza e a desinfecção. As áreas de produção devem possuir sistema de tratamento de ar adequado aos produtos manipulados, às operações realizadas e ao ambiente externo. O sistema de tratamento deve incluir filtração de ar adequada para evitar contaminação e contaminação cruzada, controle de temperatura e, quando necessário, de umidade e de diferenciais de pressão. As áreas de produção devem ser regularmente monitoradas a fim de assegurar o cumprimento das especificações. As instalações para a embalagem de medicamentos devem ser especificamente planejadas e construídas de forma a evitar misturas ou contaminação cruzada. As áreas de produção devem ser bem iluminadas, particularmente onde se realizam controles visuais.
26. As áreas de produção devem possuir sistema de tratamento de ar adequado aos produtos manipulados, às operações realizadas e ao ambiente externo. O sistema de tratamento deve incluir filtração de ar adequada para evitar contaminação e contaminação cruzada, controle de temperatura e, quando necessário, de umidade e de diferenciais de pressão.
27. Essa separação é necessária para não ocorrer contaminação com os produtos que já foram analisadas ou interferência, no caso pode ocorrer de estar analisando um produto que não esteja apto, mas guarda no mesmo local do produto que possa estar apto, nesse requisito é necessário a separação dessas áreas.
28. O projeto e a localização dos equipamentos devem minimizar os riscos de erros, permitirem limpeza e manutenção adequadas, de maneira a evitar a contaminação cruzada, acúmulo de poeira, sujeira e evitar efeito negativo na qualidade dos produtos. Os equipamentos de produção devem ser limpos, conforme procedimentos de limpeza aprovados e validados, quando couber. Os equipamentos utilizados na produção não devem apresentar quaisquer riscos para os produtos. As partes destes equipamentos em contato direto com o produto não devem ser reativas, aditivas ou absortivas de forma a interferir na qualidade do produto.
29. Irá começar através da aquisição de fornecedor qualificado, o recebimento em recipientes íntegros e rotulados, onde irão ser armazenado (quarentena) podendo ser reprovado e ser avaliado a possibilidade de reprocesso, ocorrendo o registro de reprocesso e por fim produto recolhido, caso o produto armazenado seja aprovado, irá ser guardado até o seu uso.
30. Rótulo: informativa, ou seja, a função de informar dados relevantes sobre o produto, desde componentes, fabricante, prazo de validade.
Especificidade de controle de qualidade: adequar as análises dos produtos produzidos. 
Fórmula-mestre: ou padrão é uma receita especifica para a produção de cada produto.
Registro de produção: onde terá informações desde do início da produção até a dispensação.
POP`s: Procedimento escrito objetivo e pormenorizado de operações rotineiras, padronizar e minimizar desvio na execução de tarefas.
31. Operações unitárias visa o tratamento de duas ou mais substâncias, inicialmente separadas de modo que cada partícula se encontra uniformemente próximasumas das outras.
32. Operação mistura representa a parte do processo onde irão unir todos os ingredientes necessários para fabricação do produto tanto liquido com processos de convecção, fluxo turbulento, difusão molecular e tanto para sólidos que pode ser através de convecção e cisalhamento.
Moagem tem como objetivo de reduzir o tamanho das partículas com equipamentos destinados a essa operação.
Secagem é remoção de toda ou da maioria de um liquido associado a um produto farmacêutico úmido.
33. Mistura positiva: são componentes miscíveis que se misturam espontânea e irreversivelmente tendendo a uma mistura perfeita.
Mistura negativa: tendem a segregar rapidamente, a energia deve ser continuadamente fornecida para manter a dispersão, sendo mais difícil de formar e se manter em relação as positivas.
Mistura neutra: não consegue se misturar ou segregar espontaneamente, sendo necessário energia.
34. O tamanho da partícula interfere na obtenção de homogeneidade, já a dose dependendo do tamanho não consegue fazer uma mistura adequada com todos os princípios ativos.
35. Misturadores em tambor é através do cisalhamento são usados para pós de bom fluxo, não indicados para pós coesivos, tambor gira em torno do seu eixo promovendo a mistura, cuidado com tamanho de partícula.
Misturadores Ribbon: O equipamento é constituído de lâminas helicoidais concêntricas, que possibilitam os materiais serem misturados em sentidos horizontais opostos, criando assim uma área dentro do misturador de pó Ribbon Blender onde acontece o atrito entre os materiais para que a mistura seja efetuada.
Misturador Planetário: a mistura é efetuada através de um sistema acionado e combinado entre conjuntos de pás misturadoras que efetuam simultaneamente um movimento rotativo/planetário além de um conjunto de pás raspadoras que efetuam um movimento circular em volta da face interna da cuba misturadora, garantindo assim uma mistura intensiva e homogênea em pouco tempo, resultando num concreto de alta qualidade.
36. No processo de mistura, os pós devem ser semelhantes quanto ao tamanho, forma e densidade das partículas para evitar segregação (separação das partículas em camadas diferentes), por isso as partículas devem ser semelhantes e homogenia para a secagem onde irá reduzi mais o tamanho e na compreensão que são os processos finais.
37. Compreensão quando são submetidos a forças para quebrar.
Corte são utilizados os moinhos de faca que irá permiti vários cortes com as lâminas dispostas no equipamento.
O impacto e atrito pode ocorrer através do mecanismo de moagem que promove o impacto entre as partículas provocado pelas turbulências.
38. O ar comprimido através do secador é pulverizado para a câmara de moagem através do bocal jato laval, o material na interseção do fluxo de ar é batido, o material em pó entra na área de classificação do Topo juntamente com o fluxo de ar da insurreição, sob a ação da força centrífuga da roda classificadora e do ventilador de drenagem, o pó desproporcionado é repulsionado e o pó qualificado é coletado pelo filtro do ciclone e do saco. Pode ser combinado com classificador de ar multiestágio para obter diferentes tamanhos de partículas ao mesmo tempo, a região distribuída de tamanho de partícula é muito estreita e centralizada.
39. Secadores de Tabuleiro é um procedimento descontínuo por oposições a secagem continua, tal como acontece num secador com um tapete rolante transportador. O secador indireto possui prateleiras aquecidas ou fontes de energia radiante dentro das câmaras de secagem para evaporação da humildade a qual é posteriormente removida por uma bomba a vácuo ou por uma quantidade pequena circulante de gás. Desvantagem que é limitada a esse modelo.
Spray-drying vantagens secagem rápida, baixas temperaturas, partículas secas tem fácil dissolução, controla o tamanho de partículas, bom fluxo de partículas, desvantagem que é um equipamento muito caro
Leito fluidizado: são sistema em que partículas sólidas são parcialmente suspensas numa corrente de gás ascendente. Onde as partículas serão elevadas caindo então em uma maneira aleatória de modo a que a mistura resultante do sólido e do gás atua como um liquido em ebulição Vantagens rápidez, uniformidade, atrito das partículas esféricas, uma desvantagem dificulta agregação de grânulos.
Liofilizador funciona com remoção de líquido do produto por sublimação da água em pressões reduzidas. Dividido em 3 etapas congelamento da solução, redução da pressão atmosférica. Abaixo do ponto triplo e aumento de temperatura para curva de sublimação
PESSOAL CHAVE
Os cargos chave devem ser ocupados por pessoas que trabalham em tempo integral.
Os responsáveis pela produção e controle de qualidade devem ser independentes entre si.
Em algumas empresas pode ser necessário delegar algumas das funções; no entanto, a responsabilidade não pode ser delegada.

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