UVA - PRÁTICAS EMPRESARIAIS 2

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
ADMINISTRAÇÃO
PRÁTICAS EMPRESARIAIS 2
DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE, ANÁLISE ESTRATÉGICA E OPERACIONAL
Práticas Empresariais 2 - Etapas – 1 e 2
	
Rio de Janeiro
2020
DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE, ANÁLISE ESTRATÉGICA E OPERACIONAL
Práticas Empresariais 2 - Etapas – 1 e 2
Planejamento estratégico apresentado ao curso de administração, da Instituição Universidade Veiga de Almeida, como requisito parcial para aprovação na disciplina Práticas Empresariais II do 1º semestre.
Orientador: 
	
Rio de Janeiro
	2020
	
RESUMO
Esse trabalho acadêmico foi proposto com o objetivo de fazer um planejamento operacional e produtivo para a atuação da Organização seguindo os princípios básicos da economia circular, analisando os aspectos do micro, para que sejam percebidas as viabilidades para esse plano. 
Foram feitos os levantamentos das forças e fraquezas, oportunidades e ameaças, da ferramenta SWOT e a análise das cinco forças competitivas de Porter, para compor seu mix de produtos, sugeri o lançamento do concreto ecológico, à base de partículas vegetais, ou restos de borracha de pneus triturados, no lugar de pedra britada, e a adoção de casos de papel multifoliados em substituição as embalagens plásticas.
Os dados preliminares das primeiras partes desse trabalho foram realizados através de pesquisa exploratória e do conhecimento adquirido na vivência no ambiente da empresa.
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PALAVRAS-CHAVE
Swot; planejamento; Forças competitivas
	ABSTRACT
	
This work was proposed with the objective of making an operational and productive planning for the Organization's performance, following the basic principles of the circular economy, analyzing the aspects of the micro, so that the viability for this plan is perceived.
We surveyed the strengths and weaknesses, opportunities and threats, of the SWOT tool and the analysis of Porter's Five competitive strengths, to compose its product mix, suggested the launch of ecological concrete, based on plant particles, or rubber remains crushed tires, instead of crushed Stone, and the adoption of multi-layered paper cases to replace plastic packaging.
The preliminary data of the first parts of this work were carried out through exploratory research and the knowledge acquired in living in the company environment.
		
