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Direito do Consumidor - Aula 6

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Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
ANS ¿ 2007-Antônio realizou compra no valor de R$ 150,00 correspondente aos gêneros alimentícios que sua família
necessitava, dividindo tal valor em três parcelas mensais e consecutivas, sendo expedido carnê de pagamento. Antônio pagou
pontualmente as três parcelas, mas, decorridos trinta dias do último pagamento, foi surpreendido com a cobrança de mais R$
100,00 que seriam referentes a encargos moratórios. Com temor de que seus dados pessoais fossem averbados nos órgãos de
proteção ao crédito, Antônio efetuou o pagamento dessa quantia indevida. Segundo a Lei nº 8.078/90, Antônio terá direito à
repetição do indébito por valor igual
Elisabeth e Marcos, desejando passar a lua-de-mel em Paris, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo ¿X¿ um pacote
de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por sete noites, e seguro saúde e acidentes pessoais,
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não
à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a
especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos
relacionados a produtos e serviços.
NRA
É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.
O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
Explicação:
Item : B - O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas
não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
O CDC, em seu inciso V, do art. 6° permite tanto a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações
desproporcionais quanto revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. Isto visa a
preservação do contrato de consumo. O mero fato da desproporção original das prestações permite modificação, objetivando o
equilíbrio do contrato. E no caso da revisão basta a ocorrência do fato superveniente, caso venha a se tornar excessivamente
oneroso ao consumidor.
 
2.
b) ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.
e) ao que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e de juros legais, inclusive na hipótese de engano
justificável
a) ao que pagou em excesso, acrescido de juros legais e de multa de 2% e atualização monetária, inclusive na hipótese de
engano justificável.
d) ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.
c) ao quádruplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.
Explicação:
Em respeito ao que preceitua o art. 42, parágrafo único do CDC.
 
3.
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http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
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este último prestado pela seguradora ¿Y¿. Após chegar à cidade, Elisabeth sofreu os efeitos de uma gastrite severa e Marcos
entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico
credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Elisabeth internada por 24 horas, e retornou ao
Brasil no terceiro dia de estada em Paris, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa
correta.
O ônus da prova incumbe a quem alega a existência do fato constitutivo de seu direito e impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito daquele que demanda. O Código de Proteção e Defesa do Consumidor, entretanto, prevê a possibilidade de inversão do
onus probandi e, a respeito de tal tema, é correto afirmar que:
É correto dizer que no CDC a revisão de cláusula contratual terá lugar se ocorrer:
O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se tratar da hipótese
de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação.
O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da seguradora, em
razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso.
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de contratar o seguro saúde
viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na hipótese
O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora Y, já que a operadora de turismo responderia por falhas na
organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa.
Explicação:
A assertiva A está correta, pois conforme art. 7º, parágrafo único, art. 18 e art. 25, § 1º do CDC, havendo mais de um
responsável pela causação do dano, todos serão solidariamente responsáveis pela reparação ao consumidor, cabendo a este optar
em face de quem demandará pela eventual reparação dos danos. 
 
4.
Ocorrerá em todo processo civil que tenha por objeto as relações consumeristas, não se admitindo exceções, sendo
declarada abusiva qualquer cláusula que disponha de modo contrário.
O CDC não prevê a inversão do ônus da prova.
Será deferido em casos excepcionais, exceto se a inversão em prejuízo do consumidor houver sido previamente ajustada
por meio de cláusula contratual.
É regra e basta ao consumidor alegar os fatos, pois caberá ao réu produzir provas que os desconstituam, já que o autor é
hipossuficiente nas relações de consumo.
Ocorrerá em casos excepcionais em que o juiz verifique ser verossímil a alegação do consumidor ou quando for ele
hipossuficiente.
Explicação:
O inciso VIII, do artigo 6º do CDC facilita a defesa dos direitos dos consumidores com a inversão do ônus da prova a seu favor no
processo civil, quando a critério do juiz, for verossimil a alegação ou quando for ele hipossuficiente. É a inversao "ope judicis".
 