KEY WORDS
Swot; planning; Competitive forces
LISTA E FIGURAS
Figura 1 - Bolsa Reciclável de Saco de Cimento	8
Tabela 1 – Pricipais Fornecedores	10
Sumário
1. INTRODUÇÃO	6
1.1 A problemática vivenciada quanto à crise ecológica	6
2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA	7
2.1 O Grupo Santa Luzia 	7
3. OPORTUNIDADES FRENTE À CRISE ECOLÓGICA 	7
3.1 Preservação e aumento do capital natural 	8
3.2 Otimização da produção de recursos 	8
3.3 Estimular a eficácia do sistema 	9
4. PROPOSTAS PRELIMINARES 	9
5. METODOLOGIA	9
6. ANÁLISE DAS FORÇAS COMPETITIVAS	10
6.1 Forças Competitivas	10
6.1.1 Fornecedores	10
6.1.2 Clientes	11
6.1.3 Concorrentes	11
6.1.5 Entrantes	11
6.1.4 Substitutos	11
7. ANÁLISE DE EQUILÍBRIO: SWOT	12
7.1 Forças	12
7.2 Fraquezas	12
7.3 Oportunidades	12
7.4 Ameaças	12
8. POSICIONAMENTO DE MERCADO	13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	14
1. INTRODUÇÃO
1.1 A PROBLEMÁTICA VIVENCIADA QUANTO À CRISE ECOLÓGICA
A Crise ecológica não é só um problema biológico, e está relacionado diretamente com as atividades de extração, transformação, consumo e comercialização e até mesmo o descarte de rejeitos. Os impactos ambientais gerados com a mineração, por exemplo, são muitos como: alterações biológicas, hídricas e atmosféricas, ocorrem impactos locais também como: remoção da vegetação nos locais da extração, poluições de rios, contaminação do solo e etc.
Algumas medidas podem ser tomadas para mitigar a crise ecológica e diminuir os danos causados por ela. São exemplos algumas medidas, tais como: Reflorestamento das áreas desmatadas nos locais entorno dos locais de extração, criação e implementação de processos de despoluição dos rios e afluentes, a aplicação de programas de desenvolvimento sustentável, a conscientização sobre preservação ambiental, e criação de leis que proíbam a utilização desmedida dos recursos naturais e que garantam a preservação do sistema.
Dentre essas Leis, podemos destacar algumas com maior relevância:
Lei 9.605/1998 - Lei dos Crimes Ambientais - Essa Lei concede poder à sociedade, ao Ministério Público e demais órgãos de fiscalização ambientais, para punir os infratores que cometem crimes ambientais e com possibilidade de penalizar as empresas em caso de cometerem crimes ambientais.
Lei 12.305/2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que altera a Lei 9.605/1998 –Essa Lei estabelece diretrizes para aplicação de gestão integrada e ao gerenciamento ambiental adequado dos resíduos sólidos. Propõe todas as regras e define que todo resíduo antes de ser descartados, deverá ser processado de forma padronizada e apropriada e o infrator pode sofrer a penas passivas, e até mesmo a prisão.
E por último, Lei 9.985/2000 – Essa Lei institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza que objetiva a conservação, preservação e a restauração das variedades biológicas e dos recursos genéticos. Não pode mais haver oposição entre ambiente e desenvolvimento, nem entre atenção social e proteção ambiental (Aguirre, 2014).
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2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
2.1 O GRUPO SANTA LUZIA
Apresento o Grupo Santa Luzia, composto por quatro empresas, Mineração Santa Luzia, Engenharia Santa Luzia, Concreto Santa Luzia e Argamassas Santa Luzia, a empresa que possui 75 anos de história e desde 1944 vem trabalhando para se tornar sinônimo de confiabilidade e qualidade nos segmentos em que atua. Quando em 1997, o Português Arsênio Ferreira da Veiga enxergou uma oportunidade com a inauguração da Linha Amarela no Rio de Janeiro, passou a investir no grande mercado de construção civil, voltada para atuação e execução de obras públicas e privadas no Estado de Rio de Janeiro. Já a partir de 1999, com a construção do Porto de Itaguaí e com a construção do Arco Metropolitano, decidiu transferir sua empresa para o Município de Itaguaí estrategicamente às margens do Arco Metropolitano, pois enxergou oportunidade de atuar também no ramo de mineração. Nos anos seguintes, visando alavancar lucros e atuar de forma mais competitiva, criou mais duas empresas: Uma que atua diretamente com concreto usinado não deixando nada a desejar no que se diz respeito à tecnologia e inovação e outra na produção de argamassas.
3. OPORTUNIDADES FRENTE À CRISE ECOLÓGICA
	Como já sabemos, a Economia circular é um conceito que se baseia no pensamento da natureza, que se opõe ao pensamento de um processo produtivo linear e passa a pensar em um processo produtivo circular, onde os resíduos e rejeitos que outrora poderiam ser imediatamente descartados passam a ser insumos para a produção de novos produtos, por isso a idéia de economia circular, pois tudo no processo produtivo é continuado formando assim um novo ciclo produtivo, e dando origem a um novo produto. A Economia circular fundamenta-se nos seguintes princípios: A preservação e aumento do capital natural, a otimização da produção de recursos e o estímulo e a eficácia do sistema.
3.1. PRESERVAÇÃO E AUMENTO DO CAPITAL NATURAL
 
Fundamenta-se no controle da utilização dos recursos de forma mais sensata e na escolha de tecnologias e processos que utilizem recursos renováveis, cria-se condições necessárias para a regeneração, onde podemos identificar mais um conceito que é o Design Regenerativo, que diferente das possibilidades que o conceito de sustentabilidade nos oferece. Percebemos que precisamos de um modelo que não só minimize os impactos caudados ao meio ambiente, como também promova a regeneração dos recursos naturais, e o design regenerativo, traz esse conceito e une planejamento e design, planejamento esse de criar culturas regenerativas e dar capacidadeàs pessoas perceberem as mudanças e possam criar sistemas mais saudáveis.
3.2. OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE RECURSOS
Fundamenta-se em remanufaturar, reformar e reciclar de forma que os recursos estejam sempre em circulação, prolongando assim a vida útil dos recursos evitando desperdícios baseando-se na reutilização. Como exemplo a figura que demonstra a reutilização do saco de cimento, com tecidos e peças de metais dando origem a um novo produto.
Figura 1 - Bolsa Reciclável de Saco de Cimento
Fonte: Setor Reciclagem
3.3. ESTIMULAR A EFICÁCIA DO SISTEMA
Fundamenta-se na identificação dos fatores negativos, excluindo esses fatores do contexto produtivo para evitar danos aos consumidores e ao meio ambiente. Diante desses preceitos de economia circular, e de acordo com as atividades da empresa do Grupo Santa Luzia, A Empresa Santa Luzia Argamassas, podemos identificar algumas ações que podem ser adotadas e implantadas. No que se diz respeito as embalagem dos produtos, tipo argamassas e a produção do concreto ecológico, uma forma inovadora, e pensamento voltado para a Economia Circular.
4. PROPOSTAS PRELIMINARES
 Uma grande oportunidade seria a adoção de embalagens de sacos de papel multifoliados, para os demais tipos de argamassas, assim como já são os sacos de cimento, que são desenvolvidos com papel 100% de fibra virgem, que garante resistência dando garantia no empilhamento e transporte, e que são absolutamente corretos, pois são biodegradáveis e recicláveis Diferentemente das embalagens plásticas que apesar de oferecer resistência tanto quanto aos sacos de papel multifoliados, agridem o meio ambiente não atendendo ao propósito de Economia Circular. Outra oportunidade é que com o avanço tecnológico, a variedade do uso do concreto aumentou ainda mais nos últimos anos e com a descoberta da possibilidade do uso do concreto ecológico, trazendo uma proposta bastante inovadora, isso devido à presença de partículas vegetais, como casca de arroz, bagaço de cana-de-açúcar, bambu, serragem e outros restos, no lugar de pedra britada.
5. METODOLOGIA
As etapas desse estudo compreendem em: Levantar dados através de uma pesquisa exploratória, revisar materiais bibliográficos para aprofundar o conhecimento em mercado de economia circular, aprofundar também o conhecimento no comportamento das empresas frente às questões da crise ecológica, e realizar pesquisas sobre a empresa escolhida, sua história, suas atividades e sua visão sobre as questões estudadas.
6. ANÁLISE DAS FORÇAS COMPETITIVAS
6.1 FORÇAS COMPETITIVAS
 O conhecido modelo das cinco forças competitivas de Poter está relacionado na realização das análises da capacidade organizacional para atender a demanda de seus clientes, bem como realizar a avaliação e reavaliação do mercado para perceber como os concorrentes vêm se, com isso as organizações começam a perceber as transformações do microambiente para que assim possam definir estratégias e reduz incertezas na suas decisões.
		
Essa decisão é tomada com base em dois conjuntos principais de fatores: primeiro quão atraente são os alvos alternativos em potencial; segundo, quão bem a empresa espera conseguir atender cada alvo em potencial em relação à concorrência. Em outras palavras, os pontos fortes ou competências relativas que ela consegue reunir para atender o mercado (HOOLEY, SAUNDERS e PIERCY, 2005, p.21).
As cinco forças de Poter são: Rivalidade entre os concorrentes, poder de negociação dos clientes, poder de negociação dos fornecedores, ameaça de entrada de novos concorrentes e ameaças de produtos substitutos.
6.1.1 FORNECEDORES
De acordo com levantamento feito dos fornecedores para essa possível oferta, levando em consideração, preço, localização, e possibilidade de atendimento da quantidade demandada, são eles: Ecopore Equipamentos, Ability Equipamentos Ltda e Vipel Embalagens.
Tabela 1 - Principais Fornecedores
	FORNECEDOR
	EMBALAGENS
	LOCALIZAÇÃO
	GARGALOS
	ATENDE NOVA PROSPOTA ?
	