5.
a álea normal ou ordinária;
fato superveniente e álea extraordinária;
fato superveniente e álea normal;
fato superveniente de alcance particular do devedor.
fato superveniente imprevisível;
 
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http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
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(OAB/Exame Unificado ¿ 2013.2) Carla ajuizou ação de indenização por danos materiais, morais e estéticos em face do dentista
Pedro, lastreada em prova pericial que constatou falha, durante um tratamento de canal, na prestação do serviço odontológico.
O referido laudo comprovou a inadequação da terapia dentária adotada, o que resultou na necessidade de extração de três
dentes da paciente, sendo que na execução da extração ocorreu fratura da mandíbula de Carla, o que gerou redução óssea e
sequelas permanentes, que incluíram assimetria facial.Com base nocaso concreto, à luz do Código de Defesa do Consumidor,
assinale a afirmativa correta.
José, sentindo-se lesado pela loja X ingressa com ação de indenização baseado no CDC contra a referida empresa. Sendo assim,
o juiz ao apreciar adequadamente a demanda inverte o ônus da prova no despacho saneador. Ocorre, que a parte Ré alega, e
prova que em momento algum José requereu em sua peça inicial a referida inversão. Diante do caso concreto como podemos
avaliar a atitude do juiz?
(Defensor Público - 2017) Prevê o artigo 6° , VIII, do CDC, como direito básico do consumidor: VIII ¿ a facilitação da defesa de
seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil
a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências (...)
Nesse sentido, é correto afirmar:
6.
Haverá responsabilidade de Pedro, independentemente de dolo ou culpa, diante da constatação do vício do serviço, no
prazo decadencial de noventa dias.
Inexiste relação de consumo no caso em questão, pois é uma relação privada, que encerra obrigação de meio pelo
profissional liberal, aplicando-se o Código Civil.
há relação de consumo mas inexiste o dever de indenizar.
O dentista Pedro responderá objetivamente pelos danos causados à paciente Carla, em razão do comprovado fato do
serviço, no prazo prescricional de cinco anos.
A obrigação de indenizar por parte de Pedro é subjetiva e fica condicionada à comprovação de dolo ou culpa.
Explicação:
Nas das relações de consumo, verifica-se também a presença da responsabilidade civil subjetiva, muito embora esteja relacionada
a apenas uma única hipótese: a responsabilidade pessoal dos profissionais liberais.
Para caracterização da responsabilidade civil, e segundo Carlos Roberto Gonçalves,quatro são os elementos essenciais: ação ou
omissão, culpa ou dolo do agente, relação de causalidade, e o dano experimentado pela vítima. Na ausência de qualquer destes
elementos não há que se falar em dever de indenizar.
No âmbito da responsabilidade civil subjetiva ou aquiliana, o elemento subjetivo culpa está fortemente enraizado, devendo a
vítima, além de provar a lesão e o nexo de causalidade, fazer a prova de que o agente violador da norma agiu com dolo ou culpa.
 
7.
e) Nenhuma das alternativas acima.
b) A atitude do juiz foi arbitrária, tendo em vista, que sem a requisição da parte o mesmo não poderia inverter o ônus.
d) O juiz agiu de forma correta pois o CDC não é uma norma de ordem pública, sendo assim, tal procedimento poderá ser
concedido.
c) O juiz agiu de forma incorreta pois ele deve inverter o ônus no momento da sentença
a) A atitude do juiz foi correta, haja vista, tratar-se o CDC de uma norma de ordem pública, sendo assim, a inversão do
ônus da prova pode ser concedida de ofício.
Explicação:
"Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:
(...) VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil,
quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;" Ve-se então que, para a inversão do ônus da prova, deve o juiz verificar no caso concreto a ocorrência dos
requisitos alternativos, quais sejam, a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência do consumidor, bastando um deles para
propiciar a inversão.
A hipossuficiência da parte na relação jurídica é fator determinante para a inversão do ônus probandi.
A doutrina e jurisprudência vêm reconhecendo a possibilidade da inversão do ônus da prova, de ofício, pelo juiz.
 
8.
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http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
d) O dispositivo aplica-se somente aos casos em que o consumidor figure
como autor da demanda.
b) O dispositivo expressa caso de inversão do ônus da prova ope legis.
e)Verificada a hipossuficiência do consumidor em um dos fatos probandos, o
ônus probatório em relação a todos os outros fatos será invertido
automaticamente em seu benefício.
a) A hipossuficiência a que alude o dispositivo é apenas a de ordem
econômica.
c) Trata-se de norma de caráter geral, aplicável a priori a todo e qualquer
litígio civil que envolva consumidor e fornecedor, independentemente de seu
conteúdo.
Explicação:
Com o advento da Lei 8.078/90, ao consumidor foi garantido como direito básico a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive
com a inversão do ônus da prova, esta se justifica como uma norma dentre tantas outras previstas no Código de Defesa do
Consumidor para garantir e estabilizar a relação de consumo, diante à reconhecida vulnerabilidade do consumidor.

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