	Vipel, Distribuidora de sacos de papel
	Barra Funda, SP
	 Menor preço, agilidade
	Sim
	
	EQUIPAMENTOS
	 
	 
	 
	
	Ecopore Equipamentos
	São Paulo, SP
	 Menor preço, agilidade
	Sim
	
	Ability Equipamentos Ltda
	Curitiba, PR
	Maior Preço, maior agilidade
	Sim
Fonte: Pesquisa nos materiais Bibliográficos
6.1.2 CLIENTES
A fim de alcançar o público seleto e específico, é preciso fazer a segmentação de cliente e assim alcançar o seu público alvo, além da possibilidade de se fazer a interação entre marca e cliente, o objetivo principal é gerar vendas, mas a aplicabilidade da economia circular no modelo de negócio, além de gerar lucratividade, reduz desperdícios, preserva o ambiente e melhora a imagem da empresa diante dos seus clientes, em larga escala, é possível sim, com a economia circular, obter lucratividade e oferecer ao cliente um produto inovador e ecologicamente correto. Os clientes têm buscado diversidade, inovação e tecnologia além de estarem mais preocupados com as questões ambientais.
6.1.3 CONCORRENTES
O maior concorrente direto é a empresa Engemix, empresa do Grupo Votorantim, que atua tanto com concreto bombeado quanto com argamassa, sua maior característica é praça, isso por que a empresa está localizada estrategicamente em dez Estados do país e já atua com o concreto ecológico a partir de borracha de pneu triturado. O Ponto forte desse concorrente é a marca que transmite confiabilidade ao cliente. 
6.1.4 ENTRANTES
 
Outro concorrente em potencial é a empresa Concrevit, que atua com concreto bombeado em sete cidades do Espírito Santo, seis cidades do Rio de Janeiro e está presente também em Santana do Parnaíba em São Paulo. 
6.1.5 SUBSTITUTOS
 
Os produtos que substituem a necessidade de utilização do produto sugerido nessa oferta são os outros tipos de concreto usinado que já são geralmente usados na construção civil, onde as principais vantagens que oferecem, são, resistência e acabamento. O aumento do consumo dos produtos substitutos chegou a 45,8 milhões de toneladas de janeiro a outubro de 2019, aumentando em 9,2% em relação ao mesmo período de 2018, um aumento bastante significativo e isso se deu a melhora no mercado da construção civil, que ainda projeta crescimento de 3% ainda para 2020. Contudo a desvantagem desses produtos, é a agressão causada ao meio ambiente com a atividade de extração do calcário e minério de ferro por exemplo.
7. ANÁLISE DE EQUILÍBRIO: SWOT
7.1 PONTOS FORTES
 Os pontos Fortes da empresa são: a diversificação de produtos no seu portfólio pode destacar também a logística, pois além de contar com uma frota própria, as unidades são localizadas em locais estratégicos para atender aos clientes.
7.2 PONTOS FRACOS
Podemos destacar como ponto fraco, a qualificação dos profissionais para atuarem na demanda do novo produto.
7.3 OPORTUNIDADES
Como oportunidade, destacamos a possibilidade da inclusão de um novo produto no portfólio da empresa, aproveitando do nicho de mercado em crescimento que é o mercado da construção civil, apresentando um produto inovador e ecologicamente correto.
7.4 AMEAÇAS
As maiores ameaças não se tratam de problemas econômicos, e sim a possibilidade eminente de novos entrantes e o maior concorrente que já atua com concreto ecológico.
8. POSICIONAMENTO DE MERCADO
Para definir o posicionamento de mercado e ocupar a posição de liderança diante do que já é oferecido ao cliente através da concorrência, será preciso utilizar a força da marca diante dos clientes e criar estratégias de marketing, para fazer a definição do público-alvo e a definição de preço. Essas estratégias consistem em construir uma boa imagem do produto para os clientes, reforçando a que se trata de um produto ecologicamente correto e ao mesmo tempo sinônimo que qualidade e resistência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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O que é Economia Circular? Disponível em:< https://www.ecycle.com.br/2853-economia-circular.html> Acesso em: 21 de Fevereiro de 2020.
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CILO Hugo. Aposta em crescimento concreto. Disponível em:< https://www.Istoedinheiro.com.br/aposta-em-crescimento-concreto/> Acesso em: 23
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Vendas de cimento em outubro consolidam crescimento. Disponível em:<
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Mercado da construção civil indica crescimento de 3% em 2020. Disponível em:<https://revistaoe.com.br/mercadp-construcao-civil/> Acesso em: 27 de Fevereiro de 2020.
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